Questões Militares
Comentadas para soldado do corpo de bombeiro
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A tabela apresenta os IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano) da Educação, Longevidade e Renda do estado da Paraíba, além de seus componentes, nos anos de 1991, 2000 e 2010. No que se refere à distribuição dos índices apresentados, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A Renda per capita mais que dobrou entre o período de 2000 e 2010.
( ) Entre todos os IDHM mostrados na tabela, o Longevidade foi o que mais cresceu entre 1991 e 2010.
( ) Pessoas entre 15 e 17 anos com Ensino Fundamental completo mais que quadruplicou entre 1991 e 2010.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Texto I
O incendiador de caminhos
Uma das intervenções a que sou chamado a participar em Moçambique destina-se a combater as chamadas “queimadas descontroladas”. Este combate parece ter todo o fundamento: trata-se de proteger ecossistemas e de conservar espaços úteis e produtivos.
Contudo, eu receio que seja mais uma das ingratas batalhas sem hipótese de sucesso imediato. Na realidade, nós não entendemos a complexa ecologia do fogo na savana africana. Não entendemos as razões que são anteriores ao fogo. De qualquer modo, não param de me pedir para que fale com os camponeses sobre os malefícios dos incêndios rurais. Devo confessar que nunca fui capaz de cumprir essa incumbência.
Na realidade, o que tenho feito é tentar descortinar algumas das razões que levam os camponeses a converter os capinzais em chamas. Sabe-se que a agricultura de corte e queimada é uma das principais razões para estas práticas incendiárias. Mas fala-se pouco de um outro culpado que é uma personagem a que chamarei de “homem visitador”. É sobre este “homem visitador” que irei falar neste breve depoimento.
Na família rural de Moçambique, a divisão de tarefas sugere uma sociedade que faz pesar sobre a mulher a maior parte do trabalho. Os que adoram quantificar as relações sociais publicaram já gráficos e tabelas que demonstram profusamente que, enquanto o homem repousa, a mulher se ocupa o dia inteiro. Mas esse mesmo camponês faz outras coisas que escapam aos contabilistas sociais. Entre as ocupações invisíveis do homem rural sobressai a visitação. Essa atividade é central nas sociedades rurais de Moçambique.
O homem passa meses do ano prestando visitas aos vizinhos e familiares distantes. As visitas parecem não ter um propósito prático e definido. Quando se pergunta a um desses visitantes qual a finalidade da sua viagem ele responde: “Só venho visitar”. Na realidade, prestar visitas é uma forma de prevenir conflitos e construir bons laços de harmonia que são vitais numa sociedade dispersa e sem mecanismos estatais que garantam estabilidade.
Os visitadores gastam a maior parte do tempo em rituais de boas-vindas e de despedida. Abrir as portas de um sítio requer entendimentos com os antepassados que são os únicos verdadeiros “donos” de cada um dos lugares. Pois os homens visitadores percorrem a pé distâncias inacreditáveis. À medida que progridem, vão ateando fogo ao capim. A não ser que seja em pleno Inverno, esse capim arde pouco. O fogo espalha-se e desfalece pelas imediações do atalho que os viajantes vão percorrendo. Esse incêndio tem serviços e vantagens diversas que se manifestam claramente no regresso: define um mapa de referências, afasta as cobras e os perigos de emboscadas, facilita o piso e torna o retorno mais fácil e seguro. [...]
(COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?. São Paulo: Companhia
das Letras. 2011)
Texto I
O incendiador de caminhos
Uma das intervenções a que sou chamado a participar em Moçambique destina-se a combater as chamadas “queimadas descontroladas”. Este combate parece ter todo o fundamento: trata-se de proteger ecossistemas e de conservar espaços úteis e produtivos.
Contudo, eu receio que seja mais uma das ingratas batalhas sem hipótese de sucesso imediato. Na realidade, nós não entendemos a complexa ecologia do fogo na savana africana. Não entendemos as razões que são anteriores ao fogo. De qualquer modo, não param de me pedir para que fale com os camponeses sobre os malefícios dos incêndios rurais. Devo confessar que nunca fui capaz de cumprir essa incumbência.
Na realidade, o que tenho feito é tentar descortinar algumas das razões que levam os camponeses a converter os capinzais em chamas. Sabe-se que a agricultura de corte e queimada é uma das principais razões para estas práticas incendiárias. Mas fala-se pouco de um outro culpado que é uma personagem a que chamarei de “homem visitador”. É sobre este “homem visitador” que irei falar neste breve depoimento.
Na família rural de Moçambique, a divisão de tarefas sugere uma sociedade que faz pesar sobre a mulher a maior parte do trabalho. Os que adoram quantificar as relações sociais publicaram já gráficos e tabelas que demonstram profusamente que, enquanto o homem repousa, a mulher se ocupa o dia inteiro. Mas esse mesmo camponês faz outras coisas que escapam aos contabilistas sociais. Entre as ocupações invisíveis do homem rural sobressai a visitação. Essa atividade é central nas sociedades rurais de Moçambique.
O homem passa meses do ano prestando visitas aos vizinhos e familiares distantes. As visitas parecem não ter um propósito prático e definido. Quando se pergunta a um desses visitantes qual a finalidade da sua viagem ele responde: “Só venho visitar”. Na realidade, prestar visitas é uma forma de prevenir conflitos e construir bons laços de harmonia que são vitais numa sociedade dispersa e sem mecanismos estatais que garantam estabilidade.
Os visitadores gastam a maior parte do tempo em rituais de boas-vindas e de despedida. Abrir as portas de um sítio requer entendimentos com os antepassados que são os únicos verdadeiros “donos” de cada um dos lugares. Pois os homens visitadores percorrem a pé distâncias inacreditáveis. À medida que progridem, vão ateando fogo ao capim. A não ser que seja em pleno Inverno, esse capim arde pouco. O fogo espalha-se e desfalece pelas imediações do atalho que os viajantes vão percorrendo. Esse incêndio tem serviços e vantagens diversas que se manifestam claramente no regresso: define um mapa de referências, afasta as cobras e os perigos de emboscadas, facilita o piso e torna o retorno mais fácil e seguro. [...]
(COUTO, Mia. E se Obama fosse africano?. São Paulo: Companhia
das Letras. 2011)
I Na formação das nuvens, há um acúmulo de cargas elétricas em um lado da nuvem.
II No solo, por indução, há um acúmulo de cargas opostas na sua superfície em contraposição às cargas elétricas mais próximas das nuvens.
III Um raio acontece quando o campo elétrico gerado pela diferença de potencial entre a nuvem e o solo é maior que a rigidez dielétrica do ar.
Assinale a opção correta
Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que
Calor é energia transferida (cedida ou recebida) pelas substâncias em função da diferença da temperatura. O calor específico de um corpo é a quantidade de calor que uma substância necessita para variar sua temperatura em 1ºC para cada grama da substância. O calor específico da água é justamente 1 cal/(g ºC). (1 cal = 1 caloria = 4,184J)
Considerando-se que 1 caloria (cal) corresponda à quantidade de
energia necessária para variar a temperatura de 1 grama (g) de
água em 1 °C, então, para que se varie a temperatura de
A tabela a seguir apresenta os estados do corpo humano correspondentes a diferentes temperaturas.
Com base no texto e na tabela precedentes, assinale a opção correta.
Figura 1A03
Internet: <integrada.minhabiblioteca.com.br> (com adaptações)
Em busca de respostas, esse cientista propôs o experimento e o modelo atômico da figura precedente e, ainda, inferiu que, quando uma dessas partículas com carga positiva atingia diretamente um dos núcleos de platina — muito pequeno, porém, muito pesado —, a partícula sofria um desvio muito grande, como se uma bola de tênis tivesse se chocado com uma bola de canhão parada.
Com base nessas informações, assinale a opção em que é apresentado o nome do cientista que propôs a referida explicação.