Questões Militares Para pm-mg

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Q2025878 Farmácia
Segundo as características físicas da urina, numere a segunda coluna de acordo com a primeira, segundo as alterações de cor causadas pelos seguintes fatores e, a seguir, marque a alternativa que apresenta a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.
1. Fluoresceína sódica.. 2. Icterícia obstrutiva grave. . 3. Porfiria.  4. Fenilazopiridina. 

( ) Urina verde escura. ( ) Urina amarela. ( ) Urina alaranjada.  ( ) Urina vermelha.


Alternativas
Q2025877 Farmácia
Em relação aos cristais encontrados nas urinas ácidas, marque a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q2025876 Farmácia
Segundo o estudo do sedimento urinário, nas doenças descritas abaixo, numere a segunda coluna de acordo com a primeira, segundo os elementos encontrados neste sedimento e, a seguir, marque a alternativa que apresenta a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo. 

1. Cistite.  2. Síndrome nefrótica.  3. Pielonefrite aguda. 4. Glomerulonefrite aguda. 
( ) Corpos gordurosos ovais. ( ) Células epiteliais renais.  ( ) Eritrócitos e cilindros hemáticos. ( ) Numerosos leucócitos. 
Alternativas
Q2025875 Farmácia
Segundo os testes bioquímicos (pesquisa de elementos anormais) realizados através da fita urinária, é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q2025874 Farmácia
Quanto à forma de transmissão das doenças causadas por parasitas, marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2025873 Farmácia
De acordo com a morfologia dos ovos dos helmintos intestinais, numere a segunda coluna de acordo com a primeira e, a seguir, marque a alternativa que apresenta a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.  

1. Trichuris trichiura.  2. Schistosoma mansoni. 3. Ascaris lumbricoides. 4. Enterobius vermicularis.

( ) Seus ovos possuem formato ovóide com um lado achatado. ( ) Seus ovos possuem um espéculo lateral.   ( ) Seus ovos são redondos com a casca espessa.  ( ) Seus ovos são redondos com a casca espessa. 
Alternativas
Q2025872 Farmácia
Quanto à morfologia das larvas dos helmintos intestinais, é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q2025871 Farmácia
Em relação à transmissão e diagnóstico das doenças causadas pelos protozoários, marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2025870 Farmácia
De acordo com os níveis de inativação microbiana descritos na Resolução da Diretoria Colegiada nº 306, de 7 de dezembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), numere a segunda coluna de acordo com a primeira e, a seguir, marque a alternativa CORRETA, na ordem de cima para baixo.

1. Nível I  2. Nível II  3. Nível III  4. Nível IV
( ) Inativação de esporos do B. starothermóphilos ou de esporos do B. subtilis, com redução igual ou maior que 4 log10. ( ) Inativação de bactérias vegetativas, fungos e vírus lipofílicos, com redução igual ou maior que 6 log10. ( ) Inativação de bactérias vegetativas, fungos e vírus lipofílicos, com redução igual ou maior que 4 log10. ( ) Inativação de bactérias vegetativas, vírus lipofílicos, parasitas e micobactérias com redução igual ou maior que 6 log10. 
Alternativas
Q2025869 Farmácia

Para realizar a pesquisa de fungos em raspado de pele, é necessário uma solução de Hidróxido de Sódio a 2 Molar (2 M). Quanto é necessário pesar de Hidróxido de Sódio para preparar 200ml desta solução?


Dados: PM H= 1, PM Na=23, PM O=16 

Alternativas
Q2025868 Farmácia

Marque a alternativa CORRETA. No laboratório clínico, para realizar a desproteinização do soro, foi necessário utilizar uma solução de Ácido Sulfúrico 0,5 normal (0,5 N). Quanto é necessário pesar deste ácido para preparar 500ml desta solução?


Dados: PM H= 1, PM S=32, PM O=16 

Alternativas
Q2025867 Farmácia
Em relação ao Código de Ética da Profissão Farmacêutica, aprovado pela Resolução nº 417, de 29 de setembro de 2004, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2025866 Farmácia
Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada nº 302, de 13 de outubro de 2005, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), marque a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q2025861 Português
Marque a alternativa CORRETA que se relaciona ao emprego adequado da estrutura contendo o verbo bater com o sentido apresentado entre parênteses: 
Alternativas
Q2025860 Português
Nos períodos compostos por subordinação, marque a alternativa CORRETA cujo termo em destaque apresenta uma oração que exerce a função de objeto indireto: 
Alternativas
Q2025858 Português
Marque a alternativa CORRETA cujo pronome exerce a função sintática de objeto direto: 
Alternativas
Q2025856 Português

Uma Galinha


Clarice Lispector


Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.


Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”

Marque a alternativa CORRETA com relação ao que propiciou o desfecho da história da galinha:
Alternativas
Q2025855 Português

Uma Galinha


Clarice Lispector


Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.


Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”

Marque a alternativa CORRETA que corresponda ao sentido dado à palavra apatia, na passagem do texto relacionada ao comportamento da galinha quando ela passou a viver com a família: 
Alternativas
Q2025852 Odontologia
Considerando a utilização de fixação rígida dos segmentos ósseos em cirurgia ortognática, é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q2025851 Odontologia
No acesso retromandibular é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Respostas
1781: C
1782: A
1783: A
1784: D
1785: D
1786: B
1787: C
1788: A
1789: D
1790: B
1791: D
1792: C
1793: A
1794: B
1795: C
1796: B
1797: C
1798: B
1799: B
1800: C