Questões Militares
Comentadas para vunesp
Foram encontradas 4.248 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
“Com toda certeza gostaria de ter compreendido o que Paulo dizia em sua Carta aos Romanos. Contudo, o que me impedia de compreendê-lo era [...] aquela primeira frase do 1o capítulo: ‘Por que no evangelho é revelada a justiça de Deus’ (Rm 1:17), pois eu odiava a expressão ‘a justiça de Deus’, que haviam me ensinado [...] que Deus que é justo, pune os pecadores injustos [...]. Por fim, a medida em que meditava a respeito da relação que havia entre aquelas palavras [...] como está escrito: ‘o justo viverá pela fé’, comecei a entender a justiça de Deus como aquela justiça por meio da qual o justo vive pelo dom de Deus (a fé) [...].”
(Lutero apud MCGRATH, A. E. Teologia Sistemática, histórica e filosófica. Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 518-519)
Em 1545, um ano de sua morte, Lutero escreve em uma obra autobiográfica a respeito de sua compreensão sobre a justiça de Deus e a justificação, assumindo que:
“A regeneração é o ato secreto de Deus em que ele concede vida espiritual a nós”.
(GRUDEN, W. Teologia Sistemática ao alcance de todos.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019, p. 617. Edição Kindle)
No que diz respeito à regeneração, considerando a perspectiva calvinista, como é nomeada a graça que chama as pessoas de maneira eficaz e ao mesmo tempo lhes dá a regeneração?
O ensino bíblico sobre a divindade e a humanidade plenas de Cristo é tão abrangente que nelas se acredite desde os tempos mais primitivos da história da Igreja. [...] O entendimento mais precioso a esse respeito foi formulado aos poucos, tendo sua definição em Calcedônia, no ano de 451 d.C.
(GRUDEN, W. Teologia Sistemática ao alcance de todos.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019, p. 492-493. Edição Kindle)
Qual foi a doutrina assumida no Concílio de Calcedônia a respeito da divindade e da humanidade de Cristo?
“O Novo Testamento é a fonte primária da cristologia. Entretanto, as reflexões do Novo Testamento sobre o significado de Cristo devem ser estabelecidas no contexto do Antigo Testamento. [...] A noção básica parece ser [...] um tipo de relacionamento como aquele que Jesus desfrute com o Pai; todavia, o relacionamento entre Jesus e o Pai é ao mesmo tempo, anterior e fundamento para o relacionamento existente entre os cristãos e Deus.”
(MCGRATH, A. E. Teologia Sistemática, histórica e filosófica.
Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 407-408)
Nesse horizonte, identifica-se um título cristológico que estabelece um vínculo entre Jesus e os cristãos, qual seja:
“Deixe que o teu amor constranja meu coração
Que o teu amor liberte o pecador
Que cada alma humana caída
Possa experimentar a graça que me encontrou
Que toda a humanidade possa comigo provar
De tua soberania, de teu amor sem fim.”
(Hino Jesus faria um pecador morrer? In: MCGRATH, A. E.
Teologia Sistemática, histórica e filosófica. Uma Introdução à
Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 536)
Segundo Mcgrath (2005), o hino acima, no que concerne às doutrinas da natureza humana, pecado e graça, afirma:
Para o teólogo Wayne Grudem (2019, p. 390-391), a natureza essencial (metafísica) do ser humano considera a discussão sobre quantas partes se compõe o ser humano em relação ao corpo, alma e/ou espírito.
Para Grudem, a perspectiva em que o “espírito” não é uma parte separada do ser humano, mas outro termo para “alma” é denominada:
“Se for preciso haver união entre Deus e o homem em algum nível, é o Deus infinito que precisa adaptar-se à finitude do homem. [...] Na encarnação, Deus precisou assumir a forma humana, assim como precisou aceitar tornar possível a unidade de sua palavra como a palavra de homens para formar a Sagrada Escritura.”
(GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD,
2015, p. 244. v. 1.)
Considerando o texto acima, qual é a proposta que assegura a perspectiva de Geisler acerca do esvaziamento (aspecto kenótico) de Cristo?
Artigo III
“Afirmamos que a Palavra escrita é, em sua totalidade, revelação dada por Deus. Negamos que a Bíblia seja um mero testemunho a respeito da revelação ou que somente se torne revelação mediante encontro, ou que dependa das reações de homens para ter validade.”
(Declaração de Chicago sobre a inerrância da Bíblia (1978).
In: GRUDEN, W. Teologia Sistemática ao alcance de todos.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019, p. 990. Edição Kindle)
A Declaração de Chicago a respeito da inerrância da bíblia sustenta que:
“O adjetivo ‘canônico’ é normalmente utilizado em relação às Escrituras. Essa expressão deriva da palavra grega Kanon (cujo significado é ‘regra’, ‘norma’, ‘padrão de julgamento’), utilizada como sinal de que foram fixados limites [...] quanto aos textos que devem ser contados como bíblicos.”
(MCGRATH, A. E. Teologia Sistemática, histórica e filosófica.
Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 199)
A partir dessas intuições, os reformadores do século XVI defendiam que:
Entre os teólogos do século XX que deixaram grandes contribuições para o pensamento teológico-trinitário, destaca-se K. Rhaner. Segundo Mcgrath (2005, p. 381), é dele o axioma: “A trindade econômica é a trindade imanente e vice-versa”.
Qual é o significado desse axioma?
A teologia do século XX foi marcada por leituras e métodos hermenêuticos aplicados ao texto bíblico. O teólogo R. Bultmann possuía um método, comenta Mondin (2003, p. 175ss) que “sacudiu o mundo teológico” introduzindo novas concepções teológicas diferentes de uma proposta mais apologética e dialética.
O método teológico cunhado por R. Bultmann é denominado:
Segundo Norman Geisler (2015, p. 15-16), a existência de Deus a partir do teísmo é o alicerce da teologia evangélica. No entanto, há outras cosmovisões para se pensar a realidade de Deus que se apresentam como incompatíveis com as reivindicações do pensamento evangélico.
Nesse sentido, a cosmovisão deísta assume que:
“Deus não precisa de nós, nem do restante da criação para nada; porém, tanto nós quanto o restante da criação podemos glorificá-lo.”
(GRUDEN, W. Teologia Sistemática ao alcance de todos.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019, p. 132. Edição Kindle)
O texto supracitado refere-se a um atributo incomunicável de Deus que revela sua independência. Esse atributo é conhecido como:
Em hermenêutica bíblica, o gênero textual é uma valiosa conexão entre o texto e o leitor. Osborne (2009, p. 228) versa sobre a necessidade de permitir ao leitor/intérprete a “possibilidade de perceber as características do gênero textual antigo como uma chave para interpretar os textos bíblicos”. A forma de poesia hebraica, enquanto gênero textual, pode ser identificada pela métrica, rítmica ou pelo paralelismo.
Dos textos a seguir, qual deles apresenta um paralelismo na poesia hebraica?
Lutero, como ressalta Carson, Moo, Morris (2002, p. 463- 464), abraçou o ensino paulino sobre a justificação pela fé como sendo o âmago das Escrituras. Nesse sentido, o reformador, ao tratar do cânon do Novo Testamento teceu duras críticas a um texto específico do Novo Testamento sob a alegação de que este era uma “epístola de palha”, apesar de também reconhecer que nela havia “muitas coisas boas”.
Qual era a epístola à qual Lutero faz essa crítica?
“No curso da investigação das origens dos evangelhos surgiram ao longo dos últimos duzentos anos vários enfoques diversos e distintos, cada um deles enfatizando aspectos ou etapas diferentes de um problema. Em particular, três enfoques deram contribuições distintas e relevantes para a questão das origens e desenvolvimento dos evangelhos: a crítica das formas, a crítica das fontes e a crítica da redação.”
(CARSON, D.A.; MOO, D.J.; MORRIS, L. Introdução ao Novo
Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2002, p. 21)
Em se tratando da literatura da origem dos Evangelhos, qual é o objetivo da crítica das fontes?
Alguns profetas do Antigo Testamento possuíam uma educação formal na “Escola de Profetas” e eram, assim, nomeados ao ministério profético oficialmente. Contudo, houve um profeta que, segundo Archer (2004, p. 248), era de nascimento humilde, nunca gozou de vantagens de uma educação formal numa Escola de Profetas e nunca foi oficialmente nomeado ao ministério profético.
Quem foi esse profeta?
A crítica textual, ou baixa crítica do Antigo Testamento, “se preocupa com a tarefa de restaurar o texto original na base das cópias imperfeitas que chegaram até nós. [...] Certos tipos característicos de erro tinham a tendência de acompanhar a transcrição de qualquer documento escrito. Às vezes, o copista substituía uma palavra com som semelhante, pela palavra que constava no original [...] talvez, escrevia a mesma palavra
duas vezes ou trocava a ordem das letras.”
(ARCHER, G.L. Jr. Merece confiança o Antigo Testamento?
São Paulo: Vida nova, 2004, p. 54)
Em relação à literatura do Antigo Testamento, qual é o
erro que os copistas tendiam a cometer ao escreverem
duas vezes aquilo que denotava ter sido escrito apenas
uma vez?
Do ponto de vista da classificação dos Salmos, considerando as análises de Archer (2004, p. 405) o Salmo 2:9 pode ser classificado como: