Questões Militares
Para pm-sp
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(noticias.terra.com.br, 06.09.2012. Adaptado)
A notícia trata da greve ocorrida
(www.veja.abril.com.br, 17.08.2012. Adaptado)
A prisão das integrantes do grupo foi motivada
(www.veja.com.br, 22.06.2012. Adaptado)
A notícia refere-se aos resultados
O que não muda
•Isenção de Imposto de Renda
•Liquidez imediata
(g1.globo.com/economia, 03.05.2012)
As informações apresentadas referem-se à mudança nas regras no sistema brasileiro
(www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania, 29.08.2009. Adaptado)
O texto discorre sobre fato relacionado ao contexto
A emancipação política realizada pelas categorias dominantes interessadas em assegurar a preservação da ordem estabelecida, cujo único objetivo era romper o sistema colonial no que ele significava de restrição à liberdade de comércio e à autonomia administrativa, não ultrapassaria seus próprios limites. A fachada liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria e escravidão da maioria dos habitantes do país. Conquistar a emancipação definitiva da nação, ampliar o significado dos princípios constitucionais seria tarefa relegada às futuras gerações.
(Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. Em: Carlos Guilherme Mota (org.).
Brasil em Perspectiva. Adaptado)
De acordo com a historiadora, está correto afirmar que o processo de independência do Brasil representou
(Ronaldo Vainfas (direção), Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Com cortes)
O fragmento faz referência à produção de
(www.aticaeducacional.com.br/htdocs/Especiais/URSS/link1.htm. Adaptado)
Dentre as medidas tomadas, está correto apontar a
(Edward M. Burns. História da Civilização Ocidental. Porto Alegre: Globo, 1986, p. 255. Com cortes)
De acordo com o autor, a expressão “Idade Média”
Interpretando a tirinha, é correto concluir que
As redes sociais
Hoje é dia de medir o humor dos brasileiros que protestam na internet. Algumas dezenas de manifestações genéricas contra a corrupção estão agendadas em mais de 20 cidades país afora.
Aqui em Brasília haverá uma marcha na Esplanada dos Ministérios. No Rio, será em Copacabana. Em São Paulo, na avenida Paulista. As convocações foram feitas sobretudo via redes sociais na web.
No 7 de Setembro houve iniciativas semelhantes. Todas fra cassaram ou tiveram público muito menor do que o captado no mundo virtual. A manifestação do Rio teve 35 mil adesões no Facebook. Na rua acabaram aparecendo menos de 3 000.
Há três obstáculos principais para esses ciberativistas terem sucesso. Primeiro, conseguir que seus simpatizantes entendam que não basta apertar o botão “curtir”. É necessário ir ao mundo real e aparecer em praça pública para protestar.
Aí surge a segunda dificuldade. Protestar contra o quê? Ser contra a corrupção é vago demais. Até um corrupto vai se declarar contra a corrupção se for “cutucado” por um amigo da rede social. No início da década de 80, a população foi às ruas por eleições diretas para presidente. Nos anos 90, pelo impeachment de Fernando Collor. Agora, falta uma bandeira mais específica e pontual que possa galvanizar apoios.
Por fim, a sensação de bemestar do brasileiro é hoje incomparável com a de 10, 20 ou 30 anos atrás. A crise financeira internacional pode alterar esse clima, embora seja ainda impossível saber quando as classes médias e batalhadoras vão interromper seus passeios ao paraíso dos crediários e viagens a Miami.
“Não podemos jamais tolerar a corrupção como algo natural, pois a corrupção mata”, diz a página do Movimento Contra a Corrupção (MCC), de Brasília. É verdade. Mas sempre foi assim. E a internet parece ser insuficiente para mudar a tendência à acomodação do brasileiro.
(Fernando Rodrigues, Folha de S.Paulo, 12.10.2012)
No texto, o jornalista defende a tese de que os protestos, organizados via web no Brasil, tendem ao fracasso. Segundo ele, essa situação é consequência, entre outros fatores,
Balada do Amor através das Idades
Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigamos, morremos.
Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontreite novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.
Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o peito a punhal...
Me suicidei também.
Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira...
Pulei muro de convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.
Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável,
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount*,
te abraço, beijo e casamos.
*Importante estúdio de cinema
(Carlos Drummond de Andrade. Alguma Poesia.
Rio de Janeiro: Record, 2007)
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
(3.ª estrofe)
Você cismou de ser freira…
(4.ª estrofe)
Atendendo à norma-padrão e preservando o sentido do texto, podem-se substituir as expressões em destaque, correta e respectivamente, por
Balada do Amor através das Idades
Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigamos, morremos.
Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontreite novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.
Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o peito a punhal...
Me suicidei também.
Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira...
Pulei muro de convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.
Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável,
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount*,
te abraço, beijo e casamos.
*Importante estúdio de cinema
(Carlos Drummond de Andrade. Alguma Poesia.
Rio de Janeiro: Record, 2007)
Balada do Amor através das Idades
Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigamos, morremos.
Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontreite novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.
Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o peito a punhal...
Me suicidei também.
Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira...
Pulei muro de convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.
Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável,
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount*,
te abraço, beijo e casamos.
*Importante estúdio de cinema
(Carlos Drummond de Andrade. Alguma Poesia.
Rio de Janeiro: Record, 2007)
____________ era criança, Elder tinha sorte no jogo ____________ ganhava todas as partidas de Banco Imobiliário, fazendo questão de mostrar-se superior, -_________ isso irritasse seus colegas. Hoje é um empresário de sucesso, _________causa perplexidade saber qual é seu método para tomar importantes decisões.
Bacharelo-me
Um grande futuro! Enquanto esta palavra me batia no ouvido, devolvia eu os olhos, ao longe, no horizonte misterioso e vago. Uma ideia expelia outra, a ambição desmontava Marcela. Grande futuro? Talvez naturalista, literato, arqueólogo, banqueiro, político ou até bispo, – bispo que fosse, – uma vez que fosse um cargo, uma preeminência, uma grande reputação, uma posição superior. A ambição, dado que fosse águia, quebrou nessa ocasião o ovo, e desvendou a pupila fulva e penetrante. Adeus, amores! adeus, Marcela! dias de delírio, joias sem preço, vida sem regime, adeus! Cá me vou às fadigas e à glória; deixo-vos com as calcinhas da primeira idade.
E foi assim que desembarquei em Lisboa e segui para Coimbra. A Universidade esperavame com as suas matérias árduas; estudei-as muito mediocremente, e nem por isso perdi o grau de bacharel; deram-mo com a solenidade do estilo, após os anos da lei; uma bela festa que me encheu de orgulho e de saudades, – principalmente de saudades. Tinha eu conquistado em Coimbra uma grande nomeada de folião; era um acadêmico estroina, superficial, tumultuário e petulante, dado às aventuras, fazendo romantismo prático e liberalismo teórico, vivendo na pura fé dos olhos pretos e das constituições escritas. No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulhoso. Explico-me: o diploma era uma carta de alforria; se me dava a liberdade, dava-me a responsabilidade. Guardei-o, deixei as margens do Mondego, e vim por ali fora assaz desconsolado, mas sentindo já uns ímpetos, uma curiosidade, um desejo de acotovelar os outros, de influir, de gozar, de viver, – de prolongar a Universidade pela vida adiante…
(Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997)
Sabendo-se que as conjunções subordinativas são partículas atrativas, assinale o trecho do texto que exemplifica essa norma gramatical.