Questões Militares
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Trata-se de um recorte referente ao ciclo do ouro no Brasil, mais especificamente em Minas Gerais. Em relação a esse ciclo no Sudeste brasileiro e sua relação com o povoamento e urbanização dessa região, é possível afirmar corretamente que
I. A instabilidade interna é explicada pelas grandes diversidades etnoculturais.
II. A radicalização religiosa, aliada à crescente influência de grupos extremistas, tem levado o país a uma espiral sem fim de violências.
III. O extremismo religioso se alimenta das enormes desigualdades sociais e da proliferação da miséria.
IV. A renúncia do general Pervez Musharraf, que governava o país desde 1999, e a instauração do governo civil, contribuíram para uma estabilidade interna no país.
Estão corretas as afirmativas
(Teixeira, W & Toledo, M.C.M de & Fairchild, T. R e Taioli, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003 p. 150.)
Dos fatores mencionados anteriormente, assinale o que, isoladamente, mais influencia no intemperismo.
I. O suprimento de alimentos.
II. O regime de precipitações.
III. O recebimento de radiação solar.
IV. O aumento dos recursos naturais vitais.
Estão corretas as alternativas
(Popp, José Henrique. Geologia Geral. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010 p. 11.)
Sobre a teoria da tectônica de placas, analise.
I. Procura demonstrar que a superfície semirrígida da crosta sofre movimentos sobre uma porção inferior, quente e fluida, denominada astenosfera.
II. A superfície semirrígida da crosta sofre movimentos; com isso, as rochas superficiais sofrem deformações, produzindo estruturas características, conhecidas como produtos do tectonismo.
III. O fenômeno da tectônica de placas processa-se em escala global, mas se encontra evidenciado segundo direções preferenciais ou regionais.
Estão corretas as alternativas
Nota Equipe A Equipe B Equipe C Equipe D
0 2 2 1 1 0
2 4 4 6 5 6
4 6 8 8 7 6
6 8 11 9 10 8
8 10 4 6 5 4
Logo, analisando-se a distribuição de frequências agrupada, a vencedora foi a equipe
I. As principais temáticas que permeiam os versos de Gregório de Matos são: a religiosa, a satírica e a amorosa.
II. A prosa foi o estilo adotado por Padre Vieira para compor seus célebres sermões, destinados ao púbico que assistia às missas.
III. A obra Prosopopéia, de Bento Teixeira, é considerada pelos teóricos nacionais como o marco inicial do Barroco no Brasil. A obra é um poema satírico, de estilo conceptista que ironiza a vida no período colonial no Brasil.
Estão corretas as afirmativas
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Disponível em: ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas.
São Paulo: Martin Claret, 1999. p. 17.)
Texto III
I. No texto II, a linguagem predominante é a literária, pois o narrador centra-se na mensagem apresentando de forma lúdica o processo de criação textual.
II.No texto III, um quadrinho, a linguagem não literária é predominante, pois o enunciador faz uso de uma linguagem objetiva para informar o leitor sobre suas fontes primárias.
III. No texto II, há intenção é informar sobre as principais referências literárias utilizadas pelo autor, marca dos textos não literários.
IV. O texto III é construído a partir das reflexões do enunciador e apresenta uma linguagem própria do gênero utilizado pelo autor
Estão corretas as afirmativas
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Disponível em: ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas.
São Paulo: Martin Claret, 1999. p. 17.)
Texto III
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Disponível em: ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas.
São Paulo: Martin Claret, 1999. p. 17.)
Texto III
O processo de formação de palavras ocorre em qualquer idioma. Na Língua Portuguesa, as palavras são formadas basicamente por dois processos: derivação e/ou composição. Assinale a alternativa que apresenta o processo de formação da palavra “semanada” utilizada pelos personagens na tirinha em estudo.
A intenção do pai do Cebolinha, expressa no 6º quadrinho, foi de
Ostentar é humano
Por Anthony Ling.
Ostentar, no uso comum da palavra, não é apenas se exibir, mas principalmente uma sinalização de status social, normalmente associada a riqueza e poder. A partir da periferia (...), a ostentação material explodiu no mundo da música brasileira: o “funk ostentação” surge cantando como o (ou a) vocalista tem produtos de grife e esbanja seu dinheiro sem cuidado, com letras carregadas com nomes das marcas que normalmente são falsificadas - justamente com o propósito de ostentar.
Muitos dissecam esse “fenômeno social” como um retrato do consumismo brasileiro que, embora país pobre teria sido dominado por uma ideologia capitalista capaz de destruir nossos sentimentos morais em troca de supérfluos bens materiais. O retrato dessa nova periferia é o de uma nova classe média destruída pela imposição de um mundo onde o que vale é dinheiro como um fim em si mesmo. Essas teorias me parecem mal direcionadas quando olhamos para trás, não só para sociedades que passaram, mas para todo universo de seres vivos, onde sinalizar poder e status é uma atividade constante (...)
Até mesmo “sinais desonestos”, como um morador da periferia que se esforça ao ponto de se endividar arriscadamente para sinalizar riqueza, tem traços que facilmente podem ser encontrados na natureza. Existem espécies de caranguejos que, após perderem suas garras, são capazes de crescê-las novamente apenas visualmente, sem força suficiente para caçar ou se defender, mas para sinalizar “desonestamente” seu poder a predadores ou para a finalidade de reprodução (...)
Se achamos que Mc Daleste é um exemplo de ostentação, o que deveríamos falar dos imperadores egípcios, que ostentavam até na morte, levando riquezas ao túmulo? Apesar disso, a qualidade de vida dessas pessoas, a despeito de serem imperadores, era muito inferior ao que os MC’s da ostentação possuem hoje. (...) A mera possibilidade de ostentação com joias equivalentes a imperadores do passado nas periferias de cidades brasileiras é um sinal de que a humanidade andou um longo caminho na ampliação do acesso a recursos, resultado não da redistribuição de o que existia mas em saltos astronômicos na produção de recursos e serviços, sendo distribuídos através do comércio, chame ou não isso de sistema capitalista.
A moda contemporânea surge a partir do filtro dessas diferentes formas de sinalização em meio à infinidade de diferentes estilos que são criados diariamente por cada cidadão que decide sinalizar algo diferente quando se olha no espelho pela manhã. Enquanto no passado existiam dicotomias rígidas de padrões sociais em uma determinada sociedade, o aumento de acessibilidade à informação, a globalização de culturas e a acessibilidade a qualquer estilo em virtualmente qualquer lugar do mundo possibilita que status seja adquirido entre pares das mais variadas formas, não necessariamente ostentando riquezas materiais. (...)
Hoje os jovens profissionais da elite, também chamada de “classe cultural” ou “classe criativa”, que já corresponde a 30% do mercado consumidor dos EUA, buscam a sua sinalização e posicionamento social não no preço pago por um determinado produto mas pelos valores que a fabricante possui ou representa. (...) A sustentabilidade e o consumo consciente estão gradualmente se tornando a regra no mercado, sendo socialmente mal visto nessas tribos pelas vias tradicionais. Se deslocar de bicicleta, por exemplo, virou símbolo de uma geração consciente com questões globais, relacionadas à emissão de poluentes na atmosfera, questões locais, diminuindo o trânsito da cidade, e com saúde, onde o meio de transporte é, ao mesmo tempo, esporte. (...)
Na era da abundância, quando a humanidade se acostuma a ter suas necessidades básicas atendidas, a ostentação - ou sinalização em busca de status - se torna moral, não material, mas permanece parte da nossa natureza. A visão da ostentação - tanto de forma positiva quanto negativa - como um subproduto do capitalismo, acaba se tornando limitada ao observar que são várias as ações, na maioria delas inconscientes, que fazem seres humanos tentarem se destacar em seus meios. Justamente por fazer parte da nossa humanidade, não deveríamos sentir vergonha desse comportamento, mas tentar entendê-lo para conseguirmos traduzir o mundo ao nosso redor e o comportamento de nós mesmos.
(Disponível em: http://mercadopopular.org/2014/01/
ostentar-e-humano/. Acesso em: 20/11/2014.)
Ostentar é humano
Por Anthony Ling.
Ostentar, no uso comum da palavra, não é apenas se exibir, mas principalmente uma sinalização de status social, normalmente associada a riqueza e poder. A partir da periferia (...), a ostentação material explodiu no mundo da música brasileira: o “funk ostentação” surge cantando como o (ou a) vocalista tem produtos de grife e esbanja seu dinheiro sem cuidado, com letras carregadas com nomes das marcas que normalmente são falsificadas - justamente com o propósito de ostentar.
Muitos dissecam esse “fenômeno social” como um retrato do consumismo brasileiro que, embora país pobre teria sido dominado por uma ideologia capitalista capaz de destruir nossos sentimentos morais em troca de supérfluos bens materiais. O retrato dessa nova periferia é o de uma nova classe média destruída pela imposição de um mundo onde o que vale é dinheiro como um fim em si mesmo. Essas teorias me parecem mal direcionadas quando olhamos para trás, não só para sociedades que passaram, mas para todo universo de seres vivos, onde sinalizar poder e status é uma atividade constante (...)
Até mesmo “sinais desonestos”, como um morador da periferia que se esforça ao ponto de se endividar arriscadamente para sinalizar riqueza, tem traços que facilmente podem ser encontrados na natureza. Existem espécies de caranguejos que, após perderem suas garras, são capazes de crescê-las novamente apenas visualmente, sem força suficiente para caçar ou se defender, mas para sinalizar “desonestamente” seu poder a predadores ou para a finalidade de reprodução (...)
Se achamos que Mc Daleste é um exemplo de ostentação, o que deveríamos falar dos imperadores egípcios, que ostentavam até na morte, levando riquezas ao túmulo? Apesar disso, a qualidade de vida dessas pessoas, a despeito de serem imperadores, era muito inferior ao que os MC’s da ostentação possuem hoje. (...) A mera possibilidade de ostentação com joias equivalentes a imperadores do passado nas periferias de cidades brasileiras é um sinal de que a humanidade andou um longo caminho na ampliação do acesso a recursos, resultado não da redistribuição de o que existia mas em saltos astronômicos na produção de recursos e serviços, sendo distribuídos através do comércio, chame ou não isso de sistema capitalista.
A moda contemporânea surge a partir do filtro dessas diferentes formas de sinalização em meio à infinidade de diferentes estilos que são criados diariamente por cada cidadão que decide sinalizar algo diferente quando se olha no espelho pela manhã. Enquanto no passado existiam dicotomias rígidas de padrões sociais em uma determinada sociedade, o aumento de acessibilidade à informação, a globalização de culturas e a acessibilidade a qualquer estilo em virtualmente qualquer lugar do mundo possibilita que status seja adquirido entre pares das mais variadas formas, não necessariamente ostentando riquezas materiais. (...)
Hoje os jovens profissionais da elite, também chamada de “classe cultural” ou “classe criativa”, que já corresponde a 30% do mercado consumidor dos EUA, buscam a sua sinalização e posicionamento social não no preço pago por um determinado produto mas pelos valores que a fabricante possui ou representa. (...) A sustentabilidade e o consumo consciente estão gradualmente se tornando a regra no mercado, sendo socialmente mal visto nessas tribos pelas vias tradicionais. Se deslocar de bicicleta, por exemplo, virou símbolo de uma geração consciente com questões globais, relacionadas à emissão de poluentes na atmosfera, questões locais, diminuindo o trânsito da cidade, e com saúde, onde o meio de transporte é, ao mesmo tempo, esporte. (...)
Na era da abundância, quando a humanidade se acostuma a ter suas necessidades básicas atendidas, a ostentação - ou sinalização em busca de status - se torna moral, não material, mas permanece parte da nossa natureza. A visão da ostentação - tanto de forma positiva quanto negativa - como um subproduto do capitalismo, acaba se tornando limitada ao observar que são várias as ações, na maioria delas inconscientes, que fazem seres humanos tentarem se destacar em seus meios. Justamente por fazer parte da nossa humanidade, não deveríamos sentir vergonha desse comportamento, mas tentar entendê-lo para conseguirmos traduzir o mundo ao nosso redor e o comportamento de nós mesmos.
(Disponível em: http://mercadopopular.org/2014/01/
ostentar-e-humano/. Acesso em: 20/11/2014.)
El origen de algunas palabras de nuestro léxico popular
Ensalzaré con esmero el benemérito “fiacún”. Yo, cronista meditabundo y aburrido, dedicaré todas mis energías a hacer el elogio del “fiacún”, a establecer el origen de la “fiaca”, y a dejar determinados de modo matemático y preciso los alcances del término […] No hay porteño, desde la Boca a Núñez, y desde Núñez a Corrales, que no haya dicho alguna vez:
- Hoy estoy con “fiaca”.
O que se haya sentado en el escritorio de su oficina y mirando al jefe, no dijera:
- ¡Tengo una “fiaca”!
[…]
De ello deducirán seguramente mis asiduos y entusiastas lectores que la “fiaca” expresa la intención de “tirarse a muerto”, pero ello es un grave error.
Confundir la “fiaca” con el acto de tirarse a muerto es lo mismo que confundir un asno con una cebra o un burro con un caballo. Exactamente lo mismo.
[…]
Y, hoy, el “fiacún” es el hombre que momentáneamente no tiene ganas de trabajar […]
Aclaración. No debe confundirse este término con el de “tirarse a muerto”, pues tirarse a muerto supone premeditación de no hacer algo, mientras que la “fiaca” excluye toda premeditación, elemento constituyente de la alevosía según los juristas. De modo que el “fiacún” al negarse a trabajar no obra con premeditación, sino instintivamente, lo cual lo hace digno de todo respeto.
ARLT, Roberto. Aguafuertes porteñas. Buenos Aires: E. Santiago Rueda Editor, 2005, p. 47-49. (Fragmento)