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“Lily is worried about her boyfriend, Jamie. She calls _______ every day, but he doesn´t
call _______. When she wants to talk to Jamie, _______ always says he`s busy. She waits
for _______ after work, but he`s usually with some friends. Jamie`s friends don`t like
Lily, and she doesn`t like _______. Lily says hello, but _______ won`t look at her. Now
she knows that Jamie doesn`t love _______. But she`s happy because she knows that
_______ can find a new boyfriend.”
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A - Where __________ you from?
B - __________ from Australia, from Darwin.
A - Where`s Darwin? _________ it near Sydney?
B - No, it ________. It`s in the north.
A - _________ it nice?
B - Yes, it ________. It`s beautiful.
Leia o quadrinho abaixo.
Os termos sublinhados – assim, mas e quando – trazem ao texto, respectivamente, as ideias de
Leia o verbete de dicionário abaixo.
O pequeno príncipe pergunta à raposa sobre o significado de “cativar”. Como resposta, ela diz “criar laços”
(linha 18). Considerando os diversos significados apresentados no verbete, identifique aqueles que se
assemelham à resposta dada.
TEXTO III
O mito de Narciso
Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por ocasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.
Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las.
Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.
CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual Editora, 2006, p. 22.
Vocabulário do texto III
ninfa: divindade dos rios, mares e bosques.
oráculo: aquele que responde e orienta quem o procura.
definhou: tornou-se magro.
induziu: levou a fazer algo.
ininterrupta: constante.
Narciso: [Do Mito. Narciso, personagem famosa pela admiração à sua própria beleza ] S.m. homem muito
vaidoso, enamorado de si mesmo.
TEXTO I
O Pavão
Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- Será que eu sou seu filho?
O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou? Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.
FFFIIIMMMMMMMMM.
SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.
Vocabulário do texto I
alvoroço: agitação.
infame: desprezível, não digno.
patética: que dá pena, dó.
cabisbaixo: de cabeça baixa.
bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
TEXTO III
O mito de Narciso
Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por ocasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.
Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las.
Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.
CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual Editora, 2006, p. 22.
Vocabulário do texto III
ninfa: divindade dos rios, mares e bosques.
oráculo: aquele que responde e orienta quem o procura.
definhou: tornou-se magro.
induziu: levou a fazer algo.
ininterrupta: constante.
Narciso: [Do Mito. Narciso, personagem famosa pela admiração à sua própria beleza ] S.m. homem muito vaidoso, enamorado de si mesmo.
TEXTO II
0 Patinho Feio
Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!
Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...
Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
- Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.
- Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.
Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir.
Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:
- É o pato mais feio que nós já vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.
- Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.
Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:
-Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi. O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali! - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.
O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
- Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria. - E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
- Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.
Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!
A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!
Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.
Vocabulário do texto II
refugiou-se: abrigou-se.
junco: planta.
TEXTO I
O Pavão
Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- Será que eu sou seu filho?
O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou? Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.
FFFIIIMMMMMMMMM.
SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.
Vocabulário do texto I
alvoroço: agitação.
infame: desprezível, não digno.
patética: que dá pena, dó.
cabisbaixo: de cabeça baixa.
bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
TEXTO I
O Pavão
Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- Será que eu sou seu filho?
O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF. FFFIIIMMMMMMMMM.
SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.
Vocabulário do texto I
alvoroço: agitação.
infame: desprezível, não digno.
patética: que dá pena, dó.
cabisbaixo: de cabeça baixa.
bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
TEXTO I
O Pavão
- Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
- Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
- As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
- Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- - Será que eu sou seu filho?
- O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
- Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
- Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
- No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
- Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF. FFFIIIMMMMMMMMM.
- SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13. Vocabulário do texto I
- alvoroço: agitação.
- infame: desprezível, não digno.
- patética: que dá pena, dó.
- cabisbaixo: de cabeça baixa.
- bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
TEXTO II
0 Patinho Feio
Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!
Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...
Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
- Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.
- Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.
Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir. Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:
- É o pato mais feio que nós já vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.
- Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.
Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:
-Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.
O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!
- Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.
O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
- Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.
- E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
- Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.
Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!
A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!
Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.
Vocabulário do texto II
refugiou-se: abrigou-se.
junco: planta.
TEXTO I
O Pavão
Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- Será que eu sou seu filho?
O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.
FFFIIIMMMMMMMMM.
SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.
Vocabulário do texto I
alvoroço: agitação.
infame: desprezível, não digno.
patética: que dá pena, dó.
cabisbaixo: de cabeça baixa.
bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
Penadinho é o fantasma com olhos escuros (bem à esquerda no primeiro quadrinho, acompanhando o fantasminha). Ele é personagem da Turma da Mônica. Podemos afirmar sobre os fatos do texto 5 que
I. Penadinho está acompanhado de um fantasminha que queria um balão.
II. Penadinho era generoso, mas não queria dar um balão para o fantasminha.
III. o fantasminha permaneceu alegre em todos os momentos.
IV. Penadinho não deu o balão para o fantasminha, pois não tinha como pagar.
V. no final, Penadinho comprou o balão para o fantasminha.
Não são verdadeiras as afirmações
NA QUESTÃO, ENCONTRAM-SE EM DESTAQUE CINCO TERMOS OU EXPRESSÕES. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRESPONDENTE AO TERMO CUJO EMPREGO ESTÁ INCORRETO.
Here’s an increasingly common scenario: You’re a business or IT leader, and you learn—quite possible from sources outside your company—that cyberattackers have compromised your organization’s systems. You don’t know yet how serious a breach you’re facing, but it’s clearly time to activate your crisis-communication plan.
Texto 5
HIGH-TECH EAVESDROPPING ON THE GANGES RIVER DOLPHIN SONAR
SIGNALS HOLD CLUES THAT COULD SAVE AN ENDANGERED SPECIES
The Ganges river dolphin is one of only two remaining freshwater dolphin species on Earth. But pollution, fishing, and dams threaten to wipe it out entirely.
So acoustical engineer Harumi Sugimatsu and her team have deployed an experimental sonar monitoring system just under the surface of the murky water. The hope is to track the dolphins by the high-frequency clicks they use to navigate and hunt. By eavesdropping on their underwater lives, Sugimatsu believes she can gather data about their behavior and geographical range—data that conservationists can use in their struggle to keep the species from going extinct.
IEEE Spectrum. High-tech eavesdropping on the ganges river dolphin. In: IEEE Spectrum,
2016. Disponível em:<http://spectrum.ieee.org/video/green-tech/conservation/hightecheavesdropping-on-the-ganges-river-dolphin>
Texto 4
When he was 19, in 1898, Albert Einstein was refused a place at the Munich Technical Institute because he 'showed no promise'. Three years later, Einstein took Swiss citizenship and became an examiner at the Swiss Patent Office. In his spare time, he continued his study of physics and by 1905 had advanced so far that he was able to publish the first of his celebrated papers on the theory of relativity which earned worldwide fame.
In: I wish I’d never said that, Oxford, Past Times, 2001, p. 60.
NA QUESTÃO, ENCONTRAM-SE EM DESTAQUE CINCO TERMOS OU EXPRESSÕES. ASSINALE A
ALTERNATIVA CORRESPONDENTE AO TERMO CUJO EMPREGO ESTÁ INCORRETO.
Technologies like driverless cars and smart heating systems could end up making cities dysfunctional according to Maarten Hajer, chief curator of the International Architecture Biennale Rotterdam 2016. Speaking at an opening event for the biennale, Hajer called for architects and designers to stop to treat the advent of smart technologies as inevitable, and to question whether they will solve any problems at all.
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A rare genome has been identified in an ancient body pulled from a sarcophagus on a site near ancient Carthage, in a discovery which could throw new light on the history of human movement. The DNA of the 2,500-year-old remains of the ‘Young Man of Byrsa’, discovered in 1994 and believed to had been that of a young male Phoenician, was sequenced by a team of scientists.
They found it contained an extremely rare type of genome sequence, known as U5b2c1, which is almost unknown among modern populations. The research has now been published in the scientific journal Plos One.
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Described by its designers as "a robotic companion," the roly-poly Leka robot is shaped like a ball, has an enduring "face" that changes expressions, and uses sound, light and colors to interact with users through customizable games that improve cognitive and motor skills. Caregivers and educators can program the toy to guide children with developmental disabilities through a range of activities, helping them to improve communication and learn to connect with their environment and with others around them.
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The rolling robot BB-8 captivated moviegoers as it helped save the day in the 2016 film "Star
Wars: The Force Awakens"—though even the most die-hard fan would admit that we aren't likely to
see a real-world robot quite like that in the near future. However, there's another spherical,
programmable, rolling robot currently in development that's capable of making important work to
engage children with special needs, particularly children on the autism.