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How facial recognition technology aids police
Police officers’ ability to recognize and locate individuals with a history of committing crime is vital to their work. In fact, it is so important that officers believe possessing it is fundamental to the craft of effective street policing, crime prevention and investigation. However, with the total police workforce falling by almost 20 percent since 2010 and recorded crime rising, police forces are turning to new technological solutions to help enhance their capability and capacity to monitor and track individuals about whom they have concerns.
One such technology is Automated Facial Recognition (known as AFR). This works by analyzing key facial features, generating a mathematical representation of them, and then comparing them against known faces in a database, to determine possible matches. While a number of UK and international police forces have been enthusiastically exploring the potential of AFR, some groups have spoken about its legal and ethical status. They are concerned that the technology significantly extends the reach and depth of surveillance by the state.
Until now, however, there has been no robust evidence about what AFR systems can and cannot deliver for policing. Although AFR has become increasingly familiar to the public through its use at airports to help manage passport checks, the environment in such settings is quite controlled. Applying similar procedures to street policing is far more complex. Individuals on the street will be moving and may not look directly towards the camera. Levels of lighting change, too, and the system will have to cope with the vagaries of the British weather.
[…]
As with all innovative policing technologies there are important legal and ethical concerns and issues that still need to be considered. But in order for these to be meaningfully debated and assessed by citizens, regulators and law-makers, we need a detailed understanding of precisely what the technology can realistically accomplish. Sound evidence, rather than references to science fiction technology --- as seen in films such as Minority Report --- is essential.
With this in mind, one of our conclusions is that in terms of describing how AFR is being applied in policing currently, it is more accurate to think of it as “assisted facial recognition,” as opposed to a fully automated system. Unlike border control functions -- where the facial recognition is more of an automated system -- when supporting street policing, the algorithm is not deciding whether there is a match between a person and what is stored in the database. Rather, the system makes suggestions to a police operator about possible similarities. It is then down to the operator to confirm or refute them.
By Bethan Davies, Andrew Dawson, Martin Innes
(Source: https://gcn.com/articles/2018/11/30/facial-recognitionpolicing.aspx, accessed May 30th, 2020)
How facial recognition technology aids police
Police officers’ ability to recognize and locate individuals with a history of committing crime is vital to their work. In fact, it is so important that officers believe possessing it is fundamental to the craft of effective street policing, crime prevention and investigation. However, with the total police workforce falling by almost 20 percent since 2010 and recorded crime rising, police forces are turning to new technological solutions to help enhance their capability and capacity to monitor and track individuals about whom they have concerns.
One such technology is Automated Facial Recognition (known as AFR). This works by analyzing key facial features, generating a mathematical representation of them, and then comparing them against known faces in a database, to determine possible matches. While a number of UK and international police forces have been enthusiastically exploring the potential of AFR, some groups have spoken about its legal and ethical status. They are concerned that the technology significantly extends the reach and depth of surveillance by the state.
Until now, however, there has been no robust evidence about what AFR systems can and cannot deliver for policing. Although AFR has become increasingly familiar to the public through its use at airports to help manage passport checks, the environment in such settings is quite controlled. Applying similar procedures to street policing is far more complex. Individuals on the street will be moving and may not look directly towards the camera. Levels of lighting change, too, and the system will have to cope with the vagaries of the British weather.
[…]
As with all innovative policing technologies there are important legal and ethical concerns and issues that still need to be considered. But in order for these to be meaningfully debated and assessed by citizens, regulators and law-makers, we need a detailed understanding of precisely what the technology can realistically accomplish. Sound evidence, rather than references to science fiction technology --- as seen in films such as Minority Report --- is essential.
With this in mind, one of our conclusions is that in terms of describing how AFR is being applied in policing currently, it is more accurate to think of it as “assisted facial recognition,” as opposed to a fully automated system. Unlike border control functions -- where the facial recognition is more of an automated system -- when supporting street policing, the algorithm is not deciding whether there is a match between a person and what is stored in the database. Rather, the system makes suggestions to a police operator about possible similarities. It is then down to the operator to confirm or refute them.
By Bethan Davies, Andrew Dawson, Martin Innes
(Source: https://gcn.com/articles/2018/11/30/facial-recognitionpolicing.aspx, accessed May 30th, 2020)
À proporção que alguns locatários abandonavam a estalagem, muitos pretendentes surgiam disputando os cômodos desalugados. Delporto e Pompeo foram varridos pela febre amarela e três outros italianos estiveram em risco de vida. O número dos hóspedes crescia, os casulos subdividiam-se em cubículos do tamanho de sepulturas, e as mulheres iam despejando crianças com uma regularidade de gado procriador. Uma família, composta de mãe viúva e cinco filhas solteiras, das quais destas a mais velha tinha trinta anos e a mais moça quinze, veio ocupar a casa que Dona Isabel esvaziou poucos dias depois do casamento de Pombinha.
Agora, na mesma rua, germinava outro cortiço ali perto, o “Cabeça-de-Gato”. Figurava como seu dono um português que também tinha venda, mas o legítimo proprietário era um abastado conselheiro, homem de gravata lavada, a quem não convinha, por decoro social, aparecer em semelhante gênero de especulações. E João Romão, estalando de raiva, viu que aquela nova república da miséria prometia ir adiante e ameaçava fazer-lhe à sua perigosa concorrência. Pôs-se logo em campo, disposto à luta, e começou a perseguir o rival por todos os modos, peitando fiscais e guardas municipais, para que o não deixassem respirar um instante com multas e exigências vexatórias; enquanto pela sorrelfa* plantava no espírito dos seus inquilinos um verdadeiro ódio de partido, que os incompatibilizava com a gente do “Cabeça-de-Gato”. Aquele que não estivesse disposto a isso ia direitinho para a rua, “que ali se não admitiam meias medidas a tal respeito! Ah! ou bem peixe ou bem carne! Nada de embrulho!”.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço, 1890. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000015.pdf. Acesso em 27 jul. 2020.
* sorrelfa: dissimulação silenciosa para enganar ou iludir.
À proporção que alguns locatários abandonavam a estalagem, muitos pretendentes surgiam disputando os cômodos desalugados. Delporto e Pompeo foram varridos pela febre amarela e três outros italianos estiveram em risco de vida. O número dos hóspedes crescia, os casulos subdividiam-se em cubículos do tamanho de sepulturas, e as mulheres iam despejando crianças com uma regularidade de gado procriador. Uma família, composta de mãe viúva e cinco filhas solteiras, das quais destas a mais velha tinha trinta anos e a mais moça quinze, veio ocupar a casa que Dona Isabel esvaziou poucos dias depois do casamento de Pombinha.
Agora, na mesma rua, germinava outro cortiço ali perto, o “Cabeça-de-Gato”. Figurava como seu dono um português que também tinha venda, mas o legítimo proprietário era um abastado conselheiro, homem de gravata lavada, a quem não convinha, por decoro social, aparecer em semelhante gênero de especulações. E João Romão, estalando de raiva, viu que aquela nova república da miséria prometia ir adiante e ameaçava fazer-lhe à sua perigosa concorrência. Pôs-se logo em campo, disposto à luta, e começou a perseguir o rival por todos os modos, peitando fiscais e guardas municipais, para que o não deixassem respirar um instante com multas e exigências vexatórias; enquanto pela sorrelfa* plantava no espírito dos seus inquilinos um verdadeiro ódio de partido, que os incompatibilizava com a gente do “Cabeça-de-Gato”. Aquele que não estivesse disposto a isso ia direitinho para a rua, “que ali se não admitiam meias medidas a tal respeito! Ah! ou bem peixe ou bem carne! Nada de embrulho!”.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço, 1890. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000015.pdf. Acesso em 27 jul. 2020.
* sorrelfa: dissimulação silenciosa para enganar ou iludir.
Já _____ alguns anos que movimentos de defesa dos animais pregam que animais não ______________ em cativeiro. Essa e outras pautas _____ ganhado cada vez mais espaço na mídia, mas eles defendem que não é o suficiente. ___________ de questões que carecem ainda de ampla discussão na sociedade e no âmbito legislativo.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a opção que apresenta os termos que completam, corretamente, as lacunas do fragmento acima.
Uma reunião por computador é
paradoxalmente mais distante e mais próxima do que um encontro presencial. Mais
distante por razões óbvias: as pessoas estão reduzidas a duas dimensões, presas
em quadradinhos numa tela. Por outro lado, somos brindados com uma pequena
moldura de intimidade alheia que não seria revelada em torno da mesa de um
escritório.
Vemos a sala ou o quarto dos outros.
A estante de livros. Vejo pendurada uma boina no cabide de um colega de
trabalho, a quem sempre atribuí um caráter discreto e austero. Em que ocasião
ele usa essa boina? Será que meu colega não é careta e austero coisa nenhuma e,
aos domingos, veste a boina, acende um cachimbo e pinta telas com nus gigantes?
Em contrapartida, li no jornal The
New York Times uma matéria, a qual tratava da importância que damos, em nossas
interações sociais, às imediatas respostas faciais e corporais das outras
pessoas. A cada instante, vamos moldando nosso discurso pelos sorrisos,
sobrancelhas arqueadas ou braços cruzados dos nossos interlocutores.
Numa reunião on-line, cada um tem uma
qualidade de conexão diferente e as reações chegam embaralhadas, às vezes com
vários segundos de atraso. Ao vivo é quando podemos interpretar perfeitamente o
fluxo da conversa. Lemos no outro a antecipação de uma pausa, num outro a
intenção de uma fala, num outro, ainda, a disposição para a briga. Uma conversa
de várias pessoas é uma sinfonia emocional, cuja partitura a seleção natural
nos moldou, por milhares de anos, para ler.
PRATA, Antônio. Zoom.
www1.folha.uol.com.br, 14/06/2020. Adaptado.
Uma reunião por computador é paradoxalmente mais distante e mais próxima do que um encontro presencial. Mais distante por razões óbvias: as pessoas estão reduzidas a duas dimensões, presas em quadradinhos numa tela. Por outro lado, somos brindados com uma pequena moldura de intimidade alheia que não seria revelada em torno da mesa de um escritório.
Com relação aos vocábulos sublinhados, assinale a opção que indica, no contexto em que se encontram, o que está empregado em sentido figurado.
Uma reunião por computador é
paradoxalmente mais distante e mais próxima do que um encontro presencial. Mais
distante por razões óbvias: as pessoas estão reduzidas a duas dimensões, presas
em quadradinhos numa tela. Por outro lado, somos brindados com uma pequena
moldura de intimidade alheia que não seria revelada em torno da mesa de um
escritório.
Vemos a sala ou o quarto dos outros.
A estante de livros. Vejo pendurada uma boina no cabide de um colega de
trabalho, a quem sempre atribuí um caráter discreto e austero. Em que ocasião
ele usa essa boina? Será que meu colega não é careta e austero coisa nenhuma e,
aos domingos, veste a boina, acende um cachimbo e pinta telas com nus gigantes?
Em contrapartida, li no jornal The
New York Times uma matéria, a qual tratava da importância que damos, em nossas
interações sociais, às imediatas respostas faciais e corporais das outras
pessoas. A cada instante, vamos moldando nosso discurso pelos sorrisos,
sobrancelhas arqueadas ou braços cruzados dos nossos interlocutores.
Numa reunião on-line, cada um tem uma
qualidade de conexão diferente e as reações chegam embaralhadas, às vezes com
vários segundos de atraso. Ao vivo é quando podemos interpretar perfeitamente o
fluxo da conversa. Lemos no outro a antecipação de uma pausa, num outro a
intenção de uma fala, num outro, ainda, a disposição para a briga. Uma conversa
de várias pessoas é uma sinfonia emocional, cuja partitura a seleção natural
nos moldou, por milhares de anos, para ler.
PRATA, Antônio. Zoom.
www1.folha.uol.com.br, 14/06/2020. Adaptado.
Uma reunião por computador é
paradoxalmente mais distante e mais próxima do que um encontro presencial. Mais
distante por razões óbvias: as pessoas estão reduzidas a duas dimensões, presas
em quadradinhos numa tela. Por outro lado, somos brindados com uma pequena
moldura de intimidade alheia que não seria revelada em torno da mesa de um
escritório.
Vemos a sala ou o quarto dos outros.
A estante de livros. Vejo pendurada uma boina no cabide de um colega de
trabalho, a quem sempre atribuí um caráter discreto e austero. Em que ocasião
ele usa essa boina? Será que meu colega não é careta e austero coisa nenhuma e,
aos domingos, veste a boina, acende um cachimbo e pinta telas com nus gigantes?
Em contrapartida, li no jornal The
New York Times uma matéria, a qual tratava da importância que damos, em nossas
interações sociais, às imediatas respostas faciais e corporais das outras
pessoas. A cada instante, vamos moldando nosso discurso pelos sorrisos,
sobrancelhas arqueadas ou braços cruzados dos nossos interlocutores.
Numa reunião on-line, cada um tem uma
qualidade de conexão diferente e as reações chegam embaralhadas, às vezes com
vários segundos de atraso. Ao vivo é quando podemos interpretar perfeitamente o
fluxo da conversa. Lemos no outro a antecipação de uma pausa, num outro a
intenção de uma fala, num outro, ainda, a disposição para a briga. Uma conversa
de várias pessoas é uma sinfonia emocional, cuja partitura a seleção natural
nos moldou, por milhares de anos, para ler.
PRATA, Antônio. Zoom.
www1.folha.uol.com.br, 14/06/2020. Adaptado.
“Será que meu colega não é careta e austero (…)?”.
Essa mesma pergunta está corretamente reescrita, mantendo-se o mesmo sentido, em
Sassen (2000).
Sobre o conceito de cidade-global, assinale a afirmativa correta.
Sobre os impactos ambientais, sociais e econômicos provocados pelos complexos agroindustriais (CAI), assinale a afirmativa incorreta.
PAULA, Luiz F. de e PIRES, M. Crise e perspectivas para a economia brasileira. USP. Estudos Avançados. V. 31. São Paulo, 2017. On-line version. Adaptado.
Sobre a performance da economia brasileira no período 1970/2020, assinale a afirmativa incorreta.
Analise o mapa e leia o texto a seguir.
Os conceitos de intensidade e extensividade, quantidade e qualidade, espaço, tempo e território devem ser articulados para a correta interpretação da localização dos estabelecimentos industriais no Estado de São Paulo.
SPOSITO, E. S. Rede urbana e eixos de desenvolvimento. São Paulo: Ed. UNESP, 2015.
Sobre a localização dos estabelecimentos industriais no Estado de São Paulo, analise as afirmativas a seguir.
I. A infraestrutura física, principalmente rodovias, mas também infovias e outras formas de transporte, como hidrovias e ferrovias, estabeleceu os eixos de desenvolvimento, ao longo dos quais se concentraram os estabelecimentos industriais.
II. A distribuição espacial das indústrias deu origem a uma conformação ramificada a partir da capital do estado, graças à constituição, ao longo dos eixos viários, de áreas preferenciais para a instalação de estabelecimentos industriais.
III. A separação entre o centro de decisão (a cidade de São Paulo) e os locais da produção (as cidades do interior paulista) decorre das mudanças no modo de produção fordista e das facilidades de fluidez do território.
Está correto o que se afirma em
Um fenômeno inusitado surpreendeu os paulistanos, na tarde de 19 de agosto de 2019. Mesmo com os relógios marcando 16 horas, o céu da capital paulista estava encoberto por nuvens e o "dia virou noite".
Folha de São Paulo. 20/08/2019.
Assinale a afirmativa que identifica corretamente as causas desse fenômeno.
A esse respeito, analise as imagens a seguir.
Com base nas imagens, analise as afirmativas a seguir, a respeito dos movimentos que reivindicam direitos civis, políticos e sociais, e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A imagem I exemplifica uma manifestação de direitos civis ao dar visibilidade à pauta atual da comunidade LGBTQ+, como, por exemplo, a criminalização da lgbtfobia. ( ) A imagem II exemplifica uma manifestação por direitos políticos ao colocar em discussão a extensão do direito de greve aos trabalhadores da área de segurança pública. ( ) A imagem III exemplifica uma manifestação em prol de direitos sociais ao reivindicar, por exemplo, maior acesso à educação pública, entendida como um direito de todos.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
Analise a imagem e leia o texto a seguir.
“Seu Cristo é judeu. Seu carro é japonês. Sua pizza é italiana. Sua democracia, grega. Seu café, brasileiro. Seu feriado, turco. Seus algarismos, arábicos. Suas letras, latinas. Só o seu vizinho é estrangeiro.”
Cartaz nas ruas de Berlim. Extraído de Identidade, de Z. Bauman. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
Com base na imagem e no texto, analise as afirmativas sobre a percepção do estrangeiro na sociedade contemporânea.
I. A economia globalizada incrementa intercâmbios de mercadorias e bens que são bem recebidos e até mesmo estimulados, ao passo que a circulação de pessoas de um país para o outro é vista de maneira ameaçadora.
II. A presença de agrupamentos humanos com diferenças linguísticas e culturais pode alimentar sentimentos identitários e até xenófobos, expondo um dos paradoxos da atualidade: ser singular em um mundo plural.
III. As imagens da mídia sobre os desafios provocados pelos fluxos migratórios de refugiados na atualidade estimulam visões estereotipadas do estrangeiro, como “ameaça” e “perigo” ou como “vítima” que precisa de ajuda.
Está correto o que se afirma em
Nesse sentido, essas correntes consideram que
ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Paris. 1755. Adaptado.
A respeito do conceito de desigualdade em Rousseau e com base no texto, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A propriedade é efeito dos cercamentos arbitrários e da credulidade humana. ( ) A origem da desigualdade civil é consequência da evolução social do homem. ( ) A propriedade da terra resulta da divisão social do trabalho.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,