Questões Militares Sobre redação - reescritura de texto em português

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Q533889 Português
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A passagem – Não pode ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo... – está corretamente reescrita, com as relações de sentido preservadas, em:
Alternativas
Q529008 Português

A questão baseia-se no texto a seguir.


Texto I,de Luís Vaz de Camões


Os bons vi sempre passar

No mundo graves tormentos;

E para mais me espantar,

Os maus vi sempre nadar

Em mar de contentamentos.

Cuidando alcançar assim

O bem tão mal ordenado,

Fui mau, mas fui castigado.

Assim que, só para mim,

Anda o mundo concertado.



Texto II, de Leonardo Mota


O mundo está de tal forma

Que ninguém pode entender:

Uns devem, porém não pagam,

Outros pagam sem dever.


Considerando as relações entre as palavras nas frases, os dois últimos versos do Texto I, sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido, podem ser reescritos da seguinte forma:

Alternativas
Q529004 Português
      Entre julho e outubro de 1932, a Região Sudeste foi palco do maior conflito armado da história republicana brasileira. De maneira geral, os livros didáticos reservam poucas linhas àquele episódio, mas, em 1997, o governo do estado de São Paulo decidiu dedicar-lhe um feriado: o “Dia da Revolução Constitucionalista".Mas teria sido mesmo o anseio por uma Constituição o fator que levou tantos homens a darem suas vidas nas trincheiras paulistas?E a vitória de São Paulo, que consequência traria?

      Mário de Andrade, testemunha ocular da guerra, retratou nas páginas do Diário Nacional a pouca familiaridade de muitos voluntários com a causa constitucionalista: “Na Rua das Palmeiras,três homens pobremente vestidos seguem num passo decidido.Dois carregam fardas e botinões de soldado. Um deles é rapazainda. De repente, interrompe a parolagem, perguntando: 'Mas oque é, direito, a Constituição?' Se percebe uma certa atrapalhaçãonos outros dois, o passo decidido em que vêm meio que tonteia".

      (...)

      Na epopeia épica Marco Zero, um dos personagens de Oswald de Andrade exclama reveladoramente: “Adonde é a Casa do Soldado? Eu me alistei por causo da boia". A cultura política do brasileiro médio não era suficientemente desenvolvida a ponto de mobilizar tanta gente em torno da luta pela ordem constitucional.

                                                                                                                       (CartaCapital, 14.07.2010)

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho indicado se mantém fiel ao sentido original.
Alternativas
Q528714 Português
A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)
Assinale a alternativa em que a frase do texto reescrita mantém a correta relação entre as palavras, em conformidade com a norma culta e sem alteração do sentido original.
Alternativas
Q528707 Português
Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão e em conformidade com o sentido do texto.
Alternativas
Respostas
341: C
342: B
343: C
344: C
345: E