Questões de Concurso Militar EsFCEx 2024 para Oficial - Magistério Português

Foram encontradas 37 questões

Q3264168 Português

Leia as manchetes:



• Pequim se nega a receber jogo da Argentina em _____________ a Messi


(https://www.uol.com.br/esporte,10.02.2024)


• ________________ de Direitos na Rede aprofunda diálogo com ANPD sobre regulamentação de inteligência artificial


(https://www.gov.br/anpd/pt-br/assuntos/noticias, 21.03.2024)


• __________________ ao mieloma múltiplo: novo tratamento aprovado no Brasil


(https://saude.abril.com.br, 29.03.2024)


• Em sociedades ________________, universidades devem ser os principais líderes sociais em justiça restaurativa


(https://jornal.usp.br/, 11.11.2022)



De acordo com a ortografia oficial da língua portuguesa, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Q3264169 Português

O descobridor das coisas


    A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pelo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha boca de soprador. Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro. Aquilo era esquisito, mas se tornava muito gostoso. E eu estava me lembrando de uma música que Mamãe cantava quando eu era bem pequenininho. Ela ficava no tanque, com um pano amarrado na cabeça para tapar o sol. Tinha um avental amarrado na barriga e ficava horas e horas, metendo a mão na água, fazendo sabão virar muita espuma. Depois torcia a roupa e ia até a corda. Prendia tudo na corda e suspendia o bambu. Ela fazia igualzinho com todas as roupas. Estava lavando a roupa da casa do Dr. Faulhaber para ajudar nas despesas da casa. Mamãe era alta, magra, mas muito bonita. Tinha uma cor bem queimada e os cabelos pretos e lisos. Quando ela deixava os cabelos sem prender, davam até na cintura. Mas bonito era quando ela cantava e eu ficava junto aprendendo.



(José Mauro de Vasconcelos. O meu pé de laranja lima, 1975. Adaptado)

Na rua com Totoca, o narrador sente-se 

Alternativas
Q3264170 Português

O descobridor das coisas


    A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pelo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha boca de soprador. Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro. Aquilo era esquisito, mas se tornava muito gostoso. E eu estava me lembrando de uma música que Mamãe cantava quando eu era bem pequenininho. Ela ficava no tanque, com um pano amarrado na cabeça para tapar o sol. Tinha um avental amarrado na barriga e ficava horas e horas, metendo a mão na água, fazendo sabão virar muita espuma. Depois torcia a roupa e ia até a corda. Prendia tudo na corda e suspendia o bambu. Ela fazia igualzinho com todas as roupas. Estava lavando a roupa da casa do Dr. Faulhaber para ajudar nas despesas da casa. Mamãe era alta, magra, mas muito bonita. Tinha uma cor bem queimada e os cabelos pretos e lisos. Quando ela deixava os cabelos sem prender, davam até na cintura. Mas bonito era quando ela cantava e eu ficava junto aprendendo.



(José Mauro de Vasconcelos. O meu pé de laranja lima, 1975. Adaptado)

Na passagem – Mamãe era alta, magra, mas muito bonita. Tinha uma cor bem queimada e os cabelos pretos e lisos. Quando ela deixava os cabelos sem prender, davam até na cintura. – prevalece o tipo textual

Alternativas
Q3264171 Português

O descobridor das coisas


    A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pelo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha boca de soprador. Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro. Aquilo era esquisito, mas se tornava muito gostoso. E eu estava me lembrando de uma música que Mamãe cantava quando eu era bem pequenininho. Ela ficava no tanque, com um pano amarrado na cabeça para tapar o sol. Tinha um avental amarrado na barriga e ficava horas e horas, metendo a mão na água, fazendo sabão virar muita espuma. Depois torcia a roupa e ia até a corda. Prendia tudo na corda e suspendia o bambu. Ela fazia igualzinho com todas as roupas. Estava lavando a roupa da casa do Dr. Faulhaber para ajudar nas despesas da casa. Mamãe era alta, magra, mas muito bonita. Tinha uma cor bem queimada e os cabelos pretos e lisos. Quando ela deixava os cabelos sem prender, davam até na cintura. Mas bonito era quando ela cantava e eu ficava junto aprendendo.



(José Mauro de Vasconcelos. O meu pé de laranja lima, 1975. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o termo destacado pertence à mesma classe gramatical e exerce a mesma função sintática que o destacado em: “Até bem pouco tempo ninguém me batia.”

Alternativas
Q3264172 Português

O descobridor das coisas


    A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pelo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha boca de soprador. Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro. Aquilo era esquisito, mas se tornava muito gostoso. E eu estava me lembrando de uma música que Mamãe cantava quando eu era bem pequenininho. Ela ficava no tanque, com um pano amarrado na cabeça para tapar o sol. Tinha um avental amarrado na barriga e ficava horas e horas, metendo a mão na água, fazendo sabão virar muita espuma. Depois torcia a roupa e ia até a corda. Prendia tudo na corda e suspendia o bambu. Ela fazia igualzinho com todas as roupas. Estava lavando a roupa da casa do Dr. Faulhaber para ajudar nas despesas da casa. Mamãe era alta, magra, mas muito bonita. Tinha uma cor bem queimada e os cabelos pretos e lisos. Quando ela deixava os cabelos sem prender, davam até na cintura. Mas bonito era quando ela cantava e eu ficava junto aprendendo.



(José Mauro de Vasconcelos. O meu pé de laranja lima, 1975. Adaptado)

Nas passagens – Aquilo era esquisito, mas se tornava muito gostoso. – e – Prendia tudo na corda e suspendia o bambu. –, as orações destacadas expressam, correta e respectivamente, sentidos de

Alternativas
Q3264173 Português

O descobridor das coisas


    A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pelo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha boca de soprador. Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro. Aquilo era esquisito, mas se tornava muito gostoso. E eu estava me lembrando de uma música que Mamãe cantava quando eu era bem pequenininho. Ela ficava no tanque, com um pano amarrado na cabeça para tapar o sol. Tinha um avental amarrado na barriga e ficava horas e horas, metendo a mão na água, fazendo sabão virar muita espuma. Depois torcia a roupa e ia até a corda. Prendia tudo na corda e suspendia o bambu. Ela fazia igualzinho com todas as roupas. Estava lavando a roupa da casa do Dr. Faulhaber para ajudar nas despesas da casa. Mamãe era alta, magra, mas muito bonita. Tinha uma cor bem queimada e os cabelos pretos e lisos. Quando ela deixava os cabelos sem prender, davam até na cintura. Mas bonito era quando ela cantava e eu ficava junto aprendendo.



(José Mauro de Vasconcelos. O meu pé de laranja lima, 1975. Adaptado)

A concordância atende à norma-padrão em: 

Alternativas
Q3264174 Português

O descobridor das coisas


    A gente vinha de mãos dadas, sem pressa de nada pela rua. Totoca vinha me ensinando a vida. E eu estava muito contente porque meu irmão mais velho estava me dando a mão e ensinando as coisas. Mas ensinando as coisas fora de casa. Porque em casa eu aprendia descobrindo sozinho e fazendo sozinho, fazia errado e fazendo errado acabava sempre tomando umas palmadas. Até bem pouco tempo ninguém me batia. Mas depois descobriram as coisas e vivem dizendo que eu era o cão, que eu era capeta, gato ruço de mau pelo. Não queria saber disso. Se não estivesse na rua eu começava a cantar. Cantar era bonito. Totoca sabia fazer outra coisa além de cantar, assobiar. Mas eu por mais que imitasse, não saía nada. Ele me animou dizendo que era assim mesmo, que eu ainda não tinha boca de soprador. Mas como eu não podia cantar por fora, fui cantando por dentro. Aquilo era esquisito, mas se tornava muito gostoso. E eu estava me lembrando de uma música que Mamãe cantava quando eu era bem pequenininho. Ela ficava no tanque, com um pano amarrado na cabeça para tapar o sol. Tinha um avental amarrado na barriga e ficava horas e horas, metendo a mão na água, fazendo sabão virar muita espuma. Depois torcia a roupa e ia até a corda. Prendia tudo na corda e suspendia o bambu. Ela fazia igualzinho com todas as roupas. Estava lavando a roupa da casa do Dr. Faulhaber para ajudar nas despesas da casa. Mamãe era alta, magra, mas muito bonita. Tinha uma cor bem queimada e os cabelos pretos e lisos. Quando ela deixava os cabelos sem prender, davam até na cintura. Mas bonito era quando ela cantava e eu ficava junto aprendendo.



(José Mauro de Vasconcelos. O meu pé de laranja lima, 1975. Adaptado)

Considere as frases:



•  Meu irmão mais velho estava de mãos dadas comigo e ensinando as coisas para mim. ________________, porém, as coisas fora de casa.


•  Eu fazia errado e, fazendo errado, as pessoas sempre ____________umas palmadas.


•  Meu irmão sabia assobiar. Mas eu, por mais que ____________, não saía nada.



De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Q3264175 Português

Leia a charge.



Imagem associada para resolução da questão


(Bob Thaves, “Frank & Ernest”. Em: https://www.estadao.com.br/cultura/

quadrinhos. Acesso em 25.03.2024)



Do ponto de vista da coerência semântica, o termo empregado intencionalmente com duplo sentido, do qual decorre o efeito de humor na charge, é:

Alternativas
Q3264198 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Sánchez deixa hospital após luxação no joelho esquerdo e elogia Marcelo, do Fluminense


    O zagueiro do Argentino Juniors, Luciano Sánchez, teve uma luxação no joelho esquerdo em disputa de bola com Marcelo, do Fluminense, na noite da última terça-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, e a imagem da lesão chocou a todos. No entanto, após receber alta do hospital nesta quarta-feira (2), o defensor revelou que recebeu um pedido de desculpas do jogador do Fluminense e rasgou elogios ao brasileiro.

    “Me mandou uma mensagem pedindo desculpas, porque ele estava se sentindo mal, fiquei sabendo que ele foi tentar falar comigo ainda no vestiário. São gestos que mostram como ele é como pessoa. O admiro como jogador e agora como pessoa. Não tenho nada para reclamar dele.”


(https://www.terra.com.br/esportes, 02.08.2023. Adaptado)

Para ficar em conformidade com a norma-padrão, o trecho destacado na frase do zagueiro argentino – O admiro como jogador e agora como pessoa. – (2º parágrafo) deve assumir a seguinte redação: 
Alternativas
Q3264199 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Sánchez deixa hospital após luxação no joelho esquerdo e elogia Marcelo, do Fluminense


    O zagueiro do Argentino Juniors, Luciano Sánchez, teve uma luxação no joelho esquerdo em disputa de bola com Marcelo, do Fluminense, na noite da última terça-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, e a imagem da lesão chocou a todos. No entanto, após receber alta do hospital nesta quarta-feira (2), o defensor revelou que recebeu um pedido de desculpas do jogador do Fluminense e rasgou elogios ao brasileiro.

    “Me mandou uma mensagem pedindo desculpas, porque ele estava se sentindo mal, fiquei sabendo que ele foi tentar falar comigo ainda no vestiário. São gestos que mostram como ele é como pessoa. O admiro como jogador e agora como pessoa. Não tenho nada para reclamar dele.”


(https://www.terra.com.br/esportes, 02.08.2023. Adaptado)

Nas passagens – ... e a imagem da lesão chocou a todos. – (1º parágrafo) e – ... porque ele estava se sentindo mal... – (2º parágrafo), os termos destacados estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido de
Alternativas
Q3264200 Português

Considere os enunciados a seguir.



•  O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou estado de ______________ nesta sexta-feira (19.04). A medida se dá em meio à emergência no setor elétrico no país.


(https://www.metropoles.com/mundo, 19.04.2024. Adaptado)


•  A resistência ____________ é definitivamente uma preocupação por parte da ciência, por isso muitos pesquisadores unem forças para descobrir formas de combate ______________ esse inimigo em comum.


(https://www.terra.com.br, 22.04.2024. Adaptado)


•  Endrick e Gabrielly Miranda assumiram namoro no fim do ano passado e, com a _____________do jogador do Palmeiras no mundo do futebol, o casal virou alvo de comentários racistas por causa do relacionamento ____________.


(https://www.terra.com.br, 26.03.2024. Adaptado)



De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com: 

Alternativas
Q3264201 Português
Dolz, Noverraz e Schneuwly (em Schneuwly e Dolz) apresentam a sequência didática como um procedimento que se baseia no trabalho com
Alternativas
Q3264202 Português

Leia a tira a seguir para responder à questão. 




(Bill Waterson. “O Melhor de Calvin”, 21.04.2024. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos) 


No entendimento do garoto, está pressuposto que
Alternativas
Q3264203 Português

Leia a tira a seguir para responder à questão. 




(Bill Waterson. “O Melhor de Calvin”, 21.04.2024. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos) 


De acordo com a norma-padrão e o sentido do texto, a passagem do 2º quadro – Mas não falava nada sobre calças! – pode ser substituída por:
Alternativas
Q3264204 Português

Leia a tira a seguir para responder à questão. 




(Bill Waterson. “O Melhor de Calvin”, 21.04.2024. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos) 


O termo destacado exemplifica a coesão por referenciação em: 
Alternativas
Q3264205 Português

Leia a tira a seguir para responder à questão. 




(Bill Waterson. “O Melhor de Calvin”, 21.04.2024. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos) 


De acordo com Carmelino, Taffarello, Lima e Ramos (em Marquesi, Pauliukonis e Elias, 2017), a tira é um gênero multimodal, pois
Alternativas
Q3264206 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


A vida humana


    Certa feita, segundo os índios bororo, a pedra e a taquara deram início a um debate para saber qual das duas se assemelhava mais à vida humana.

    – Sem dúvida alguma, a vida humana se parece mais comigo – disse a pedra, categoricamente –, pois a vida humana é tão resistente sobre a Terra quanto as pedras.

    Neste ponto, a taquara contestou:

    – De forma alguma, amiga pedra. A vida humana se parece comigo, e não com você. Os homens morrem como as taquaras, ao invés de durarem perpetuamente como as pedras.

    A pedra alterou-se ligeiramente.

    – Ora, tolices! A vida humana se parece comigo! Não vê, então, como ela resiste ao frio e ao calor, não se dobrando nem ao vento, nem às intempéries?

    – Não, não, enganas-te – disse a taquara. – O homem, na verdade, tem bem pouco de pedra. Ele morre como nós, as taquaras, morremos, porém renasce nos seus filhos.

    Então, mostrando à pedra os seus filhos – a taquara estava dentro de um enorme e ruidoso taquaral –, ela pôs, por assim dizer, uma pedra sobre a questão:

    – Veja como somos parecidos com os homens: somos maleáveis, temos a pele frágil e, finalmente, nos reproduzimos sem parar.

    Então a pedra, reconhecendo a derrota, ficou muda e nunca mais disse palavra.


(Franchini, A. S. As 100 Melhores Lendas do Folclore Brasileiro)


 


Com a frase – ... ela pôs, por assim dizer, uma pedra sobre a questão ... – (8º parágrafo), conclui-se corretamente que
Alternativas
Q3264207 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


A vida humana


    Certa feita, segundo os índios bororo, a pedra e a taquara deram início a um debate para saber qual das duas se assemelhava mais à vida humana.

    – Sem dúvida alguma, a vida humana se parece mais comigo – disse a pedra, categoricamente –, pois a vida humana é tão resistente sobre a Terra quanto as pedras.

    Neste ponto, a taquara contestou:

    – De forma alguma, amiga pedra. A vida humana se parece comigo, e não com você. Os homens morrem como as taquaras, ao invés de durarem perpetuamente como as pedras.

    A pedra alterou-se ligeiramente.

    – Ora, tolices! A vida humana se parece comigo! Não vê, então, como ela resiste ao frio e ao calor, não se dobrando nem ao vento, nem às intempéries?

    – Não, não, enganas-te – disse a taquara. – O homem, na verdade, tem bem pouco de pedra. Ele morre como nós, as taquaras, morremos, porém renasce nos seus filhos.

    Então, mostrando à pedra os seus filhos – a taquara estava dentro de um enorme e ruidoso taquaral –, ela pôs, por assim dizer, uma pedra sobre a questão:

    – Veja como somos parecidos com os homens: somos maleáveis, temos a pele frágil e, finalmente, nos reproduzimos sem parar.

    Então a pedra, reconhecendo a derrota, ficou muda e nunca mais disse palavra.


(Franchini, A. S. As 100 Melhores Lendas do Folclore Brasileiro)


 


Assinale a frase que está coerente com o sentido do texto e em conformidade com a norma-padrão de concordância nominal.
Alternativas
Q3264208 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


A vida humana


    Certa feita, segundo os índios bororo, a pedra e a taquara deram início a um debate para saber qual das duas se assemelhava mais à vida humana.

    – Sem dúvida alguma, a vida humana se parece mais comigo – disse a pedra, categoricamente –, pois a vida humana é tão resistente sobre a Terra quanto as pedras.

    Neste ponto, a taquara contestou:

    – De forma alguma, amiga pedra. A vida humana se parece comigo, e não com você. Os homens morrem como as taquaras, ao invés de durarem perpetuamente como as pedras.

    A pedra alterou-se ligeiramente.

    – Ora, tolices! A vida humana se parece comigo! Não vê, então, como ela resiste ao frio e ao calor, não se dobrando nem ao vento, nem às intempéries?

    – Não, não, enganas-te – disse a taquara. – O homem, na verdade, tem bem pouco de pedra. Ele morre como nós, as taquaras, morremos, porém renasce nos seus filhos.

    Então, mostrando à pedra os seus filhos – a taquara estava dentro de um enorme e ruidoso taquaral –, ela pôs, por assim dizer, uma pedra sobre a questão:

    – Veja como somos parecidos com os homens: somos maleáveis, temos a pele frágil e, finalmente, nos reproduzimos sem parar.

    Então a pedra, reconhecendo a derrota, ficou muda e nunca mais disse palavra.


(Franchini, A. S. As 100 Melhores Lendas do Folclore Brasileiro)


 


Na passagem do 2º parágrafo – ... pois a vida humana é tão resistente sobre a Terra quanto as pedras. –, a expressão “pois” e o par correlativo “tão ... quanto” estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido de
Alternativas
Q3264209 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


A vida humana


    Certa feita, segundo os índios bororo, a pedra e a taquara deram início a um debate para saber qual das duas se assemelhava mais à vida humana.

    – Sem dúvida alguma, a vida humana se parece mais comigo – disse a pedra, categoricamente –, pois a vida humana é tão resistente sobre a Terra quanto as pedras.

    Neste ponto, a taquara contestou:

    – De forma alguma, amiga pedra. A vida humana se parece comigo, e não com você. Os homens morrem como as taquaras, ao invés de durarem perpetuamente como as pedras.

    A pedra alterou-se ligeiramente.

    – Ora, tolices! A vida humana se parece comigo! Não vê, então, como ela resiste ao frio e ao calor, não se dobrando nem ao vento, nem às intempéries?

    – Não, não, enganas-te – disse a taquara. – O homem, na verdade, tem bem pouco de pedra. Ele morre como nós, as taquaras, morremos, porém renasce nos seus filhos.

    Então, mostrando à pedra os seus filhos – a taquara estava dentro de um enorme e ruidoso taquaral –, ela pôs, por assim dizer, uma pedra sobre a questão:

    – Veja como somos parecidos com os homens: somos maleáveis, temos a pele frágil e, finalmente, nos reproduzimos sem parar.

    Então a pedra, reconhecendo a derrota, ficou muda e nunca mais disse palavra.


(Franchini, A. S. As 100 Melhores Lendas do Folclore Brasileiro)


 


Assinale a alternativa em que o emprego das formas verbais está em conformidade com a norma-padrão.
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: A
4: D
5: C
6: D
7: B
8: E
9: A
10: D
11: A
12: B
13: E
14: C
15: C
16: D
17: A
18: B
19: D
20: E