Questões Militares
Para odontólogo - protesista
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Quanto aos articuladores semi-ajustáveis, analise as afirmativas abaixo.
I. Podem ser utilizados para a construção da maioria das próteses unitárias e das parciais fixas.
II. Permitem diminuir a distância anatômica entre o eixo de rotação e os dentes, desde que tenham menores dimensões.
III. Reproduzem a direção e os pontos inicial e final, assim como o percurso intermediário de alguns movimentos dos côndilos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Sobre os registros interoclusais laterais, analise as afirmativas a baixo.
I. São feitos na boca, a fim de captar a posição dos côndilos em suas respectivas cavidades.
II. Esses registros são depois usados para colocar os guias condilares nos limites anatômicos aproximados das articulações temporomandibulares.
III. Permitem que se tire vantagem máxima do uso do articulador, o que torna mais precisa a construção de restaurações com tempo mínimo de ajuste intrabucal, exceto se a restauração é cimentada.
Estão corretas as afirmativas
Sobre prótese de transição, analise as afirmativas abaixo.
I. Uma PT de transição é obtida adicionando-se dentes artificiais a uma prótese já existente, à medida que os dentes naturais vão sendo perdidos.
II. Trata-se de prótese que deve ser reembasada e utilizada durante todo o período de cicatrização e remodelação óssea.
III. A grande vantagem de se optar pela confecção de uma PT de transição ao invés de uma PT imediata é a maior previsibilidade que se pode ter a respeito do resultado final do trabalho.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Preencha as lacunas abaixo e, e seguida, assinale a alternativa correta.
Quando a mandíbula desliza para a frente de tal modo que os dentes anteriores superiores e inferiores fiquem em relação de topo, dá-se o nome de ____________. Idealmente, o segmento anterior da mandíbula se deslocará ao longo de um trajeto orientado pelos contatos entre os dentes anteriores com __________completa dos dentes posteriores.
De acordo com Okeson (2013), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo sobre a dor heterotópica. A seguir, assinale a sequência correta.
( ) A dor heterotópica frequentemente é observada nas desordens da cabeça e do pescoço.
( ) A efetividade do tratamento, para ser garantida, deve ser direcionada ao local e não à origem da dor.
( ) A provocação da área de origem da dor pode levar a um aumento nos sintomas, mas o estímulo do local da dor geralmente não aumentará os sintomas.
( ) A dor que é sentida nas estruturas mastigatórias, mas não é acentuada pela função mandibular, deve ser considerada como suspeita.
Preencha as lacunas abaixo, em seguida, assinale a alternativa correta.
Ao realizar o preparo biostático dos dentes remanescentes, dentre os cuidados necessários para melhorar as condições biostáticas deles, pode-se considerar a adoção de medidas destinadas a restabelecer a posição dos dentes, nas direções ______________ e ______________.
No grampo circunferencial simples, a parte responsável pela retenção é denominada de “braço de retenção”, sobre a qual pode-se afirmar que
I. constitui-se como uma das partes mais críticas das próteses removíveis.
II. responde pela estabilidade da prótese sempre que forças horizontais atuam sobre ela.
III. provê retenção à prótese quando forças de deslocamento atuam sobre ela, no sentido gengivo-oclusal.
Estão corretas as afirmativas
Os grampos são os componentes de uma prótese parcial removível que, ao se relacionarem com as coroas dos dentes suportes, têm como função
I. resistir às forças de deslocamento aplicadas a prótese.
II. conferir suporte, retenção e estabilização à prótese.
III. preservar a integridade dos dentes e das estruturas de suporte diretamente relacionadas a eles.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
As restaurações provisórias podem ser classificadas, de acordo com o método utilizado para adaptá-las aos dentes, em técnica direta ou indireta. Nesse sentido, sobre tais técnicas, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a sequência correta.
( ) A técnica indireta elimina a moldagem de alginato e o modelo de gesso.
( ) A técnica indireta oferece mais precisão e proteção à polpa, sobretudo se for usado o polimetilmetacrilato.
( ) Através da técnica direta, a restauração é feita fora da boca, sobre um modelo de gesso de presa rápida.
( ) Pela técnica indireta, a restauração é feita na boca, sobre o dente preparado.
De acordo com Todescan (1996), associe as duas colunas relacionando os materiais de moldagem para PPR com suas respectivas funções.
(1) Mercaptanas
(2) Godiva de baixa fusão
(3) Pastas zinco- eugenólicas
(4) Poliésteres
( ) é utilizada para a impressão do fecho periférico nos casos de moldagens funcionais.
( ) podem ser usadas como material para moldar próteses unitárias (coroas e incrustrações), assim como para moldagens de cavidade múltiplas, a exemplo das siliconas e hidrocolóides.
( ) são materiais usados com muita frequência nas moldagens de cavidades múltiplas.
( ) são usadas para moldagem corretiva ou funcional das áreas de rebordo residual, em casos de próteses dentomucossuportadas.
A sequência correta dessa classificação é
No que tange às contraindicações e indicações dos encaixes, relacionadas com situações especiais do paciente, relacione a coluna da direita com a da esquerda.
(1) Contraindicado
(2) Indicado
( ) dentes da região anterior excessivamente inclinados para vestibular.
( ) pacientes com problemas de coordenação motora graves.
( ) doenças mentais.
( ) pacientes epilépticos.
A sequência correta dessa classificação é
Sobre os princípios relacionados ao planejamento da prótese parcial removível de extremidade livre (PPREL), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, a seguir, assinale a sequência correta.
( ) A prótese parcial removível deve restabelecer a forma e a função mastigatória perdidas sem lesão às estruturas bucais.
( ) A retenção é mais importante que o suporte e a estabilidade, e as forças oclusais devem ser transmitidas obliquamente ao longo eixo do dente suporte.
( ) As bases não devem ser sobreestendidas, e nos casos inferiores devem ser semelhantes a forma e limites requeridos em prótese total.
( ) O ângulo formado pelo apoio oclusal e conector menor deve ser levemente maior que 90º.
Associe a coluna da direita com a da esquerda, relacionando tipos de grampos, segundo a construção, às suas respectivas características, e, em seguida, assinale a sequência correta.
GRAMPOS
(1) Fundidos
(2) Combinados
(3) Adaptados
( ) caracterizam-se por apresentarem uma parte fundida e outra adaptada, esta representada pelo braço de retenção.
( ) são construídos com fios de aço inoxidável ou de outro trefilado.
( ) resultam de uma fundição realizada pela “técnica da cera perdida”.
A sequência correta dessa classificação é
Acerca do delineador, instrumento utilizado na construção de prótese parcial removível, analise as afirmativas abaixo.
I. Proporciona condições para a correta execução das fases de laboratório, mas não interfere nas fases clínicas correspondentes ao preparo da boca.
II. Orienta o planejamento das próteses parciais removíveis, fornecendo o necessário balizamento para a execução de todas as etapas de sua construção.
III. É importante tanto no estudo quanto na execução dos aparelhos de retenção a grampos, bem como nos de retenção por encaixes.
IV. Baseia-se no princípio da Física de que todas as perpendiculares a um mesmo plano são paralelas entre si.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Texto II
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.
A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.
Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].
Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.
(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard
Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)
“Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me...” (2º§).
Os sujeitos de “formam” e “dirijo”, no trecho acima, são, respectivamente:
Texto II
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.
A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.
Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].
Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.
(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard
Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)
Texto II
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.
A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.
Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].
Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.
(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard
Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O aspecto tipológico ao qual está filiado esse texto é o ______________. Assim, através do _______________, ele representa, pelo discurso, experiências vividas.
Texto II
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.
A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.
Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].
Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.
(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard
Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)