Questões Militares Para etam

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Q743786 Matemática
Um dadinho tem a forma de um cubo com meio centímetro de aresta. O volume ocupado por esse dadinho, em centímetros cúbicos, é igual a:
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Q743785 Matemática
Uma praça tem formato circular com um raio de 20m. A área ocupada por essa praça, em metros quadrados, é aproximadamente igual a (use π ≅ 3,14):
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Q743784 Matemática
Um pacote com 1kg de arroz de uma certa variedade contém aproximadamente 33.000 grãos. Assim, o “peso” de um grão desse arroz, em grama, é aproximadamente igual a:
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Q743783 Matemática
Uma escada está encostada num muro vertical fazendo um ângulo de 42º com o solo, como mostra a figura a seguir. Imagem associada para resolução da questão
O menor ângulo que a escada faz com o muro é igual a:
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Q743782 Matemática
A diferença entre as idades de Geraldo e Geralda é de 13 anos. O dobro da idade de Geraldo é igual ao triplo da idade de Geralda. O produto das idades dos dois é igual a:
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Q743781 Matemática
A soma das idades de dez amigos é igual a 202. Daqui a cinco anos, a soma das idades dos dez amigos será:
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Q743780 Matemática
Para calcularmos, em função do tempo, o espaço percorrido por um móvel submetido a uma aceleração constante y, podemos usar a seguinte expressão: x = v0t + (yt2 )/2 em que x é o espaço percorrido (em metros), v0 é a velocidade inicial do móvel (em metros por segundo), y é dada em metros por segundo ao quadrado e t é o tempo decorrido em segundos. Assim, se v0 = 2m/s e y = 3m/s2 , então o espaço percorrido por este móvel em seis segundos é igual a:
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Q743779 Matemática
Se dividirmos 0,004 por 0,02 obtemos:
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Q743778 Matemática
Adílson quer pagar, na padaria, uma conta de R$2,54 usando apenas moedas, sem receber troco. O número mínimo de moedas que ele pode usar, para esse fim, é igual a:
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Q743777 Matemática
Numa certa escola técnica, 54% dos alunos são do sexo masculino. Dos alunos do sexo masculino, 40% fazem o curso de eletrotécnica. Nesta escola, a porcentagem de alunos que são do sexo masculino e estudam eletrotécnica é igual a:
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Q743776 Matemática
Eufórico com a conquista do campeonato de futebol da cidade pelo Glorioso F. C., o presidente do clube resolveu dividir um prêmio de R$20.000,00, oferecido pelo patrocinador, de modo proporcional à quantidade de gols que cada jogador marcou na competição. Os artilheiros do time foram: Rubinho - 10 gols Macarrão - 7 gols Canhota - 6 gols Dadá - 6 gols Marcinho - 5 gols Juca - 3 gols Américo - 2 gols Coelho - 1 gol
Neste caso, Marcinho recebeu a seguinte quantia:
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Q743775 Matemática
Uma outra maneira de dizermos que “de cada vinte pessoas que moram neste prédio, sete torcem pelo Flamengo” é dizermos que a porcentagem de torcedores do Flamengo neste prédio é igual a
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Q743774 Matemática
A fração 4/5 também pode ser escrita como:
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Q743773 Matemática
Se dividirmos 4/9 por 2/27 obtemos:
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Q743772 Matemática
Num certo colégio, para cada dois alunos do sexo masculino há três do sexo feminino. Nesse colégio, o número total de alunos é, com certeza, um múltiplo de:
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Q743771 Matemática
O resultado de (2 – 5)(4 – 6)(8 – 3) é:
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Q743770 Raciocínio Lógico
Se o conjunto universo, num certo problema, é o conjunto dos números naturais maiores do que 1 e menores do que 15 e se A é o conjunto A= { 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} então o complemento de A é o conjunto:
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Q743769 Raciocínio Lógico

Observe os conjuntos A, B e C a seguir.

A = {1, 3, 5, 7, 9}

B = {2, 3, 4, 5}

C = {3, 5, 6, 8}

Então, A ∩ B ∩ C é o conjunto:

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Q743768 Português
Texto 1:
Palavras, palavras...
Ando descobrindo coisas óbvias acerca do uso da língua, do idioma falado. Uma delas — que me surpreendeu — é que falar é sempre improvisar. E eu até hoje não me tinha dado conta disto! Não sei se você, leitor, já percebeu, mas a verdade é que, quando você pergunta à empregada o que ela sugere para o almoço, sua resposta é um improviso, e tanto ela pode dizer: “por que não se faz a costela de porco?” ou... “pode ser costeleta” ou... “faz tempo que o senhor não come costeleta”... Enfim, o que importa aqui é mostrar que a frase não está pronta, que ela é apenas uma das possibilidades de formular do falante. Certamente, há os lugares-comuns, frases já prontas que usamos automaticamente, e que foram inventadas por alguém e tão bem inventadas que todo mundo passou a repeti-las.
E disso passei a outro aspecto do uso do idioma: a palavra, a força que têm certas palavras. Por exemplo, a palavra negro. Pelas implicações raciais, pela carga de história e preconceito que pesam sobre ela, tornou-se explosiva. Para certas pessoas, referir-se a alguém como negro é quase uma ofensa, quando devia ser natural. Já um conhecido meu, que é negro e justamente revoltado com os preconceitos que experimentou ao longo da vida, radicalizou. “Lá em casa — afirmou ele — ensinei os meninos a não dizem ‘a coisa preta’; lá se diz ‘a coisa tá branca’”. Não pude deixar de rir.
— Você tá de gozação.
— Não é gozação, não. Temos que acabar com essas expressões que são fruto da discriminação.
Lembrei então de outras palavras e expressões que poderiam gerar reações semelhantes. A palavra amarelo muitas vezes é usada de maneira que poderia ofender a chineses e japoneses, se é que se consideram mesmo amarelos: “o cara amarelou”, “tá amarelo de fome”. Quando menino, ouvia as pessoas mais velhas dizerem: “desculpa de amarelo é comer terra”, frase que nunca entendi direito mas que, sem dúvida, está longe de ser um elogio aos ditos amarelos.
Augusto Meyer, em seu livro Os pêssegos verdes, informa como a cor amarela, que no Oriente simbolizou a Casa Imperial e, para o poeta grego Píndaro, expressava o esplendor do sol, entrou em desprestígio com Dante, para quem o amarelo era a cor de uma das três caras de Satanás. De lá pra cá, o amarelo tornou-se um estigma para judeus e até para prostitutas e leprosos. Isto sem falar em expressões depreciativas como “imprensa amarela”, “sorriso amarelo” e, pior, “ameaça amarela”, que esteve em voga durante a segunda guerra mundial, quando os japoneses se aliaram a Hitler.
Como se vê, certas palavras podem gozar de momentos áureos ou períodos negros (com perdão da palavra) e até mesmo adquirirem significado ironicamente contrário ao seu sentido original. Este foi o caso de Pinel, sobrenome de um famoso psiquiatra francês e nome de um pronto-socorro psiquiátrico do Rio. Durante os anos 70, os jovens drogados da zona sul da cidade, quando entravam em surto, eram levados para lá. Em consequência disso, na gíria desses jovens, o nome do médico passou a significar a doença mental que ele se dedicara a tratar.
— Fulano está pinel.
Ou seja, está surtado ou pirou, enlouqueceu. De gíria de um pequeno grupo, a expressão passou à imprensa e à televisão. Nos especiais televisivos da época, que falavam da juventude, era frequente ouvir-se a palavra pinel usada como sinônimo de loucura. Chegou mesmo a ser dicionarizada como tal. Aí, os descendentes do doutor Philippe Pinel, indignados, protestaram.
(GULLAR, Ferreira. Coleção Melhores Crônicas. São Paulo: Global, 2004. p.164-166.)
O verbo grifado em “Como se vê, certas palavras podem gozar de momentos áureos ou períodos negros (com perdão da palavra) e até mesmo adquirirem significado ironicamente contrário ao seu sentido original.” efetuou concordância com a seguinte palavra:
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Q743767 Português
Texto 1:
Palavras, palavras...
Ando descobrindo coisas óbvias acerca do uso da língua, do idioma falado. Uma delas — que me surpreendeu — é que falar é sempre improvisar. E eu até hoje não me tinha dado conta disto! Não sei se você, leitor, já percebeu, mas a verdade é que, quando você pergunta à empregada o que ela sugere para o almoço, sua resposta é um improviso, e tanto ela pode dizer: “por que não se faz a costela de porco?” ou... “pode ser costeleta” ou... “faz tempo que o senhor não come costeleta”... Enfim, o que importa aqui é mostrar que a frase não está pronta, que ela é apenas uma das possibilidades de formular do falante. Certamente, há os lugares-comuns, frases já prontas que usamos automaticamente, e que foram inventadas por alguém e tão bem inventadas que todo mundo passou a repeti-las.
E disso passei a outro aspecto do uso do idioma: a palavra, a força que têm certas palavras. Por exemplo, a palavra negro. Pelas implicações raciais, pela carga de história e preconceito que pesam sobre ela, tornou-se explosiva. Para certas pessoas, referir-se a alguém como negro é quase uma ofensa, quando devia ser natural. Já um conhecido meu, que é negro e justamente revoltado com os preconceitos que experimentou ao longo da vida, radicalizou. “Lá em casa — afirmou ele — ensinei os meninos a não dizem ‘a coisa preta’; lá se diz ‘a coisa tá branca’”. Não pude deixar de rir.
— Você tá de gozação.
— Não é gozação, não. Temos que acabar com essas expressões que são fruto da discriminação.
Lembrei então de outras palavras e expressões que poderiam gerar reações semelhantes. A palavra amarelo muitas vezes é usada de maneira que poderia ofender a chineses e japoneses, se é que se consideram mesmo amarelos: “o cara amarelou”, “tá amarelo de fome”. Quando menino, ouvia as pessoas mais velhas dizerem: “desculpa de amarelo é comer terra”, frase que nunca entendi direito mas que, sem dúvida, está longe de ser um elogio aos ditos amarelos.
Augusto Meyer, em seu livro Os pêssegos verdes, informa como a cor amarela, que no Oriente simbolizou a Casa Imperial e, para o poeta grego Píndaro, expressava o esplendor do sol, entrou em desprestígio com Dante, para quem o amarelo era a cor de uma das três caras de Satanás. De lá pra cá, o amarelo tornou-se um estigma para judeus e até para prostitutas e leprosos. Isto sem falar em expressões depreciativas como “imprensa amarela”, “sorriso amarelo” e, pior, “ameaça amarela”, que esteve em voga durante a segunda guerra mundial, quando os japoneses se aliaram a Hitler.
Como se vê, certas palavras podem gozar de momentos áureos ou períodos negros (com perdão da palavra) e até mesmo adquirirem significado ironicamente contrário ao seu sentido original. Este foi o caso de Pinel, sobrenome de um famoso psiquiatra francês e nome de um pronto-socorro psiquiátrico do Rio. Durante os anos 70, os jovens drogados da zona sul da cidade, quando entravam em surto, eram levados para lá. Em consequência disso, na gíria desses jovens, o nome do médico passou a significar a doença mental que ele se dedicara a tratar.
— Fulano está pinel.
Ou seja, está surtado ou pirou, enlouqueceu. De gíria de um pequeno grupo, a expressão passou à imprensa e à televisão. Nos especiais televisivos da época, que falavam da juventude, era frequente ouvir-se a palavra pinel usada como sinônimo de loucura. Chegou mesmo a ser dicionarizada como tal. Aí, os descendentes do doutor Philippe Pinel, indignados, protestaram.
(GULLAR, Ferreira. Coleção Melhores Crônicas. São Paulo: Global, 2004. p.164-166.)
Na frase, “Certamente, há os lugares-comuns, frases já prontas que usamos automaticamente...”, é possível utilizar a seguinte pontuação sem qualquer prejuízo sintático e/ou semântico em relação à frase original:
Alternativas
Respostas
121: A
122: C
123: A
124: B
125: A
126: D
127: A
128: B
129: C
130: C
131: B
132: B
133: A
134: C
135: D
136: D
137: C
138: B
139: C
140: B