Questões Militares
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Na obra Quaderna (1960), João Cabral de Melo Neto incluiu um conjunto de textos, intitulado “Poemas da cabra”, cujo tema é o papel desse animal no universo social e cultural nordestino. Um desses poemas é reproduzido ao lado:
Um núcleo de cabra é visível
por debaixo de muitas coisas.
Com a natureza da cabra
Outras aprendem sua crosta.
Um núcleo de cabra é visível
em certos atributos roucos
que têm as coisas obrigadas
a fazer de seu corpo couro.
A fazer de seu couro sola.
a armar-se em couraças, escamas:
como se dá com certas coisas
e muitas condições humanas.
Os jumentos são animais
que muito aprenderam da cabra.
O nordestino, convivendo-a,
fez-se de sua mesma casta.
Acerca desse poema, NÃO se pode afirmar que:
“A feição deles é serem pardos maneiras d’avermelhados de bons rostros e bons narizes bem feitos. Andam nus sem nenhuma cobertura nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas e estão acerca disso com tanta inocência como têm de mostra rosto.”
In BOSI, A. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1977. p.17.
Informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma a respeito das causas do desenvolvimento da gramática histórico-comparativa. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Surgimento do Romantismo na Alemanha, que instigou a busca do passado e da origem dos povos.
( ) Descoberta do Sânscrito, língua antiga da Índia, que se mostrava semelhante às línguas europeias.
( ) Surgimento das ideias de Darwin e a influência das ciências naturais sobre os linguistas.
( ) Surgimento das ideias de Auguste Comte, que valorizava a especulação em oposição à experimentação.
Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.
Toada do Amor
E o amor sempre nessa toada:
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?
Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.
(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia.
In: Poesia 1930-1962.