Questões Militares Para médico cirurgião de cabeça e pescoço

Qual é a classificação em que se enquadra o retalho deltopeitoral e qual é a origem do seu suprimento sanguíneo arterial?

Paciente do sexo feminino, 34 anos de idade, vem à consulta com queixa de aumento de volume na gengiva inferior na altura do segundo e terceiro molares há seis meses, progressivo, com dor ocasional e relato de “amolecimento” de elementos dentários no local do aumento de volume. Exames de imagem mostraram uma lesão intraóssea multicística. Foi submetida à “curetagem” da lesão (sem resultado de exame anatomopatológico) e houve recorrência dois anos após. Nessa ocasião os exames de imagem mostravam as mesmas características, mas com aumento de tamanho da lesão intraóssea. Foi submetida à nova curetagem e enxertia óssea no local que evoluiu sem complicações, mas com persistência e aumento de volume da lesão três anos após. Nesta ocasião foi submetida a biópsia da lesão, e foram indicadas mandibulectomia segmentar e reconstrução com retalho microvascular de fíbula.
Qual é a hipótese diagnóstica mais provável para o caso?

Um homem de 55 anos de idade, etilista de destilados há 20 anos de uso diário, vem à consulta com queixa de aumento de volume do pescoço. Nega história familiar de neoplasia ou outras doenças. Nega emagrecimento, sudorese noturna, perda ponderal e febre.
Ao exame físico, observa-se aumento difuso de todos os compartimentos do pescoço, incluindo regiões parotídeas, submandibulares, submentoniana e fossas supraclaviculares.
Diante da descrição, qual é a hipótese diagnóstica?

Nos casos de hiperparatiroidismo assintomático a indicação de cirurgia é baseada em achados de exames e eventos clínicos que podem ocorrer durante a avaliação inicial e o seguimento dos pacientes. Entre eles podemos citar:

Em um paciente com suspeita de hiperparatiroidismo primário baseado em achados laboratoriais de cálcio e paratormônio elevados é correto afirmar que

O carcinoma medular da tireoide apresenta características diversas dos tumores originados nas células foliculares da tireoide, dentre as quais: 

A sequência preconizada do tratamento dos melanomas mucosos de cavidade oral estadiados clinicamente como T3N0 é:

Diante de um paciente com metástase cervical de carcinoma epidermoide com tumor primário não identificado, é correto afirmar que

Em um paciente com diagnóstico de carcinoma epidermoide no couro cabeludo parieto-occipital com cerca de 6,0 cm de diâmetro e invasão profunda até a cortical óssea externa e sem evidência clínica ou radiológica de linfonodos comprometidos a conduta mais adequada é:

Qual é a forma mais assertiva para identificar a presença de metástases linfonodais em um paciente com diagnóstico confirmado de carcinoma epidermoide de cavidade oral com pescoço clinicamente negativo?

Em qual das situações não está indicada a maxilectomia medial no tratamento dos tumores nasosinusais?

O exame de imagem confirmou tratar-se de um tumor de lobo superficial da parótida com extensão para o polo profundo. A abordagem mais adequada para o caso é: 

A respeito da avaliação por método de imagem, com base nas características descritas, o exame de escolha deve ser:

No estadiamento de tumores primários ocultos com metástases cervicais, os fatores prognósticos considerados essenciais, de acordo com a classificação AJCC, são: 

Na classificação AJCC dos tumores malignos, é importante o conhecimento das regras gerais de aplicação que são válidas para todos os sítios. Posto isto, é correto afirmar que

O acesso por mandibulotomia para ressecção de tumores da nasofaringe é necessário quando

Fazem parte da estrutura do palato mole os músculos: 

Paciente de 55 anos, sexo masculino, já tratado com radioterapia por um carcinoma epidermoide de glote envolvendo o terço anterior de ambas as pregas vocais e com extensão cranial para o peciolo da epiglote e terço anterior das pregas vestibulares. Houve comprovação da persistência do tumor comprovada por nova biópsia. O paciente tem bom estado geral e nenhuma comorbidade associada. Sem evidência de linfonodos metastáticos ao exame físico e exames de imagem. Subglote livre.
Qual é a melhor opção terapêutica para o caso descrito?

Paciente do sexo masculino, 65 anos, com queixa de disfonia e odinofagia há quatro meses, de caráter progressivo e nódulo no pescoço. Antecedentes de infarto do miocárdio há três anos, tratado de forma endovascular, utilizando anticoagulante oral diário. Diabetes mellitus tipo 2 em uso de hipoglicemiante oral. Ao exame laringoscópico, observa-se lesão ulceroinfiltrativa de face laríngea da epiglote com extensão ao terço anterior de ambas as pregas vestibulares e inferiormente envolvendo a comissura anterior da glote. No pescoço há evidência clínica e radiológica de linfondos metastáticos nos níveis IIA bilateralmente, com extravasamento capsular dos linfodos envolvidos.
Dentre as características acima citadas, qual é a que contraindica formalmente a realização de uma laringectomia supraglótica aberta?

Nas ressecções transorais de carcinomas da laringe com auxílio de laser existem contraindicações que são formais e impedem o procedimento. Assinale a alternativa que as contempla.