Questões Militares

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Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PM-CE Prova: FGV - 2021 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar |
Q1844868 Português
As frases a seguir estruturam-se a partir de uma comparação, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PM-CE Prova: FGV - 2021 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar |
Q1844865 Português
Analise o seguinte texto humorístico: “Larguei a bebida. O ruim é que não lembro onde.” Nesse texto, o humor é provocado
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PM-CE Prova: FGV - 2021 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar |
Q1844864 Português
Todas as frases a seguir começam por uma metáfora. Assinale a opção que apresenta a frase em que essa metáfora inicial é explicada.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PM-CE Prova: FGV - 2021 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar |
Q1844863 Português
A imaginação muitas vezes nos conduz a mundos a que nunca fomos, mas sem ela não iremos a nenhum lugar.” Carl Sagan. Nessa frase podemos fazer substituições de termos ou expressões sem que se altere o significado pretendido. Assinale a opção em que a alteração proposta modifica o sentido original.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PM-CE Prova: FGV - 2021 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar |
Q1844862 Português
Avalie a frase a seguir. “Os fumantes são suicidas homeopáticos.” Isso significa que os fumantes
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PM-CE Prova: FGV - 2021 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar |
Q1844861 Português
Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.” Henfil, cartunista. Sobre a estruturação desse pensamento, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q1843569 Português

Leia a tira.


Imagem associada para resolução da questão

(Chargista Duke. Em: www.otempo.com.br)


*Podcast: arquivo digital de áudio de conteúdo variado


Considerando o contexto da tira, assinale a alternativa em que há a correta sequência para a frase “Não precisa mais

Alternativas
Q1843568 Português

    Entre os muitos defeitos de Donald Trump não está o de gostar de guerras – pelo menos não daquelas que envolvem soldados. Ele prefere os conflitos em que as armas são tarifas comerciais.

    Já o agora ex-conselheiro de segurança nacional da Casa Branca John Bolton pode ser descrito como um falcão renitente, que vê em bombardeios e no unilateralismo a resposta para os problemas diplomáticos dos Estados Unidos.

    A diferença de visões de mundo é a razão de fundo da demissão de Bolton, o terceiro a ocupar o posto de conselheiro desde que Trump assumiu a Presidência.

    As questões específicas que levaram ao rompimento, porém, ainda permanecem obscuras – não se sabe nem se foi o presidente a mandar o assessor embora ou o especialista a pedir para sair, já que cada um deles apresenta uma versão diferente do episódio.

    Mais surpreendente até do que a demissão foi o convite de Trump a Bolton para que assumisse o cargo, 17 meses atrás. O único ponto em que ambos estavam de acordo era a oposição ao tratado nuclear com o Irã. Em outros temas relevantes, eram como água e vinho.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 12.09.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o enunciado está em conformidade com a norma-padrão de regência. 
Alternativas
Q1843561 Português

Leia a tira.


Imagem associada para resolução da questão


No primeiro quadrinho, a expressão “de volta num minuto” significa retornar 

Alternativas
Q1843557 Português

Há 500 anos, começava viagem que provou que a Terra é redonda


    Em setembro de 1522, chegava ao porto espanhol de Sanlúcar de Barrameda (próximo a Sevilha, no sul da Espanha) uma estranha embarcação com o casco perfurado. Os 18 homens que compunham a tripulação vinham muito magros, com barbas e cabelos longos. Na pele queimada de sol, traziam feridas mal curadas.

    Quando desembarcaram, suplicaram por velas de cera. Queriam ir até a igreja mais próxima acendê-las em agradecimento aos céus por terem retornado à terra, depois de três anos no mar.

    Da última vez que a embarcação havia partido daquele porto, estava acompanhada de outras quatro naus, e a tripulação era de 243 marinheiros. Durante os anos no mar, aqueles homens enfrentaram tempestades capazes de destruir frotas inteiras, batalhas campais, rebeliões, naufrágios, doenças desconhecidas e frio. No meio do mar, passaram sede e fome severas. Depois de devorar os ratos, comeram pedaços de couro que cobriam os barcos.

    Com muitas perdas e só alguma carga valiosa a bordo, os viajantes retornavam de uma expedição que parecia fadada a ser vista como um fracasso. Ainda assim, a primeira viagem a contornar a Terra, que neste 2019 completa 500 anos de seu início, entrou para a história como um dos maiores feitos da humanidade.

    Para alguns, tal saga, iniciada pelo português Fernão de Magalhães, é comparável à chegada do homem à Lua. Para outros, trata-se de façanha ainda maior, por ser a primeira viagem que efetivamente descobriu o planeta Terra.

     “Há um paralelismo feliz desta viagem com a ida à Lua. Os astronautas nos anos 1960, antes mesmo de chegarem à Lua, sempre falavam de Magalhães, Vasco da Gama e Colombo como pessoas inspiradoras, homens que fizeram algo, em certos aspectos, mais difícil do que eles estavam fazendo”, explica o historiador português João Paulo Azevedo de Oliveira e Costa.

    De fato, em 1970, quando a Apollo 13 sofreu um grave acidente no espaço, só conseguiu retornar à superfície da Terra com ajuda remota dos engenheiros nos EUA. “Isso não existia para os navegadores. Não havia comunicação com Lisboa ou Sevilha, e os riscos eram maiores”.

(Fabrício Lobel e Marcelo Pliger, “Há 500 anos, começava viagem

que provou que a Terra é redonda”. https://www1.folha.uol.com.br.

15.09.2019. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão de concordância verbal e de pontuação, o título do texto está adequadamente reescrito em:
Alternativas
Q1843551 Português

Leia a tira.


Imagem associada para resolução da questão


No 3º quadrinho, a frase “Ruminando ao léu” significa: 

Alternativas
Q1834874 Português

Leia este texto.


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://formulageo.blogspot.com/2012/07/o-clima-ta-louco-charge.html. Acesso em: 31 jul. 2021.


Com base na linguagem verbal e não verbal presentes na construção desse texto, constata-se que as aspas foram usadas para 

Alternativas
Q1834871 Português

O verbo haver apresenta os sentidos de existir, ocorrer, decorrer, fazer (tempo).


Assinale a alternativa em que esse verbo está corretamente empregado. 

Alternativas
Q1833614 Português
Para responder a questão, leia o trecho do romance de Érico Veríssimo – Olhai os lírios do campo.

Olhai os lírios do campo
   [...] Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? [...]
   [...] É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. [...]
   [...] Há, na terra, um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. [...]
    [...] É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão. [...]
   [...] Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. [...]
Érico Veríssimo
Na elaboração de um texto é muito comum utilizarmos a conjunção, pois sua função é ligar orações ou palavras da mesma oração, estabelecendo sentido entre elas. Assim sendo, qual conjunção, apresentada em uma das alternativas abaixo, pode substituir a conjunção em destaque, sem alterar o sentido da frase. 

“É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza.” 
Alternativas
Q1833613 Português
Para responder a questão, leia o trecho do romance de Érico Veríssimo – Olhai os lírios do campo.

Olhai os lírios do campo
   [...] Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? [...]
   [...] É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. [...]
   [...] Há, na terra, um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. [...]
    [...] É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão. [...]
   [...] Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. [...]
Érico Veríssimo
Na frase “De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?”, o termo em destaque trata-se de um: 
Alternativas
Q1833612 Português
Para responder a questão, leia o trecho do romance de Érico Veríssimo – Olhai os lírios do campo.

Olhai os lírios do campo
   [...] Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? [...]
   [...] É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. [...]
   [...] Há, na terra, um grande trabalho a realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. [...]
    [...] É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão. [...]
   [...] Quando falo em conquistas, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz digna, através do espírito de cooperação. [...]
Érico Veríssimo
Na frase “É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as do amor e da persuasão”, os termos em destaque estabelecem uma relação de: 
Alternativas
Q1833610 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.

Dentre as classes de palavras, temos o verbo. Essa classe reveste diferentes formas para indicar a pessoa do discurso, o número, o tempo, o modo e a voz. Observe o termo em destaque, na frase abaixo, e marque a alternativa que define o seu modo verbal.


“Chovia forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível.” 

Alternativas
Q1833608 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.
Um recurso muito utilizado, para que o texto tenha fluidez, é o pronome. Moacyr Scliar lançou mão de vários pronomes, a fim de tornar o seu texto claro e objetivo.
Nesse sentido, indique a alternativa que apresenta um pronome relativo.
Alternativas
Q1833605 Português
Para responder a questão, leia o texto “Cobrança” de Moacyr Scliar.

Cobrança
Moacyr Scliar
   Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.
    — Você não pode fazer isso comigo — protestou ela.
  — Claro que posso — replicou ele. — Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
    — Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
   — Já sei — ironizou ele. — Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
   — Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
  — Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
   Neste momento começou a chuviscar.
   — Você vai se molhar — advertiu ela. — Vai acabar ficando doente.
   Ele riu, amargo: 
   — E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
   — Posso lhe dar um guarda-chuva...
   — Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
   Ela agora estava irritada:
   — Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
   — Sou seu marido — retrucou ele — e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu a avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
   Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz. 
In: O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.
© by herdeiros de Moacyr Scliar.
Após a leitura do texto, é possível afirmar, EXCETO:
Alternativas
Q1832014 Inglês

The 'Queen's Gambit' Effect: Everyone Wants a Chess Set Now


    _______(1) for the past few years the most popular _______(2) on Netflix was undoubtedly Her Majesty Queen Elizabeth, as portrayed by Claire Foy and Olivia Colman in The Crown, this fall another type of queen _______(3) her mark: Beth Harmon, the captivating protagonist of The Queen's Gambit, a Netflix original that became an overnight sensation and inspired a slew of discerning viewers to pick up _______(4).

    Call it the Queen's Gambit effect: Chessboards are flying off the (literal and virtual) rack in the wake of the show's hit season. Just ask Anthony Barzilay Freund, editorial director and director of fine art at vintage site 1stDibs: “The Queen's Gambit is driving an interest in the game of chess among new audiences and demographics,” Freund confirms: “At 1stDibs, in just the month following the show's release, we've seen a 100% increase in sales of chessboards, pieces, and tables as compared to this time period last year.”

    Of course, while it might be enjoying a renewed popularity at the moment, the game of chess dates back centuries and has long captivated players all over the world. It's believed to have derived from a 7th-century Indian game, then evolved as it spread across Asia and Europe in the following centuries. As a result, says Freund, “you can find a variety of vintage and contemporary chess paraphernalia from dealers all over the world.” Those who don't necessarily have the budget for pawns of precious stone have a myriad of options on the market at all price ranges. So light a fire, make a drink, and set up the chessboard – Beth Harmon would be proud.

Adapted from https://www.housebeautiful.com/design-inspiration/a34874207/queens-gambit-beth-harmon-chess-sets/ 

According to the text, choose the correct statement. 
Alternativas
Respostas
1221: E
1222: A
1223: D
1224: D
1225: C
1226: B
1227: A
1228: C
1229: D
1230: B
1231: C
1232: D
1233: A
1234: D
1235: A
1236: B
1237: A
1238: B
1239: A
1240: B