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Q937033 Português

                                 Para pessoas de opinião


      Você me dirá que uma das coisas que mais preza é sua opinião. Prezá-la é considerado virtude. Fulano? É uma pessoa de opinião”. É preciso força e decisão para “ter opinião". Não é fácil.

      Você me dirá, ainda, do que é capaz de fazer para defender a própria opinião. Ter opinião é tão importante que há até um direito dos mais sagrados, o direito à opinião, ultimamente, aliás, bastante afetado, pois vivemos tempos de ampliação do delito de opinião. Ter opinião, em vez de ser considerado um estágio preliminar da convicção, passa a ser ameaçador.

      Mas sem contrariar a força com que você defende as próprias opiniões e, sobretudo, defendendo o seu inalienável direito de tê-las, eu lhe proporei pensar sobre se a opinião é uma instância realmente profunda ou se é, tão-somente, uma das primeiras reações que se tem diante dos acontecimentos.

     Será a opinião uma reação profunda ou superficial? Ouso afirmar que, quase sempre, é das mais superficiais.

       Opinião é reação, e expressa um sentimento ou julgamento. Ao reagir, o sentimento realiza uma síntese do que e como somos. Esta síntese aparece na forma pela qual reagimos. A primeira reação é reveiadora do sentimento com que julgamos a vida, o mundo, as pessoas. Quase sempre a opinião surge nessa etapa inicial, patamar superficial do nosso ser. Somos um repositório de primeiras impressões!

    Pode-se, efetivamente, garantir que nossas opiniões são fruto de meditação? Ou de conhecimento sedimentado? Positivamente, não. Quem responder sinceramente, vai concluir que tem muito mais opiniões do que coisas que sabe ou conhece. Qualquer conhecimento profundo não leva à opinião; leva à análise, à convicção, à dúvida ou à evidência, e nenhuma dessas quatro instâncias tem a ver com a opinião.

     Quem (se) reparar com cuidado, verificará o quanto é levado a opinar, vale dizer, reagir, sentir, julgar, diante dos variados temas. Somos um aluvião de opiniões. Defendemo-nos de analisar, tendo opinião; preservamonos do perigoso e trabalhoso mister de pensar, tendo logo uma opinião.

    É mais fácil ter opinião do que dúvida. Opinião traz adeptos e dividendos pessoais de prestígio, respeitabilidade, aura de coragem ou heroísmo.

      As opiniões são uma espécie de fabricação em série de idéias sempre iguais, saídas do modelo pelo qual vemos o mundo, e nos faz enfocar a realidade segundo um eterno subjetivismo. Por isso a opinião quase nunca é o reflexo das variadas componentes do real. É eco a repetir a experiência anterior, diante de cada caso novo. A opinião nos defende da complexidade do real, logo, é maneira de impedir a criatividade do homem. 

     Na origem latina, opinar tem um sentido ambíguo. É muito mais conjecturar do que afirmar. A palavra chega a ter, nos seus vários sentidos, o de disfarçar. A origem do termo é mais fiel ao seu significado do que a tradução que hoje se ihe dá.

      Opinar não significa saber nem conhecer. Opinar significa ter uma opinião a respeito de algo, isto é, uma impressão sujeita a retificações, a correções, a mudanças permanentes. O sentido essencial de opinar é conjecturar, ou seja, supor uma realidade para poder discuti-la e, assim, melhor conhecê-la.

    No entanto, nos ofendemos se contrariam a nossa opinião; vivemos em busca do respeito à “nossa opinião". E, mais grave e frequente, vivemos a sofrer por causa da opinião ou de opiniões dos outros sem saber que a opinião de alguém é o resultado das manifestações (reações) mais superficiais e fáceis do seu espírito.

    A opinião é instância superficial, exercício de dúvida e de conhecimento disfarçado em certeza ou afirmação, uma conjetura em forma de assertiva. É mais a expressão de um sentimento do que a conciliação deste com o conhecimento e a verdade. A partir do momento em que sabemos de tudo isso, temos obrigatoriamente que deixar de dar tanta importância à opinião alheia e à própria. É preciso, sempre, submetê-las ao crivo da permanência, do tempo, da análise, do conhecimento, da vivência, da experimentação em situações diferentes, em estados de espírito diversos, para, só então, considerá-la significativa, válida, profunda.

    Qual de nós está disposto a aceitar que a própria opinião, embora válida e respeitável, é uma forma superficial de manifestação? Quem está disposto a se dar ao trabalho de atribuir à opinião sua verdadeira função, que é nobiiíssima: a de ser trânsito, passagem, via, para a Convicção, para a Análise, para Dúvida e para a Evidência - os quatro elementos que compõem a verdade?

      Esta é a minha opinião...

TÁVOLA, Artur da. Alguém que já não fui. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Assinale a opção em que o valor semântico da oração destacada no trecho “Mas sem contrariar a força com que você defende suas próprias opiniões e, sobretudo, defendendo o seu inalienável direito de tê-ias [...].” (3°§) está corretamente apresentado.
Alternativas
Q937032 Português

                                 Para pessoas de opinião


      Você me dirá que uma das coisas que mais preza é sua opinião. Prezá-la é considerado virtude. Fulano? É uma pessoa de opinião”. É preciso força e decisão para “ter opinião". Não é fácil.

      Você me dirá, ainda, do que é capaz de fazer para defender a própria opinião. Ter opinião é tão importante que há até um direito dos mais sagrados, o direito à opinião, ultimamente, aliás, bastante afetado, pois vivemos tempos de ampliação do delito de opinião. Ter opinião, em vez de ser considerado um estágio preliminar da convicção, passa a ser ameaçador.

      Mas sem contrariar a força com que você defende as próprias opiniões e, sobretudo, defendendo o seu inalienável direito de tê-las, eu lhe proporei pensar sobre se a opinião é uma instância realmente profunda ou se é, tão-somente, uma das primeiras reações que se tem diante dos acontecimentos.

     Será a opinião uma reação profunda ou superficial? Ouso afirmar que, quase sempre, é das mais superficiais.

       Opinião é reação, e expressa um sentimento ou julgamento. Ao reagir, o sentimento realiza uma síntese do que e como somos. Esta síntese aparece na forma pela qual reagimos. A primeira reação é reveiadora do sentimento com que julgamos a vida, o mundo, as pessoas. Quase sempre a opinião surge nessa etapa inicial, patamar superficial do nosso ser. Somos um repositório de primeiras impressões!

    Pode-se, efetivamente, garantir que nossas opiniões são fruto de meditação? Ou de conhecimento sedimentado? Positivamente, não. Quem responder sinceramente, vai concluir que tem muito mais opiniões do que coisas que sabe ou conhece. Qualquer conhecimento profundo não leva à opinião; leva à análise, à convicção, à dúvida ou à evidência, e nenhuma dessas quatro instâncias tem a ver com a opinião.

     Quem (se) reparar com cuidado, verificará o quanto é levado a opinar, vale dizer, reagir, sentir, julgar, diante dos variados temas. Somos um aluvião de opiniões. Defendemo-nos de analisar, tendo opinião; preservamonos do perigoso e trabalhoso mister de pensar, tendo logo uma opinião.

    É mais fácil ter opinião do que dúvida. Opinião traz adeptos e dividendos pessoais de prestígio, respeitabilidade, aura de coragem ou heroísmo.

      As opiniões são uma espécie de fabricação em série de idéias sempre iguais, saídas do modelo pelo qual vemos o mundo, e nos faz enfocar a realidade segundo um eterno subjetivismo. Por isso a opinião quase nunca é o reflexo das variadas componentes do real. É eco a repetir a experiência anterior, diante de cada caso novo. A opinião nos defende da complexidade do real, logo, é maneira de impedir a criatividade do homem. 

     Na origem latina, opinar tem um sentido ambíguo. É muito mais conjecturar do que afirmar. A palavra chega a ter, nos seus vários sentidos, o de disfarçar. A origem do termo é mais fiel ao seu significado do que a tradução que hoje se ihe dá.

      Opinar não significa saber nem conhecer. Opinar significa ter uma opinião a respeito de algo, isto é, uma impressão sujeita a retificações, a correções, a mudanças permanentes. O sentido essencial de opinar é conjecturar, ou seja, supor uma realidade para poder discuti-la e, assim, melhor conhecê-la.

    No entanto, nos ofendemos se contrariam a nossa opinião; vivemos em busca do respeito à “nossa opinião". E, mais grave e frequente, vivemos a sofrer por causa da opinião ou de opiniões dos outros sem saber que a opinião de alguém é o resultado das manifestações (reações) mais superficiais e fáceis do seu espírito.

    A opinião é instância superficial, exercício de dúvida e de conhecimento disfarçado em certeza ou afirmação, uma conjetura em forma de assertiva. É mais a expressão de um sentimento do que a conciliação deste com o conhecimento e a verdade. A partir do momento em que sabemos de tudo isso, temos obrigatoriamente que deixar de dar tanta importância à opinião alheia e à própria. É preciso, sempre, submetê-las ao crivo da permanência, do tempo, da análise, do conhecimento, da vivência, da experimentação em situações diferentes, em estados de espírito diversos, para, só então, considerá-la significativa, válida, profunda.

    Qual de nós está disposto a aceitar que a própria opinião, embora válida e respeitável, é uma forma superficial de manifestação? Quem está disposto a se dar ao trabalho de atribuir à opinião sua verdadeira função, que é nobiiíssima: a de ser trânsito, passagem, via, para a Convicção, para a Análise, para Dúvida e para a Evidência - os quatro elementos que compõem a verdade?

      Esta é a minha opinião...

TÁVOLA, Artur da. Alguém que já não fui. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Assinale a opção em que o processo de formação da palavra “inalienável” (3°§) está corretamente indicado.
Alternativas
Q937031 Português

                                 Para pessoas de opinião


      Você me dirá que uma das coisas que mais preza é sua opinião. Prezá-la é considerado virtude. Fulano? É uma pessoa de opinião”. É preciso força e decisão para “ter opinião". Não é fácil.

      Você me dirá, ainda, do que é capaz de fazer para defender a própria opinião. Ter opinião é tão importante que há até um direito dos mais sagrados, o direito à opinião, ultimamente, aliás, bastante afetado, pois vivemos tempos de ampliação do delito de opinião. Ter opinião, em vez de ser considerado um estágio preliminar da convicção, passa a ser ameaçador.

      Mas sem contrariar a força com que você defende as próprias opiniões e, sobretudo, defendendo o seu inalienável direito de tê-las, eu lhe proporei pensar sobre se a opinião é uma instância realmente profunda ou se é, tão-somente, uma das primeiras reações que se tem diante dos acontecimentos.

     Será a opinião uma reação profunda ou superficial? Ouso afirmar que, quase sempre, é das mais superficiais.

       Opinião é reação, e expressa um sentimento ou julgamento. Ao reagir, o sentimento realiza uma síntese do que e como somos. Esta síntese aparece na forma pela qual reagimos. A primeira reação é reveiadora do sentimento com que julgamos a vida, o mundo, as pessoas. Quase sempre a opinião surge nessa etapa inicial, patamar superficial do nosso ser. Somos um repositório de primeiras impressões!

    Pode-se, efetivamente, garantir que nossas opiniões são fruto de meditação? Ou de conhecimento sedimentado? Positivamente, não. Quem responder sinceramente, vai concluir que tem muito mais opiniões do que coisas que sabe ou conhece. Qualquer conhecimento profundo não leva à opinião; leva à análise, à convicção, à dúvida ou à evidência, e nenhuma dessas quatro instâncias tem a ver com a opinião.

     Quem (se) reparar com cuidado, verificará o quanto é levado a opinar, vale dizer, reagir, sentir, julgar, diante dos variados temas. Somos um aluvião de opiniões. Defendemo-nos de analisar, tendo opinião; preservamonos do perigoso e trabalhoso mister de pensar, tendo logo uma opinião.

    É mais fácil ter opinião do que dúvida. Opinião traz adeptos e dividendos pessoais de prestígio, respeitabilidade, aura de coragem ou heroísmo.

      As opiniões são uma espécie de fabricação em série de idéias sempre iguais, saídas do modelo pelo qual vemos o mundo, e nos faz enfocar a realidade segundo um eterno subjetivismo. Por isso a opinião quase nunca é o reflexo das variadas componentes do real. É eco a repetir a experiência anterior, diante de cada caso novo. A opinião nos defende da complexidade do real, logo, é maneira de impedir a criatividade do homem. 

     Na origem latina, opinar tem um sentido ambíguo. É muito mais conjecturar do que afirmar. A palavra chega a ter, nos seus vários sentidos, o de disfarçar. A origem do termo é mais fiel ao seu significado do que a tradução que hoje se ihe dá.

      Opinar não significa saber nem conhecer. Opinar significa ter uma opinião a respeito de algo, isto é, uma impressão sujeita a retificações, a correções, a mudanças permanentes. O sentido essencial de opinar é conjecturar, ou seja, supor uma realidade para poder discuti-la e, assim, melhor conhecê-la.

    No entanto, nos ofendemos se contrariam a nossa opinião; vivemos em busca do respeito à “nossa opinião". E, mais grave e frequente, vivemos a sofrer por causa da opinião ou de opiniões dos outros sem saber que a opinião de alguém é o resultado das manifestações (reações) mais superficiais e fáceis do seu espírito.

    A opinião é instância superficial, exercício de dúvida e de conhecimento disfarçado em certeza ou afirmação, uma conjetura em forma de assertiva. É mais a expressão de um sentimento do que a conciliação deste com o conhecimento e a verdade. A partir do momento em que sabemos de tudo isso, temos obrigatoriamente que deixar de dar tanta importância à opinião alheia e à própria. É preciso, sempre, submetê-las ao crivo da permanência, do tempo, da análise, do conhecimento, da vivência, da experimentação em situações diferentes, em estados de espírito diversos, para, só então, considerá-la significativa, válida, profunda.

    Qual de nós está disposto a aceitar que a própria opinião, embora válida e respeitável, é uma forma superficial de manifestação? Quem está disposto a se dar ao trabalho de atribuir à opinião sua verdadeira função, que é nobiiíssima: a de ser trânsito, passagem, via, para a Convicção, para a Análise, para Dúvida e para a Evidência - os quatro elementos que compõem a verdade?

      Esta é a minha opinião...

TÁVOLA, Artur da. Alguém que já não fui. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Marque a opção em que o comentário sobre o emprego do grau do adjetivo no termo "nobilíssima"está correto.
Alternativas
Q937030 Português

                                 Para pessoas de opinião


      Você me dirá que uma das coisas que mais preza é sua opinião. Prezá-la é considerado virtude. Fulano? É uma pessoa de opinião”. É preciso força e decisão para “ter opinião". Não é fácil.

      Você me dirá, ainda, do que é capaz de fazer para defender a própria opinião. Ter opinião é tão importante que há até um direito dos mais sagrados, o direito à opinião, ultimamente, aliás, bastante afetado, pois vivemos tempos de ampliação do delito de opinião. Ter opinião, em vez de ser considerado um estágio preliminar da convicção, passa a ser ameaçador.

      Mas sem contrariar a força com que você defende as próprias opiniões e, sobretudo, defendendo o seu inalienável direito de tê-las, eu lhe proporei pensar sobre se a opinião é uma instância realmente profunda ou se é, tão-somente, uma das primeiras reações que se tem diante dos acontecimentos.

     Será a opinião uma reação profunda ou superficial? Ouso afirmar que, quase sempre, é das mais superficiais.

       Opinião é reação, e expressa um sentimento ou julgamento. Ao reagir, o sentimento realiza uma síntese do que e como somos. Esta síntese aparece na forma pela qual reagimos. A primeira reação é reveiadora do sentimento com que julgamos a vida, o mundo, as pessoas. Quase sempre a opinião surge nessa etapa inicial, patamar superficial do nosso ser. Somos um repositório de primeiras impressões!

    Pode-se, efetivamente, garantir que nossas opiniões são fruto de meditação? Ou de conhecimento sedimentado? Positivamente, não. Quem responder sinceramente, vai concluir que tem muito mais opiniões do que coisas que sabe ou conhece. Qualquer conhecimento profundo não leva à opinião; leva à análise, à convicção, à dúvida ou à evidência, e nenhuma dessas quatro instâncias tem a ver com a opinião.

     Quem (se) reparar com cuidado, verificará o quanto é levado a opinar, vale dizer, reagir, sentir, julgar, diante dos variados temas. Somos um aluvião de opiniões. Defendemo-nos de analisar, tendo opinião; preservamonos do perigoso e trabalhoso mister de pensar, tendo logo uma opinião.

    É mais fácil ter opinião do que dúvida. Opinião traz adeptos e dividendos pessoais de prestígio, respeitabilidade, aura de coragem ou heroísmo.

      As opiniões são uma espécie de fabricação em série de idéias sempre iguais, saídas do modelo pelo qual vemos o mundo, e nos faz enfocar a realidade segundo um eterno subjetivismo. Por isso a opinião quase nunca é o reflexo das variadas componentes do real. É eco a repetir a experiência anterior, diante de cada caso novo. A opinião nos defende da complexidade do real, logo, é maneira de impedir a criatividade do homem. 

     Na origem latina, opinar tem um sentido ambíguo. É muito mais conjecturar do que afirmar. A palavra chega a ter, nos seus vários sentidos, o de disfarçar. A origem do termo é mais fiel ao seu significado do que a tradução que hoje se ihe dá.

      Opinar não significa saber nem conhecer. Opinar significa ter uma opinião a respeito de algo, isto é, uma impressão sujeita a retificações, a correções, a mudanças permanentes. O sentido essencial de opinar é conjecturar, ou seja, supor uma realidade para poder discuti-la e, assim, melhor conhecê-la.

    No entanto, nos ofendemos se contrariam a nossa opinião; vivemos em busca do respeito à “nossa opinião". E, mais grave e frequente, vivemos a sofrer por causa da opinião ou de opiniões dos outros sem saber que a opinião de alguém é o resultado das manifestações (reações) mais superficiais e fáceis do seu espírito.

    A opinião é instância superficial, exercício de dúvida e de conhecimento disfarçado em certeza ou afirmação, uma conjetura em forma de assertiva. É mais a expressão de um sentimento do que a conciliação deste com o conhecimento e a verdade. A partir do momento em que sabemos de tudo isso, temos obrigatoriamente que deixar de dar tanta importância à opinião alheia e à própria. É preciso, sempre, submetê-las ao crivo da permanência, do tempo, da análise, do conhecimento, da vivência, da experimentação em situações diferentes, em estados de espírito diversos, para, só então, considerá-la significativa, válida, profunda.

    Qual de nós está disposto a aceitar que a própria opinião, embora válida e respeitável, é uma forma superficial de manifestação? Quem está disposto a se dar ao trabalho de atribuir à opinião sua verdadeira função, que é nobiiíssima: a de ser trânsito, passagem, via, para a Convicção, para a Análise, para Dúvida e para a Evidência - os quatro elementos que compõem a verdade?

      Esta é a minha opinião...

TÁVOLA, Artur da. Alguém que já não fui. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Leia o trecho a seguir:


"Defendemo-nos de analisar, tendo opinião; preservamo-nos do perigoso e trabalhoso mister de pensar, exibindo logo uma opinião." (7°§)


Marque a opção que apresenta um sinônimo da palavra destacada acima.

Alternativas
Q937029 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


Considere duas ondas planas, uma de luz visível e outra de som audível, oscilando com comprimento de onda iguais a λL=10-4 cm e λS=1,7 cm, respectivamente. No mesmo instante, ambas incidem perpendicularmente sobre um mesmo lado do anteparo plano, opaco e bom absorvente acústico mostrado na figura acima. Atravessando o orifício circular de diâmetro d pode-se afirmar que, na região do outro lado do anteparo:

Alternativas
Q937028 Física
Uma cabine de elevador de massa M é puxada para cima por meio de um cabo quando, de seu teto, se desprende um pequeno parafuso. Sabendo que o módulo da aceleração relativa do parafuso em relação à cabine é de 4/5 g, onde g é o módulo da aceleração da gravidade, qual a razão entre o módulo da tração T no cabo e o peso P da cabine, T/P?
Alternativas
Q937027 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A figura acima mostra um sistema isolado de três partículas de massa m, ocupando os vértices de um triângulo equilátero inscrito em uma circunferência de raio R. Nessa configuração, a energia potencial gravitacional é U0. Considerando que a energia potencial gravitacional é nula no infinito, se o raio é reduzido à metade, qual é a razão entre variação da energia potencial gravitacional do sistema e a energia potencial gravitacional inicial, ΔU/U0?

Alternativas
Q937026 Física

Considere um bloco de gelo de 80,0 kg deslizando, com velocidade constante v, em um plano inclinado de 30° com a horizontal. Sabendo que a massa de gelo que derrete por minuto, em consequência do atrito, é de 20,0 g, e que o calor latente de fusão do gelo é 336 J/g, qual o valor da velocidade v, em centímetros por segundo?


Dado: g=10m/s2

Alternativas
Q937025 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A figura acima mostra um pêndulo oscilando em movimento harmônico simples. Sua equação de posição angular em função do tempo é dada por: θ (t)=(π/3O)sen(ωt) radianos. Sabe-se que L=2,5m é o comprimento do pêndulo, e g=10m/s2 é a aceleração da gravidade local. Qual a velocidade linear, em m/s, da massa m=2,0kg, quando passa pelo ponto mais baixo de sua trajetória?

Dado: considere π =3

Alternativas
Q937024 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A figura acima mostra a seção reta longitudinal de uma caçamba rígida preenchida com troncos de madeira e apoiada sobre o plano inclinado de θ° por meio de pés retangulares transversais distantes D=3,0m um do outro. O equilíbrio estático da caçamba é mantido utilizando vários calços fixos. Considere o centro de massa CM distante h=1,0m do plano inclinado e equidistante dos pontos A e B nos quais estão aplicadas as resultantes das forças de contato, sendo A, B e CM pertencentes ao mesmo plano perpendicular ao plano inclinado. Desprezando o atrito, na iminência de a caçamba tombar (reação normal NB=0), a tangente do ângulo θ vale:

Alternativas
Q937023 Física

Analise o gráfico abaixo. 


                        Imagem associada para resolução da questão


Suponha que uma descarga atmosférica (raio) transferiu cargas positivas da nuvem para o solo de acordo com o gráfico da corrente elétrica (em quiloamperes) em função do tempo (em microssegundos) mostrado na figura acima. Com uma duração de apenas 60us, esse fenômeno transferiu ao solo uma carga elétrica total, em coulombs, de:

Alternativas
Q937022 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


Para que um galvanômetro ideal G (resistência nula), o qual suporta uma corrente máxima lGm. seja utilizado em um simples amperímetro capaz de indicar qualquer valor de corrente, são utilizadas as resistências RS (shunt, em paralelo com G) e RG (em série com G), como mostra o circuito da figura acima. Considere que, medindo uma corrente 1=50,5A utilizando esse amperímetro, o galvanômetro apresenta sua deflexão máxima indicando 50,0A, com lG=lGm=500rnA. Sendo assim, a razão RG /RS utilizada nessa medida vale:

Alternativas
Q937021 Física

Analise os gráficos abaixo. 


          Imagem associada para resolução da questão


Uma partícula executa um movimento, ao longo de uma trajetória retilínea, descrito pelos gráficos acima. Estando todas as unidades no sistema internacional, com relação à descrição desse mesmo movimento, assinale a opção que completa corretamente as lacunas da sentença abaixo.


"A partícula executa um movimento retilíneo, _____________, _____________, cujas funções de movimento são: para posição ____________ , para velocidade_____________ e para aceleração ___________ ."

Alternativas
Q937020 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A figura acima mostra um tubo de 1,0 m de comprimento, aberto nas extremidades e em repouso. Considere que o terceiro harmônico é produzido no tubo e parte do som que escapa é captado no detector D, que se afasta em linha reta. Qual é a razão, vD/vs, entre a velocidade do detector, vD, e a velocidade do som, vs, para que a frequência do som captado seja igual à frequência fundamental do tubo?

Alternativas
Q937019 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


Na figura acima, a linha pontilhada mostra a trajetória plana de uma partícula de carga -q = -3,0 C que percorre 6,0 metros, ao se deslocar do ponto A, onde estava em repouso, até o ponto B, onde foi conduzida novamente ao repouso. Nessa região do espaço, há um campo elétrico conservative, cujas superfícies equipotenciais estão representadas na figura. Sabe-se que, ao longo desse deslocamento da partícula, atuam somente duas forças sobre ela, onde uma delas é a força externa, Fext. Sendo assim, qual o trabalho, em quilojoules, realizado pela força Fext no deslocamento da partícula do ponto A até o ponto B?

Alternativas
Q937018 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A figura acima mostra uma casca esférica de raio interno a e raio externo 4a, ambos em metros, carregada com densidade volumétrica de carga p=2/a3 (C/m3). No centro geométrico da casca, há uma carga pontual q= -379C. Estando o sistema de cargas descrito acima isolado numa região de vácuo, qual o módulo, a direção e o sentido do vetor campo elétrico, em newtons/coulomb, nos pontos do espaço que distam 5a metros da carga pontual?


Dados: a é um número inteiro positivo

k9 é a constante elétrica no vácuo

considere π = 3

Alternativas
Q937017 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


Conforme indica a figura acima, uma bolha de hélio sofre um deslocamento vertical na água, do ponto A até o ponto B, onde Imagem associada para resolução da questão = 10m. Sabendo que a razão (ϑB / ϑA) entre os volumes é dobro da razão (TB /TA) entre as temperaturas. Qual a pressão, em pascal, no ponto B?


Dado: massa específica da água 103kg/m3 e g=10m/s2

Alternativas
Q937016 Física

Analise a figura abaixo.


                         Imagem associada para resolução da questão



Diferenças de potencial de 30 volts já representam, para alguns indivíduos, risco de fibrilação induzida (mesmo que o choque elétrico seja de baixa corrente). Suponha que uma força eletromotriz aplicada entre as mãos de um ser humano seja, de modo simplificado, equivalente ao circuito mostrado na figura acima, com a magnitude da tensão V0 no capacitor (coração) determinando o grau de risco. Se a fem é de 30 volts, a potência elétrica, em watts, dissipada no corpo humano é igual a: 

Alternativas
Q937015 Física

Analise o diagrama PV abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A figura acima exibe, num diagrama PV, um ciclo reversível a que está submetido 2 moles de um gás monoatômico ideal. Sabendo que as temperaturas nos estados A, B e C estão relacionadas por Tc = 3TB = 9TA, qual a eficiência do ciclo?

Alternativas
Q937014 Física

Analise a figura abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A figura mostra um pêndulo cônico no qual um pequeno objeto de massa m, preso à extremidade inferior de um fio, move-se em uma circunferência horizontal de raio R, com o módulo da velocidade constante. O fio tem comprimento L e massa desprezível. Sendo g a aceleração da gravidade e sabendo que a relação entre a tração T e o peso P do objeto é T=4P, qual o período do movimento?

Alternativas
Respostas
2441: C
2442: C
2443: E
2444: B
2445: C
2446: D
2447: C
2448: D
2449: B
2450: B
2451: C
2452: D
2453: C
2454: E
2455: A
2456: B
2457: E
2458: A
2459: E
2460: D