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As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas pouco se importam para ser empáticas, e algumas talvez nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente. Vai muito além da identificação. Podemos até não nos identificar com alguém, mas nada impede que entendamos as razões pelas quais ele se comporta de determinado jeito, o que o faz sofrer e os direitos que ele tem.
Nada impede?
Desculpe, foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é tão autofocada que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que o resto não merece um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho. Ele se retroalimenta de aplausos, elogios e concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o blinda contra qualquer sentimento que não lhe diga respeito. Se pisam no seu pé, reclama e exige que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima. Se pisarem no pé do outro, é porque o outro fez por merecer.
Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que não circulam, não têm amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem seus horizontes tornam-se preconceituosas e mantêm-se na estreiteza da sua existência. Qualquer estranho que tenha hábitos diferentes dos seus será criticado em vez de aceito e considerado. Os ignorantes têm medo do desconhecido, e o evitam.
E afora o narcisismo e a ignorância, há o mau-caratismo daqueles que, mesmo tendo o dever de pensar no bem público, colocam seus interesses acima de todos e trabalham só para si, e aí os exemplos se empilham: políticos corruptos, empresários que só visam ao lucro sem respeitar a legislação, pessoas que usam sua posição social para conseguir benefícios que deveriam ser conquistados pelos trâmites usuais, sem falar em atitudes prosaicas como furar fila, estacionar em vaga para deficientes, terminar namoro pelo Facebook, faltar [a] compromissos sem avisar antes, enfim, aquelas “coisinhas” que são feitas no automático sem pensar que há alguém do outro lado do balcão que irá se sentir prejudicado ou magoado.
É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza etc. e tal. Só que, para muitos, ser gentil é puxar uma cadeira para a moça sentar ou juntar um pacote que alguém deixou cair. Sim, todos muito gentis, mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode melhorar o mundo em que vivemos. A cada pequeno gesto diário, a cada decisão que tomamos, estamos interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais empáticos do que simpáticos. Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis ou santos, apenas que tenhamos consciência de que só desenvolvendo a empatia é que se cria uma corrente de acertos e de responsabilidade - se colocar no lugar do outro não é uma gentileza que se faz, é a solução para sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade civilizada de fato.
(MEDEIROS, Martha. Rev. O Globo: 03/02/2013.)
As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas pouco se importam para ser empáticas, e algumas talvez nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente. Vai muito além da identificação. Podemos até não nos identificar com alguém, mas nada impede que entendamos as razões pelas quais ele se comporta de determinado jeito, o que o faz sofrer e os direitos que ele tem.
Nada impede?
Desculpe, foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é tão autofocada que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que o resto não merece um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho. Ele se retroalimenta de aplausos, elogios e concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o blinda contra qualquer sentimento que não lhe diga respeito. Se pisam no seu pé, reclama e exige que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima. Se pisarem no pé do outro, é porque o outro fez por merecer.
Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que não circulam, não têm amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem seus horizontes tornam-se preconceituosas e mantêm-se na estreiteza da sua existência. Qualquer estranho que tenha hábitos diferentes dos seus será criticado em vez de aceito e considerado. Os ignorantes têm medo do desconhecido, e o evitam.
E afora o narcisismo e a ignorância, há o mau-caratismo daqueles que, mesmo tendo o dever de pensar no bem público, colocam seus interesses acima de todos e trabalham só para si, e aí os exemplos se empilham: políticos corruptos, empresários que só visam ao lucro sem respeitar a legislação, pessoas que usam sua posição social para conseguir benefícios que deveriam ser conquistados pelos trâmites usuais, sem falar em atitudes prosaicas como furar fila, estacionar em vaga para deficientes, terminar namoro pelo Facebook, faltar [a] compromissos sem avisar antes, enfim, aquelas “coisinhas” que são feitas no automático sem pensar que há alguém do outro lado do balcão que irá se sentir prejudicado ou magoado.
É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza etc. e tal. Só que, para muitos, ser gentil é puxar uma cadeira para a moça sentar ou juntar um pacote que alguém deixou cair. Sim, todos muito gentis, mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode melhorar o mundo em que vivemos. A cada pequeno gesto diário, a cada decisão que tomamos, estamos interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais empáticos do que simpáticos. Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis ou santos, apenas que tenhamos consciência de que só desenvolvendo a empatia é que se cria uma corrente de acertos e de responsabilidade - se colocar no lugar do outro não é uma gentileza que se faz, é a solução para sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade civilizada de fato.
(MEDEIROS, Martha. Rev. O Globo: 03/02/2013.)
As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas pouco se importam para ser empáticas, e algumas talvez nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente. Vai muito além da identificação. Podemos até não nos identificar com alguém, mas nada impede que entendamos as razões pelas quais ele se comporta de determinado jeito, o que o faz sofrer e os direitos que ele tem.
Nada impede?
Desculpe, foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é tão autofocada que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que o resto não merece um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho. Ele se retroalimenta de aplausos, elogios e concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o blinda contra qualquer sentimento que não lhe diga respeito. Se pisam no seu pé, reclama e exige que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima. Se pisarem no pé do outro, é porque o outro fez por merecer.
Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que não circulam, não têm amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem seus horizontes tornam-se preconceituosas e mantêm-se na estreiteza da sua existência. Qualquer estranho que tenha hábitos diferentes dos seus será criticado em vez de aceito e considerado. Os ignorantes têm medo do desconhecido, e o evitam.
E afora o narcisismo e a ignorância, há o mau-caratismo daqueles que, mesmo tendo o dever de pensar no bem público, colocam seus interesses acima de todos e trabalham só para si, e aí os exemplos se empilham: políticos corruptos, empresários que só visam ao lucro sem respeitar a legislação, pessoas que usam sua posição social para conseguir benefícios que deveriam ser conquistados pelos trâmites usuais, sem falar em atitudes prosaicas como furar fila, estacionar em vaga para deficientes, terminar namoro pelo Facebook, faltar [a] compromissos sem avisar antes, enfim, aquelas “coisinhas” que são feitas no automático sem pensar que há alguém do outro lado do balcão que irá se sentir prejudicado ou magoado.
É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza etc. e tal. Só que, para muitos, ser gentil é puxar uma cadeira para a moça sentar ou juntar um pacote que alguém deixou cair. Sim, todos muito gentis, mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode melhorar o mundo em que vivemos. A cada pequeno gesto diário, a cada decisão que tomamos, estamos interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais empáticos do que simpáticos. Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis ou santos, apenas que tenhamos consciência de que só desenvolvendo a empatia é que se cria uma corrente de acertos e de responsabilidade - se colocar no lugar do outro não é uma gentileza que se faz, é a solução para sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade civilizada de fato.
(MEDEIROS, Martha. Rev. O Globo: 03/02/2013.)
As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas pouco se importam para ser empáticas, e algumas talvez nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente. Vai muito além da identificação. Podemos até não nos identificar com alguém, mas nada impede que entendamos as razões pelas quais ele se comporta de determinado jeito, o que o faz sofrer e os direitos que ele tem.
Nada impede?
Desculpe, foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é tão autofocada que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que o resto não merece um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho. Ele se retroalimenta de aplausos, elogios e concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o blinda contra qualquer sentimento que não lhe diga respeito. Se pisam no seu pé, reclama e exige que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima. Se pisarem no pé do outro, é porque o outro fez por merecer.
Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que não circulam, não têm amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem seus horizontes tornam-se preconceituosas e mantêm-se na estreiteza da sua existência. Qualquer estranho que tenha hábitos diferentes dos seus será criticado em vez de aceito e considerado. Os ignorantes têm medo do desconhecido, e o evitam.
E afora o narcisismo e a ignorância, há o mau-caratismo daqueles que, mesmo tendo o dever de pensar no bem público, colocam seus interesses acima de todos e trabalham só para si, e aí os exemplos se empilham: políticos corruptos, empresários que só visam ao lucro sem respeitar a legislação, pessoas que usam sua posição social para conseguir benefícios que deveriam ser conquistados pelos trâmites usuais, sem falar em atitudes prosaicas como furar fila, estacionar em vaga para deficientes, terminar namoro pelo Facebook, faltar [a] compromissos sem avisar antes, enfim, aquelas “coisinhas” que são feitas no automático sem pensar que há alguém do outro lado do balcão que irá se sentir prejudicado ou magoado.
É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza etc. e tal. Só que, para muitos, ser gentil é puxar uma cadeira para a moça sentar ou juntar um pacote que alguém deixou cair. Sim, todos muito gentis, mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode melhorar o mundo em que vivemos. A cada pequeno gesto diário, a cada decisão que tomamos, estamos interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais empáticos do que simpáticos. Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis ou santos, apenas que tenhamos consciência de que só desenvolvendo a empatia é que se cria uma corrente de acertos e de responsabilidade - se colocar no lugar do outro não é uma gentileza que se faz, é a solução para sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade civilizada de fato.
(MEDEIROS, Martha. Rev. O Globo: 03/02/2013.)
As pessoas se preocupam em ser simpáticas, mas pouco se importam para ser empáticas, e algumas talvez nem saibam direito o que o termo significa. Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de compreendê-lo emocionalmente. Vai muito além da identificação. Podemos até não nos identificar com alguém, mas nada impede que entendamos as razões pelas quais ele se comporta de determinado jeito, o que o faz sofrer e os direitos que ele tem.
Nada impede?
Desculpe, foi força de expressão. O narcisismo, por exemplo, impede a empatia. A pessoa é tão autofocada que para ela só existem dois tipos de gente: os seus iguais e o resto, sendo que o resto não merece um segundo olhar. Narciso acha feio o que não é espelho. Ele se retroalimenta de aplausos, elogios e concordâncias, e assim vai erguendo uma parede que o blinda contra qualquer sentimento que não lhe diga respeito. Se pisam no seu pé, reclama e exige que os holofotes se voltem para essa agressão gravíssima. Se pisarem no pé do outro, é porque o outro fez por merecer.
Afora o narcisismo, existe outro impedimento para a empatia: a ignorância. Pessoas que não circulam, não têm amigos, não se informam, não leem, enfim, pessoas que não abrem seus horizontes tornam-se preconceituosas e mantêm-se na estreiteza da sua existência. Qualquer estranho que tenha hábitos diferentes dos seus será criticado em vez de aceito e considerado. Os ignorantes têm medo do desconhecido, e o evitam.
E afora o narcisismo e a ignorância, há o mau-caratismo daqueles que, mesmo tendo o dever de pensar no bem público, colocam seus interesses acima de todos e trabalham só para si, e aí os exemplos se empilham: políticos corruptos, empresários que só visam ao lucro sem respeitar a legislação, pessoas que usam sua posição social para conseguir benefícios que deveriam ser conquistados pelos trâmites usuais, sem falar em atitudes prosaicas como furar fila, estacionar em vaga para deficientes, terminar namoro pelo Facebook, faltar [a] compromissos sem avisar antes, enfim, aquelas “coisinhas” que são feitas no automático sem pensar que há alguém do outro lado do balcão que irá se sentir prejudicado ou magoado.
É um assunto recorrente: precisamos de mais gentileza etc. e tal. Só que, para muitos, ser gentil é puxar uma cadeira para a moça sentar ou juntar um pacote que alguém deixou cair. Sim, todos muito gentis, mas colocar-se no lugar do outro vai muito além da polidez e é o que realmente pode melhorar o mundo em que vivemos. A cada pequeno gesto diário, a cada decisão que tomamos, estamos interferindo na vida alheia. Logo, sejamos mais empáticos do que simpáticos. Ninguém espera que você e eu passemos a agir como heróis ou santos, apenas que tenhamos consciência de que só desenvolvendo a empatia é que se cria uma corrente de acertos e de responsabilidade - se colocar no lugar do outro não é uma gentileza que se faz, é a solução para sairmos dessa barbárie disfarçada e sermos uma sociedade civilizada de fato.
(MEDEIROS, Martha. Rev. O Globo: 03/02/2013.)
Texto base:
“Mulher: Que é isso, João, você está em casa! Diga!
João Grilo: É que o gato que eu lhe trouxe descome
dinheiro.
Mulher: Descome dinheiro?
João Grilo: Descome sim.
Mulher: Essa eu só acredito vendo!
[...]
João Grilo: Está aí o gato.
Mulher: E daí?
João Grilo: É só tirar o dinheiro.
Mulher: Pois tire!
[...]
João Grilo: (Virando o gato pra Chicó, com o rabo
levantado) Tire aí, Chicó!
Chicó: Eu não, tire você!
[...]
João Grilo: (Passa a mão no traseiro do gato e tira
uma prata de cinco tostões.) Está aí, cinco tostões que
o gato lhe dá de presente”.
(SUASSUNA, Ariano. Auto da compadecida. Rio de Janeiro: Agir,
2005. p. 77-79).
Texto base:
“Mulher: Que é isso, João, você está em casa! Diga!
João Grilo: É que o gato que eu lhe trouxe descome
dinheiro.
Mulher: Descome dinheiro?
João Grilo: Descome sim.
Mulher: Essa eu só acredito vendo!
[...]
João Grilo: Está aí o gato.
Mulher: E daí?
João Grilo: É só tirar o dinheiro.
Mulher: Pois tire!
[...]
João Grilo: (Virando o gato pra Chicó, com o rabo
levantado) Tire aí, Chicó!
Chicó: Eu não, tire você!
[...]
João Grilo: (Passa a mão no traseiro do gato e tira
uma prata de cinco tostões.) Está aí, cinco tostões que
o gato lhe dá de presente”.
(SUASSUNA, Ariano. Auto da compadecida. Rio de Janeiro: Agir,
2005. p. 77-79).
Texto base:
O contexto da realização da Gioconda (Mona
Lisa) é relativamente bem conhecido. Para a
disposição formal da Gioconda, o artista baseou-se
em exemplos de retratos florentinos dos finais do
século XV, ou seja, o foco no busto voltado cerca de
dois terços para o observador, ornado por vezes com
duas colunas que faziam a transição para um fundo
com paisagem. Sobre essa produção artística, que se
localiza nas artes visuais (artes plásticas), é correto
afirmar:
Juros bancários
Juro é o custo do dinheiro, o valor que o tomador de recursos deve pagar a mais sobre o valor emprestado, depois de determinado período. É como se o devedor pagasse ao credor um aluguel pelo dinheiro emprestado. A taxa de juros é o valor, em porcentagem, desse aluguel, a ser pago a cada dia, mês ou ano, até a liquidação total da dívida.
Spread bancário
O spread é a diferença entre o que um banco paga como rendimento de investimentos de seus correntistas e o que recolhe de juros para emprestar dinheiro. Nem tudo no spread é lucro. Incluem-se ali, também, outros valores, como o risco estimado de inadimplência dos tomadores de empréstimos e custos administrativos.
Fonte: Guia do Estudante/Matemática, 2014.
Os excertos são discursos sobre sistema financeiro e representam a opção do produtor do texto em usar um gênero textual que:
Texto base:
O CAVALO QUE BEBIA CERVEJA
“[...] Seo Priscílio apareceu, falou com seo Giovânio: se que estórias seriam aquelas, de um cavalo beber cerveja? Apurava com ele, apertava. Seo Giovânio permanecia muito cansado, sacudia devagar a cabeça, fungando o escorrido do nariz, até o toco do charuto; mas não fez mau rosto ao outro. Passou muito a mão na testa: - “Lei, quer ver?” Saiu, para surgir com um cesto com as garrafas cheias, e uma gamela, nela despejou tudo, às espumas. Me mandou buscar o cavalo: o alazão canela-clara, bela face. O qual – era de se dar a fé? – Já avançou, avispado, de atreitas orelhas, arredondando as ventas, se lambendo: e grosso bebeu o rumor daquilo, gostado, até o fundo; a gente vendo que ele já era manhudo, cevado naquilo! Quando era que tinha sido ensinado, possível? Pois, o cavalo ainda queria mais e mais cerveja. Seo Priscílio se vexava, no que agradeceu e se foi. Meu patrão assoviou de esguicho, olhou para mim: - “Irivalíni, que estes tempos vão cambiando mal. Não laxa as armas!” Aproveitei. Sorri de que ele tivesse as todas manhas e patranhas. Mesmo assim, meio me desgostava”.
(ROSA, João Guimarães. O cavalo que bebia cerveja”. In:______. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 145).
Guimarães Rosa, na sua obra, revela a
necessidade de revitalizar o homem, por meio de uma
estrutura linguística autêntica, promovendo, sobretudo,
uma revolução instrumental: a revolução estilística.
Esse é um ponto de vista apontado pelos críticos
Afrânio Coutinho e Eduardo Coutinho, no livro A
Literatura no Brasil, volume 4, publicado pela editora
de São Paulo em 2004. Nessa perspectiva, marque a
alternativa que identifica, nos dois trechos, essa
revolução estilística, pela desconstrução da linguagem
no conto “O cavalo que bebia cerveja”:
Texto base:
A DIFERENÇA ENTRE MÍDIA SOCIAL E MÍDIA
SOCIAL PARA NEGÓCIOS NO FACEBOOK
Dê uma olhada na sua página de perfil no Facebook.
Você vê todos os tipos de fotos suas, de seus amigos e de seus familiares? Isso não parece muito condizente com negócios. Está mais para comportamento tolo. Quase como uma sala de bate-papo para que seus amigos vejam sua vida, e você ver a deles.
Embora seja na sua maioria positivo, algumas contêm dramas, e tudo isso está aberto.
Agora, tire um tempinho e dê uma olhada em algumas páginas de mídia social para negócios. Elas são fáceis de achar. Todas as grandes corporações têm uma.
Olhe essas primeiramente e, em seguida, tente encontrar algumas páginas de empresas pequenas.
Em seguida, procure seus concorrentes, talvez procure até mesmo sua empresa.
Agora, pense em seus clientes, seus prospectos, seus fornecedores, seus contatos comerciais e suas conexões comerciais. O que você pode fazer para convidá-los ou, eu devo dizer, incitá- los a “curtir” sua página para negócios no Facebook?
(GITOMER, J. Boom de mídias sociais. São Paulo: M. Books do Brasil, 2012. p. 69). (Adaptado).
O autor manifesta a opinião de que há
incoerência em relação ao avanço das novas
tecnologias da informação e comunicação no domínio
das mídias sociais e a geração de informações úteis
aos usuários.
O texto ressalta essa incoerência à medida em
que:
Texto base:
PLANTA QUE BRILHA NO ESCURO GERA POLÊMICA
Você gostaria de ter uma planta que brilha no escuro? Mais de 8 mil pessoas disseram que sim – e doaram dinheiro para o Glowing Plant Project, um projeto que quer criar e vender uma planta capaz de emitir luz. Uma versão modificada da Arabidopsis thaliana, que receberá genes de alguma criatura produtora de luz, como uma libélula. Isso é considerado tecnicamente plausível. Mas a possibilidade gerou protestos de cientistas. Há receio de que a planta possa se multiplicar de forma descontrolada, interferir com outras espécies e causar problemas ecológicos.
Fonte: Revista Super Interessante, agosto de 2013.
Está incorreto afirmar que:
Texto base:
LICENÇA-MATERNIDADE PARA OS PAIS
Cuidar de bebê ainda é coisa de mãe. Poucos pais que curtem a ideia de ajudar podem se dedicar às fraldas como gostariam. No Brasil, homens têm direito a apenas 5 dias corridos de licença – as mulheres têm pelo menos quatro meses. Igualdade de direitos seria uma boa nesse caso, também.
“A licença-paternidade quebra padrões de gênero tradicionais e aumenta a possibilidade de os dois pais se engajarem desde cedo na criação dos filhos”, diz Anders Chronholm, sociólogo da Universidade de Skövde, na Suécia, um dos paises mais generosos do mundo com os papais.
Fonte: Revista Superinteressante, agosto de 2013.
É incorreto afirmar que:
DE POSEIDON A JOSUÉ
A mitologia grega dizia que o deus Poseidon era o grande responsável pelas marés e pelas revoltas dos mares. Já para os romanos, o vai e vem das águas tinha por trás a fúria do grande Netuno. Foi somente séculos depois que o movimento da maré se transformou em ciência com as explicações do astrônomo e matemático alemão Johaner Kepler e do físico britânico Issac Newton sobre a Lei da Gravidade e o poder de atração que a lua e o sol exercem sobre a terra. Esse vai e vem contínuo e constante das águas gera uma energia potencial, limpa e sustentável tão grande, que se fosse transformada em energia elétrica, a humanidade jamais seria capaz de consumila por completo no presente ou no futuro. Algumas experiências nesse sentido, de uso de energia maremotriz, como é chamada, já existem mundo afora. Essa é uma alternativa que se torna cada vez mais vantajosa, por se tratar de uma fonte limpa e inesgotável. “O que me chamou a atenção neste modelo de geração de energia é que os geradores podem ser instalados tanto em águas bastante profundas”, afirma Josué Souza Passos, estudante de geologia da Universidade federal do pará, em Marabá, um dos vencedores do concurso Ideia e Energia da Petrobras, que premia as melhores ideias para o futuro da energia. O estudante propõe que o potencial energético das concorrentes de maré seja aproveitado no Brasil. “Muitas condicionantes favorecem sua utilização no País”, diz. Veja como funcionaria uma turbina de geração de energia maremotriz.
Fonte: Revista Super Interessante, novembro 2013.
DE POSEIDON A JOSUÉ
A mitologia grega dizia que o deus Poseidon era o grande responsável pelas marés e pelas revoltas dos mares. Já para os romanos, o vai e vem das águas tinha por trás a fúria do grande Netuno. Foi somente séculos depois que o movimento da maré se transformou em ciência com as explicações do astrônomo e matemático alemão Johaner Kepler e do físico britânico Issac Newton sobre a Lei da Gravidade e o poder de atração que a lua e o sol exercem sobre a terra. Esse vai e vem contínuo e constante das águas gera uma energia potencial, limpa e sustentável tão grande, que se fosse transformada em energia elétrica, a humanidade jamais seria capaz de consumila por completo no presente ou no futuro. Algumas experiências nesse sentido, de uso de energia maremotriz, como é chamada, já existem mundo afora. Essa é uma alternativa que se torna cada vez mais vantajosa, por se tratar de uma fonte limpa e inesgotável. “O que me chamou a atenção neste modelo de geração de energia é que os geradores podem ser instalados tanto em águas bastante profundas”, afirma Josué Souza Passos, estudante de geologia da Universidade federal do pará, em Marabá, um dos vencedores do concurso Ideia e Energia da Petrobras, que premia as melhores ideias para o futuro da energia. O estudante propõe que o potencial energético das concorrentes de maré seja aproveitado no Brasil. “Muitas condicionantes favorecem sua utilização no País”, diz. Veja como funcionaria uma turbina de geração de energia maremotriz.
Fonte: Revista Super Interessante, novembro 2013.
Na obra Matrinchã do Teles Pires, de Luiz Renato de Souza Pinto, o autor traça as aventuras de um migrante vindo do Sul do país em busca da realização de seus sonhos, diante de um contexto sombrio da história do país. Em meio às aventuras e desventuras, o viajante descreve um cenário epopeico e, ao mesmo tempo, as mudanças em função do grande fluxo migratório que se dirige ao Mato Grosso.
O texto acima remete ao processo:
Na obra Caçadores de diamantes, Luiz Saboia Ribeiro refere-se ao papel que a procura por diamantes teve no processo de formação de muitas cidades mato-grossenses no início do século XX. Também revela as disputas entre etnias indígenas, bem como entre famílias, pelo controle de determinados territórios.
Que conflitos seriam esses?
“[...] convido-os para realizar comigo uma espécie de passeio por Cáceres, cidade fundada no terceiro quartel do século XVIII por razões geopolíticas”.
(PINHO, Rachel Tegon de. Cáceres: olhares sobre a tessitura urbana de São Luiz de Cáceres. In: CHAVES, Otávio Ribeiro; ARRUDA, Elmar Figueiredo de. (Orgs.) História e memória: Cáceres. Cáceres: Editora da Unemat, 2011. p.67).
No passeio pela cidade de Cáceres, só não podemos encontrar: