Paciente, 68 anos, mora com a esposa, foi levado ao médico da Unidade Básica de Saúde (UBS). Há 5 meses o paciente
“cismou” que sua comida estava envenenada; desde então tem se alimentado de enlatados ou fazendo sua própria comida.
Nega humor deprimido, insônia ou alterações de apetite. Nega, ainda, alucinações, alterações de memória, atenção e concentração. Afirma ser independente; cuida das finanças; realiza suas atividades diárias sem maiores dificuldades; fato confirmado pela esposa. Apresenta perda auditiva grave, exames físicos e neurológicos normais. O miniexame do estado mental
foi compatível com os anos de estudo. A hipótese diagnóstica provável é: