Questões da Prova Aeronáutica - 2018 - CIAAR - Primeiro Tenente - Engenharia Civil

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Q891823 Português

Leia o trecho do conto “Rio de dentro”, de Wander Piroli.


“Sabe, como sempre soube, que não é a época adequada para fisgar o surubim tantas vezes apetecido. Conhece o rio e seus habitantes, e foi ali que aprendeu muitas outras coisas. Aprendeu, por exemplo, que o importante é fazer tudo da melhor maneira possível, uma de cada vez e calmamente, como se o grande peixe lá estivesse à espera”.


(PIROLI, Wander. A mãe e o filho da mãe. Belo Horizonte: Interlivros, s/d, p.27).


Com relação às classes de palavras usadas no texto, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Q891822 Português

Leia os excertos abaixo.


Excerto I


“A arte, bem como a literatura, nasce da liberdade de fantasiar e não suporta prisões. Tentar engaiolar o fruto da liberdade é lhe cortar as asas, impedir seus voos, que alcançam maiores distâncias quando impulsionados por muitos sopros”.


(QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Contos e poemas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014, p.69).
Excerto II
“Suzana perguntou se era perigoso realizar voos muito baixos. Ele respondeu que era necessário apenas estar mais atento. Atento aos cabos de alta tensão e aos pássaros. – Aos urubus, principalmente – ele disse. Ela estranhou que um pássaro pudesse levar perigo a um avião. – Bater em qualquer um é sempre perigoso – Paulo César comentou. O impacto podia causar um estrago muito grande ao avião. – É quase como uma bala – ele disse”.
(FRANÇA JÚNIOR, Oswaldo. O passo-bandeira: uma história de aviadores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p.36).
Levando-se em consideração o sentido do voo, o excerto I difere do excerto II.
PORQUE
O excerto I trata do termo de forma figurada, enquanto, no excerto II, o termo é tratado de forma literal.
Com base nos excertos, é correto afirmar que
Alternativas
Q891821 Português
Carlos Drummond de Andrade, no livro Fala, amendoeira, publicou o texto “Aeroprosa”, crônica em forma de carta às aeromoças.
Leia quatro fragmentos desse texto.
I. “Bom dia, aeromoça! Não sei se devia dizer-lhe, antes: Bom céu! O dia é de todos, e desejá-lo bom não passa de cumprimento. Já o céu é de vocês, de seus amigos aeronautas, e dos pássaros, em condomínio.” II. “Aeromoça na burocracia me dá ideia de um pé de gerânio intimado a viver e florir dentro de um armário fechado; de uma formiga dentro da garrafa.” III. “Estou escrevendo essas bobagens meio líricas no pressuposto de que vocês, amigas, adoram viajar e detestam isso aqui embaixo. Bem sei, entretanto, que não se libertaram de todo da contingência, e querem amar ao nível da terra, e ter filhos que olhem de baixo para os aviões.” IV. “Mas, por outro lado, aeromoça, deixe que eu saúde em sua figurinha o mais belo mito moderno, aquele que as empresas de navegação aérea criaram num instante inspirado de poesia comercial, aquele que acompanha os homens em sua paúra e os impede de se rebaixarem à situação de macacos em pânico.”
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Fala, amendoeira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973).
A presença do vocativo, termo da oração por meio do qual o emissor interpela seu interlocutor, ocorre apenas em
Alternativas
Q891819 Português
Instruções: Para responder a questão abaixo, leia um fragmento do romance O passo-bandeira: uma história de aviadores, de Oswaldo França Júnior, que narra a história de um ex-piloto da Aeronáutica.

“E o piloto olhava a cidade, o Rio de Janeiro, por exemplo, e toda a grandiosidade do Rio transformava-se numa pequena miniatura. O azul do mar ia até bem longe confundir-se com o azul mais claro do céu. As serras, os rios, as represas, tudo era visto na dimensão daquela altura. E muitas vezes, disse Paulo César, quando estava com algum problema e lembrava-se dele lá em cima, o problema perdia a grande importância de antes. E era um voo que servia também para isto.

Servia para mostrar a real importância das coisas. E isso sempre os levava a colocar as coisas em suas devidas proporções. E Paulo César falou que regressava desses voos com uma certa humildade. E que havia também uma estranha sensação. Por um motivo que ele não sabia explicar, no silêncio lá de cima a mente da pessoa iniciava um processo de expansão”.

(FRANÇA JÚNIOR, Oswaldo. O passo-bandeira: uma história de aviadores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p.40. Adaptado).
A narrativa está na terceira pessoa, contudo é possível perceber que o ponto de vista centra-se no ex-piloto Paulo César que, nessa passagem, busca realçar o/a
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Q891773 Português

Instruções: Para responder a questão, leia o fragmento a seguir


“Poucas pessoas não experimentaram a sensação incômoda, irritante, que muitas vezes evolui para persecutória, de estar na fila errada, a fila que não anda. Nas estradas, quando há retenções, percebem-se motoristas acometidos pela angústia da fila errada, e trocam para lá, voltam para cá, irritados porque nas outras pistas os carros andam, na deles, não. Com a repetição, muitos desenvolvem a neurose da fila que não anda.”


(ÂNGELO, Ivan. “A fila que não anda”. In: Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2011, p.43).

No trecho lido, há ausência de oração
Alternativas
Respostas
51: B
52: A
53: D
54: A
55: D