Questões Militares
Comentadas para soldado da polícia militar
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Analise a imagem para responder à questão.
Leia as afirmações sobre a Revolução de 1930 e a Era Vargas.
I. A emergência da classe média, do tenentismo e do movimento operário contribuiu para a vitória da Revolução de 1930.
II. Estados da Federação, insatisfeitos especialmente com a hegemonia de São Paulo, associados a setores econômicos, como charqueadores, produtores de açúcar, de cacau e segmentos industriais, contribuíram para derrubar o Estado oligárquico.
III. Em 1937, Vargas fechou o Congresso Nacional, instalou o Estado Novo e passou a governar com poderes ditatoriais. O governo passou a ser centralizado e o Departamento de Imprensa e Propaganda atuou na linha de frente da censura.
IV. Entre as realizações da Era Vargas pode-se destacar: a criação da Justiça do Trabalho, do salário-mínimo, da Consolidação das Leis do Trabalho, além de obras na área de infraestrutura como a Companhia Siderúrgica Nacional.
Estão corretas as afirmações
Os espaços da frase devem ser preenchidos, correta e respectivamente,
com
Os espaços no primeiro quadrinho da tira devem ser preenchidos,
correta e respectivamente, com
Desde a década de 1950, a região Sudeste mantém-se como a mais populosa do Brasil, concentrando mais de 40% da população brasileira. Observe no gráfico o comportamento da distribuição da população em uma outra região brasileira.
A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre a dinâmica da população brasileira permitem afirmar que a região representada é o
Um dos problemas geopolíticos mais destacados na atualidade é
O impacto do aquecimento global será “grave, abrangente e irreversível”, segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês) divulgado em (31/03/2014).
(http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140331 _ipcc_relatorio_dg.shtml. Adaptado)
Um dos impactos mais conhecidos e temidos do aquecimento global é
Analise a imagem a seguir, referente ao período da 2.ª Guerra Mundial (1939-1945).
O Brasil, a rotatória e os analfabetismos
O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade.
Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática.
O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham.
Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc.
Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo.
Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustrada pelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha.
Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas-feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie.
Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso.
(Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado)