Questões Militares Comentadas sobre português

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Q857630 Português

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto CG1A1AAA, julgue o item que se segue.

Dado o emprego da partícula “se”, em “Esperava-se” (l.9) e “sabe-se” (l.15), é impossível determinar de modo preciso quem esperava “que (...) as células-tronco adultas pudessem originar vasos sanguíneos e células cardíacas” (l. 9 a 12) e quem sabe “que as células-tronco adultas não são tão versáteis quanto prometiam” (l. 15 e 16).

Alternativas
Q856462 Português

                                       Duração


                           O tempo era bom? Não era

                           O tempo é, para sempre.

                           A hera da antiga era

                           roreja* incansavelmente.


                           Aconteceu há mil anos?

                           Continua acontecendo.

                           Nos mais desbotados panos

                           estou me lendo e relendo.


                           Tudo morto, na distância

                           que vai de alguém a si mesmo?

                           Vive tudo, mas sem ânsia

                           de estar amando e estar preso.


                           Pois tudo enfim se liberta

                           de ferros forjados no ar.

                           A alma sorri, já bem perto

                           da raiz mesma do ser.

                                                   (Carlos Drummond de Andrade. As impurezas do branco)

*brota gota a gota: orvalho, suor, lágrima

Nos versos “A hera da antiga era” e “de ferros forjados no ar”, as figuras de linguagem presentes são, correta e respectivamente,
Alternativas
Q856461 Português

                                       Duração


                           O tempo era bom? Não era

                           O tempo é, para sempre.

                           A hera da antiga era

                           roreja* incansavelmente.


                           Aconteceu há mil anos?

                           Continua acontecendo.

                           Nos mais desbotados panos

                           estou me lendo e relendo.


                           Tudo morto, na distância

                           que vai de alguém a si mesmo?

                           Vive tudo, mas sem ânsia

                           de estar amando e estar preso.


                           Pois tudo enfim se liberta

                           de ferros forjados no ar.

                           A alma sorri, já bem perto

                           da raiz mesma do ser.

                                                   (Carlos Drummond de Andrade. As impurezas do branco)

*brota gota a gota: orvalho, suor, lágrima

Na passagem “A alma sorri, já bem perto / da raiz mesma do ser.”, entende-se que a expressão em destaque aponta no ser humano
Alternativas
Q856460 Português

                                       Duração


                           O tempo era bom? Não era

                           O tempo é, para sempre.

                           A hera da antiga era

                           roreja* incansavelmente.


                           Aconteceu há mil anos?

                           Continua acontecendo.

                           Nos mais desbotados panos

                           estou me lendo e relendo.


                           Tudo morto, na distância

                           que vai de alguém a si mesmo?

                           Vive tudo, mas sem ânsia

                           de estar amando e estar preso.


                           Pois tudo enfim se liberta

                           de ferros forjados no ar.

                           A alma sorri, já bem perto

                           da raiz mesma do ser.

                                                   (Carlos Drummond de Andrade. As impurezas do branco)

*brota gota a gota: orvalho, suor, lágrima

O poema de Drummond é exemplo de poesia
Alternativas
Q856459 Português

     – Bem dizia eu, que aquela janela…

      – É a janela dos rouxinóis.

      – Que lá estão a cantar.

      – Então, esses lá estão ainda como há dez anos – os mesmos ou outros – mas a menina dos rouxinóis foi-se e não voltou.

      – A menina dos rouxinóis? Que história é essa? Pois deveras tem uma história aquela janela?

      – É um romance todo inteiro, todo feito, como dizem os franceses, e conta-se em duas palavras.

      – Vamos a ele. A menina dos rouxinóis, menina com olhos verdes! Deve ser interessantíssimo. Vamos à história já.

      – Pois vamos. Apeiemos e descansemos um bocado.

      Já se vê que este diálogo passava entre mim e outro dos nossos companheiros de viagem. Apeamo-nos, com efeito; sentamo-nos; e eis aqui a história da menina dos rouxinóis como ela se contou.

      É o primeiro episódio da minha odisseia: estou com medo de entrar nele porque dizem as damas e os elegantes da nossa terra que o português não é bom para isto, que em francês que há outro não sei quê…

      Eu creio que as damas que estão mal informadas, e sei que os elegantes que são uns tolos; mas sempre tenho meu receio, porque, enfim, deles me rio eu; mas poesia ou romance, música ou drama de que as mulheres não gostem é porque não presta.

      Ainda assim, belas e amáveis leitoras, entendamo-nos: o que eu vou contar não é um romance, não tem aventuras enredadas, peripécias, situações e incidentes raros; é uma história simples e singela, sinceramente contada e sem pretensão.   

      Acabemos aqui o capítulo em forma de prólogo e a matéria do meu conto para o seguinte.

                                                                                   (Almeida Garrett. Viagens na Minha Terra)

Observe as frases:


• Chegamos ____________fim do capítulo em forma de _______ , com a matéria do meu conto para o seguinte.

• Discordo ________ certas damas e certos tolos, que preferem _________ para se contar uma história.


De acordo com a norma-padrão e os sentidos do texto, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Q856458 Português

     – Bem dizia eu, que aquela janela…

      – É a janela dos rouxinóis.

      – Que lá estão a cantar.

      – Então, esses lá estão ainda como há dez anos – os mesmos ou outros – mas a menina dos rouxinóis foi-se e não voltou.

      – A menina dos rouxinóis? Que história é essa? Pois deveras tem uma história aquela janela?

      – É um romance todo inteiro, todo feito, como dizem os franceses, e conta-se em duas palavras.

      – Vamos a ele. A menina dos rouxinóis, menina com olhos verdes! Deve ser interessantíssimo. Vamos à história já.

      – Pois vamos. Apeiemos e descansemos um bocado.

      Já se vê que este diálogo passava entre mim e outro dos nossos companheiros de viagem. Apeamo-nos, com efeito; sentamo-nos; e eis aqui a história da menina dos rouxinóis como ela se contou.

      É o primeiro episódio da minha odisseia: estou com medo de entrar nele porque dizem as damas e os elegantes da nossa terra que o português não é bom para isto, que em francês que há outro não sei quê…

      Eu creio que as damas que estão mal informadas, e sei que os elegantes que são uns tolos; mas sempre tenho meu receio, porque, enfim, deles me rio eu; mas poesia ou romance, música ou drama de que as mulheres não gostem é porque não presta.

      Ainda assim, belas e amáveis leitoras, entendamo-nos: o que eu vou contar não é um romance, não tem aventuras enredadas, peripécias, situações e incidentes raros; é uma história simples e singela, sinceramente contada e sem pretensão.   

      Acabemos aqui o capítulo em forma de prólogo e a matéria do meu conto para o seguinte.

                                                                                   (Almeida Garrett. Viagens na Minha Terra)

Assinale a alternativa correta quanto à concordância nominal.
Alternativas
Q856457 Português

     – Bem dizia eu, que aquela janela…

      – É a janela dos rouxinóis.

      – Que lá estão a cantar.

      – Então, esses lá estão ainda como há dez anos – os mesmos ou outros – mas a menina dos rouxinóis foi-se e não voltou.

      – A menina dos rouxinóis? Que história é essa? Pois deveras tem uma história aquela janela?

      – É um romance todo inteiro, todo feito, como dizem os franceses, e conta-se em duas palavras.

      – Vamos a ele. A menina dos rouxinóis, menina com olhos verdes! Deve ser interessantíssimo. Vamos à história já.

      – Pois vamos. Apeiemos e descansemos um bocado.

      Já se vê que este diálogo passava entre mim e outro dos nossos companheiros de viagem. Apeamo-nos, com efeito; sentamo-nos; e eis aqui a história da menina dos rouxinóis como ela se contou.

      É o primeiro episódio da minha odisseia: estou com medo de entrar nele porque dizem as damas e os elegantes da nossa terra que o português não é bom para isto, que em francês que há outro não sei quê…

      Eu creio que as damas que estão mal informadas, e sei que os elegantes que são uns tolos; mas sempre tenho meu receio, porque, enfim, deles me rio eu; mas poesia ou romance, música ou drama de que as mulheres não gostem é porque não presta.

      Ainda assim, belas e amáveis leitoras, entendamo-nos: o que eu vou contar não é um romance, não tem aventuras enredadas, peripécias, situações e incidentes raros; é uma história simples e singela, sinceramente contada e sem pretensão.   

      Acabemos aqui o capítulo em forma de prólogo e a matéria do meu conto para o seguinte.

                                                                                   (Almeida Garrett. Viagens na Minha Terra)

Na passagem – … mas a menina dos rouxinóis foi-se e não voltou. –, o pronome em destaque está empregado com valor enfático. Assinale a alternativa em que há emprego semelhante.
Alternativas
Q856456 Português

     – Bem dizia eu, que aquela janela…

      – É a janela dos rouxinóis.

      – Que lá estão a cantar.

      – Então, esses lá estão ainda como há dez anos – os mesmos ou outros – mas a menina dos rouxinóis foi-se e não voltou.

      – A menina dos rouxinóis? Que história é essa? Pois deveras tem uma história aquela janela?

      – É um romance todo inteiro, todo feito, como dizem os franceses, e conta-se em duas palavras.

      – Vamos a ele. A menina dos rouxinóis, menina com olhos verdes! Deve ser interessantíssimo. Vamos à história já.

      – Pois vamos. Apeiemos e descansemos um bocado.

      Já se vê que este diálogo passava entre mim e outro dos nossos companheiros de viagem. Apeamo-nos, com efeito; sentamo-nos; e eis aqui a história da menina dos rouxinóis como ela se contou.

      É o primeiro episódio da minha odisseia: estou com medo de entrar nele porque dizem as damas e os elegantes da nossa terra que o português não é bom para isto, que em francês que há outro não sei quê…

      Eu creio que as damas que estão mal informadas, e sei que os elegantes que são uns tolos; mas sempre tenho meu receio, porque, enfim, deles me rio eu; mas poesia ou romance, música ou drama de que as mulheres não gostem é porque não presta.

      Ainda assim, belas e amáveis leitoras, entendamo-nos: o que eu vou contar não é um romance, não tem aventuras enredadas, peripécias, situações e incidentes raros; é uma história simples e singela, sinceramente contada e sem pretensão.   

      Acabemos aqui o capítulo em forma de prólogo e a matéria do meu conto para o seguinte.

                                                                                   (Almeida Garrett. Viagens na Minha Terra)

Com a passagem “Ainda assim, belas e amáveis leitoras, entendamo-nos…”, o narrador faz
Alternativas
Q856455 Português

     – Bem dizia eu, que aquela janela…

      – É a janela dos rouxinóis.

      – Que lá estão a cantar.

      – Então, esses lá estão ainda como há dez anos – os mesmos ou outros – mas a menina dos rouxinóis foi-se e não voltou.

      – A menina dos rouxinóis? Que história é essa? Pois deveras tem uma história aquela janela?

      – É um romance todo inteiro, todo feito, como dizem os franceses, e conta-se em duas palavras.

      – Vamos a ele. A menina dos rouxinóis, menina com olhos verdes! Deve ser interessantíssimo. Vamos à história já.

      – Pois vamos. Apeiemos e descansemos um bocado.

      Já se vê que este diálogo passava entre mim e outro dos nossos companheiros de viagem. Apeamo-nos, com efeito; sentamo-nos; e eis aqui a história da menina dos rouxinóis como ela se contou.

      É o primeiro episódio da minha odisseia: estou com medo de entrar nele porque dizem as damas e os elegantes da nossa terra que o português não é bom para isto, que em francês que há outro não sei quê…

      Eu creio que as damas que estão mal informadas, e sei que os elegantes que são uns tolos; mas sempre tenho meu receio, porque, enfim, deles me rio eu; mas poesia ou romance, música ou drama de que as mulheres não gostem é porque não presta.

      Ainda assim, belas e amáveis leitoras, entendamo-nos: o que eu vou contar não é um romance, não tem aventuras enredadas, peripécias, situações e incidentes raros; é uma história simples e singela, sinceramente contada e sem pretensão.   

      Acabemos aqui o capítulo em forma de prólogo e a matéria do meu conto para o seguinte.

                                                                                   (Almeida Garrett. Viagens na Minha Terra)

Na passagem lida, o narrador faz referência ao primeiro episódio de sua odisseia, o qual corresponde

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Q856454 Português

Faz três semanas que o secretário-geral da OEA espera que o Conselho Permanente da entidade se reúna para adotar uma posição mais dura em relação à crise na Venezuela. Cabe ao diplomata brasileiro a tarefa de convocar os representantes dos 34 países-membros. Não se sabe se por alguma orientação do Itamaraty, mas o fato é que até agora o embaixador segue na dele.

(IstoÉ, 16.08.2017. Adaptado)


Com a frase final do texto – … até agora o embaixador segue na dele. –, o autor

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Q856453 Português

      AUTOR – Eu sou o autor de uma mulher que inventei e a quem dei o nome de Ângela Pralini. Eu vivia bem com ela. Mas ela começou a me inquietar e vi que eu tinha de novo que assumir o papel de escritor para colocar Ângela em palavras porque só então posso me comunicar com ela.

      Eu escrevo um livro e Ângela outro: tirei de ambos o supérfluo.

      Eu escrevo à meia-noite porque sou escuro. Ângela escreve de dia porque é quase sempre luz alegre.

      Este é um livro de não memórias. Passa-se agora mesmo, não importa quando foi ou é ou será esse agora mesmo.

      (…)

      ÂNGELA – Viver me deixa trêmula.

      AUTOR – A mim também a vida me faz estremecer.

      ÂNGELA – Estou ansiosa e aflita.

      AUTOR – Vejo que Ângela não sabe como começar. Nascer é difícil. Aconselho-a a falar mais facilmente sobre fatos? Vou ensiná-la a começar pelo meio. Ela tem que deixar de ser tão hesitante porque senão vai ser um livro todo trêmulo, uma gota d’água pendurada quase a cair e quando cai divide-se em estilhaços de pequenas gotas espalhadas. Coragem, Ângela, comece sem ligar para nada.

(Clarice Lispector. Um sopro de vida)

Em relação aos períodos “Viver me deixa trêmula.” e “Vejo que Ângela não sabe como começar.”, é corretor afirmar que
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Q856452 Português

      AUTOR – Eu sou o autor de uma mulher que inventei e a quem dei o nome de Ângela Pralini. Eu vivia bem com ela. Mas ela começou a me inquietar e vi que eu tinha de novo que assumir o papel de escritor para colocar Ângela em palavras porque só então posso me comunicar com ela.

      Eu escrevo um livro e Ângela outro: tirei de ambos o supérfluo.

      Eu escrevo à meia-noite porque sou escuro. Ângela escreve de dia porque é quase sempre luz alegre.

      Este é um livro de não memórias. Passa-se agora mesmo, não importa quando foi ou é ou será esse agora mesmo.

      (…)

      ÂNGELA – Viver me deixa trêmula.

      AUTOR – A mim também a vida me faz estremecer.

      ÂNGELA – Estou ansiosa e aflita.

      AUTOR – Vejo que Ângela não sabe como começar. Nascer é difícil. Aconselho-a a falar mais facilmente sobre fatos? Vou ensiná-la a começar pelo meio. Ela tem que deixar de ser tão hesitante porque senão vai ser um livro todo trêmulo, uma gota d’água pendurada quase a cair e quando cai divide-se em estilhaços de pequenas gotas espalhadas. Coragem, Ângela, comece sem ligar para nada.

(Clarice Lispector. Um sopro de vida)

Com a frase “Ela tem que deixar de ser tão hesitante porque senão vai ser um livro todo trêmulo…”, entende-se que o Autor decide ensinar Ângela a começar o livro pelo meio para evitar que
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Q856451 Português

      AUTOR – Eu sou o autor de uma mulher que inventei e a quem dei o nome de Ângela Pralini. Eu vivia bem com ela. Mas ela começou a me inquietar e vi que eu tinha de novo que assumir o papel de escritor para colocar Ângela em palavras porque só então posso me comunicar com ela.

      Eu escrevo um livro e Ângela outro: tirei de ambos o supérfluo.

      Eu escrevo à meia-noite porque sou escuro. Ângela escreve de dia porque é quase sempre luz alegre.

      Este é um livro de não memórias. Passa-se agora mesmo, não importa quando foi ou é ou será esse agora mesmo.

      (…)

      ÂNGELA – Viver me deixa trêmula.

      AUTOR – A mim também a vida me faz estremecer.

      ÂNGELA – Estou ansiosa e aflita.

      AUTOR – Vejo que Ângela não sabe como começar. Nascer é difícil. Aconselho-a a falar mais facilmente sobre fatos? Vou ensiná-la a começar pelo meio. Ela tem que deixar de ser tão hesitante porque senão vai ser um livro todo trêmulo, uma gota d’água pendurada quase a cair e quando cai divide-se em estilhaços de pequenas gotas espalhadas. Coragem, Ângela, comece sem ligar para nada.

(Clarice Lispector. Um sopro de vida)

Na frase “AUTOR – A mim também a vida me faz estremecer.”, a expressão em destaque está empregada
Alternativas
Q856450 Português

      AUTOR – Eu sou o autor de uma mulher que inventei e a quem dei o nome de Ângela Pralini. Eu vivia bem com ela. Mas ela começou a me inquietar e vi que eu tinha de novo que assumir o papel de escritor para colocar Ângela em palavras porque só então posso me comunicar com ela.

      Eu escrevo um livro e Ângela outro: tirei de ambos o supérfluo.

      Eu escrevo à meia-noite porque sou escuro. Ângela escreve de dia porque é quase sempre luz alegre.

      Este é um livro de não memórias. Passa-se agora mesmo, não importa quando foi ou é ou será esse agora mesmo.

      (…)

      ÂNGELA – Viver me deixa trêmula.

      AUTOR – A mim também a vida me faz estremecer.

      ÂNGELA – Estou ansiosa e aflita.

      AUTOR – Vejo que Ângela não sabe como começar. Nascer é difícil. Aconselho-a a falar mais facilmente sobre fatos? Vou ensiná-la a começar pelo meio. Ela tem que deixar de ser tão hesitante porque senão vai ser um livro todo trêmulo, uma gota d’água pendurada quase a cair e quando cai divide-se em estilhaços de pequenas gotas espalhadas. Coragem, Ângela, comece sem ligar para nada.

(Clarice Lispector. Um sopro de vida)

Na construção da narrativa, revela-se que Autor e Ângela têm algumas preferências
Alternativas
Q856449 Português

      AUTOR – Eu sou o autor de uma mulher que inventei e a quem dei o nome de Ângela Pralini. Eu vivia bem com ela. Mas ela começou a me inquietar e vi que eu tinha de novo que assumir o papel de escritor para colocar Ângela em palavras porque só então posso me comunicar com ela.

      Eu escrevo um livro e Ângela outro: tirei de ambos o supérfluo.

      Eu escrevo à meia-noite porque sou escuro. Ângela escreve de dia porque é quase sempre luz alegre.

      Este é um livro de não memórias. Passa-se agora mesmo, não importa quando foi ou é ou será esse agora mesmo.

      (…)

      ÂNGELA – Viver me deixa trêmula.

      AUTOR – A mim também a vida me faz estremecer.

      ÂNGELA – Estou ansiosa e aflita.

      AUTOR – Vejo que Ângela não sabe como começar. Nascer é difícil. Aconselho-a a falar mais facilmente sobre fatos? Vou ensiná-la a começar pelo meio. Ela tem que deixar de ser tão hesitante porque senão vai ser um livro todo trêmulo, uma gota d’água pendurada quase a cair e quando cai divide-se em estilhaços de pequenas gotas espalhadas. Coragem, Ângela, comece sem ligar para nada.

(Clarice Lispector. Um sopro de vida)

A leitura do texto permite concluir que se trata de uma
Alternativas
Q856448 Português

Leia a tira.


Imagem associada para resolução da questão


Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas nas falas das personagens devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Q856447 Português

     Leia o texto para responder a questão.

                           


       A Globo encerrou nesta segunda-feira [25.09.2017] a sua novela das seis, “Novo Mundo”. Aplaudida pelo público e crítica – merecidamente –, a produção teve média final no Ibope da Grande SP de 24 pontos. Seu sucesso é medido pelos números de audiência e também pela repercussão: foi uma novela comentada, que gerou buchicho.

      Os puristas que clamaram por fatos históricos reproduzidos ipsis litteris* esquecem que essa nunca foi a proposta da novela. Afinal, tratava-se de uma obra baseada em fatos reais, logo a liberdade de criação estava assegurada. Sem a pretensão de ser uma “aula de História”, “Novo Mundo”, além de entreter, despertou no público o interesse pela História do Brasil, o que, por si só, já foi um mérito e tanto. *ipsis litteris: tal como está escrito

       (Blog do Nilson Xavier. https://nilsonxavier.blogosfera.uol.com.br. 25.09.2017. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão e com o sentido do texto original, a passagem “Sem a pretensão de ser uma ‘aula de História’, ‘Novo Mundo’, além de entreter, despertou no público o interesse pela História do Brasil…” está corretamente reescrita em:
Alternativas
Q856446 Português

     Leia o texto para responder a questão.

                           


       A Globo encerrou nesta segunda-feira [25.09.2017] a sua novela das seis, “Novo Mundo”. Aplaudida pelo público e crítica – merecidamente –, a produção teve média final no Ibope da Grande SP de 24 pontos. Seu sucesso é medido pelos números de audiência e também pela repercussão: foi uma novela comentada, que gerou buchicho.

      Os puristas que clamaram por fatos históricos reproduzidos ipsis litteris* esquecem que essa nunca foi a proposta da novela. Afinal, tratava-se de uma obra baseada em fatos reais, logo a liberdade de criação estava assegurada. Sem a pretensão de ser uma “aula de História”, “Novo Mundo”, além de entreter, despertou no público o interesse pela História do Brasil, o que, por si só, já foi um mérito e tanto. *ipsis litteris: tal como está escrito

       (Blog do Nilson Xavier. https://nilsonxavier.blogosfera.uol.com.br. 25.09.2017. Adaptado)

De acordo com o texto, os puristas desejavam que
Alternativas
Q856445 Português

     Leia o texto para responder a questão.

                           


       A Globo encerrou nesta segunda-feira [25.09.2017] a sua novela das seis, “Novo Mundo”. Aplaudida pelo público e crítica – merecidamente –, a produção teve média final no Ibope da Grande SP de 24 pontos. Seu sucesso é medido pelos números de audiência e também pela repercussão: foi uma novela comentada, que gerou buchicho.

      Os puristas que clamaram por fatos históricos reproduzidos ipsis litteris* esquecem que essa nunca foi a proposta da novela. Afinal, tratava-se de uma obra baseada em fatos reais, logo a liberdade de criação estava assegurada. Sem a pretensão de ser uma “aula de História”, “Novo Mundo”, além de entreter, despertou no público o interesse pela História do Brasil, o que, por si só, já foi um mérito e tanto. *ipsis litteris: tal como está escrito

       (Blog do Nilson Xavier. https://nilsonxavier.blogosfera.uol.com.br. 25.09.2017. Adaptado)

No texto, a opinião do autor está explícita na passagem:
Alternativas
Q856444 Português

   Leia o soneto para responder a questão.

 

                                Disse ao meu coração: Olha por quantos

                                Caminhos vãos andamos! Considera

                                Agora, d’esta altura fria e austera,

                                Os ermos que regaram nossos prantos…


                                Pó e cinzas, onde houve flor e encantos!

                                E noite, onde foi luz de primavera!

                                Olha a teus pés o mundo e desespera,

                                Semeador de sombras e quebrantos!


                                Porém o coração, feito valente

                                Na escola da tortura repetida,

                                no uso do penar tornado crente,


                                Respondeu: D’esta altura vejo o Amor!

                                Viver não foi em vão, se é isto a vida,

                                Nem foi demais o desengano e a dor.

                                                      (Antero de Quental, Antologia)

Assinale a alternativa em que a reescrita de passagem do poema está em conformidade com a norma-padrão.
Alternativas
Respostas
2721: C
2722: E
2723: A
2724: D
2725: C
2726: B
2727: E
2728: A
2729: E
2730: C
2731: B
2732: D
2733: C
2734: A
2735: D
2736: C
2737: A
2738: E
2739: B
2740: B