Questões Militares Sobre português para pm-sp
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A frase – As mentes superiores dominam as inferiores… – está corretamente reescrita, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:
A potencialidade da escola como um fator para influenciar o comportamento dos alunos e reduzir a violência é comprovada pela economista Kalinca Léia Becker em sua tese de doutorado, realizada no programa de pós-graduação em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultutra Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.
Em um primeiro estudo, foram coletadas evidências de que a atuação pública na área da educação poderia contribuir para reduzir o crime em médio e longo prazo. Nessa etapa, foi mensurado o impacto do gasto público em educação na redução da taxa de homicídios, utilizando dados dos estados brasileiros, entre os anos de 2001 e 2009. Em um segundo estudo, foram analisados alguns fatores do ambiente escolar e do seu entorno que poderiam contribuir para a manifestação do comportamento violento dos alunos, a partir de dados disponibilizados nas Provas Brasil de 2007 e 2009.
Constatou-se inicialmente que, quando ocorre o investimento de 1% na educação, 0,1% do índice de criminalidade é reduzido. Porém, para isso, é necessário que a escola funcione como um espaço para desenvolver conhecimento. Kalinca Léia Becker observou que escolas com traços da violência, como depredação do patrimônio e atuação de gangues, podem influenciar a manifestação do comportamento agressivo nos alunos. Por outro lado, quando a instituição promove atividades extracurriculares, estimulando um convívio saudável, ocorre a redução em 0,96% da possibilidade de algum aluno cometer um ato agressivo.
(Lucas Jacinto, Agência USP de notícias, 05.06.2013, www.usp.br/
agen/?p=138948. Adaptado)
A passagem do texto que explicita uma opinião, evidenciando marcas do texto dissertativo, é:
A potencialidade da escola como um fator para influenciar o comportamento dos alunos e reduzir a violência é comprovada pela economista Kalinca Léia Becker em sua tese de doutorado, realizada no programa de pós-graduação em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultutra Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.
Em um primeiro estudo, foram coletadas evidências de que a atuação pública na área da educação poderia contribuir para reduzir o crime em médio e longo prazo. Nessa etapa, foi mensurado o impacto do gasto público em educação na redução da taxa de homicídios, utilizando dados dos estados brasileiros, entre os anos de 2001 e 2009. Em um segundo estudo, foram analisados alguns fatores do ambiente escolar e do seu entorno que poderiam contribuir para a manifestação do comportamento violento dos alunos, a partir de dados disponibilizados nas Provas Brasil de 2007 e 2009.
Constatou-se inicialmente que, quando ocorre o investimento de 1% na educação, 0,1% do índice de criminalidade é reduzido. Porém, para isso, é necessário que a escola funcione como um espaço para desenvolver conhecimento. Kalinca Léia Becker observou que escolas com traços da violência, como depredação do patrimônio e atuação de gangues, podem influenciar a manifestação do comportamento agressivo nos alunos. Por outro lado, quando a instituição promove atividades extracurriculares, estimulando um convívio saudável, ocorre a redução em 0,96% da possibilidade de algum aluno cometer um ato agressivo.
(Lucas Jacinto, Agência USP de notícias, 05.06.2013, www.usp.br/
agen/?p=138948. Adaptado)
A pesquisa de Kalinca Léia Becker evidencia que
Interpretando a tirinha, é correto concluir que
As redes sociais
Hoje é dia de medir o humor dos brasileiros que protestam na internet. Algumas dezenas de manifestações genéricas contra a corrupção estão agendadas em mais de 20 cidades país afora.
Aqui em Brasília haverá uma marcha na Esplanada dos Ministérios. No Rio, será em Copacabana. Em São Paulo, na avenida Paulista. As convocações foram feitas sobretudo via redes sociais na web.
No 7 de Setembro houve iniciativas semelhantes. Todas fra cassaram ou tiveram público muito menor do que o captado no mundo virtual. A manifestação do Rio teve 35 mil adesões no Facebook. Na rua acabaram aparecendo menos de 3 000.
Há três obstáculos principais para esses ciberativistas terem sucesso. Primeiro, conseguir que seus simpatizantes entendam que não basta apertar o botão “curtir”. É necessário ir ao mundo real e aparecer em praça pública para protestar.
Aí surge a segunda dificuldade. Protestar contra o quê? Ser contra a corrupção é vago demais. Até um corrupto vai se declarar contra a corrupção se for “cutucado” por um amigo da rede social. No início da década de 80, a população foi às ruas por eleições diretas para presidente. Nos anos 90, pelo impeachment de Fernando Collor. Agora, falta uma bandeira mais específica e pontual que possa galvanizar apoios.
Por fim, a sensação de bemestar do brasileiro é hoje incomparável com a de 10, 20 ou 30 anos atrás. A crise financeira internacional pode alterar esse clima, embora seja ainda impossível saber quando as classes médias e batalhadoras vão interromper seus passeios ao paraíso dos crediários e viagens a Miami.
“Não podemos jamais tolerar a corrupção como algo natural, pois a corrupção mata”, diz a página do Movimento Contra a Corrupção (MCC), de Brasília. É verdade. Mas sempre foi assim. E a internet parece ser insuficiente para mudar a tendência à acomodação do brasileiro.
(Fernando Rodrigues, Folha de S.Paulo, 12.10.2012)
No texto, o jornalista defende a tese de que os protestos, organizados via web no Brasil, tendem ao fracasso. Segundo ele, essa situação é consequência, entre outros fatores,