Questões Militares Para médico endocrinologista

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Q1964968 História e Geografia de Estados e Municípios
Na contemporaneidade, a cultura negra no estado de Goiás se faz presente de forma mais notável por meio das festividades e da religiosidade de matrizes afro. A luta por respeito à identidade negra e à cultura tem raízes no processo escravista que levou à criação de diversos quilombos no Estado. Dentre os principais quilombos e comunidades negras em Goiás, podem ser citados 
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Q1964967 História e Geografia de Estados e Municípios
Apesar do antecedente da pecuária, a mineração é considerada o marco fundante da colonização em Goiás. Sobre a colonização e o povoamento de Goiás, assinale a alternativa correta.
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Q1964966 Redação Oficial
Sobre o padrão ofício, assinale a alternativa correta.
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Q1964965 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Em relação aos mecanismos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
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Q1964964 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que há entre parênteses uma reescrita gramatical e semanticamente adequada para o excerto. 
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Q1964963 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que o “que” é um pronome relativo.
Alternativas
Q1964962 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Assinale a alternativa em que a definição apresentada para o termo em destaque está correta.
Alternativas
Q1964961 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Sobre o excerto “O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno [...] queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1964960 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Qual é a relação sintático-semântica estabelecida entre as orações “A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.”?
Alternativas
Q1964959 Português

“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”


Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo

Por Salvador Nogueira


        É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.

        Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.

        No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.

        A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.

        Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.

        Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.

        E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.

        No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.


Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.

Sobre o primeiro parágrafo do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1898442 Medicina
É um fator que causa aumento da proteína ligadora de hormônios sexuais (SHBG):
Alternativas
Q1898441 Medicina
A publicidade médica, de acordo com o Código de Ética Médica, é vedada ao médico, exceto quando
Alternativas
Q1898440 Medicina
A conduta terapêutica a ser tomada em paciente portador de insuficiência adrenal com diagnóstico confirmado de COVID-19 e que apresenta febre, tosse seca, cansaço, mialgia, dor de garganta e congestão nasal é
Alternativas
Q1898439 Medicina
A lipodistrofia generalizada congênita tipo 4 é causada pela mutação do gene
Alternativas
Q1898438 Medicina
As opções a seguir indicam efeitos do excesso de glicocorticoide (endógeno ou exógeno), à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q1898437 Medicina
O estrógeno tem importante papel na remodelação e formação óssea. Avalie se suas funções incluem:
I. Inibir a esclerostina.
II. Estimular o RANKL.
III. Regular a produção de citonas inflamatórias.
IV. Diminuir a produção de IGF-1.
V. Aumentar a produção de fator transformador β.
Estão corretos os itens
Alternativas
Q1898436 Medicina
Assinale a opção que indica um objetivo básico incorreto no tratamento de doentes com carcinoma de paratireoide em crise hipercalcêmica.
Alternativas
Q1898435 Medicina
As opções a seguir apresentam causas secundárias de elevação do paratormônio, à exceção de uma. Assinale-a.
Alternativas
Q1898434 Medicina
O tratamento da insuficiência ou deficiência de vitamina D em pessoas entre 0-18 anos deve ser realizado da seguinte forma:
Alternativas
Q1898433 Medicina
Avalie se os fatores de risco para diabetes melito gestacional incluem
I. idade; II. duas ou mais perdas gestacionais prévias; III. malformação fetal; IV. HBA1C ≥ 5,7%.
Estão corretos os fatores
Alternativas
Respostas
141: E
142: C
143: B
144: D
145: C
146: A
147: B
148: E
149: A
150: D
151: A
152: C
153: E
154: A
155: C
156: E
157: B
158: E
159: A
160: E