Questões Militares
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Leia com atenção o texto “História do Circo” para responder o item desta prova.
TEXTO 1
História do Circo
A magia do circo nos remete a algo incrível, fazendo-nos viajar na alegria dos palhaços, nas acrobacias dos malabares e na beleza das cores. Relatos trazem que essa arte difundida no mundo todo existe desde a antiguidade.
Na China, foram encontradas pinturas com quase 5000 anos mostrando contorcionistas, acrobatas c equilibristas. Os guerreiros chineses usavam a acrobacia como forma de treinamento, já que isso exigia força, flexibilidade e agilidade. Em 108 a.C., em uma festa em homenagem a alguns visitantes estrangeiros, houve uma apresentação acrobática que encantou também ao imperador. Este, então, determinou que apresentações como essa se repetiriam todos os anos.
As pirâmides do Egito também trazem gravuras com malabaristas. Já em Roma a história do circo foi um tanto quanto trágica. Por volta de 70 a.C., surgiu o Circo Máximo, que foi destruído em um incêndio. No lugar onde ficava instalado, foi construído o Coliseu.
Circo no Brasil
Essa arte que encanta crianças e adultos surgiu no Brasil no século XIX, com famílias
vindas da Europa. Essas famílias se manifestavam em apresentações teatrais. Os ciganos, vindos também
da Europa, apresentavam-se ao público, demonstrando habilidades como doma de ursos e cavalos e
ilusionismo.
As manifestações artísticas ocorriam de acordo com a aceitação do público, o que não agradava não era mais mostrado naquela determinada região. Algumas atrações foram adaptadas ao estilo brasileiro. O palhaço europeu, por exemplo, era menos falante, usando a mímica como base. Já, no Brasil, o palhaço fala muito, utilizando de comédia sorrateira e também de instrumentos musicais, como o violão.
O público brasileiro gosta das atrações perigosas, como os malabares em trapézios e domadores de animais ferozes. O uso de animais em circo é um assunto polêmico, pois muitas vezes esses animais sofrem maus tratos.
Atualmente, as atrações circenses são mais modernas e trazem muitas novidades tecnológicas, exemplo disso é o Cirque du Soleil.
Circo Contemporâneo
Hoje, o circo também tem uma ramificação que é o circo contemporâneo, aprendido em escolas e não só de pai para filho, como anligamente. A primeira escola de circo surgiu no Rio de Janeiro em 1982, chamada Escola Nacional dc Circo. Nessa escola, jovens aprendem as técnicas circenses e, quando formados, criam grupos e passam a sc apresentar ao público.
Hoje a Nau de ícaros, o Teatro de Anônimo, o Circo Escola Picadeiro, o Linhas Aéreas, a
Intrépida Trupe, os Parlapatões, o Circo Mínimo, os Acrobáticos Fratelli, Patifes e Paspalhões fazem
parte do Circo Contemporâneo Brasileiro.
VOCABULÁRIO:
sorrateira - que tem manha; astuta, maliciosa, esperta, ardilosa.
I - O circo surgiu no Brasil no século XIX. II - Atualmente, as atrações circenses são cheias de novidades tecnológicas. III - O Circo Máximo surgiu por volta de 70 a.C. IV - A primeira escola de circo surgiu no Rio de Janeiro em 1982.
TEXTO 04
Você já ouviu falar em nota fiscal? Aquele papelzinho que recebemos quando fazemos alguma compra no mercado ou em lojas... E para o que serve a nota, você sabe? E para que o governo saiba quanto o estabelecimento está vendendo e o quanto tem que ser pago de imposto. Mas que imposto é esse? É o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, valor que está incluído no preço de todas as mercadorias que adquirimos e deve ser repassado ao Estado. Então fica assim: a gente vai numa loja comprar uma bolsa que custa cem reais, por exemplo. Desses cem reais, uma parte fica com o lojista e outra parte é o imposto, que ele deve entregar ao Estado. Mas como o Estado vai saber quanto o lojista vendeu? Através da nota fiscal! E é por isso que sempre precisamos exigir a nota fiscal quando compramos alguma coisa, para que o Estado receba esses valores. [...] Consumidor consciente sempre exige a nota fiscal! Isso também é ser cidadão! [...].
Fonte:IntpV/www.educacaofiscal.rs.gov.br/Material/Lists/iVíaterinl/Attachnients/jl/Caderno%20do%20Aluno2%C2%BA%20e%203%C2%BA%20Ano.pdf. Acesso em: 10 set. 2017. Adaptado.
TEXTO 04
Você já ouviu falar em nota fiscal? Aquele papelzinho que recebemos quando fazemos alguma compra no mercado ou em lojas... E para o que serve a nota, você sabe? E para que o governo saiba quanto o estabelecimento está vendendo e o quanto tem que ser pago de imposto. Mas que imposto é esse? É o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, valor que está incluído no preço de todas as mercadorias que adquirimos e deve ser repassado ao Estado. Então fica assim: a gente vai numa loja comprar uma bolsa que custa cem reais, por exemplo. Desses cem reais, uma parte fica com o lojista e outra parte é o imposto, que ele deve entregar ao Estado. Mas como o Estado vai saber quanto o lojista vendeu? Através da nota fiscal! E é por isso que sempre precisamos exigir a nota fiscal quando compramos alguma coisa, para que o Estado receba esses valores. [...] Consumidor consciente sempre exige a nota fiscal! Isso também é ser cidadão! [...].
Fonte:IntpV/www.educacaofiscal.rs.gov.br/Material/Lists/iVíaterinl/Attachnients/jl/Caderno%20do%20Aluno2%C2%BA%20e%203%C2%BA%20Ano.pdf. Acesso em: 10 set. 2017. Adaptado.
DIGESTÃO ALIMENTAR
O sistema digestivo é formado por um conjunto de órgãos cuja função é transformar os alimentos em nutrientes necessários às diferentes funções do organismo. A sua extensão vai desde a boca até o ânus e mede, aproximadamente, oito metros em um ser humano adulto. A figura abaixo indica o tempo que o alimento pode levar para percorrer cada órgão do sistema digestivo, sendo os relógios ilustrativos sem vínculo com a realidade.
Assinale a alternativa que indica, respectivamente, o tempo mínimo e máximo para o alimento
percorrer o sistema digestivo bem como seu comprimento aproximado:
Um número de 3 algarismos possui as seguintes características:
De acordo com as informações dadas, podemos afirmar que o número com as características mencionadas é:
A canção a seguir foi gravada em 1976, ou seja, quase no mesmo ano em que foi publicada a
crônica de Carlos Drummond de Andrade que você leu aqui. Assim como o poeta, o compositor se
inspirou na natureza e na nossa relação com os animais para falar de um estilo de vida. Será que
ele ficou ultrapassado?
Texto IV
Casa no campo
Zé Rodrix / Tavito
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras
Pastando solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais
Glossário:
● solene: formal; sério, grave; majestoso, imponente.
● pau-a-pique: parede feita de ripas cruzadas e preenchida de barro.
CD Elis. PolyGram/Philips, 1972/1998. Faixa 11.
A canção a seguir foi gravada em 1976, ou seja, quase no mesmo ano em que foi publicada a
crônica de Carlos Drummond de Andrade que você leu aqui. Assim como o poeta, o compositor se
inspirou na natureza e na nossa relação com os animais para falar de um estilo de vida. Será que
ele ficou ultrapassado?
Texto IV
Casa no campo
Zé Rodrix / Tavito
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras
Pastando solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais
Glossário:
● solene: formal; sério, grave; majestoso, imponente.
● pau-a-pique: parede feita de ripas cruzadas e preenchida de barro.
CD Elis. PolyGram/Philips, 1972/1998. Faixa 11.
A canção a seguir foi gravada em 1976, ou seja, quase no mesmo ano em que foi publicada a
crônica de Carlos Drummond de Andrade que você leu aqui. Assim como o poeta, o compositor se
inspirou na natureza e na nossa relação com os animais para falar de um estilo de vida. Será que
ele ficou ultrapassado?
Texto IV
Casa no campo
Zé Rodrix / Tavito
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras
Pastando solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais
Glossário:
● solene: formal; sério, grave; majestoso, imponente.
● pau-a-pique: parede feita de ripas cruzadas e preenchida de barro.
CD Elis. PolyGram/Philips, 1972/1998. Faixa 11.
Leia o quadrinho abaixo.
Os termos sublinhados – assim, mas e quando – trazem ao texto, respectivamente, as ideias de
Leia o verbete de dicionário abaixo.
O pequeno príncipe pergunta à raposa sobre o significado de “cativar”. Como resposta, ela diz “criar laços”
(linha 18). Considerando os diversos significados apresentados no verbete, identifique aqueles que se
assemelham à resposta dada.
TEXTO III
O mito de Narciso
Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por ocasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.
Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las.
Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.
CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual Editora, 2006, p. 22.
Vocabulário do texto III
ninfa: divindade dos rios, mares e bosques.
oráculo: aquele que responde e orienta quem o procura.
definhou: tornou-se magro.
induziu: levou a fazer algo.
ininterrupta: constante.
Narciso: [Do Mito. Narciso, personagem famosa pela admiração à sua própria beleza ] S.m. homem muito
vaidoso, enamorado de si mesmo.
TEXTO I
O Pavão
Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- Será que eu sou seu filho?
O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou? Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.
FFFIIIMMMMMMMMM.
SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.
Vocabulário do texto I
alvoroço: agitação.
infame: desprezível, não digno.
patética: que dá pena, dó.
cabisbaixo: de cabeça baixa.
bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
TEXTO III
O mito de Narciso
Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por ocasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.
Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las.
Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.
CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual Editora, 2006, p. 22.
Vocabulário do texto III
ninfa: divindade dos rios, mares e bosques.
oráculo: aquele que responde e orienta quem o procura.
definhou: tornou-se magro.
induziu: levou a fazer algo.
ininterrupta: constante.
Narciso: [Do Mito. Narciso, personagem famosa pela admiração à sua própria beleza ] S.m. homem muito vaidoso, enamorado de si mesmo.
TEXTO II
0 Patinho Feio
Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!
Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...
Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
- Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.
- Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.
Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir.
Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:
- É o pato mais feio que nós já vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.
- Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.
Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:
-Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi. O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali! - Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.
O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
- Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria. - E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
- Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.
Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!
A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!
Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.
Vocabulário do texto II
refugiou-se: abrigou-se.
junco: planta.
TEXTO I
O Pavão
Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- Será que eu sou seu filho?
O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou? Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.
FFFIIIMMMMMMMMM.
SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.
Vocabulário do texto I
alvoroço: agitação.
infame: desprezível, não digno.
patética: que dá pena, dó.
cabisbaixo: de cabeça baixa.
bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
TEXTO I
O Pavão
Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- Será que eu sou seu filho?
O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF. FFFIIIMMMMMMMMM.
SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.
Vocabulário do texto I
alvoroço: agitação.
infame: desprezível, não digno.
patética: que dá pena, dó.
cabisbaixo: de cabeça baixa.
bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
TEXTO I
O Pavão
- Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
- Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
- As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
- Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- - Será que eu sou seu filho?
- O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- - Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
- Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
- Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
- No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- - Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
- Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF. FFFIIIMMMMMMMMM.
- SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13. Vocabulário do texto I
- alvoroço: agitação.
- infame: desprezível, não digno.
- patética: que dá pena, dó.
- cabisbaixo: de cabeça baixa.
- bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
TEXTO II
0 Patinho Feio
Era uma vez uma pata que teve cinco ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!
Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar es seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a pata começou a ficar nervosa...
Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
- Este patinho feio não pode ser meu! Exclamou ela.
- Alguém te pregou uma peça. Afirmou a vizinha galinha.
Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais do quintal, o patinho feio decide partir. Mesmo longe do quintal, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:
- É o pato mais feio que nós já vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava riam dele.
- Que farei? Para onde irei? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.
Com a chegada do inverno, o patinho, cansado e cheio de fome, encontrou uma casa e pensou:
-Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.
O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e, com ela, um gato malvado, que, enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!
- Mais uma vez estou sozinho e infeliz... Suspirou o patinho feio.
O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
- Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.
- E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?... De quem estão falando? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
- Oh!... Exclamou o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.
Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!
A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!
Disponível em: «http://bebeatual.com/historias-patinho-feio_105-» Acesso em 28 set 2016. Texto adaptado.
Vocabulário do texto II
refugiou-se: abrigou-se.
junco: planta.
TEXTO I
O Pavão
Era uma vez um pavão chamado Arlindo Eugênio Felisberto. Você não sabia que os bichos têm nome? Pois fique sabendo que os bichos também não sabem que as pessoas têm nome. A única diferença é que não são os pais, e sim os próprios bichos, que escolhem seus nomes. E o pavão Arlindo Eugênio Felisberto escolheu esse triplo nome para ele porque se achava lindo, genial de tão inteligente e completamente feliz. Ele era o mais feliz dos bichos porque sabia que era inteligente e lindo.
Arlindo morava perto de um grande galinheiro, que deveria se chamar aveiro, porque galinha era apenas um dos tipos de aves que moravam ali. Arlindo esperava que várias das galinhas e outras aves estivessem por perto para abrir sua cauda. Ele a abria bem devagar, pena por pena, e esse espetáculo produzia um som suave, elegante e melodioso: SVLUUUFFFFF.
As galinhas e as outras aves não podiam aplaudir, porque as galinhas e as outras aves não têm mãos, mas elas faziam um alvoroço maior que uma grande salva de palmas quando Arlindo terminava de abrir sua cauda e muito calmamente virava a cabeça para cá e para lá, fingindo que não sabia que o alvoroço tinha acontecido por sua causa.
Um dia apareceu um filhote de cisne horroroso de tão feio e perguntou a Arlindo:
- Será que eu sou seu filho?
O pavão ficou tão surpreso com a pergunta que SVLUUUFFFFF, abriu sem querer a cauda. Vendo aquela maravilha, o filhote de cisne devia se mancar e seguir seu caminho, mas ele disse:
- Que cauda bonita o senhor tem! Tomara que eu seja seu filho! Será que eu sou seu filho? Sou?
Arlindo Eugênio Felisberto passou de surpreso a indignado, pelo fato de um bicho tão sem charme, sem elegância e principalmente sem beleza ter a ideia infame de que poderia ser filho dele. Mas logo teve um ataque de riso, porque a ideia era mais que infame; era ridícula, patética e muito engraçada. E tanto riu e gargalhou que não conseguiu dizer nada para o filhote de cisne, que se afastou cabisbaixo, como se já tivesse sido mal recebido por vários outros candidatos a pais.
Arlindo não ficou morando ali por muito tempo. Algumas semanas depois desse encontro, que ainda dava cócegas nele e o fazia rir sozinho, um outro tipo de bípede assistiu ao SVLUUUFFFFF, o espetáculo da abertura de cauda. Um bípede humano, que naquele mesmo dia catou Arlindo, enfiou num engradado e o levou para longe.
No caminho o pavão tremia de medo, porque tinha ouvido falar de aves que viravam almoço e jantar dos humanos. Mas quando chegou em sua nova residência, já pôde conversar com alguns dos novos vizinhos e ficou sabendo que ali viviam muitos bichos, de todos os tipos, e que muitos bípedes humanos passeavam por ali. Esses visitantes comiam coisas de cheiro muito forte, alimentavam os moradores quando os guardas não estavam olhando, e admiravam o tamanho, os dentes, a pele, as plumas, a força e a beleza dos bichos de todos os tipos. Arlindo Eugênio Felisberto sorriu e disse para si mesmo:
- Gostei! Eu posso continuar sendo feliz aqui!
Arlindo foi, até o fim de sua vida, uma das grandes atrações desse local, e o alvoroço era sempre grande quando ele abria sua cauda, com um suave, elegante e melodioso SVLUUUFFFFF.
FFFIIIMMMMMMMMM.
SOUZA, Flavio de. Que História é essa? 2.São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006, p. 12 e 13.
Vocabulário do texto I
alvoroço: agitação.
infame: desprezível, não digno.
patética: que dá pena, dó.
cabisbaixo: de cabeça baixa.
bípede: animal que tem ou anda em dois pés.
Penadinho é o fantasma com olhos escuros (bem à esquerda no primeiro quadrinho, acompanhando o fantasminha). Ele é personagem da Turma da Mônica. Podemos afirmar sobre os fatos do texto 5 que
I. Penadinho está acompanhado de um fantasminha que queria um balão.
II. Penadinho era generoso, mas não queria dar um balão para o fantasminha.
III. o fantasminha permaneceu alegre em todos os momentos.
IV. Penadinho não deu o balão para o fantasminha, pois não tinha como pagar.
V. no final, Penadinho comprou o balão para o fantasminha.
Não são verdadeiras as afirmações