Questões Militares

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Q2156028 Português
A representação do eu na vida cotidiana

A Representação do eu na vida cotidiana (1959) é o primeiro e um dos mais conhecidos livros do sociólogo canadense Erving Goffman (1922-1982). Nele, o autor propõe uma abordagem microssociológica para interpretar a vida social a partir de uma análise das interações face a face, lançando mão de vocabulário e perspectiva provenientes do teatro.
Nos sete capítulos que compõem a obra, o autor observa pequenos detalhes das interações humanas. A vida social é compreendida como um palco em que se encenam papéis sociais diversos, de modo que o indivíduo não é o mesmo em todas as circunstâncias: se ele for um policial e estiver em período de trabalho, por exemplo, utilizará um vocabulário específico, diferente daquele empregado quando está em sua casa e cumpre os papéis de pai e marido, ou quando encontra amigos para uma partida de futebol. Goffman parte do pressuposto de que uma interação, ou seja, a influência recíproca dos indivíduos em contato, é estabelecida de acordo com uma definição prévia de hierarquias, papéis e expectativas envolvidas em cada encontro. Uma vez negociado e compreendido o que está em jogo em uma dada interação, o indivíduo passa a gerir a apresentação do seu Eu (Self) em relação às impressões anteriormente estabelecidas, com vistas a alcançar objetivos formulados previamente, de maneira consciente ou não. Desse modo, cada interação social se estabelece de acordo com os atores (reunidos ou não em equipes), com a plateia, e com as expectativas estabelecidas entre eles.

Disponível em: https://ea.fflch.usp.br/obra/representacao-do-eu-navida-cotidiana. Acesso em: 10 jul. 2022.
Assinale a alternativa em que o termo em destaque está adequadamente classificado.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: CBM-BA Prova: FCC - 2023 - CBM-BA - Soldado |
Q2155281 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Medo da eternidade


(LISPECTOR, Clarice. Jornal do Brasil, 06 de jun. de 1970)

Justifica-se o uso de vírgulas pelo mesmo motivo que o do trecho A menos que você perca, eu já perdi vários. (9º parágrafo) em:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FCC Órgão: CBM-BA Prova: FCC - 2023 - CBM-BA - Soldado |
Q2155280 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Medo da eternidade


(LISPECTOR, Clarice. Jornal do Brasil, 06 de jun. de 1970)

Está gramaticalmente correta a redação da seguinte frase:
Alternativas
Q2154897 Português
Ruanda descobriu um uso humanitário para os drones

Esses aparelhos são enviados para distribuir medicamentos em lugares remotos e de difícil acesso, numa ação que, segundo Luli Radfahrer, pode salvar muitas vidas

O tema desta coluna são os drones, a respeito dos quais tendemos a pensar no uso convencional que deles se faz no Oriente Médio, por exemplo, onde são empregados como armas de destruição. Da mesma forma, pode-se pensar neles em termos mais fantasiosos, fazendo as vezes de prestadores de serviço ao atuarem como entregadores de encomendas. A verdade, porém, é que Ruanda, na África, achou para os drones uma função bem mais original, que é a de entregar remédios num país em que existem muitas florestas e montanhas, o que torna difícil o transporte de certos tipos de materiais – alguns perecíveis, como são os casos dos medicamentos – para vilarejos mais distantes. Daí que se empregou a estratégia de colocar nos drones pequenos pacotes de remédios para enviá-los para as regiões mais necessitadas.
Não se trata, evidentemente, de mandar remédios para o consumidor final, mas enviar de um centro de distribuição para um posto de saúde ou algo que se assemelhe a isso, que se responsabiliza pela distribuição do material, o que permitiria até mesmo o envio de sangue para transfusão em hospitais e centros de saúde. “Isso tende a salvar muitas vidas e a ideia mais bacana é que, além desse transporte todo, esses aviõezinhos soltam a sua encomenda num paraquedas.” O colunista encerra sua coluna vislumbrando a possibilidade desse método ser utilizado em lugares remotos do Brasil, como na Amazônia, no sertão do Nordeste ou nas grandes áreas rurais do País.

Datacracia
A coluna Datacracia, com o professor Luli Radfahrer, vai ao ar toda sexta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.

Adaptado de: https://jornal.usp.br/radio-usp/ruanda-descobriu-umuso-humanitario-para-os-drones/. Acesso em: 10 jul. 2022.
Sobre a pontuação empregada no seguinte excerto do texto, assinale a alternativa correta. “A verdade, porém, é que Ruanda, na África, achou para os drones uma função bem mais original, que é a de entregar remédios num país em que existem muitas florestas e montanhas, o que torna difícil o transporte de certos tipos de materiais – alguns perecíveis, como são os casos dos medicamentos – para vilarejos mais distantes.”
Alternativas
Q2132060 Português
Texto 02

Livros, livros, livros

A velha estante que eu tinha na sala foi embora, substituída por uma outra, mais simples, mas que abriga o dobro de livros da antecessora. O processo da troca me faz pensar muito na nossa relação com os livros. Pois ainda que ler em papel continue sendo uma experiência muito mais completa do que ler em formato digital, e presentear e receber livros continue sendo uma felicidade, guardá-los em casa não é mais tão necessário quanto era antes dos tempos da nuvem.

Guardamos livros por vários motivos: ou porque têm dedicatórias, ou porque gostamos particularmente deles, ou porque nos lembram momentos específicos das nossas vidas. Alguns, todavia, guardamos apenas para garantir o acesso ao seu conteúdo caso tenhamos necessidade disso no futuro; mas, podendo encontrá-los tão rapidamente on-line, fica cada vez mais fácil passá-los adiante.

Nossa relação com os livros está mudando muito rápido, sob todos os aspectos. Quando os primeiros CD-ROMs (lembram deles?) com enciclopédias foram lançados, não botei muita fé na sua universalização. Entendi imediatamente o seu potencial e o que representavam em termos de difusão cultural, mas continuei apegada á minha Britannica e aos dicionários de papel, que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes.

Livros de referência e o formato digital foram, sem dúvida, feitos uns para os outros, mas o mesmo não se pode dizer de todos os livros, indistintamente. Quando os primeiros leitores de e-books chegaram ao mercado, muitas matérias foram escritas decretando o fim dos livros em papel. A substituição da velha tecnologia pela nova seria apenas uma questão de tempo, pensava-se, então. Mas o tempo, ele mesmo, tem provado que nada é tão simples: no ano passado, as vendas de livros impressos cresceram mais do que as vendas de e-books.

Na verdade, nota-se menos uma guerra entre os dois formatos do que um convívio bastante pacifico. Quem gosta de ler compra impressos e e-books indistintamente. Muitas vezes, o mesmo título acaba sendo comprado duas vezes pelo mesmo leitor, em papel para ficar em casa, em formato eletrônico para poder ser levado para cá e para lá. Cheguei à conclusão de que continuo gostando mais dos meus livrinhos em papel, mas também adoro o meu Kindle, cada vez mais bem recheado.

(RÓNAI, Cora. "Livros, livros.livros". ln: Jornal O Globo. Terça-feira 8.9.2015, p. 11. Texto adaptado) 
Analise a sentença abaixo:
"[ ... ] que me permitiam encontrar, ao acaso, muitas palavras e verbetes interessantes." (3°§)
Assinale a opção correta quanto à função sintática do pronome relativo destacado.
Alternativas
Respostas
111: B
112: E
113: D
114: C
115: C