Questões Militares Comentadas para vunesp

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Q1986586 História

[…] é preciso explicar por que a reação da direita após a Primeira Grande Guerra conseguiu vitórias cruciais na forma do fascismo. Antes de 1914 já existiam movimentos extremistas da ultradireita – histericamente nacionalistas e xenofóbicos, promotores dos ideais da guerra e da violência, intolerantes e dados a atos violentamente coercivos, totalmente antiliberais, antidemocráticos, antiproletários, antissocialistas e antinacionalistas, defensores do sangue e do solo e dos valores antigos que a modernidade estava destruindo. Eles tinham alguma influência dentro da direita política e em alguns círculos intelectuais, mas em lugar algum chegam a dominar ou controlar.

(Eric Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991)


Para o autor de Era dos extremos, o que deu ao fascismo sua oportunidade, após a Primeira Guerra Mundial, foi

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Q1986585 História

[…] o surgimento dos movimentos operários ou, de maneira mais geral, da política democrática teve uma relação nítida com o surgimento do “novo imperialismo”. A partir do momento em que o grande imperialista Cecil Rhodes observou em 1895 que, para evitar a guerra civil, era preciso se tornar imperialista, a maioria dos observadores se conscientizou do assim chamado “imperialismo social” […]

(Eric J. Hobsbawm, A era dos impérios)


Para Hobsbawm, o “imperialismo social” deve ser entendido como 

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Q1986584 História

Houve três ondas revolucionárias principais no mundo ocidental entre 1815 e 1848. (A Ásia e a África permaneciam até então imunes: as primeiras revoluções em grande escala na Ásia [...] só ocorreram na década de 1850). A primeira ocorreu em 1820-24. Na Europa, ela ficou limitada principalmente ao Mediterrâneo, com Espanha e Portugal (1820), Nápoles (1820) e a Grécia (1821) como seus epicentros. Fora a grega, todas essas insurreições foram sufocadas. […]

A segunda onda revolucionária ocorreu em 1829-34 […].

(Eric J. Hobsbawm, A Era das revoluções: Europa 1789-1848)


Segundo Hobsbawm, essa “segunda onda revolucionária”, entre outros eventos,

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Q1986583 História

Quando o terremoto de 1812 sacudiu Caracas e outras cidades da Venezuela, a posição da Igreja foi a de afirmar que este fora um castigo de Deus pela revolta contra o rei e a Igreja.

(Maria Ligia Prado e Gabriela Pellegrino, História da América Latina)


Prado e Pellegrino consideram que, durante o processo de independência da América espanhola, a Igreja Católica, enquanto instituição hierarquizada,

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Q1986582 História

Pela Declaração dos Direitos, a igualdade foi estreitamente associada à liberdade: fora avidamente exigida pela burguesia em contraposição à aristocracia, pelos camponeses face aos seus senhores. Tratava-se, porém, da igualdade civil, unicamente.

(Albert Soboul, A Revolução Francesa)


A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte, em agosto de 1789, preconizava

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Q1986581 História

“Formação do Brasil no Atlântico Sul: o leitor que bateu o olho na capa do livro estará intrigado com o subtítulo. Quer dizer então que o Brasil se formou fora do Brasil? É exatamente isso: tal é o paradoxo que pretendo demonstrar […]

(Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes:

formação do Brasil no Atlântico Sul)


Para Alencastro, “o Brasil se formou fora do Brasil” porque

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Q1986579 História

O mercantilismo inglês se beneficia da precocidade das instituições políticas e sociais, da qualidade da informação e da reflexão teórica no país, evolui, se adapta, se aperfeiçoa, e ajuda a Inglaterra a assumir, na Europa, uma verdadeira supremacia marítima e comercial e, talvez, já a supremacia industrial.

(Pierre Deyon, O mercantilismo)


Para Pierre Deyon, o mercantilismo adquiriu, na Inglaterra e em outros países europeus, três formas essenciais. Trata-se da

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Q1986578 História

Os humanistas, num gesto ousado, tendiam a considerar como mais perfeita e mais expressiva a cultura que havia surgido e se desenvolvido no seio do paganismo, antes do advento de Cristo. […] Eram todos cristãos e apenas desejavam reinterpretar a mensagem do Evangelho à luz da experiência e dos valores da Antiguidade.

(Nicolau Sevcenko, O renascimento)


Sevcenko afirma que esses “valores da Antiguidade” 

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Q1986577 História

[…] o ritmo histórico da Idade Média foi se acelerando, e com ele nossos conhecimentos sobre o período. Sua infância e adolescência cobriram boa parte de sua vida (séculos IV-X), no entanto as fontes que temos sobre elas são comparativamente poucas. Sua maturidade (séculos XI-XIII) e senilidade (século XIV-XVI) deixaram, pelo contrário, uma abundante documentação.

(Hilário Franco Júnior, A Idade Média, nascimento do ocidente)


Segundo Franco Júnior, na Baixa Idade Média (século XIV-meados do século XVI), em relação aos trabalhadores rurais, a crise do século XIV 

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Q1986576 História

[…] a ideia de que era possível narrar a História da Grécia por meio de suas cidades principais, Atenas e Esparta, parece também ter perdido sentido. Essas duas cidades eram grandes exceções, não a regra. Nesse campo, vale a pena citar os trabalhos coletivos do Centro para o Estudo da Pólis de Copenhagen, dirigido por Morgens Hansen. Dos inventários produzidos e dos amplos debates publicados destaca-se a imensa variedade das cidades no mundo de fala grega e não grega. A importância da cidade (pólis) para a vida dos gregos é, além disso, colocada em perspectiva. A maioria das cidades tinha dimensões mínimas (centenas de habitantes, às vezes poucos milhares) e não era autônoma. Inúmeras localidades e regiões nunca se organizaram como cidades – ao menos antes do Império Romano.

(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga)


Segundo Guarinello, na obra citada, a História de Roma

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Q1986573 História

A nova história é a história escrita como reação deliberada contra o “paradigma” tradicional, aquele termo útil, embora impreciso […] Será conveniente descrever este paradigma tradicional como “história rankeana”, conforme o grande historiador alemão Leopold von Ranke (1795-1886). Poderíamos também chamar este paradigma de a visão do senso comum da história, não para enaltecê-la, mas para assinalar que ele tem sido com frequência – com muita frequência – considerado a maneira de se fazer história.

(Peter Burke, A escrita da história: novas perspectivas)


Para Peter Burke, a antiga e a nova história se contrastam, entre outros pontos, pois, em termos do paradigma tradicional, a história

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Q1986568 Pedagogia
Ao refletir sobre o projeto político-pedagógico, Anna Rosa Santiago (In: Veiga, 1996) discorre sobre a crise de paradigmas impulsora de mudanças na educação e na escola. Um dos aspectos da crise refere-se à superação de um modelo de organização do trabalho docente que escamoteou do professor o papel de
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Q1986559 Geografia

Considere o mapa e os textos para responder à questão.


Brasil: domínios morfoclimáticos

Imagem associada para resolução da questão

I. Este domínio tem mostrado ser o meio físico, ecológico e paisagístico mais complexo e difícil em relação às ações antrópicas. É uma área sujeita aos mais fortes processos de erosão e de movimentos coletivos de solos em todo o território brasileiro. Área de mamelonização extensiva, afetando todos os níveis da topografia (de 10-20 m a 1100-1300 m) de altitude.

II. Este domínio com aproximadamente 400 mil quilômetros quadrados é sujeito a climas subtropicais úmidos de planaltos com invernos relativamente brandos. O domínio comporta as paisagens menos “tropicais” do país. Ainda que a pedração dos solos não tenha sido muito grande na maior parte dos planaltos, é digno de nota que restem apenas 15% a 20% da biomassa original do domínio.


Os textos I e II referem-se, respectivamente, aos domínios indicados no mapa pelos números

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Q1986553 Conhecimentos Gerais

Analise a tabela.

Imagem associada para resolução da questão

(Sérgio Silva, Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil.

Apud José Miguel Arias Neto, Primeira República: economia cafeeira,

urbanização e industrialização. Em: Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida

Neves Delgado (org.). O Brasil Republicano v.1 - O tempo do liberalismo

excludente: da Proclamação da República à Revolução de 1930. Adaptado)


A partir dos dados, é correto afirmar que

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Q1986550 Português

Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo

como de um alçapão.

Eles não têm pouso

nem porto

alimentam-se um instante em cada par de mãos

e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,

no maravilhado espanto de saberes

que o alimento deles já estava em ti...

(Mario Quintana. Rua dos Cataventos & outros poemas)

Passando-se as formas verbais em destaque nos versos − no livro que lês / Quando fechas o livro, eles alçam voo – para a primeira pessoa do plural, tem-se, respectivamente:
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Q1986542 Geografia

As características climáticas aparecem retratadas no quadro natural pela vegetação xerofítica, pelo escoamento hidrográfico intermitente e pelos solos pedregosos com formas agressivas, como, por exemplo, os campos de inselbergs.

(ROSS, J. L. S. (org). Geografia do Brasil. 6ª ed. São Paulo: EDUSP, 2019. p. 106)


As características apresentadas refere-se ao domínio climático

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Q1986541 Pedagogia

O componente Geografia da BNCC foi dividido em cinco unidades temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental, em uma progressão das habilidades. Uma das unidades é a “Natureza, ambientes e qualidade de vida”.

(BNCC. Base Nacional Comum Curricular: Geografia (versão final – dezembro de 2017). Disponível em:http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ pesquisar?q=Geografia. p. 360)


A alternativa que apresenta duas habilidades relacionadas a essa unidade consta em:

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Q1986540 Geografia

O raciocínio geográfico, uma maneira de exercitar o pensamento espacial, aplica determinados princípios para compreender aspectos fundamentais da realidade. De acordo com a BNCC (2017), o raciocínio geográfico apresenta sete princípios (Analogia, Conexão, Diferenciação, Distribuição, Extensão, Localização e Ordem).

(BNCC. Base Nacional Comum Curricular: Geografia (versão final – dezembro de 2017). Disponível em:http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ pesquisar?q=Geografia. p. 360)


O que define o princípio da Diferenciação está expresso na alternativa:

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Q1986539 Geografia

Acompanhando o ciclo anual da chuva, observa-se uma das características mais marcantes do clima tropical da América do Sul durante o verão: a presença de uma banda de nebulosidade e chuvas com orientação noroeste-sudeste, que se estende desde a Amazônia até o Sudeste do Brasil e, frequentemente, sobre o oceano Atlântico subtropical.

(CAVALCANTI, IRACEMA F. A.; FERREIRA, NELSON J., DIAS, MARIA ASSUNÇÃO F., JUSTI, MARIA GERTRUDES A. Tempo e Clima no Brasil. (Org). São Paulo: Oficina de Textos; 2009. p. 95)


Essa característica climatológica que se associa a um escoamento convergente de umidade na baixa troposfera convencionou-se a chamar de

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Q1986538 Geografia

Surgiu da necessidade de uniformizar a cartografia em níveis globais, muitas vezes com vistas a fins militares, destinada a servir de base para outras delas derivadas, possuidora de um bom detalhamento. É originária da divisão do globo terrestre em sessenta partes iguais. Cada uma dessas partes, denominada fuso, possui seis graus de amplitude. Por outro lado, desde o equador terrestre, no sentido dos polos, procedeu-se a uma divisão em zonas, espaçadas de quatro em quatro graus.

(FITZ, P. R. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.p. 30)


As características apresentadas referem-se a

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Respostas
1081: D
1082: B
1083: E
1084: D
1085: C
1086: A
1087: C
1088: B
1089: B
1090: D
1091: E
1092: A
1093: E
1094: B
1095: A
1096: E
1097: B
1098: A
1099: A
1100: E