Questões Militares Sobre português para pm-pr
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O estopim foram o aumento do ônibus e a reação truculenta da polícia. Na esteira do protesto inicial, vieram as demandas concretas: a péssima qualidade do transporte, a corrupção, os conchavos políticos, as incongruências entre o investimento em saúde e educação e as fortunas gastas com estádios e futebol, enfim, o abismo entre o Brasil que se vende para o mundo e a nação real, com sua violência, trânsito e serviços precários.
Muitos críticos cobraram falta de foco dos jovens e dificuldade de controle das massas que saíram às ruas. Isso deu, dizem os críticos, espaço para grupos mais radicais e bandidos, que causaram violência. Mas será que houve falta de foco?
Embora as queixas sejam muitas e variadas, alguns padrões em comum podem ser identificados. Trata-se, em primeiro lugar, de um movimento mais horizontal, sem liderança clara. Alguns grupos, como o Movimento Passe Livre (MPL), logo apareceram. Mesmo dentro deles, não parece haver voz única. Boa parte das manifestações se dá “por contágio”. Mesmo o jovem inicialmente acomodado se sente “tocado” pela onda de protestos e decide sair à rua, para participar do momento histórico. A insatisfação crônica com o status do país se transformou de forma rápida, talvez pela capilaridade das redes sociais, numa indignação ativa, potente geradora de força de mobilização. [...]
Os políticos correram para achar uma explicação e tentar dar respostas (algo que não andam acostumados a fazer). Algumas demandas foram rapidamente atendidas. É simplista, porém, justificar o que aconteceu com o fato de o jovem não se sentir representado. Além da crise de representatividade política, que não é queixa só do jovem, faltam a perspectiva de um país melhor – mais justiça, melhores condições de transporte, saúde e educação – e uma percepção menos ufanista e mais real do Brasil.
O desafio dos jovens é manter a força do movimento, num momento em que os governos atendem parcialmente a algumas demandas. Os políticos deveriam perceber que o desafio é usar essa força para mudar o país naquilo que ele tem de pior. Têm de limpar as feridas para facilitar a cicatrização. Não adianta dourar indefinidamente a pílula, na espera de um Brasil que nunca chega.
1. As redes sociais propiciaram que os jovens se distanciassem das instituições públicas para poder melhor se mobilizar e criticá-las.
2. A falta de liderança clara confirma a tese de falta de foco do movimento.
3. O movimento das ruas fez com que um estado de insatisfação se transformasse em algo prático.
4. Não se sentir representado foi apenas uma das motivações para as manifestações dos jovens.
Assinale a alternativa correta.
O estopim foram o aumento do ônibus e a reação truculenta da polícia. Na esteira do protesto inicial, vieram as demandas concretas: a péssima qualidade do transporte, a corrupção, os conchavos políticos, as incongruências entre o investimento em saúde e educação e as fortunas gastas com estádios e futebol, enfim, o abismo entre o Brasil que se vende para o mundo e a nação real, com sua violência, trânsito e serviços precários.
Muitos críticos cobraram falta de foco dos jovens e dificuldade de controle das massas que saíram às ruas. Isso deu, dizem os críticos, espaço para grupos mais radicais e bandidos, que causaram violência. Mas será que houve falta de foco?
Embora as queixas sejam muitas e variadas, alguns padrões em comum podem ser identificados. Trata-se, em primeiro lugar, de um movimento mais horizontal, sem liderança clara. Alguns grupos, como o Movimento Passe Livre (MPL), logo apareceram. Mesmo dentro deles, não parece haver voz única. Boa parte das manifestações se dá “por contágio”. Mesmo o jovem inicialmente acomodado se sente “tocado” pela onda de protestos e decide sair à rua, para participar do momento histórico. A insatisfação crônica com o status do país se transformou de forma rápida, talvez pela capilaridade das redes sociais, numa indignação ativa, potente geradora de força de mobilização. [...]
Os políticos correram para achar uma explicação e tentar dar respostas (algo que não andam acostumados a fazer). Algumas demandas foram rapidamente atendidas. É simplista, porém, justificar o que aconteceu com o fato de o jovem não se sentir representado. Além da crise de representatividade política, que não é queixa só do jovem, faltam a perspectiva de um país melhor – mais justiça, melhores condições de transporte, saúde e educação – e uma percepção menos ufanista e mais real do Brasil.
O desafio dos jovens é manter a força do movimento, num momento em que os governos atendem parcialmente a algumas demandas. Os políticos deveriam perceber que o desafio é usar essa força para mudar o país naquilo que ele tem de pior. Têm de limpar as feridas para facilitar a cicatrização. Não adianta dourar indefinidamente a pílula, na espera de um Brasil que nunca chega.
( ) A conjunção como (linha 2), estabelece relação de comparação entre os segmentos que une.
( ) A expressão dos que (linha 6) refere-se a uma parte das pessoas que implicaram com o nome escolhido para a bola.
( ) O vocábulo assim (linha 12) remete à maior flexibilidade que as gírias teriam em relação ao modo como são escritas.
( ) A conjunção se (linha 16) implica a negação da grafia como responsável pela não aceitação do nome eleito para a bola.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) Apresentação de conotações possíveis para o nome brazuca.
( ) Razões relacionadas à grafia que devem ser levadas em conta na avaliação.
( ) Crítica às representações culturais que emanam do nome escolhido.
( ) Ponderações sobre a escolha do nome da bola: críticas dos analistas, a posição normativa.
( ) Razões relacionadas a estratégias de mercado que foram consideradas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
2. O autor rechaça tanto brazuca quanto brasuca, por serem formas associadas a um patriotismo caricato.
3. Para o autor, o gigante adormecido tem qualidades que não podem ser comprometidas pela escolha de um nome com erro de grafia.
Assinale a alternativa correta.