Questões Militares
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Ano: 2013
Banca:
CRS - PMMG
Órgão:
PM-MG
Provas:
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Músico
|
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Comunicações |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Técnico em Enfermagem |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Técnico em enfermagem |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Comunicações |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de farmácia |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Técnico em Patologia Clínica |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar em Saúde Bucal |
Q388332
Português
Texto associado
A mulher do vizinho
Fernando Sabino
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Fernando Sabino
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Texto extraído do livro "Fernando Sabino - Obra Reunida - Vol.01",
Editora Nova Aguiar - Rio de Janeiro, 1996, pág. 872.
Sobre a expressão: “E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?", é CORRETO afirmar que ela reflete a um antigo hábito brasileiro utilizado para:
Ano: 2013
Banca:
CRS - PMMG
Órgão:
PM-MG
Provas:
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Músico
|
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Comunicações |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Técnico em Enfermagem |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Técnico em enfermagem |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Comunicações |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de farmácia |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Técnico em Patologia Clínica |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar em Saúde Bucal |
Q388331
Português
Texto associado
A mulher do vizinho
Fernando Sabino
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Fernando Sabino
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Texto extraído do livro "Fernando Sabino - Obra Reunida - Vol.01",
Editora Nova Aguiar - Rio de Janeiro, 1996, pág. 872.
Considerando o destaque dado às autoridades do Exército Brasileiro no texto, é CORRETO afirmar que a narrativa apresenta elementos pertencentes ao seguinte período histórico do Brasil.
Ano: 2013
Banca:
CRS - PMMG
Órgão:
PM-MG
Provas:
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Músico
|
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Comunicações |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Técnico em Enfermagem |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Técnico em enfermagem |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Comunicações |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de farmácia |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Técnico em Patologia Clínica |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar em Saúde Bucal |
Q388330
Português
Texto associado
A mulher do vizinho
Fernando Sabino
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Fernando Sabino
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Texto extraído do livro "Fernando Sabino - Obra Reunida - Vol.01",
Editora Nova Aguiar - Rio de Janeiro, 1996, pág. 872.
No quarto parágrafo, é CORRETO afirmar que a expressão utilizada pelo autor, “(...) só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer?", demonstra:
Ano: 2013
Banca:
CRS - PMMG
Órgão:
PM-MG
Provas:
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Músico
|
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Comunicações |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Técnico em Enfermagem |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Técnico em enfermagem |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Comunicações |
CRS - PMMG - 2015 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de farmácia |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Técnico em Patologia Clínica |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar em Saúde Bucal |
CRS - PMMG - 2013 - PM-MG - Soldado - Auxiliar de Farmácia |
Q388329
Português
Texto associado
A mulher do vizinho
Fernando Sabino
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Fernando Sabino
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
-Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
- Da ativa, minha senhora?
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
- Da ativa, Motinha! Sai dessa...
Texto extraído do livro "Fernando Sabino - Obra Reunida - Vol.01",
Editora Nova Aguiar - Rio de Janeiro, 1996, pág. 872.
Conforme se vê no primeiro parágrafo do texto, o autor optou em iniciar a narrativa com um verbo na primeira pessoa do plural e depois pela colocação de verbos entre parênteses. Sobre o uso desse tipo de estrutura, é CORRETO afirmar que:
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
Provas:
FAFIPA - 2013 - PM-PR - Soldado da Polícia Militar
|
FAFIPA - 2013 - CBM-PR - Soldado do Corpo de Bombeiro |
Q387571
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
II. O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
III. Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer- lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.
IV. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
I. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
II. O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
III. Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer- lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.
IV. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
Provas:
FAFIPA - 2013 - PM-PR - Soldado da Polícia Militar
|
FAFIPA - 2013 - CBM-PR - Soldado do Corpo de Bombeiro |
Q387570
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I. ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
II. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
III. atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a sete anos de idade.
IV. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.
I. ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
II. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
III. atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a sete anos de idade.
IV. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
Provas:
FAFIPA - 2013 - PM-PR - Soldado da Polícia Militar
|
FAFIPA - 2013 - CBM-PR - Soldado do Corpo de Bombeiro |
Q387569
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
A respeito das medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. A advertência consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada.
II. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
III. A liberdade assistida constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
IV. A internação será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.
I. A advertência consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada.
II. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
III. A liberdade assistida constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
IV. A internação será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
Provas:
FAFIPA - 2013 - PM-PR - Soldado da Polícia Militar
|
FAFIPA - 2013 - CBM-PR - Soldado do Corpo de Bombeiro |
Q387568
Noções de Informática
Um usuário do navegador Internet Explorer 9 (instalação padrão Português – Brasil) navegou na rede mundial de computadores durante vários dias fazendo pesquisas para um trabalho escolar, porém se esqueceu de anotar o endereço eletrônico de alguns sites e, agora, necessita acessar novamente os sites pesquisados. Neste caso, o conjunto de teclas de atalho que o usuário poderá usar para abrir a janela de histórico de navegação é (Obs.: o caractere + é utilizado apenas para interpretação.)
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
Provas:
FAFIPA - 2013 - PM-PR - Soldado da Polícia Militar
|
FAFIPA - 2013 - CBM-PR - Soldado do Corpo de Bombeiro |
Q387567
Noções de Informática
O Soldado Chagas necessita, através do Sistema Operacional Windows 7 Professional (instalação padrão Português – Brasil), criar uma Conta de Usuário com o nome de Batalhão 002. Qual deverá ser o procedimento inicial para criar esta conta?
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
Provas:
FAFIPA - 2013 - PM-PR - Soldado da Polícia Militar
|
FAFIPA - 2013 - CBM-PR - Soldado do Corpo de Bombeiro |
Q387566
Noções de Informática
Utilizando o Processador de Texto Microsoft Word 2010 (instalação padrão Português – Brasil) como ferramenta de trabalho, um usuário necessita formatar um texto com espaçamento entre linhas duplo. Assinale a alternativa que aponta o caminho correto para esse usuário desempenhar tal função.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
Provas:
FAFIPA - 2013 - PM-PR - Soldado da Polícia Militar
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FAFIPA - 2013 - CBM-PR - Soldado do Corpo de Bombeiro |
Q387565
Noções de Informática
Foi solicitado a um Agente de Trânsito que fizesse uma pesquisa na Internet sobre multas por excesso de velocidade, os valores destas multas e a pontuação que o condutor infrator terá em sua CNH. Para realizar essa pesquisa, é recomendado utilizar qual ferramenta?
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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Q387564
Noções de Informática
A fgura acima ilustra uma planilha do Microsoft Excel 2010 (instalação padrão Português - Brasil) composta por duas tabelas. Na tabela “TABELA DE PONTOS PARA TESTE FÍSICO”, é apresentado os tipos de teste e a pontuação que o candidato receberá conforme a quantidade de repetições ou metros que o mesmo executar. A tabela “RESULTADO TESTES CANDIDATOS” apresenta os testes, a quantidade de repetições e metros que cada candidato conseguiu executar e os pontos obtidos pelos mesmos. Na tabela “RESULTADO TESTES CANDIDATOS”, os resultados apresentados na coluna “PONTOS” foram obtidos através de cálculo e baseados nas informações contidas na tabela “TABELA DE PONTOS PARA TESTE FÍSICO”. Os resultados apresentados na coluna “TOTAL DE PONTOS” foram alcançados através da somatória de todos os pontos obtidos pelo candidato. Os candidatos que fizeram repetições e metros abaixo da quantidade mínima exigida tiraram nota zero no referido teste físico. Tendo como base as informações acima, assinale a alternativa correta.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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FAFIPA - 2013 - PM-PR - Soldado da Polícia Militar
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Q387563
Geografia
Sobre o conservacionismo no Brasil e/ou a preservação da flora e da fauna, assinale a alternativa correta.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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Q387562
Geografia
Assinale a alternativa INCORRETA sobre o tráfico de drogas e o terrorismo, e as organizações criminosas.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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Q387561
Geografia
Com relação à economia paranaense, assinale a alternativa INCORRETA
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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Q387560
Geografia
Sobre as transformações demográficas que vêm ocorrendo nas últimas décadas, no Brasil, assinale a alternativa correta.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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Q387559
Geografia
Assinale a alternativa correta sobre o crescimento vegetativo e a teoria da transição demográfica (em países desenvolvidos ou subdesenvolvidos).
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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Q387558
Geografia
O “Mapa do Crime” on-line é uma ferramenta de registro de delitos lançada pela campanha Paz Sem Voz É Medo, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom). O registro pode ser feito via internet (web), e funciona segundo os princípios de um Sistema de Informações Geográficas (SIG). A intenção do “Mapa do Crime” é aproximar cada vez mais as estatísticas criminais da realidade. Assinale a alternativa correta sobre o tipo de produto cartográfico descrito.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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Q387557
História
A história do Brasil possui alguns nomes de real destaque devido a importantes atuações em prol da nação e da humanidade. Candido Mariano Silva Rondon, ou Marechal Rondon, é uma dessas figuras. A respeito do Marechal Rondon, assinale a alternativa correta.
Ano: 2013
Banca:
FAFIPA
Órgão:
PM-PR
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Q387556
História
Desde 1648, as Forças Armadas do Brasil têm sido invocadas a lutar em defesa da soberania brasileira e para suprimir rebeliões civis. A respeito da organização das Forças Armadas do Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.