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Q1820761 Português

Leia o texto para responder à questão.


Mesa farta


    A alimentação, além de necessidade biológica, é um complexo sistema simbólico de significados sociais. Em “A Divina Comédia”, Dante* definiu a fome como o pior desastre. Ele sabia do que falava, pois viu a Europa ser varrida pela Peste Negra no século 14. O desespero levava pessoas a comer de tudo, muitas morrendo com a boca cheia de capim. Outro crucial evento histórico, a Revolução Francesa, teria sido detonado pela falta de comida.
    Nos séculos 16 e 17, os livros trazem justificativas médicas para o consumo de certos alimentos. É o caso das frutas. Antes servidas como “entradas” para acalmar o estômago, quando misturadas ao açúcar passam a sobremesas. É o momento em que o açúcar, anteriormente consumido como remédio, invade a Europa por força das exportações portuguesas. De especiaria, ele passa a aditivo de três bebidas que vão estourar na Europa: o chocolate, o café e o chá.
    O café, por exemplo, era recomendado pelo médico de dom João V, rei de Portugal, por sua capacidade de “confortar a memória e alegrar o ânimo”. Os cafés se multiplicaram e se tornaram lugares onde se bebia numa verdadeira liturgia: em silêncio, entre pessoas cultas, jogando damas ou cartas.
    A Europa dos séculos 16 ao 19 consumiu café, chá e chocolate acompanhados de bolos e outros doces, o que impulsionou o consumo de açúcar. Nascia, assim, a noção de gosto na culinária. Um saber sobre a cozinha se formalizava e livros especializados batiam os 300 mil exemplares.
    O comer tornou-se menos encher o estômago e mais escolher segundo o gosto. Certos alimentos passaram de um nível a outro: a batata, primeiramente servida aos porcos, depois de alimentar massas de camponeses, ganhou status de alimento fino, graças às receitas do chef francês Parmentier.
    Antigamente, o comer acontecia em momentos regrados e reunia pessoas em torno da mesa, com grande carga simbólica. Hoje, comemos abundante e individualmente. Nessa dinâmica, o lugar da televisão (ou celular) exerce fundamental importância. Em muitas casas e restaurantes, as pessoas comem na frente da TV, ou seja, ingerindo comida sem investimento simbólico, sem prazer de estar junto na descoberta da refeição.
    Em todas as esferas da vida, encontramos metáforas alimentares: em relação ao sexo, falamos na doçura do amor, em lua de mel e, em relação aos textos e aos livros, dizemos que podem ser saboreados, digeridos. Vale lembrar que saber e sabor são palavras derivadas do mesmo radical: sapere, ter gosto.

(Mary Del Priore. Aventuras na História. Julho de 2014. Adaptado)

* Dante Alighieri, escritor italiano.

Os trechos “muitas morrendo com a boca cheia de capim” (1° parágrafo) e “o que impulsionou o consumo de açúcar” (4° parágrafo) podem ser substituídos, respectivamente e sem alteração de sentido, por:
Alternativas
Q1820760 Português

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Mesa farta


    A alimentação, além de necessidade biológica, é um complexo sistema simbólico de significados sociais. Em “A Divina Comédia”, Dante* definiu a fome como o pior desastre. Ele sabia do que falava, pois viu a Europa ser varrida pela Peste Negra no século 14. O desespero levava pessoas a comer de tudo, muitas morrendo com a boca cheia de capim. Outro crucial evento histórico, a Revolução Francesa, teria sido detonado pela falta de comida.
    Nos séculos 16 e 17, os livros trazem justificativas médicas para o consumo de certos alimentos. É o caso das frutas. Antes servidas como “entradas” para acalmar o estômago, quando misturadas ao açúcar passam a sobremesas. É o momento em que o açúcar, anteriormente consumido como remédio, invade a Europa por força das exportações portuguesas. De especiaria, ele passa a aditivo de três bebidas que vão estourar na Europa: o chocolate, o café e o chá.
    O café, por exemplo, era recomendado pelo médico de dom João V, rei de Portugal, por sua capacidade de “confortar a memória e alegrar o ânimo”. Os cafés se multiplicaram e se tornaram lugares onde se bebia numa verdadeira liturgia: em silêncio, entre pessoas cultas, jogando damas ou cartas.
    A Europa dos séculos 16 ao 19 consumiu café, chá e chocolate acompanhados de bolos e outros doces, o que impulsionou o consumo de açúcar. Nascia, assim, a noção de gosto na culinária. Um saber sobre a cozinha se formalizava e livros especializados batiam os 300 mil exemplares.
    O comer tornou-se menos encher o estômago e mais escolher segundo o gosto. Certos alimentos passaram de um nível a outro: a batata, primeiramente servida aos porcos, depois de alimentar massas de camponeses, ganhou status de alimento fino, graças às receitas do chef francês Parmentier.
    Antigamente, o comer acontecia em momentos regrados e reunia pessoas em torno da mesa, com grande carga simbólica. Hoje, comemos abundante e individualmente. Nessa dinâmica, o lugar da televisão (ou celular) exerce fundamental importância. Em muitas casas e restaurantes, as pessoas comem na frente da TV, ou seja, ingerindo comida sem investimento simbólico, sem prazer de estar junto na descoberta da refeição.
    Em todas as esferas da vida, encontramos metáforas alimentares: em relação ao sexo, falamos na doçura do amor, em lua de mel e, em relação aos textos e aos livros, dizemos que podem ser saboreados, digeridos. Vale lembrar que saber e sabor são palavras derivadas do mesmo radical: sapere, ter gosto.

(Mary Del Priore. Aventuras na História. Julho de 2014. Adaptado)

* Dante Alighieri, escritor italiano.

A respeito do terceiro parágrafo, é correto concluir que as aspas e os dois-pontos, respectivamente,
Alternativas
Q1820759 Português

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Mesa farta


    A alimentação, além de necessidade biológica, é um complexo sistema simbólico de significados sociais. Em “A Divina Comédia”, Dante* definiu a fome como o pior desastre. Ele sabia do que falava, pois viu a Europa ser varrida pela Peste Negra no século 14. O desespero levava pessoas a comer de tudo, muitas morrendo com a boca cheia de capim. Outro crucial evento histórico, a Revolução Francesa, teria sido detonado pela falta de comida.
    Nos séculos 16 e 17, os livros trazem justificativas médicas para o consumo de certos alimentos. É o caso das frutas. Antes servidas como “entradas” para acalmar o estômago, quando misturadas ao açúcar passam a sobremesas. É o momento em que o açúcar, anteriormente consumido como remédio, invade a Europa por força das exportações portuguesas. De especiaria, ele passa a aditivo de três bebidas que vão estourar na Europa: o chocolate, o café e o chá.
    O café, por exemplo, era recomendado pelo médico de dom João V, rei de Portugal, por sua capacidade de “confortar a memória e alegrar o ânimo”. Os cafés se multiplicaram e se tornaram lugares onde se bebia numa verdadeira liturgia: em silêncio, entre pessoas cultas, jogando damas ou cartas.
    A Europa dos séculos 16 ao 19 consumiu café, chá e chocolate acompanhados de bolos e outros doces, o que impulsionou o consumo de açúcar. Nascia, assim, a noção de gosto na culinária. Um saber sobre a cozinha se formalizava e livros especializados batiam os 300 mil exemplares.
    O comer tornou-se menos encher o estômago e mais escolher segundo o gosto. Certos alimentos passaram de um nível a outro: a batata, primeiramente servida aos porcos, depois de alimentar massas de camponeses, ganhou status de alimento fino, graças às receitas do chef francês Parmentier.
    Antigamente, o comer acontecia em momentos regrados e reunia pessoas em torno da mesa, com grande carga simbólica. Hoje, comemos abundante e individualmente. Nessa dinâmica, o lugar da televisão (ou celular) exerce fundamental importância. Em muitas casas e restaurantes, as pessoas comem na frente da TV, ou seja, ingerindo comida sem investimento simbólico, sem prazer de estar junto na descoberta da refeição.
    Em todas as esferas da vida, encontramos metáforas alimentares: em relação ao sexo, falamos na doçura do amor, em lua de mel e, em relação aos textos e aos livros, dizemos que podem ser saboreados, digeridos. Vale lembrar que saber e sabor são palavras derivadas do mesmo radical: sapere, ter gosto.

(Mary Del Priore. Aventuras na História. Julho de 2014. Adaptado)

* Dante Alighieri, escritor italiano.

Assinale a alternativa em que o trecho reescrito mantém o sentido original do texto.
Alternativas
Q1820752 Medicina
Com relação à válvula da uretra posterior, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1820740 Medicina
Assinale a alternativa correta com relação à hiperplasia prostática benigna (HPB).
Alternativas
Q1820739 Medicina
Paciente, 55 anos, apresenta achado incidental de nódulo sólido, heterogêneo, de 4 cm, exofítico, em polo inferior do rim esquerdo, que realça o meio de contraste à tomografia computadorizada. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a melhor conduta para esse caso.
Alternativas
Q1820728 Medicina
Em relação aos cálculos das vias urinárias, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1820727 Medicina
A cirurgia de nefrolitotomia percutânea é utilizada para o tratamento de cálculos renais. A hemorragia é uma das complicações possíveis desse procedimento. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que está relacionada com o aumento da chance de sangramento nessa cirurgia.
Alternativas
Q1820724 Medicina
Um paciente de 35 anos de idade chega ao pronto atendimento referindo dor peniana e detumescência imediata durante relação sexual. Ao exame físico, tem sangue no meato uretral. Para esse caso, o próximo passo deve ser:
Alternativas
Q1820718 Medicina
Qual das seguintes estruturas do trato reprodutor masculino se desenvolve a partir do seio urogenital?
Alternativas
Q1820691 Odontologia
Incisão frequentemente utilizada na cirurgia periodontal regenerativa para reter todo o tecido gengival e, assim, maximizar o suprimento sanguíneo e obter o fechamento primário da ferida. É também a incisão de escolha para evitar a ocorrência de retração gengival. A descrição refere-se à incisão
Alternativas
Q1820688 Odontologia
Paciente 23 anos, gênero feminino, melanoderma, queixa-se de dor no dente 23. No exame clínico, observa-se cárie extensa mésio-palatina, vitalidade pulpar negativa e profundidade de sondagem na superfície mésio-palatina de 10 mm. Radiograficamente, é visível lesão óssea estreita e contínua da crista alveolar até o ápice. O diagnóstico provável do caso clínico descrito é lesão
Alternativas
Q1820683 Odontologia
O uso de radioterapia isolada ou em conjunto à remoção cirúrgica é comum no tratamento de tumores de cabeça e pescoço. Altas doses de radiação resultam em hipovascularização dos tecidos irradiados, com uma redução na capacidade de cicatrização das feridas. A mais grave dentre as complicações orais resultantes é a osteorradionecrose. Assinale a alternativa correta sobre conduta clínica para pacientes programados para receber terapia de radiação.
Alternativas
Q1820682 Odontologia
Paciente de 60 anos, gênero masculino, melanoderma, infectado pelo HIV queixa-se de dor intensa generalizada na gengiva. No exame clínico intraoral, observam-se necrose dos tecidos moles, destruição periodontal rápida e perda óssea extensa interproximal. A hipótese de diagnóstico e o respectivo tratamento para o caso clínico descrito são:
Alternativas
Q1820681 Odontologia
Paciente de 72 anos, gênero masculino, leucoderma, apresenta pressão arterial (PA) sistólica 19 mmHg e diastólica 12 mmHg. Em relação ao tratamento odontológico deste paciente, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1820678 Odontologia
Existem vários mecanismos pelos quais a infecção periodontal pode afetar o início ou a progressão da aterosclerose. Assinale a alternativa que apresenta informação correta da associação entre a infecção periodontal e a aterosclerose.
Alternativas
Q1820668 Odontologia
A periodontite agressiva localizada está associada à alta prevalência do patógeno:
Alternativas
Q1820660 Odontologia
O tecido conjuntivo da gengiva marginal é densamente colagenoso e contém um sistema de feixes de fibras colágenas chamado de fibras gengivais. Leia a descrição a seguir. Fibras localizadas nas superfícies vestibular, lingual e interproximal, que estão inseridas no cemento logo abaixo do epitélio juncional, na base do sulco gengival. Nas superfícies vestibular e lingual, projetam-se do cemento em uma conformação semelhante à de um leque, em direção à crista e à superfície externa da gengiva marginal. Também se estendem externamente ao periósteo dos ossos alveolares vestibular e lingual, terminando na gengiva inserida ou misturando-se com o periósteo. Na área interproximal, estendem-se em direção à crista gengival interdental. A descrição refere-se às fibras
Alternativas
Q1820650 Odontologia
Com o objetivo de anestesiar os tecidos moles e periósteo bucal dos molares inferiores indica-se a técnica anestésica de bloqueio do nervo
Alternativas
Q1820640 Odontologia
Assinale a alternativa que contém apenas lesões vesicobolhosas imunológicas.
Alternativas
Respostas
1681: A
1682: D
1683: E
1684: A
1685: C
1686: B
1687: C
1688: A
1689: A
1690: B
1691: B
1692: E
1693: B
1694: E
1695: A
1696: D
1697: B
1698: C
1699: A
1700: E