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Mulher, 39 anos, do lar, casada, sem filhos. Relata coriza, dor de garganta, dor de cabeça e tosse pouco produtiva há 4 semanas. Nega ter tido contato com alguém sintomático. Pensou até que pudesse ser COVID-19, mas não fez teste e se medicou apenas com analgésicos, chás caseiros e bastante líquidos. Melhorou com 3 dias, mas ela persiste com tosse meio seca. Nega febre, perda de peso, falta de ar ou sudorese. Chegou a usar um xarope por alguns dias, que a mãe dela tinha em casa, sem adiantar nada. Nega alergias, nega tabagismo ativo. Mas preocupa-se porque o pai dela era fumante de até 40 cigarros por dia e ela conviveu com ele até os 28 anos de idade. O exame físico, incluindo a ausculta e a frequência respiratória, é normal.
Mulher, 39 anos, do lar, casada, sem filhos. Relata coriza, dor de garganta, dor de cabeça e tosse pouco produtiva há 4 semanas. Nega ter tido contato com alguém sintomático. Pensou até que pudesse ser COVID-19, mas não fez teste e se medicou apenas com analgésicos, chás caseiros e bastante líquidos. Melhorou com 3 dias, mas ela persiste com tosse meio seca. Nega febre, perda de peso, falta de ar ou sudorese. Chegou a usar um xarope por alguns dias, que a mãe dela tinha em casa, sem adiantar nada. Nega alergias, nega tabagismo ativo. Mas preocupa-se porque o pai dela era fumante de até 40 cigarros por dia e ela conviveu com ele até os 28 anos de idade. O exame físico, incluindo a ausculta e a frequência respiratória, é normal.
Para tentar solucionar essa característica comum aos ambulatórios de Atenção Primária, é fundamental na prática do Médico de Família e Comunidade
VDRL Mês 1 - 1:32 (quando aplicou penicilina benzatina) Mês 2 - 1:16 Mês 3 - 1:16
Segue diálogo entre o médico e a paciente. Médico: Infelizmente vamos ter que fazer o tratamento de novo. Paciente: Tomar todas aquelas injeções de novo? Médico: O tratamento não funcionou bem e temos que repetir. Como vão as coisas? Paciente: Não está nada bem, a minha vontade é ficar na cama o dia inteiro. Muito cansada e irritada. Vontade é de dormir o dia inteiro e não ver ninguém. Bebê chora muito. Parece que nem gosta de mim. Médico: E você já era assim antes? Paciente: Não.
Sobre as questões que envolvem as abordagens individual, familiar e comunitária, informe verdadeiro (V) ou falso (F) para as assertivas abaixo e, em seguida, marque a opção que apresenta a sequência correta.
( ) São exemplos de condutas focadas na abordagem individual: tratamento com penicilina, orientações sobre amamentação e planejamento familiar com contraceptivo oral.
( ) Na hipótese de aumento brusco no número de casos de sífilis no território adscrito da unidade de saúde, uma possível abordagem comunitária seria educação em saúde em escolas, empresas e distribuição de cartilhas informativas nos domicílios.
( ) Em relação às queixas relacionadas ao estado de humor da paciente, poderia ser levantada a hipótese de depressão puerperal e caso confirmado o diagnóstico, uma abordagem familiar adequada seria iniciar o tratamento medicamentoso imediato.
( ) Adotando a ferramenta de entrevista familiar, ela estaria indicada no caso, com convocação do marido para abordagem familiar.
( ) Outras possibilidades de ferramentas de abordagem familiar seriam: genograma, ecomapa e tarefas do ciclo de vida familiar
“Causo 1”
“Quase 70 anos, aniversariando no dia da consulta. Fez uma dosagem de PSA por conta própria há alguns meses, deu normal. Ainda assim foi atrás de uma ultrassonografia ‘pra ter certeza que estava tudo bem’. (...) No exame a próstata estava ligeiramente aumentada, mas sem nenhuma outra alteração, então eu disse que estava tudo bem, só um aumento da próstata que era comum na idade dele, que não significava nada demais. (...) Então perguntei se tinha algo mais além da próstata incomodando-o, respondeu que não. Me coloquei à disposição, fiquei de pé e estendi a mão, e ganhei um abraço. (...) Ele sorriu, agradeceu, me desejou tudo de bom e saiu da sala”.
“Causo 2”
“Quase 20 anos, veio pedir exames de rotina. (...) os mais importantes na idade dele eram os de rastreio de infecções sexualmente transmissíveis. Ele sorriu, mas aquele sorriso desconfiado, sabe? Perguntei se tinha relações protegidas, se o assunto o preocupava. Me disse que sim, que ocasionalmente tinha relações sem camisinha. (...) Ofereci testagem rápida, e comentei: ‘nada melhor do que a gente saber logo, né? Esperar muito tempo por exame é ruim …’. Ele sorriu, concordou, e foi fazer o teste. Deu negativo”.
“Causo 3”
“V, 54 anos, retorna em consulta com (...) médico de família e comunidade. Ele havia sido encaminhado por suspeita de hanseníase ao ambulatório de referência municipal. Ele traz uma carta para a equipe, que confirma o diagnóstico. (...) Atualmente, ele mora com a esposa, a filha, o genro e o neto de 10 meses de idade. O filho, M, mudou-se há 4 anos. O médico pede que os familiares venham à unidade de saúde para verificar se não tem sinais e sintomas de hanseníase. (...) Todos estão assintomáticos.”
“Causo 4”
“A Médica de Família e Comunidade, R., vai até a casa da Sra. S., 69 anos, para uma visita domiciliar. Ela tem hipertensão, diabetes e dislipidemia. Passou recentemente por uma internação há 2 semanas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e está caminhando com auxílio de uma muleta. (...) Possui hemiparesia direita e desvio da rima labial. Sobre o manejo após um episódio de AVC, é importante estar atento à presença de sintomas de depressão, que é comum em pessoas após um AVC, sendo que o tratamento com psicoterapia se mostrou mais efetivo do que o uso de antidepressivos e como forma de prevenir novos episódios de AVC, a conduta também envolve o controle dos fatores de risco (...).”
(LIMA, Rodrigo. Historinhas Azuis. Causos Clínicos – História da Medicina de Família e Comunidade. Disponível em:<https://causosclinicos.wordpress.com/2016/11/23/historinhas-azuis/>. Acesso em 05 de janeiro de 2023).
Associe as colunas relacionando os “causos” clínicos descritos acima, com o respectivo tipo de prevenção que eles representam.
“Causos” clínicos
(1) Causo 1 (2) Causo 2 (3) Causo 3 (4) Causo 4
Tipo de prevenção
( ) Primária. ( ) Secundária. ( ) Terciária. ( ) Quaternária.
A sequência correta dessa classificação é:
(STARFIELD, Barbara. Atenção primária, equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços-tecnologia. Brasília, DF: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002.)
Um residente em Medicina de Família e Comunidade foi escalado para preparar um material de apoio para apresentar aos professores, residentes e posteriormente, à sua equipe de saúde da família, onde realizava suas atividades assistenciais sobre Sistemas de Saúde, com foco na Atenção Primária à Saúde (APS). Ficou surpreso ao perceber que no Brasil a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da coordenação da APS, difere em alguns pontos de outros países que também possuem sistemas universais de saúde.
Quanto à coordenação da Atenção Primária à Saúde na rede de atenção à saúde do SUS, é correto afirmar que
Procurou o médico da equipe da unidade de atenção primária à saúde e pediu alguns exames de sangue para verificar como está seu diabetes. Usa metformina diariamente e complementa com chás de carqueja, alcaçuz, agrião e cebola todos os dias, pois acredita que essas plantas ajudam o remédio a fazer efeito. Após fazer uma pesquisa e realizar a consulta, o médico certificou-se que as plantas não são prejudiciais para a paciente, e a orientou a continuar usando seus chás e preparos, e também entregou o pedido de alguns exames de rotina para pacientes diabéticos.
A paciente concorda com a conduta proposta pelo médico e vai embora feliz com o atendimento, já com os exames agendados para coleta de material na semana seguinte.
O atributo essencial da Atenção Primária à Saúde caracterizado no caso acima é
Em relação à solicitação da cópia do prontuário médico do paciente, a conduta correta é
I. O imipenem tem a propriedade de induzir a produção de beta-lactamases cromossômicas em espécies de Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Proteus, Pseudomonas.
II. O meropenem tem maior potência contra bastonetes gram-negativos em relação ao imipenem. Os dois carbapenêmicos apresentam atividade semelhante contra anaeróbios.
III. O ertapenem apresenta boa atividade contra os anaeróbios, incluindo o B. fragilis. E assim como os outros carbapenêmicos apresenta ação contra bastonetes gram-negativos, incluindo a Pseudomonas.
IV.O doripenem tem atividade contra Enterococcus faecium desde que este seja sensível à ampicilina.
V. O meropenem é ativo contra Listeria monocytogenes.
Estão corretas apenas as assertivas
Paciente apresentava alteração de nível de consciência, PA: 65x40; FC: 132; FR: 27; Perfusão capilar lentificada. Sendo imediatamente encaminhada para sala de emergência para ressuscitação volêmica.
Sobre o quadro acima, qual o patógeno mais provável?
Doença neurológica associada ao HIV
(1) Neurotoxoplasmose (2) Polineuropatia sensitiva distal associada ao HIV (3) Linfoma primário do SNC (4) Leucoencefalopatia multifocal progressiva (5) Mielopatia vacuolar
Característica
( ) Podem ocorrer parestesia simétrica, dormência e disestesia dolorosa das extremidades inferiores. ( ) Está associada(o) à infecção pelo vírus Epstein-Barr. ( ) Causada(o) pelo poliomavírus JC. ( ) Perturbações da marcha, fraqueza, alterações sensoriais, e disfunção urinária. ( ) Lesão mais frequente com efeito de massa cerebral.
A sequência correta dessa classificação é:
Com base no caso apresentado, qual a conduta adequada?
Realizada propedêutica complementar:
HIV não reagente.
Tomografia de Tórax: Nódulos centrolobulares, bilaterais com aspecto de árvore em brotamento e nódulo maior cavitado. A biópsia da lesão oral apresentou estruturas arredondadas com múltiplos brotamentos com aspecto de “roda de leme”.
Sobre o quadro descrito acima é correto afirmar que:
Associe as colunas relacionando o patógeno à sua respectiva característica da úlcera anogenital.
Patógeno
(1) T. pallidum
(2) HSV 1 e HSV 2
(3) H. ducreyi
(4) K. granulomatis
Característica da Úlcera Anogenital
( ) Mais comum em pacientes do sexo masculino; lesões dolorosas, na maioria das vezes múltiplas. A úlcera apresenta borda irregular, com contornos eritematoedematosos e fundo irregular, recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido.
( ) Está associada(o) à infecção pelo vírus Epstein-Barr.
( ) Causada(o) pelo poliomavírus JC.
( ) Perturbações da marcha, fraqueza, alterações sensoriais, e disfunção urinária.
( ) Lesão mais frequente com efeito de massa cerebral.
A sequência correta dessa classificação é:
A úlcera anogenital é uma importante manifestação clínica de ISTs. O patógeno relacionado a essa alteração é o(a) ____________________.