Questões Militares

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Ano: 2013 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2013 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025758 Português
A partir das afirmações a seguir, assinale a alternativa CORRETA:
I - Vou solicitar ajuda ao meu colega para levar as caixas. Caso a locução verbal destacada seja substituída pela forma verbal simples (solicitarei), haverá mudança no sentido da frase. II - Senhor José, traga, por gentileza, o memorando. A primeira vírgula está empregada indevidamente, pois separa o sujeito do verbo e prejudica a coerência frasal. III - Prefiro contos à Machado de Assis. Diante de palavras masculinas não ocorre crase, porém se as expressões à maneira de ou à moda de estiverem subentendidas, o uso da crase será facultativo. IV - Faz dois anos que ele pediu transferência. Quando o verbo fazer refere-se a tempo decorrido deve ser usado no singular. V - A tenente deu uma entrevista onde afirmou que a Operação Carnaval estava definida. O uso do pronome relativo onde está incorreto.
Alternativas
Q2025553 Português

Uma Galinha


Clarice Lispector



Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.


Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século

 De acordo com o texto é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024826 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
According to the text, what is correct to say about Peter D’Adamo?
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024825 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
Consider the sentence: “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” Peter D’Adamo says this with the purpose of
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024824 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
Consider the following statements concerning blood types and their specific diets defended by Peter D’Adamo:
1. Type O blood people must eat a lot of meat and avoid milk, yogurt and cheese, for example. 2. Type O blood appeared before the other blood types. 3. Type B diet, which is rich in yogurt, milk, cheese and meat, can cause diabetes. 4. People who want to slow the ageing process or fight cancer and diabetes should follow the blood type diet. 5. Type A blood people should eat many vegetables because this blood type is related to agriculture.
Which of the statements above are TRUE, according to Peter D’Adamo’s ideas? 
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024823 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
Mark the correct alternative, according to the text.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024822 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
Which of these statements DOES NOT CORRESPOND to information given in the text about the blood type diet?
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024821 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
According to the text, the expression “that question” in boldface and italics (paragraph 04) refers to
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024820 Inglês
texto_73 74.png (627×217)

http://www.d.umn.edu/~lmillerc/TeachingEnglishHomePage/5902/deadlines.html. Acesso em: 25/09/2014.
Hobbes suggests that Calvin should not think about the result of a writing task but rather have fun with the process of creating. Why is this suggestion NOT a profitable one?
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024819 Inglês
texto_73 74.png (627×217)

http://www.d.umn.edu/~lmillerc/TeachingEnglishHomePage/5902/deadlines.html. Acesso em: 25/09/2014.
Consider the question Calvin asks: “How can you be creative when someone’s breathing down your neck?”. The purpose of it is:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021092 Português

O retrato


Eu quero a fotografia,

os olhos cheios d’água sob as lentes,

caminhando de terno e gravata,

o braço dado com a filha.

Eu quero a cada vez olhar e dizer:

estava chorando. E chorar,

Eu quero a dor do homem na festa de casamento,

seu passo guardado, quando pensou:

a vida é amarga e doce?

Eu quero o que ele viu e aceitou corajoso,

os olhos cheios d’água sob as lentes.


(Adélia Prado, Reunião de poesia.)

No poema, o elemento que se destaca na progressão sequencial é
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021091 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se encontram, correta e respectivamente, as palavras acentuadas segundo as regras de acentuação de primórdios – sólida – justificável
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021090 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa que identifica a relação de sentido exposta nas passagens destacadas (1º e 3º parágrafos) e traz os trechos reescritos de forma a preservar a relação presente no texto original.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021089 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a expressão destacada no enunciado é um elemento de referenciação textual, retomando informação anterior.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021088 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

São termos pertencentes a um mesmo campo lexical que evidenciam a progressão temática do texto os seguintes:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021087 Português
        Nos primórdios da humanidade, a família nasceu da necessidade de segurança, como forma de, juntos, pais e filhos terem mais chance de sobreviver aos perigos do ambiente hostil. Milênios depois da era dos mamutes, em um mundo onde os riscos são outros, mas ainda preocupantes – e potencializados pela onipresença da internet –, pai e mãe seguem compelidos a proteger suas crias dos predadores com as armas disponíveis. Entram em campo os aplicativos de controle, que documentam e informam, passo a passo, os movimentos da garotada tanto no universo digital quanto no físico, uma ferramenta cada vez mais usada planeta afora.  

    É invasivo? É, sem dúvida. É justificável? Também. Faz parte do trabalho de quem tem filho menor de idade saber onde e como passa o dia essa pessoa que ainda depende da maturidade alheia para crescer e se tornar independente.

      Apesar de a preocupação dos pais ser legítima, os especialistas alertam sobre o fato de que um excesso de vigilância pode acarretar problemas de relacionamento e levar os filhos – muito mais proficientes na internet do que seus velhos progenitores – a tomar providências para desafiar o controle. A reação vem a jato – e não faltam trends do TikTok ensinando os jovens a burlar o sistema de localização e despistar os adultos.

       Para que o aplicativo efetivamente garanta a segurança dos filhos e tranquilize o coração dos pais é necessário que se estabeleça, antes de tudo, uma sólida relação de confiança e diálogo. Bem usados, esses aplicativos servem inclusive de guia para avaliar a hora certa de dar autonomia aos filhos. Lembrando que andar pelas próprias pernas acarreta, por mais que isso doa aos pais, desinstalar algum dia o aplicativo.


(Duda Monteiro de Barros e Camille Mello, Estamos de olho.

Veja, 22.06.2022. Adaptado)

A passagem do texto em que a pontuação adotada sinaliza a introdução de um dado objetivo apresentado pelas autoras é:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021085 Português
É correto concluir que a fala de Miguelito, introduzida pela conjunção “mas”, no último quadrinho,
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021083 Português
        O medo, em seu estado mais bruto, é um sentimento que se assenta em circuitos neuronais tão antigos quanto os primeiros répteis da Terra. Existem evidências de que estruturas extremamente primitivas na escala evolutiva do cérebro humano, presentes desde a época dos dinossauros, desempenham tarefas fundamentais em situações de risco, potencial ou real. Apesar de estar na raiz biológica de vários distúrbios, o medo é vital para nossa sobrevivência e, ainda assim, lidamos mal com ele. Desde cedo, o homem é manipulado por seus temores.

        Uma das fobias mais peculiares é o medo dos espelhos. Na Inglaterra da era vitoriana, antes de um morto ser levado ao cemitério, todos os espelhos eram cobertos com tecidos, pois se acreditava que a alma da pessoa poderia ficar presa nos espelhos.

        O medo é pessoal e reflete a resposta do coração às inseguranças que cada um carrega dentro de si. Paradigmas que sustentavam a sociedade em décadas anteriores estão em crise: preocupações crescentes, solidão, desesperança, ressentimentos, um mundo cada vez mais líquido onde amores / sentimentos escorrem por nossas mãos, intolerância e agressividade nos parecem mais evidentes.

    Quer gostemos ou não, a vida vai sempre seguindo. Uma vida plenamente feliz é uma dádiva temporária, vale dizer, não dura para sempre. E sim, às vezes, dói, é triste ou, outras vezes, é surpreendente. E quando a vida o machucar (porque certamente irá), lembre-se da dor. A dor sempre tem seu lado positivo. Significa que estamos fora da caverna. A real tragédia da vida é os homens terem medo da luz. Diante da fragilidade e da brevidade da vida, é preciso lembrar-se da água: ela abre seu caminho e encontra seu rumo mesmo diante de algum obstáculo. Talvez para ela fosse mais perigoso permanecer parada.

        Ainda se está explorando o terreno movediço e desafiador do quebra-cabeça neuronal envolvido com os sentimentos e as emoções. Nada nos humilha mais do que a coragem alheia. Aceitemos o medo, mas que ele não nos limite.


(Rafael Delsin. Os homens maus estão chegando. BE Revista Bem-Estar, 10.07.2022. Adaptado)

A alternativa em que o pronome destacado pode ser colocado também depois do verbo é:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q2021081 Português
        O medo, em seu estado mais bruto, é um sentimento que se assenta em circuitos neuronais tão antigos quanto os primeiros répteis da Terra. Existem evidências de que estruturas extremamente primitivas na escala evolutiva do cérebro humano, presentes desde a época dos dinossauros, desempenham tarefas fundamentais em situações de risco, potencial ou real. Apesar de estar na raiz biológica de vários distúrbios, o medo é vital para nossa sobrevivência e, ainda assim, lidamos mal com ele. Desde cedo, o homem é manipulado por seus temores.

        Uma das fobias mais peculiares é o medo dos espelhos. Na Inglaterra da era vitoriana, antes de um morto ser levado ao cemitério, todos os espelhos eram cobertos com tecidos, pois se acreditava que a alma da pessoa poderia ficar presa nos espelhos.

        O medo é pessoal e reflete a resposta do coração às inseguranças que cada um carrega dentro de si. Paradigmas que sustentavam a sociedade em décadas anteriores estão em crise: preocupações crescentes, solidão, desesperança, ressentimentos, um mundo cada vez mais líquido onde amores / sentimentos escorrem por nossas mãos, intolerância e agressividade nos parecem mais evidentes.

    Quer gostemos ou não, a vida vai sempre seguindo. Uma vida plenamente feliz é uma dádiva temporária, vale dizer, não dura para sempre. E sim, às vezes, dói, é triste ou, outras vezes, é surpreendente. E quando a vida o machucar (porque certamente irá), lembre-se da dor. A dor sempre tem seu lado positivo. Significa que estamos fora da caverna. A real tragédia da vida é os homens terem medo da luz. Diante da fragilidade e da brevidade da vida, é preciso lembrar-se da água: ela abre seu caminho e encontra seu rumo mesmo diante de algum obstáculo. Talvez para ela fosse mais perigoso permanecer parada.

        Ainda se está explorando o terreno movediço e desafiador do quebra-cabeça neuronal envolvido com os sentimentos e as emoções. Nada nos humilha mais do que a coragem alheia. Aceitemos o medo, mas que ele não nos limite.


(Rafael Delsin. Os homens maus estão chegando. BE Revista Bem-Estar, 10.07.2022. Adaptado)

A alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem “Existem evidências de que estruturas extremamente primitivas...” de acordo com a norma-padrão de concordância verbal é:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2022 - EsFCEx - Capelão Evangélico |
Q2020715 Português
A frase em que todas as palavras estão corretamente grafadas é:
Alternativas
Respostas
1381: D
1382: D
1383: D
1384: A
1385: D
1386: E
1387: B
1388: D
1389: E
1390: D
1391: C
1392: D
1393: A
1394: B
1395: D
1396: A
1397: E
1398: E
1399: B
1400: E