Questões Militares
Foram encontradas 1.099 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
No início da década de 1960, a chamada terceira força desenvolveu-se dentro da psicologia americana, surgindo a psicologia humanista. Esta linha teórica teve grandes contribuintes, e essa psicologia humanista não tinha como objetivo uma revisão nem uma adaptação de nenhuma escola de pensamento corrente. (Schultz & Schultz p. 408.) Sobre os fatores pertinentes à psicologia humanista, analise as afirmativas.
I. Abraham Maslow e Carl Rogers foram autores renomados dentro da psicologia humanista.
II. A psicologia humanista enfatizava o poder do homem, suas aspirações positivas, a experiência consciente e o livre-arbítrio.
III. Os psicólogos humanistas não tinham como objetivo suplantar as duas maiores forças da psicologia, e sim arraigar a psicanálise e o behaviorismo.
IV. O determinismo, a utilização do potencial humano e a crença da integridade da natureza humana são fatores exclusivos do indíviduo, não sendo enfatizados pela psicologia humanista.
Estão corretas somente as afirmativas
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
Na visão dos psicólogos _______________, a __________________________ consistia em uma abordagem limitada, artificial e improdutiva da natureza humana. Eles consideravam que o foco no ________________ manifesto era desumanizador e que essa visão reduzia o ser humano ao status de simples animal ou máquina.
(Schultz & Schultz p. 409.)
Na abordagem de psicoterapia denominada Terapia Centrada na Pessoa, o homem é visto como sendo intrinsecamente motivado para um processo construtivo. É esta motivação, uma espécie de sabedoria do organismo, que o leva a sobreviver, a manter a sua organização, a curar-se, se for necessário, e a evoluir na direção de uma progressiva complexidade e autonomia. Considerando essa perspectiva de homem da Terapia Centrada na Pessoa, associe as colunas relacionando os construtos às suas definições.
(1) Organismo
(2) Campo fenomenal
(3) Subcepção
(4) Self
( ) construto organizado e consistente, composto por percepções das características do ‘eu’ e pelas percepções dos relacionamentos do ‘eu’ com os outros. Está disponível à consciência, é fluida e mutante, um processo, mas em qualquer momento dado é uma entidade específica e não necessariamente consciente.
( ) é o foco de toda a experiência, a qual inclui tudo o que está acontecendo dentro do organismo em qualquer momento dado e que está potencialmente disponível para a consciência.
( ) poder do organismo para discriminar e reagir a uma experiência não simbolizada.
( ) estrutura de referência do indivíduo, que só pode ser conhecida pelo próprio indivíduo ou pela inferência empática. Consiste em sua realidade subjetiva, constituída por experiências conscientes (simbolizadas) e inconscientes (não simbolizadas).
A sequência correta é
A clínica com adolescentes destaca-se por possuir características bastante peculiares em razão das constantes modificações em níveis físico, psicológico e social do indivíduo que está em transição da infância para a idade adulta. Essas peculiaridades exigem compreensão e técnicas específicas no campo psicoterápico, principalmente no que concerne ao início do processo. Nesse início, no que se refere à aliança terapêutica, é preciso considerar:
I. A capacidade de auto-observação instável do sujeito adolescente, já que ele expressa-se tanto de modo introspectivo e, simultaneamente, extrovertido, quanto por recorrer a diferentes formas de atuação.
II. Uma postura em que o profissional demonstre interesse pelo desafio enfrentado pelo adolescente no curso de seu próprio desenvolvimento, embora evidencie que não possa fazê-lo por ele, mesmo auxiliando-o no controle das atuações quando estas forem lesivas ao setting e ao próprio indivíduo.
III. Sustenta-se nos pressupostos do método psicanalítico, tendo em vista que este se sobressai na oferta de uma compreensão do desenvolvimento adolescente como um momento de crise, orientando o profissional numa configuração analítica em que seja feita uma intervenção baseada no tripé analista, sujeito e configuração parental.
IV. Uma gama de interpretações elaboradas de forma clara e diretiva, no sentido de promover a compreensão do sujeito adolescente, o que exige do terapeuta uma postura mais ativa sem desprover-se do manejo do silêncio durante as sessões.
Após análise das sentenças, estão corretas apenas as afirmativas
O tema oncologia é um dos mais estudados e passíveis de intervenção por parte do profissional da psicologia hospitalar e da saúde mediante doenças crônicas e fatais. Nesse sentido, é possível dizer que essa especialidade tem por compromisso assumir um fazer em psicologia incorporando uma dimensão social, de investigação contínua e de atuação multiprofissional. São, portanto, objetivos da psicologia junto à oncologia:
I. Prover ao paciente oncológico e aos seus familiares todo suporte emocional que lhes são necessários.
II. Evitar orientações e informações aos pacientes e seus familiares, fornecendo-as somente à equipe de saúde, impedindo o desenvolvimento de crises decorrentes da experiência de interrupção da continuidade da vida.
III. Desenvolver projetos científicos na área de psicologia voltados para a oncologia.
IV. Contribuir para a formação de profissionais da área de psicologia especialistas em oncologia, que se orientem pelo modelo de compreensão biopsicossocial dos processos de saúde e doenças.
Estão corretas apenas as afirmativas
Freud (1970), em seu texto intitulado “Sobre o início do tratamento”, salientou a importância da formação do vínculo ou da aliança terapêutica, a qual envolve um padrão de relacionamento do paciente, propiciado pelo curso de seu desenvolvimento, e que geralmente se repete com o terapeuta e uma relação de transferência. Em outros termos, Freud mencionou que “permanece sendo objetivo ligar o paciente a ele (o tratamento) e à pessoa do médico. Para assegurar isso, nada precisa ser feito, exceto conceder-lhe tempo. Se se demonstra um interesse sério nele, se cuidadosamente se dissipam as resistências que vêm à tona no início e se evitam cometer certos equívocos, o paciente por si só fará essa ligação e o vinculará o médico a uma das imagens das pessoas por quem costumava ser tratado com afeição”. Considerando o fragmento de texto exposto no enunciado, leia as proposições acerca do vínculo terapêutico, informe se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O tempo disponibilizado para que o paciente relate suas questões o mais livremente possível e em ambiente de privacidade, consiste em uma atitude básica do terapeuta que facilita o estabelecimento de vínculo.
( ) O apoio ao paciente na manutenção de defesas, por vezes úteis, é insuficiente para o estabelecimento de estratégias a serem adotadas para remoção das mesmas, posto que destitui o terapeuta de sua função.
( ) A capacidade de compreensão e entendimento do motivo pelo qual o paciente se mobiliza a buscar tratamento, baseada em empatia, cordialidade e sensibilidade para responder às dúvidas que surgirem.
( ) A atenção parcial ao paciente limitada ao contexto terapêutico, o qual é provido de curiosidade, interesse e
carga emocional; bem como sujeito a julgamentos por implicar uma tarefa conjunta com o paciente.
O psicodiagnóstico pode ser definido como um procedimento científico, limitado no tempo, que lança mão de técnicas e estratégias de avaliação e testagem psicológica, em nível individual ou em grupo. Visa o esclarecimento de problemas por meio de pressupostos teóricos dos construtos aos quais o problema se refira; bem como a identificação e avaliação dos aspectos específicos para a classificação do caso, a previsão do curso possível, a comunicação dos resultados e as proposições de solução caso seja necessário. Além disso, um psicodiagnóstico sustenta-se na necessidade de:
I. Tomar conhecimento acerca do que ocorre e o que motiva tal acontecimento, de maneira a responder à demanda pela qual foi iniciada uma consulta.
II. Evitar o risco significativo em que implica a ausência de um questionamento realizado previamente ao tratamento, tais como a inoperância técnica e terapêutica frente a patologias e situações complicadas e perturbadoras.
III. Proteger o profissional da psicologia que propicia o início de um determinado tratamento necessariamente pautado em dimensões clínica e ética, as quais são idôneas e comprometidas, sobretudo mediante o desconhecido e a falta de clareza do que se apresenta.
IV. Estabelecer diagnóstico e avaliação do tratamento, o que significa correr o risco de uma rotulação do caso e estar sujeito às mudanças repentinas, já que são necessários, respectivamente, retestes e manuseio de instrumentos em diferentes momentos para evitar respostas lacônicas e esporádicas fora das circunstâncias de testes.
Tendo isso em vista, o que torna um psicodiagnóstico preciso, estão corretas apenas as afirmativas
Leia as considerações a respeito do Código de Ética Profissional da Psicologia e de uma conduta ética para responder à questão.
O Código de Ética Profissional - CEP do psicólogo pauta-se no “princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo” (p.6). Isso significa dizer que tal código caracteriza-se por fundamentar-se em uma perspectiva deontológica, a qual pauta-se em uma tendência internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de conduta profissional. Em outros termos, assemelha-se às leis, com uma linguagem caracterizada pela natureza normativa, baseada no postulado de que o mérito da conduta depende de sua coerência com o que é prescrito como correto, ou seja, justo e ético.
Além disso, como afirma Figueiredo (1996, p.41), ao se falar em ética, é preciso ter em mente que “a dimensão
ética engloba todas as considerações acerca das metas da ação humana, não se restringindo, portanto, à consideração
da adequação de meios a fins, diferenciando-se, assim, do âmbito de competência do conhecimento técnico. No
entanto, todas essas determinações ainda não dão conta da dimensão ética. Falta dizer que tanto na escolha e na
avaliação das metas legitimamente desejáveis como na escolha das formas legítimas da ação interativa, estará em
jogo, não apenas ou principalmente, a sobrevivência do agente como a sua imagem e a sua estima diante dos outros e
diante de si mesmo. Efetivamente, há sempre uma reflexividade, uma relação de si para consigo, um autocomprometimento
do sujeito, implicados na conduta ética”.
É vedado ao psicólogo:
I. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais.
II. Prolongar, sem necessidade aparente, a prestação de serviços profissionais.
III. Emitir documentos com fundamentação e qualidade técnico-científica.
IV. Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes independente de resultar em prejuízo para os envolvidos.
É correto o que é expresso apenas em
Leia as considerações a respeito do Código de Ética Profissional da Psicologia e de uma conduta ética para responder à questão.
O Código de Ética Profissional - CEP do psicólogo pauta-se no “princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo” (p.6). Isso significa dizer que tal código caracteriza-se por fundamentar-se em uma perspectiva deontológica, a qual pauta-se em uma tendência internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de conduta profissional. Em outros termos, assemelha-se às leis, com uma linguagem caracterizada pela natureza normativa, baseada no postulado de que o mérito da conduta depende de sua coerência com o que é prescrito como correto, ou seja, justo e ético.
Além disso, como afirma Figueiredo (1996, p.41), ao se falar em ética, é preciso ter em mente que “a dimensão
ética engloba todas as considerações acerca das metas da ação humana, não se restringindo, portanto, à consideração
da adequação de meios a fins, diferenciando-se, assim, do âmbito de competência do conhecimento técnico. No
entanto, todas essas determinações ainda não dão conta da dimensão ética. Falta dizer que tanto na escolha e na
avaliação das metas legitimamente desejáveis como na escolha das formas legítimas da ação interativa, estará em
jogo, não apenas ou principalmente, a sobrevivência do agente como a sua imagem e a sua estima diante dos outros e
diante de si mesmo. Efetivamente, há sempre uma reflexividade, uma relação de si para consigo, um autocomprometimento
do sujeito, implicados na conduta ética”.
Leia o fragmento de texto acerca de uma situação em saúde.
“Paciente do sexo feminino, casada, mãe de três filhos, com 60 anos e problemas cardíacos. Possui histórico de infarto recente, com menos de duas semanas. Atualmente encontra-se internada em uma instituição hospitalar que trata de pacientes com doenças cardiovasculares pelo Sistema Único de Saúde (SUS).” Nesse contexto de atuação hospitalar, o psicólogo pode orientar sua prática por meio da abordagem psicanalítica, o que vai exigir um trabalho com uso dos postulados teóricos adaptados a tal contexto. Isso é observado somente em conceitos como o de