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Q765956 Português

Tempo de Escolher

“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.”

(Albert Schweitzer) 

    Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a harmonia conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas atividades. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.

    Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o sim e o não, só existe um caminho: escolher”.

    Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Um momento especial em que uma decisão específica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.

    Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.


Prazer e Vocação

    Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz”. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, sempre estaremos numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

    Todavia, é indiscutível a importância de alinhar o prazer às nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamado”, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de converter advogados em músicos, fazer engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.

    Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aí torno a recorrer à etimologia para descobrir que o verbo “preferir” vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbítrio.

    O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá- los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?”. Prefiro não carregar comigo o benefício da dúvida. Por isso, opto por assumir riscos calculados e seguir adiante. Somos livres para escolher, porém prisioneiros das consequências.

    Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas são um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.

    Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade”. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.

    Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com paixão?”.

QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOCÊ? 

COELHO, Tom. Disponível em http://www.guiarh.com.br. Acesso em: 15 out. 2016

De acordo com o texto, uma característica apresentada pela vida que é justificativa para a necessidade de se fazer escolhas é:
Alternativas
Q765955 Português

Tempo de Escolher

“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.”

(Albert Schweitzer) 

    Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a harmonia conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas atividades. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.

    Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o sim e o não, só existe um caminho: escolher”.

    Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Um momento especial em que uma decisão específica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.

    Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.


Prazer e Vocação

    Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz”. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, sempre estaremos numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

    Todavia, é indiscutível a importância de alinhar o prazer às nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamado”, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de converter advogados em músicos, fazer engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.

    Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aí torno a recorrer à etimologia para descobrir que o verbo “preferir” vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbítrio.

    O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá- los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?”. Prefiro não carregar comigo o benefício da dúvida. Por isso, opto por assumir riscos calculados e seguir adiante. Somos livres para escolher, porém prisioneiros das consequências.

    Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas são um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.

    Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade”. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.

    Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com paixão?”.

QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOCÊ? 

COELHO, Tom. Disponível em http://www.guiarh.com.br. Acesso em: 15 out. 2016

O texto foi dividido em dois momentos. No primeiro, “Tempo de Escolher”, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q765954 Português

Tempo de Escolher

“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.”

(Albert Schweitzer) 

    Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a harmonia conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas atividades. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.

    Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o sim e o não, só existe um caminho: escolher”.

    Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Um momento especial em que uma decisão específica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.

    Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.


Prazer e Vocação

    Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz”. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, sempre estaremos numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

    Todavia, é indiscutível a importância de alinhar o prazer às nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamado”, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de converter advogados em músicos, fazer engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.

    Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aí torno a recorrer à etimologia para descobrir que o verbo “preferir” vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbítrio.

    O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá- los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?”. Prefiro não carregar comigo o benefício da dúvida. Por isso, opto por assumir riscos calculados e seguir adiante. Somos livres para escolher, porém prisioneiros das consequências.

    Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas são um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.

    Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade”. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.

    Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com paixão?”.

QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOCÊ? 

COELHO, Tom. Disponível em http://www.guiarh.com.br. Acesso em: 15 out. 2016

Com base no texto, o substantivo abstrato cujo sentido NÃO caracteriza a atitude do profissional num momento crucial de decisão é:
Alternativas
Q765953 Português

Tempo de Escolher

“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.”

(Albert Schweitzer) 

    Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a harmonia conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas atividades. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.

    Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o sim e o não, só existe um caminho: escolher”.

    Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Um momento especial em que uma decisão específica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.

    Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.


Prazer e Vocação

    Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz”. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, sempre estaremos numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

    Todavia, é indiscutível a importância de alinhar o prazer às nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamado”, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de converter advogados em músicos, fazer engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.

    Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aí torno a recorrer à etimologia para descobrir que o verbo “preferir” vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbítrio.

    O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá- los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?”. Prefiro não carregar comigo o benefício da dúvida. Por isso, opto por assumir riscos calculados e seguir adiante. Somos livres para escolher, porém prisioneiros das consequências.

    Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas são um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.

    Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade”. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.

    Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com paixão?”.

QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOCÊ? 

COELHO, Tom. Disponível em http://www.guiarh.com.br. Acesso em: 15 out. 2016

Nas assertivas abaixo, marque “V” para a(s) verdadeira(s) e “F” para a(s) falsa(s) e, ao final responda o que se pede. ( ) No oitavo parágrafo do texto, os sentidos de “armadilhas” e de “benefício”, respectivamente, no contexto em que se inserem são certezas e risco. ( ) Constituem critérios para as escolhas: preferências, renúncias, desafios e satisfação. ( ) Semanticamente, o pensamento de Albert Schweitzer está ratificado em “Não se pode ser bom pela metade”. ( ) Uma característica apresentada pela vida que é justificativa para a necessidade de se fazer escolhas é a instabilidade. Marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo:
Alternativas
Q765952 Português

Tempo de Escolher

“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.”

(Albert Schweitzer) 

    Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a harmonia conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas atividades. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.

    Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o sim e o não, só existe um caminho: escolher”.

    Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Um momento especial em que uma decisão específica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos 15 anos, outras, aos 50. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.

    Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.


Prazer e Vocação

    Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz”. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, sempre estaremos numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

    Todavia, é indiscutível a importância de alinhar o prazer às nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamado”, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de converter advogados em músicos, fazer engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.

    Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aí torno a recorrer à etimologia para descobrir que o verbo “preferir” vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbítrio.

    O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá- los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?”. Prefiro não carregar comigo o benefício da dúvida. Por isso, opto por assumir riscos calculados e seguir adiante. Somos livres para escolher, porém prisioneiros das consequências.

    Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas são um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.

    Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade”. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.

    Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta: “Ele viveu com paixão?”.

QUAL SERIA A RESPOSTA PARA VOCÊ? 

COELHO, Tom. Disponível em http://www.guiarh.com.br. Acesso em: 15 out. 2016

Em relação às ideias apresentadas no fragmento “Prazer e Vocação”, marque a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q727651 Pedagogia
A utilização da ___________ e em especial da multimídia no meio educacional e corporativo vem crescendo muito. Consequentemente a demanda por ____________ a ser disponibilizado nestas novas mídias está cada vez maior, exigindo criatividade, disponibilidade de tempo e conhecimento de tecnologias adequadas. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.
Alternativas
Q727650 Pedagogia
Toda instrução eficiente requer um planejamento cuidadoso. O ensino com auxílio da multimídia certamente não é exceção. Existem elementos chaves a serem considerados num planejamento de um curso. Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q727649 Pedagogia
Aprendizagem é o desenvolvimento de novos conhecimentos, habilidades ou atitudes que ocorrem quando o indivíduo interage com a informação e o ambiente. A aprendizagem acontece ininterruptamente. Há princípios que auxiliam a aprendizagem. Nesse contexto, assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F) para as seguintes afirmativas: ( ) A aprendizagem diminui à medida que a qualidade do envolvimento cognitivo aumenta, e declina à medida que a qualidade do envolvimento cognitivo diminui. ( ) A aprendizagem aumenta à medida que a quantidade do esforço mental empregado pelos alunos cresce. ( ) Aprendizagem via instrução multi-modal aumenta quando existe significativa sobreposição conceitual e temporal entre a informação apresentada em cada modalidade. ( ) Aprendizagem é mais corretamente atribuída a um planejamento bem orquestrado de estratégias do que à inerente superioridade de uma ou mais mídias. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
Alternativas
Q727648 Pedagogia
O Design Instrucional reúne diretrizes para planejamento e desenvolvimento de cursos e materiais didáticos em diferentes mídias e contextos de aprendizagem. Sobre método é correto afirmar:
Alternativas
Q727647 Pedagogia
O desenvolvimento de cursos e materiais __________ de qualidade nos remete à necessidade de uma ____________ de projeto que vai além de “técnicas de apresentação”. A metodologia conhecida pelo nome de “Design Instrucional” reúne diretrizes para planejamento e desenvolvimento de cursos e materiais didáticos em diferentes mídias e contextos de aprendizagem. Escolha a alternativa que complete correta e respectivamente a lacuna:
Alternativas
Q727646 Pedagogia
A elaboração de apresentações multimídia com propósitos e objetivos de facilitar a aprendizagem de conceitos ou processos se difere em muitos aspectos da apresentação multimídia de uso geral. Neste contexto sua elaboração pode e deve ser encarada como a construção de uma aula ou curso. A qualidade do desenvolvimento de uma aula ou curso está centrada em três elementos principais. Nesse contexto, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q727645 Pedagogia
Quando uma comunidade virtual já está funcionando perfeitamente, há três maneiras bastante objetivas de medir esse sucesso. Para realizar essa medição temos a frequência de visitas, os participantes ativos e a pesquisa de opinião. Sobre a frequência de visitas, é correto afirmar:
Alternativas
Q727644 Pedagogia
As comunidades de aprendizagem são comunidades virtuais (ou seja, não estão geograficamente associadas e utilizam-se de tecnologia) que têm o objetivo comum de aprender alguma coisa. Uma vez que a comunidade está baseada no relacionamento entre as pessoas, é justo afirmar que seu sucesso depende de como esse relacionamento está estruturado. A troca de informações que ocorre entre os participantes determinará o sucesso dessa comunidade. Nesse contexto, é correto afirmar:
Alternativas
Q727643 Pedagogia
Cada vez mais instrutores, professores e facilitadores estão utilizando a multimídia para mediar as suas ações de ____________. A multimídia dá a estes profissionais da educação acesso instantâneo a uma variedade de recursos, tais como slides, vídeos, trilhas sonoras, animações e até planejamento de lições. Estes materiais facilmente acessíveis via Internet, podem ser utilizados como __________ às atividades em sala de aula ou como __________ para aprendizagem cooperativa, desenvolvimento do pensamento crítico, discussões, sessões de perguntas e respostas, como material para revisão, resolução de problemas, ou auto-estudo. Escolha a alternativa que complete corretamente a lacuna:
Alternativas
Q727642 Pedagogia

O navegador é um programa que deve ser utilizado para acessar a internet que também é conhecido pelo termo em inglês de web browser ou simplesmente browser. Sua principal função é fazer a ligação em ter o usuário e o conteúdo virtual da internet. Nesse sentido, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Q727641 Pedagogia
O professor alfabetizador auto avaliando a própria prática: I. Compreende que a reflexão e a auto avaliação pode levar a melhoria do ensino e da aprendizagem do aluno II. Orienta estratégias de ensino a partir das avaliações da sua prática realizadas por outros resultados da escola e dos seus alunos. III. Demonstra disposição de analisar criticamente a atuação de seus pares tendo em vista a consolidação da equipe escolar. IV. Utiliza estratégias de envolvimento e interação na aprendizagem. Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q727640 Pedagogia
O professor utiliza as informações estatísticas nacionais, estaduais e locais, e os resultados das avaliações __________________, para melhor analisar o desempenho da escola e contribuir para a solução de seus problemas. Escolha a alternativa que complete a lacuna de maneira fidedigna ao proposto no enunciado.
Alternativas
Q727639 Pedagogia
Conhecer a legislação e o funcionamento do sistema e aplicar seus princípios e normas compreende algumas habilidades desenvolvidas pelo professor. Nesse sentido, analise as afirmações a seguir: I. Conhecer os documentos básicos da legislação e das políticas nacionais e estaduais relacionadas ao ensino fundamental. II. Conhecer a estrutura e o funcionamento do Sistema Estadual de Ensino. III. Atuar de acordo com as responsabilidades da SEE/MG para os anos iniciais do ensino fundamental. IV. Estabelecer interlocução com os profissionais da área de educação. Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q727638 Pedagogia

Valorizar a comunidade em que a escola se localiza e buscar conhecer as agências e organizações comunitárias, ONGs e empresas que apoiam a saúde, o bem estar e a educação de crianças e jovens compreende a identificação de oportunidades para utilização dos recursos da comunidade para os alunos aprenderem em contextos ___________________________ com ou sem a presença do professor. Escolha a alternativa que complete a lacuna de maneira fidedigna ao proposto no enunciado.

Alternativas
Q727637 Pedagogia
O professor dos anos iniciais fomenta relações de colaboração e respeito com as famílias, a comunidade e o sistema estadual de ensino para melhorar a qualidade da educação, promover o desenvolvimento comunitário e apoiar a aprendizagem e bem estar dos alunos. As competências do professor podem ser identificadas em algumas ações. Nesse contexto, dê valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F) nas afirmações seguintes para a sala de aula inclusiva: ( ) Conhecer as famílias e viabilizar seu envolvimento na melhoria da educação. ( ) Conhecer e interagir com a comunidade e suas organizações. ( ) Conhecer a legislação e o funcionamento da formação continuada externas. ( ) Conhecer a legislação e o funcionamento do sistema e aplicar seus princípios e normas. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
Alternativas
Respostas
3401: C
3402: D
3403: A
3404: C
3405: B
3406: D
3407: A
3408: D
3409: C
3410: B
3411: D
3412: B
3413: A
3414: C
3415: D
3416: A
3417: C
3418: A
3419: D
3420: B