Questões Militares Comentadas para colégio naval

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Q615082 Geografia

A Amazônia apresenta-se, atualmente, como a mais vasta região de fronteira econômica do país. Para esta região, deslocaram-se as frentes mais recentes de ocupação e povoamento do território, especialmente a partir da década de 1960. Para a amazônia, avançam também atividades econômicas dinâmicas, vindas do Centro-Sul.

A participação governamental, junto ao processo de povoamento da Amazônia, tem sido fundamental na implementação de grandes projetos voltados para o desenvolvimento desta região. Entre essas destaca-se a

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Q615081 Geografia

Na região Sul, o processo de colonização foi bem diferente do que ocorreu nas regiões Nordeste e Sudeste. No início, a região Sul ficou quase abandonada, havendo algumas missões jesuítas e praticando-se na região dos pampas, a criação extensiva de gado. Até em Laguna, cidade onde passava a linha de Tordesilhas, foi construído um forte somente em 1688 .

Levando em consideração a dinâmica que envolve o processo de ocupação da região Sul brasileira, assinale a opção correta.

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Q615080 Geografia

Especialmente a partir da década de 1960, os esforços de expansão da ocupação do Centro-Oeste brasileiro trouxeram muitas alterações ao ambiente do Cerrado, provocando destruição em larga escala, sendo este bioma atualmente um dos mais degradados do país.

Em relação às particularidades naturais, sociais e econômicas que envolvem a ocupação e a degradação do bioma Cerrado, assinale a opção correta.

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Q615079 Geografia

No Brasil a Região Sudeste, em função de fatores de natureza política, social e econômica, foi pioneira no processo de industrialização, fato que se materializou a partir da década de 1940.

Levando em consideração a realidade que envolve o processo de desenvolvimento do setor secundário nacional, assinale a opção correta.

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Q615078 Geografia

Um dos grandes projetos de irrigação do Sertão Nordestino prevê a transposição das águas do rio São Francisco. Isso quer dizer que parte das águas deste rio seria usada para abastecer rios intermitentes das bacias hidrográficas nordestinas, o que vem gerando muita polêmica.

Em relação à realidade natural e socioeconômica que envolve a transposição do rio São Francisco, assinale a opção correta

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Q615077 Geografia

Analise a manchete a seguir.

"Governo desapropria 12 mil hectares para reforma agrária". Diário de Cuiabá, 31 de outubro de 2007.

O governo brasileiro ainda não resolveu inúmeros problemas na área rural, tornando o Brasil um dos países mais violentos no diz respeito aos conflitos fundiários.

Em relação aos problemas fundiários brasileiro, assinale a opção INCORRETA.

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Q615076 História
Em relação à economia cafeeira no Segundo Reinado, é correto afirmar que a
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Q615075 História
A segunda Constituição brasileira estabeleceu o voto direto. No entanto, a grande maioria da população foi excluída das eleições porque:
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Q615074 História

Em fevereiro de 1945, sofrendo várias pressões, Getúlío Vargas convocou eleições presidenciais para dezembro do mesmo ano, concedeu anistia aos presos políticos e permitiu a volta dos exilados ao país. Entretanto, Vargas estimulava um movimento popular que desejava a sua permanência no poder. Nesse contexto, foram organizados diversos partidos políticos.

Assinale a opção que apresenta corretamente o principal partido político de oposição a Vargas, o partido que tinha influência de Vargas e o lema do movimento popular que desejava a continuação de Vargas, respectivamente.

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Q615073 História
Leia o texto abaixo.

Com a derrota da Emenda Dante de Oliveira que propunha a eleição direta para presidente da república, os partidos políticos de oposição começaram uma articulação política para disputar a eleição presidencial no colégio eleitoral, sendo escolhido Tancredo Neves que venceu o candidato oficial Paulo Maluf.

    O presidente eleito, Tancredo Neves, faleceu antes de tomar posse. José Sarney, o vice, foi empossado como presidente da república. Começava, assim, a Nova República.

Com base no texto, analise as afirmativas a seguir.

I - No governo do presidente José Sarney, o processo de privatização foi ampliado. Grandes empresas, como a Companhia Siderúrgica Nacional, foram vendidas para a iniciativa privada.

II - Com o afastamento do presidente Fernando Collor assumiu a presidência Itamar Franco, que tinha como principal tarefa controlar a inflação. Com esse objetivo, o presidente lançou o chamado Plano Real.

III- Após tomar posse, o presidente Fernando Collor anunciou um plano econômico que entre outras medidas confiscou cerca de 80% do dinheiro em circulação no país, inclusive o das cadernetas de poupança.

IV - Em fevereiro de 1986, o governo do presidente José Sarney lançou o Plano Cruzado que, contando com um total apoio do empresariado da indústria e do comércio, alcançou um pleno sucesso, acabando definitivamente com a inflação.

Estão corretas apenas as afirmativas: 

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Q615072 História
Em março de 1808, a família real, acompanhada da corte portuguesa, chegou à cidade do Rio de Janeiro, onde permaneceria por treze anos. Esse período na História do Brasil, denominado Joanino, foi marcado por profundas mudanças que afetaram a vida das pessoas e a política portuguesa em relação ao Brasil. Dentre as medidas políticas adotadas por D. João, destacou-se a assinatura, em 1810, de tratados com a Inglaterra: o tratado de Aliança e Amizade e o de Comércio e Navegação. Sobre esses tratados, é correto afirmar que visavam
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Q615071 História
O primeiro Reinado (1822-1831) caracterizou-se inicialmente por um enfrentamento político entre o Imperador D. Pedro I e a aristocracia rural brasileira, cujos interesses se faziam representar na Assembleia Constituinte, em torno da questão do poder. A respeito desse embate e de suas consequências, é correto afirmar que
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Q615070 Português
TEXTO I

Felicidade suprema 
    Ás vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar .
    Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: a felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inofensiva, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes. 
      Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o .capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade. 
[. . .]
     Schopenhauer, filósofo do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos o que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo ê satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade. 
     Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangendo como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.
Menalton Braff, em www.cartacapital.com.br - acesso em 22 fev. 2012. (adaptado) 


Analise as afirmativas sobre o texto I.

I - O segundo parágrafo já apresenta algumas causas para a insatisfação do ser humano e sua constante busca pela felicidade.

II - O quarto parágrafo elabora uma relação em que duas afirmações feitas por Schopenhauer remetem a uma conclusão lógica acerca do que se discute no contexto.

III - As ideias do quarto parágrafo se contrapõem àquelas do terceiro.

Assinale a opção correta.

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Q615069 Português
TEXTO I

Felicidade suprema 
    Ás vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar .
    Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: a felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inofensiva, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes. 
      Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o .capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade. 
[. . .]
     Schopenhauer, filósofo do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos o que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo ê satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade. 
     Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangendo como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.
Menalton Braff, em www.cartacapital.com.br - acesso em 22 fev. 2012. (adaptado) 


Assinale a opção correta sobre o texto I ou texto II.
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Q615068 Português
TEXTO I

Felicidade suprema 
    Ás vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar .
    Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: a felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inofensiva, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes. 
      Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o .capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade. 
[. . .]
     Schopenhauer, filósofo do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos o que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo ê satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade. 
     Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangendo como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.
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Que frase do texto I ratifica as ideias mostradas no texto II ?
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Q615067 Português
TEXTO I

Felicidade suprema 
    Ás vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar .
    Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: a felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inofensiva, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes. 
      Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o .capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade. 
[. . .]
     Schopenhauer, filósofo do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos o que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo ê satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade. 
     Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangendo como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.
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Assinale a opção que melhor caracteriza a mensagem do texto II.
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Q615066 Português
TEXTO I

Felicidade suprema 
    Ás vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar .
    Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: a felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inofensiva, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes. 
      Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o .capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade. 
[. . .]
     Schopenhauer, filósofo do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos o que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo ê satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade. 
     Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangendo como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.
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Assinale a opção correta a respeito dos termos destacados em "[...] sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar." (3°§-texto I)
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Q615065 Português
TEXTO I

Felicidade suprema 
    Ás vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar .
    Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: a felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inofensiva, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes. 
      Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o .capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade. 
[. . .]
     Schopenhauer, filósofo do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos o que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo ê satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade. 
     Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangendo como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.
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Tendo em vista as ideias contidas no texto I, é correto afirmar que
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Q615064 Português
TEXTO I

Felicidade suprema 
    Ás vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar .
    Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: a felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inofensiva, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes. 
      Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o .capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade. 
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     Schopenhauer, filósofo do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos o que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo ê satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade. 
     Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangendo como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.
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Assinale a opção em que o valor semântico do termo destacado NÃO foi apresentado corretamente.
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Q615063 Português
TEXTO I

Felicidade suprema 
    Ás vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar .
    Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: a felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inofensiva, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes. 
      Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o .capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade. 
[. . .]
     Schopenhauer, filósofo do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos o que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo ê satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade. 
     Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangendo como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.
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A fala de Miguelito, no último quadrinho do texto II, revela uma atitude
Alternativas
Respostas
461: A
462: B
463: C
464: E
465: A
466: D
467: D
468: D
469: A
470: C
471: C
472: B
473: B
474: B
475: E
476: A
477: E
478: D
479: B
480: C