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Q978250 Português

A respeito do “conceito de erro em língua”, o gramático Luiz Antônio Sacconi, em sua obra “Nossa Gramática – Teoria e Prática”, afirma:


“Em rigor, ninguém comete erro em língua, exceto nos casos de ortografia. O que se comete são transgressões da norma culta. De fato, aquele que, num momento íntimo do discurso, diz: “Ninguém deixou ele falar”, não comete propriamente erro; na verdade, transgride a norma culta. (…) Vale lembrar, finalmente, que a língua é um costume. Como tal, qualquer transgressão, ou chamado erro, deixa de sê-lo no exato instante em que a maioria absoluta o comete, passando, assim, a constituir fato linguístico (registro de linguagem definitivamente consagrado pelo uso, ainda que não tenha amparo gramatical).”

SACCONI, Luiz Antônio. Nossa Gramática – Teoria e Prática – 18ª ed. Reformada e atual. São Paulo: Atual, 1994. pp. 8 e 9.


Considerando o conceito de “erro em língua”, exposto acima, assinale a alternativa em que se apresenta uma transgressão da norma culta considerada “fato linguístico”?

Alternativas
Q978249 Português
Quanto à estrutura, os textos 1 e 2
Alternativas
Q978248 Português

Sobre os textos 1 e 2, analise as afirmações abaixo:


I. descrevem um exterior cuja aparência pode ser vista como deselegante, guardando, porém, tanto os becos quanto o elefante, um interior rico em poesia e vida.

II. revelam uma construção erudita, rígida e intelectualizada de uma narrativa poética cuja forma apresenta estrofes regulares e longas, intercaladas por estribilho.

III. há uma relação estreita entre prosa e poesia revelada no encadeamento que oscila entre a descrição e a narração.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões)

Alternativas
Q978247 Português

Assinale a alternativa em que os vocábulos são acentuados de acordo com as mesmas regras de acentuação gráfica das palavras abaixo transcritas, respectivamente:


sandália (verso 7, texto 1); úmida (verso 17, texto 1); (verso 28, texto 1); sensível (verso 55, texto 2); conteúdo (verso 95, texto 2).

Alternativas
Q978246 Português

Considere os versos 19 a 23 do texto 2, transcritos abaixo:


“E há por fim os olhos,

onde se deposita

a parte do elefante

mais fluida e permanente,

alheia a toda fraude.”


Abaixo, você encontrará alguns ditados populares elencados. Qual destes ditados mais se aproxima da ideia veiculada no verso 23, “alheia a toda fraude”?

Alternativas
Q978245 Português
O poema O elefante (texto 2)
Alternativas
Q978244 Português

Observe os vocábulos destacados em negrito nos versos 39 a 44 do texto 2, transcritos abaixo:


“Vai o meu elefante

pela rua povoada,

mas não o querem ver

nem mesmo para rir

da cauda que ameaça

deixa-lo ir sozinho.”


Sobre esses vocábulos, de acordo com a gramática normativa, considere as seguintes afirmações:


I – o primeiro “o” é um artigo definido e o segundo é uma forma pronominal oblíqua, assim como a forma “lo” em “deixá-lo”.

II – a colocação do segundo “o” junto ao advérbio de negação aproxima-se do registro mais utilizado no português falado no Brasil.

III – “o” e “lo” nos versos “mas não o querem ver” e “deixá-lo ir sozinho” são formas pronominais que garantem a coesão referencial anafórica.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões)

Alternativas
Q978243 Português

Considere os versos 95 a 98 do texto 2, transcritos abaixo:


“e todo o seu conteúdo

de perdão, de carícia,

de pluma, de algodão,

jorra sobre o tapete,”


A figura de linguagem construída a partir de uma relação entre os campos semânticos evocados pelo título do poema e de seus versos acima destacados é a (o)

Alternativas
Q978242 Português
No texto 2, considerando o elefante fabricado artesanalmente como uma alegoria para falar da arte, mandar o elefante à rua aponta para um desejo de
Alternativas
Q978241 Português
A conjunção “mas” que se repete nas estrofes do texto 2 nos versos 41, 58, 59, 77 e 83
Alternativas
Q978240 Português

Considere os versos 68 a 80 do texto 2, transcritos abaixo:


“Esse passo que vai

sem esmagar as plantas

no campo de batalha,

à procura de sítios,

segredos, episódios

não contados em livro,

de que apenas o vento,

as folhas, a formiga

reconhecem o talhe,

mas que os homens ignoram,

pois só ousam mostrar-se

sob a paz das cortinas

à pálpebra cerrada.”


Acerca de “vento”, “folhas” e “formiga”, pode-se afirmar que

Alternativas
Q978239 Português
A respeito do uso do vocábulo “sabidos” (texto 1, verso 21), pode-se afirmar que
Alternativas
Q978238 Português
O vocábulo estranho ao campo morfossemântico da palavra “hética” (texto 1, verso 58) é
Alternativas
Q978237 Português

O valor semântico do vocábulo “errado”, exaltado pela autora no texto 1 em


“Amo e canto com ternura

todo o errado da minha terra.” (versos 29 e 30)


não se aplica a

Alternativas
Q978236 Português
Dentre os pares de versos do texto 1 abaixo transcritos, assinale a alternativa em que há nítida descrição de uma transformação ocorrida durante a passagem do tempo.
Alternativas
Q978235 Português
O texto 1 se inicia em um processo descritivo e passa para o descritivo-narrativo. Isso se confirma pelo(a)
Alternativas
Q978234 Português

“E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja.“ (texto 1, verso 23)


O modo em que se encontra o verbo ser na forma verbal acima destacada, em contraste com o modo de todas as  outras formas verbais do poema, evoca

Alternativas
Q978233 Português

“Amo e canto com ternura / todo o errado da minha terra” (texto 1, versos 29 e 30).


A substantivação do adjetivo “errado”, antecedido pelo determinante “o”, que aparece no trecho acima destacado do poema de Cora Coralina

Alternativas
Q978232 Português
Os becos descritos no texto 1 denunciam lugares marginalizados, abandonados e, mais frequentemente, não amados. Assinale a opção em que o verso transcrito condiz com essa afirmativa.
Alternativas
Q978231 Português

Sabe-se que o prefixo de negação “in”, na língua portuguesa, pode assumir diferentes formas, de acordo com a ocorrência dos fenômenos de assimilação e mesmo de dissimilação.

Assinale a opção em que o significado do prefixo “in” difere do sentido encontrado nas palavras “indefeso” e “indefinido” no verso abaixo transcrito:

“Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade.” (texto 1, verso 28)

Alternativas
Respostas
61: E
62: D
63: C
64: A
65: E
66: B
67: D
68: C
69: A
70: D
71: E
72: B
73: C
74: E
75: A
76: A
77: B
78: C
79: A
80: E