Questões Militares Sobre gêneros textuais em português

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Q769983 Português
Considerando-se os modos de organização textuais presentes no Texto II, bem como a sua intencionalidade, é possível defini-lo como um(a)
Alternativas
Q753281 Português

            Líder em analfabetismo, Alagoas tem fila de espera em programa suspenso 

                  

      Todos os dias, os servidores alojados em uma sala de um prédio anexo à Secretaria Municipal de Educação de Maceió dão a mesma resposta: o Programa Brasil Alfabetizado está suspenso na capital alagoana por tempo indeterminado e não estão sendo feitas novas matrículas.

      O estado tem a maior taxa de analfabetismo do país. De cada 100 pessoas com 15 anos ou mais de idade, 22 não sabem ler e escrever. Na capital, Maceió, 66 mil estão nessa situação, aponta pesquisa.

      A dificuldade de manter adultos em cursos de alfabetização é citada por diversos gestores públicos e especialistas na área. Muitos desistem ou nem procuram as aulas.

      Esse segundo caso é o da diarista Maria Cícera dos Santos Silva, moradora de Maceió. Aos 53 anos, "Tota", como é conhecida, escreve apenas o próprio nome. "Minha filha escrevia num papel, e fui copiando até aprender".

      Casada, com três filhos e o mesmo número de netos, a diarista diz se ressentir de não ter participado da educação formal dos filhos. 

      "Quando eles começaram a estudar, era muito ruim. Mas, graças a Deus, a minha sobrinha me ajudava com as lições de casa deles", conta.

      Hoje, a dificuldade se repete com os estudos da neta de quatro anos. A nora assume a função que a avó gostaria de desempenhar.

      Tota teve negado o direito à alfabetização. Aos 5 anos, perdeu a mãe e, aos 10, o pai. Foi morar com uma tia, que não queria que ela estudasse para dar conta dos afazeres domésticos. "Às vezes, ia escondida para a aula e, quando voltava, levava uma surra de pôr sal nas costas."

      Familiares a ajudam com tarefas do dia a dia, como seguir uma receita médica. Para outras, como pegar o transporte para ir trabalhar, ela improvisa. "Não erro, já decorei a cor dos ônibus", diz.

      O desejo de estudar perdeu-se com os anos. "O tempo vai passando, a gente casa, tem filhos...", diz ela.

      A resignação é uma característica comum entre adultos como ela, que não tiveram acesso à educação formal, afirma Rita de Cássia Lima Alves, da Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos.

      "São pessoas que lutam pela educação dos seus filhos, mas não pela própria."

Wagner Melo. Colaborou Ângela Pinho, de São Paulo. Folha de São Paulo, domingo, 28/08/2016. Cotidiano, p. B12. (fragmento)

Glossário:

gestores: pessoas que administram; diretores.

ressentir; sentir muito; ficar magoado.

resignação: ato de se resignar; submissão. 

Como se pode observar na matéria da Folha de São Paulo, reportagens ou notícias são textos que apresentam:
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Q748626 Português

O cinema de ficção científica


    Na sociedade de massa e, posteriormente, na da era tecnológica, a ciência e a tecnologia são divulgadas através de diversos meios. No entanto, a maior parte dessa divulgação é realizada por veículos que não têm a preocupação conceituai ou pedagógica, ou seja, não mostram a ciência como processo nem explicam de forma simplificada suas metodologias. Assim, em torno da ciência e da tecnologia, gira toda uma mitologia que atrai tanto os meios de comunicação de massa, através de seus profissionais de informação, quanto um público heterogêneo que consome os produtos derivados da indústria cultural.
    Um dos meios que a ciência e a tecnologia atraem, em especial, é o cinema, que as utiliza mesclando ciência e ficção. O gênero, conhecido como ficção científica, nasceu na literatura, estendeu-se às histórias em quadrinhos e ao cinema em narrativas que mostram imagens de como seriam o futuro, as invenções e as descobertas possíveis e, ainda, como seriam o próprio homem e a sua vida em sociedade frente a novas tecnologias.
    A ciência e a tecnologia desenvolvem condições que possibilitam a existência em momentos e lugares distantes do espaço-tempo contemporâneo. A ficção científica apropria-se dessa possibilidade de criação de novos contextos para montar suas narrativas. Nesse sentido, ganha força a ideia de que o cinema a de ficção científica "an tecip aria" invenções que a tecnologia ainda não conseguiu realizar, mas que estão a caminho de se tornarem realidade. Por isso, pode-se dizer que a ficção científica é verossímil — não é verdadeira, nem tampouco falsa; mas aparenta ser verdade. Pelo mesmo motivo, é plausível pensá-la como podendo ter um projeto ou uma intenção de divulgação científica. Cabem, como exemplos dessa intenção, trabalhos com a participação de Arthur Clark, Carl Sagan ou de Isaac Azimov. No entanto, parece que a maior parte dos filmes de ficção científica não segue o projeto de divulgação de conceitos científicos. 
    A "ciência" que os meios de comunicação de massa mostram, em geral, não corresponde ao trabalho desenvolvido por equipes de cientistas e pesquisadores. Ao serem apropriadas, então, pelas narrativas de ficção científica, a ciência e a tecnologia são mescladas ao poder mágico do mito, contribuindo para a construção e consolidação de um imaginário mítico sobre a ciência.

SIQUEIRA, Denise. O corpo no cinema de ficção científica
In: Revista LOGOS, Faculdade de Comunicação Social da UERJ, Ano 9, no 17, 2o semestre de 2002. (Adaptado)

De acordo com esse texto, o gênero, conhecido como ficção científica,
Alternativas
Q724409 Português

TEXTO I

                                                   O Pavão

  1.     Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
  2.    Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
  3.    As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
  4.   Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
  5.   - Será que eu sou seu filho?
  6.  O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
  7.   - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
  8.   Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
  9.   Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
  10.   No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
  11.   - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
  12.  Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.                                                                                                                                                                    FFFIIIMMMMMMMMM.
  13. SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13. Vocabulário do texto I
  14. alvoroço: agitação.
  15. infame: desprezível, não digno.
  16. patética: que dá pena, dó.
  17. cabisbaixo: de cabeça baixa.
  18. bípede: animal que tem ou anda em dois pés.


TEXTO II

                                          0 Patinho Feio

    Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

   Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...

   Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.

  - Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.

  - Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.

  Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.

  Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir. Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:

  - É o pato mais feio que nós já vimos!

  E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.

  - Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

  Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:

  -Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.

  O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!

 - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.

 O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.

Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.

 - Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.

 - E é tão bonito! Dizia outra.

 Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.

 De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.

 - Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

 Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!

 A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!

Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.

Vocabulário do texto II

refugiou-se: abrigou-se.

junco: planta. 

Indique a afirmação que está de acordo com o gênero a que pertencem os textos I e II.
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Q724278 Português

Instrução: Leia o texto para responder à questão.

Se você pudesse ver seu coração, não cuidaria melhor dele?

Marília Gabriela conversa com Gabriel, o mais novo adepto da corrente do coração. “Começou comigo, passou para o meu filho Christiano, depois para a Julia, arquiteta do Christiano, e hoje eu estou aqui com o Gabriel, irmão de Julia.” Gabriel também incluiu Becel no seu café da manhã. E não parou por aí. Agora, quando vai decidir o que comer, escuta seu coração. Foram escolhas simples, mas quando se trata da saúde do coração, pequenas mudanças podem fazer toda a diferença.

“Minha Margarina? É claro que é Becel!”

(Época, 10.07.2010.)

Observando as informações apresentadas, o meio de comunicação em que foram veiculadas e a intencionalidade do autor, conclui-se que o texto é
Alternativas
Respostas
136: D
137: E
138: C
139: B
140: D