Questões Militares
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Analise as afirmativas abaixo, em relação ao uso correto do pronome “mim".
I- Aquele trabalho é típico para mim fazer.
II- O que for para mim falar, eu falo.
III- Para mim, é difícil aceitar essa proposta.
IV- Aquele ingresso é para mim.
V- Sempre há discussões entre mim e ti.
Assinale a opção correta.
Analise as afirmativas abaixo, em relação à classificação das palavras.
I- A palavra “rebanho” é um exemplo de susbstantivo coletivo.
II- A palavra “neve” é um exemplo de adjetivo.
III- A palavra “contudo” é um exemplo de preposição.
IV- A palavra “porque” é um exemplo de advérbio.
V- A palavra “persuadir" é um exemplo de verbo.
Assinale a opção correta.
Assinale a opção que completa correta e respectivamente as lacunas abaixo.
I - _____seis horas da manhã, já estava de pé.
II - Sempre faz referência ____obra de Machado de Assis.
III - Não vejo minha irmã ___muitos anos.
IV - Estou me referindo___qualquer peça.
TEXTO 01
Pastel de beira de estrada
Nós estávamos indo de carro de Porto Alegre para Passo Fundo, onde se realizava mais uma Jornada de Literatura (um inacreditável evento em que milhares de pessoas se reúnem para ouvir escritores, tratá-los como artistas de cinema e mandá-los de volta em caravanas, porque seus egos têm que ir em carros separados). O Augusto Boal, a Lúcia e eu. Seria uma viagem de quatro horas e tínhamos combinado que na metade do caminho pararíamos para comer pastéis.
Como se sabe, um dos 17 prazeres universais do homem é pastel de beira de estrada. Existe mesmo uma tese segundo a qual, quanto pior a aparência do restaurante rodoviário, melhor o pastel. Mas já estávamos no meio do caminho e nenhum dos lugares avistados nos parecera promissor, pastelmente falando. Foi quando o motorista reveiou que conhecia um bom pastel. Nós talvez só não aprovássemos o local... Destemidos, aceitamos sua sugestão, antecipando o grau de sordidez do lugar e a correspondente categoria do pastel. E o motorista parou num shopping center que tem na estrada, à altura da cidade de Lajeado.
Não me lembro se a loja de pastéis tinha nome em inglês. Podia muito bem se chamar "PasteLs” , ou coisa parecida. A loja do lado provavelmente era da Benetton e o shopping center podia ser em qualquer lugar do mundo. Alguém que se materializasse ao nosso lado e olhasse em volta não saberia em que país estava, muito menos em que estado ou cidade. Nem a visão do Augusto Boal comendo um pastel o ajudaria. O Augusto Boal viaja muito.
Estávamos, na verdade, no grande e prático Estados Unidos que se espalhou pelo mundo, e substituiu as ruas e as estradas dos nossos hábitos pela conveniência arcondicionada. E nada disto doeria tanto se não fosse por um fato terrível: o pastel estava ótimo. Estamos perdidos.
Veríssimo, L. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
TEXTO 01
Pastel de beira de estrada
Nós estávamos indo de carro de Porto Alegre para Passo Fundo, onde se realizava mais uma Jornada de Literatura (um inacreditável evento em que milhares de pessoas se reúnem para ouvir escritores, tratá-los como artistas de cinema e mandá-los de volta em caravanas, porque seus egos têm que ir em carros separados). O Augusto Boal, a Lúcia e eu. Seria uma viagem de quatro horas e tínhamos combinado que na metade do caminho pararíamos para comer pastéis.
Como se sabe, um dos 17 prazeres universais do homem é pastel de beira de estrada. Existe mesmo uma tese segundo a qual, quanto pior a aparência do restaurante rodoviário, melhor o pastel. Mas já estávamos no meio do caminho e nenhum dos lugares avistados nos parecera promissor, pastelmente falando. Foi quando o motorista reveiou que conhecia um bom pastel. Nós talvez só não aprovássemos o local... Destemidos, aceitamos sua sugestão, antecipando o grau de sordidez do lugar e a correspondente categoria do pastel. E o motorista parou num shopping center que tem na estrada, à altura da cidade de Lajeado.
Não me lembro se a loja de pastéis tinha nome em inglês. Podia muito bem se chamar "PasteLs” , ou coisa parecida. A loja do lado provavelmente era da Benetton e o shopping center podia ser em qualquer lugar do mundo. Alguém que se materializasse ao nosso lado e olhasse em volta não saberia em que país estava, muito menos em que estado ou cidade. Nem a visão do Augusto Boal comendo um pastel o ajudaria. O Augusto Boal viaja muito.
Estávamos, na verdade, no grande e prático Estados Unidos que se espalhou pelo mundo, e substituiu as ruas e as estradas dos nossos hábitos pela conveniência arcondicionada. E nada disto doeria tanto se não fosse por um fato terrível: o pastel estava ótimo. Estamos perdidos.
Veríssimo, L. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
TEXTO 01
Pastel de beira de estrada
Nós estávamos indo de carro de Porto Alegre para Passo Fundo, onde se realizava mais uma Jornada de Literatura (um inacreditável evento em que milhares de pessoas se reúnem para ouvir escritores, tratá-los como artistas de cinema e mandá-los de volta em caravanas, porque seus egos têm que ir em carros separados). O Augusto Boal, a Lúcia e eu. Seria uma viagem de quatro horas e tínhamos combinado que na metade do caminho pararíamos para comer pastéis.
Como se sabe, um dos 17 prazeres universais do homem é pastel de beira de estrada. Existe mesmo uma tese segundo a qual, quanto pior a aparência do restaurante rodoviário, melhor o pastel. Mas já estávamos no meio do caminho e nenhum dos lugares avistados nos parecera promissor, pastelmente falando. Foi quando o motorista reveiou que conhecia um bom pastel. Nós talvez só não aprovássemos o local... Destemidos, aceitamos sua sugestão, antecipando o grau de sordidez do lugar e a correspondente categoria do pastel. E o motorista parou num shopping center que tem na estrada, à altura da cidade de Lajeado.
Não me lembro se a loja de pastéis tinha nome em inglês. Podia muito bem se chamar "PasteLs” , ou coisa parecida. A loja do lado provavelmente era da Benetton e o shopping center podia ser em qualquer lugar do mundo. Alguém que se materializasse ao nosso lado e olhasse em volta não saberia em que país estava, muito menos em que estado ou cidade. Nem a visão do Augusto Boal comendo um pastel o ajudaria. O Augusto Boal viaja muito.
Estávamos, na verdade, no grande e prático Estados Unidos que se espalhou pelo mundo, e substituiu as ruas e as estradas dos nossos hábitos pela conveniência arcondicionada. E nada disto doeria tanto se não fosse por um fato terrível: o pastel estava ótimo. Estamos perdidos.
Veríssimo, L. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
TEXTO 01
Pastel de beira de estrada
Nós estávamos indo de carro de Porto Alegre para Passo Fundo, onde se realizava mais uma Jornada de Literatura (um inacreditável evento em que milhares de pessoas se reúnem para ouvir escritores, tratá-los como artistas de cinema e mandá-los de volta em caravanas, porque seus egos têm que ir em carros separados). O Augusto Boal, a Lúcia e eu. Seria uma viagem de quatro horas e tínhamos combinado que na metade do caminho pararíamos para comer pastéis.
Como se sabe, um dos 17 prazeres universais do homem é pastel de beira de estrada. Existe mesmo uma tese segundo a qual, quanto pior a aparência do restaurante rodoviário, melhor o pastel. Mas já estávamos no meio do caminho e nenhum dos lugares avistados nos parecera promissor, pastelmente falando. Foi quando o motorista reveiou que conhecia um bom pastel. Nós talvez só não aprovássemos o local... Destemidos, aceitamos sua sugestão, antecipando o grau de sordidez do lugar e a correspondente categoria do pastel. E o motorista parou num shopping center que tem na estrada, à altura da cidade de Lajeado.
Não me lembro se a loja de pastéis tinha nome em inglês. Podia muito bem se chamar "PasteLs” , ou coisa parecida. A loja do lado provavelmente era da Benetton e o shopping center podia ser em qualquer lugar do mundo. Alguém que se materializasse ao nosso lado e olhasse em volta não saberia em que país estava, muito menos em que estado ou cidade. Nem a visão do Augusto Boal comendo um pastel o ajudaria. O Augusto Boal viaja muito.
Estávamos, na verdade, no grande e prático Estados Unidos que se espalhou pelo mundo, e substituiu as ruas e as estradas dos nossos hábitos pela conveniência arcondicionada. E nada disto doeria tanto se não fosse por um fato terrível: o pastel estava ótimo. Estamos perdidos.
Veríssimo, L. A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.