Durante a pandemia da COVID-19, passou-se a usar na
entrada dos lugares públicos um termômetro digital óptico para
verificar se a pessoa que vai entrar no local não está no estado
febril. Esse termômetro não necessita estar em contato com a pele
da pessoa examinada, pois o mesmo mede a radiação térmica do
corpo da pessoa. É costume apontar para a testa de quem será examinado, pois
normalmente é uma área que está descoberta. Porém, vários vídeos
circularam nas redes sociais dizendo que essa prática era perigosa,
pois os raios “emitidos” pelo termômetro, segundo os vídeos,
poderiam prejudicar os neurônios das pessoas examinadas. Isso
não tem nenhum fundamento, pois o termômetro não emite, mas
sim, mede a irradiação eletromagnética emitida pela pessoa,
através de um sensor ajustado para a faixa de frequência, cujo
valor é proporcional à temperatura. No espectro das ondas eletromagnéticas essa faixa de
funcionamento do sensor do termômetro é chamada de