Questões Militares Para oficial da polícia militar

Foram encontradas 1.865 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q664475 História e Geografia de Estados e Municípios
Uma das principais missões que foram atribuídas ao atual 2º BPM/M, ao longo de sua história mais que centenária, foi
Alternativas
Q664474 História

Urge, portanto, tudo fazermos para voltarmos ao tempo em que éramos o orgulho dos Paulistas (...). Como retornarmos a esse ponto, do qual não deveríamos nos ter afastado? Só através do trabalho inteligentemente orientado no sentido da missão principal de nossa organização, pois qualquer organismo só poderá sobreviver se atender ao fim principal para o qual foi criado.

(Octavio Gomes de Oliveira, A Força Pública e sua missão em face das leis que a regem. Revista Militia. Ano I, julho-agosto de 1948, no 5, p. 17 – 19)

Octavio Gomes de Oliveira defendeu, em seu artigo, o retorno da Força Pública à sua atividade fim, ou seja, o policiamento ostensivo. Várias medidas foram adotadas, como parte desse esforço encetado após a II Guerra Mundial. Dentre elas, pode-se citar a

Alternativas
Q664473 História

Sensibilizado pelo isolamento das comunidades que habitavam o litoral norte paulista, comprometeu-se com lideranças locais a emprestar seus conhecimentos de engenharia e seu prestígio político para que fosse aberto um caminho terrestre que rompesse a exclusão geográfica daquela região. Dirigiu, a partir de 1931, a abertura do primeiro caminho terrestre carroçável, ligando o vale do Paraíba a Caraguatatuba, que, mais tarde, viria a ser a principal artéria alimentadora do progresso do litoral norte, atual rodovia dos Tamoios.

O texto refere-se a

Alternativas
Q664472 História
Dentre as principais realizações de Pedro Dias de Campos, é correto afirmar que
Alternativas
Q664471 História
A biografia do General Miguel Costa traz sua participação destacada em eventos de grande relevância para a História da Polícia Militar. Dos eventos a seguir, qual pode ser atribuído a Miguel Costa?
Alternativas
Q664470 Português

Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.


Toada do Amor


E o amor sempre nessa toada:

briga perdoa perdoa briga.


Não se deve xingar a vida,

a gente vive, depois esquece.

Só o amor volta para brigar,

para perdoar,

amor cachorro bandido trem.


Mas, se não fosse ele, também

que graça que a vida tinha?


Mariquita, dá cá o pito,

no teu pito está o infinito.


(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia. In: Poesia 1930-1962.

A respeito da construção de sentido do poema, é correto afirmar que
Alternativas
Q664469 Literatura

Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.


Toada do Amor


E o amor sempre nessa toada:

briga perdoa perdoa briga.


Não se deve xingar a vida,

a gente vive, depois esquece.

Só o amor volta para brigar,

para perdoar,

amor cachorro bandido trem.


Mas, se não fosse ele, também

que graça que a vida tinha?


Mariquita, dá cá o pito,

no teu pito está o infinito.


(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia. In: Poesia 1930-1962.

Em harmonia com a estética do modernismo brasileiro, observa-se, no poema, o uso
Alternativas
Q664468 Literatura

Leia o parágrafo inicial do conto As margens da alegria, de Guimarães Rosa, para responder à questão.

Esta é a estória. Ia um menino, com os Tios, passar dias no lugar onde se construía a grande cidade. Era uma viagem inventada no feliz; para ele, produzia-se em caso de sonho. Saíam ainda com o escuro, o ar fino de cheiros desconhecidos. A Mãe e o Pai vinham trazê-lo ao aeroporto. A Tia e o Tio tomavam conta dele, justinhamente. Sorria-se, saudava-se, todos se ouviam e falavam. O avião era da Companhia, especial, de quatro lugares. Respondiam-lhe a todas as perguntas, até o piloto conversou com ele. O voo ia ser pouco mais de duas horas. O menino fremia no acorçoo, alegre de se rir para si, confortavelzinho, com um jeito de folha a cair. A vida podia às vezes raiar numa verdade extraordinária. Mesmo o afivelarem-lhe o cinto de segurança virava forte afago, de proteção, e logo novo senso de esperança: ao não-sabido, ao mais. Assim um crescer e desconter-se — certo como o ato de respirar — o de fugir para o espaço em branco. O Menino.

(Guimarães Rosa, Primeiras estórias.)

Condizente com o estilo de Guimarães Rosa, percebe-se no trecho
Alternativas
Q664467 Português

Leia o parágrafo inicial do conto As margens da alegria, de Guimarães Rosa, para responder à questão.

Esta é a estória. Ia um menino, com os Tios, passar dias no lugar onde se construía a grande cidade. Era uma viagem inventada no feliz; para ele, produzia-se em caso de sonho. Saíam ainda com o escuro, o ar fino de cheiros desconhecidos. A Mãe e o Pai vinham trazê-lo ao aeroporto. A Tia e o Tio tomavam conta dele, justinhamente. Sorria-se, saudava-se, todos se ouviam e falavam. O avião era da Companhia, especial, de quatro lugares. Respondiam-lhe a todas as perguntas, até o piloto conversou com ele. O voo ia ser pouco mais de duas horas. O menino fremia no acorçoo, alegre de se rir para si, confortavelzinho, com um jeito de folha a cair. A vida podia às vezes raiar numa verdade extraordinária. Mesmo o afivelarem-lhe o cinto de segurança virava forte afago, de proteção, e logo novo senso de esperança: ao não-sabido, ao mais. Assim um crescer e desconter-se — certo como o ato de respirar — o de fugir para o espaço em branco. O Menino.

(Guimarães Rosa, Primeiras estórias.)

Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta dos recursos expressivos utilizados no texto.
Alternativas
Q664466 Português

Leia o trecho de Vidas secas, de Graciliano Ramos, para responder à questão.

    Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito.

    Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho, recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco. Transigindo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se.

(Graciliano Ramos, Vidas secas.)

Acerca da linguagem empregada em Vidas secas, é possível perceber a ocorrência
Alternativas
Q664465 Português

Leia o trecho de Vidas secas, de Graciliano Ramos, para responder à questão.

    Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito.

    Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho, recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco. Transigindo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se.

(Graciliano Ramos, Vidas secas.)

O trecho – Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. – ilustra que a análise que Fabiano faz de sua condição de marginalizado é orientada
Alternativas
Q664464 Português

Leia o trecho de Vidas secas, de Graciliano Ramos, para responder à questão.

    Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito.

    Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho, recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco. Transigindo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se.

(Graciliano Ramos, Vidas secas.)

É correto afirmar que, no trecho citado, as ações de Fabiano são apresentadas como
Alternativas
Q664463 Português

Leia o trecho de A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queirós, para responder à questão.

    Bocejando, apertando os cordões das largas pantalonas de seda que lhe escorregavam da cinta, Gonçalo, que durante todo o dia preguiçara, estirado no divan de damasco azul, com uma vaga dor nos rins, atravessou languidamente o quarto para espreitar, no corredor, o antigo relógio de charão. Cinco horas e meia!... Para desanuviar, pensou numa caminhada pela fresca estrada dos Bravais. Depois numa visita (devida já desde a Páscoa!) ao velho Sanches Lucena, eleito novamente deputado, nas Eleições Gerais de abril, pelo círculo de Vila Clara. Mas a jornada à Feitosa, à quinta do Sanches Lucena, demandava uma hora a cavalo, desagradável com aquela teimosa dor nos rins que o filara na véspera à noite, depois do chá, na Assembleia da Vila.

(Eça de Queirós, A ilustre casa de Ramires. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br)

Depois numa visita (devida já desde a Páscoa!) ao velho Sanches Lucena,______________eleito novamente deputado, nas Eleições Gerais de abril, pelo círculo de Vila Clara.

Preservando-se as relações temporais estabelecidas no texto original, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna desse trecho.

Alternativas
Q664462 Português

Leia o trecho de A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queirós, para responder à questão.

    Bocejando, apertando os cordões das largas pantalonas de seda que lhe escorregavam da cinta, Gonçalo, que durante todo o dia preguiçara, estirado no divan de damasco azul, com uma vaga dor nos rins, atravessou languidamente o quarto para espreitar, no corredor, o antigo relógio de charão. Cinco horas e meia!... Para desanuviar, pensou numa caminhada pela fresca estrada dos Bravais. Depois numa visita (devida já desde a Páscoa!) ao velho Sanches Lucena, eleito novamente deputado, nas Eleições Gerais de abril, pelo círculo de Vila Clara. Mas a jornada à Feitosa, à quinta do Sanches Lucena, demandava uma hora a cavalo, desagradável com aquela teimosa dor nos rins que o filara na véspera à noite, depois do chá, na Assembleia da Vila.

(Eça de Queirós, A ilustre casa de Ramires. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br)

Apresentando o pensamento da personagem, percebe- -se, no texto, a ocorrência do discurso
Alternativas
Q664461 Português

Leia o trecho de A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queirós, para responder à questão.

    Bocejando, apertando os cordões das largas pantalonas de seda que lhe escorregavam da cinta, Gonçalo, que durante todo o dia preguiçara, estirado no divan de damasco azul, com uma vaga dor nos rins, atravessou languidamente o quarto para espreitar, no corredor, o antigo relógio de charão. Cinco horas e meia!... Para desanuviar, pensou numa caminhada pela fresca estrada dos Bravais. Depois numa visita (devida já desde a Páscoa!) ao velho Sanches Lucena, eleito novamente deputado, nas Eleições Gerais de abril, pelo círculo de Vila Clara. Mas a jornada à Feitosa, à quinta do Sanches Lucena, demandava uma hora a cavalo, desagradável com aquela teimosa dor nos rins que o filara na véspera à noite, depois do chá, na Assembleia da Vila.

(Eça de Queirós, A ilustre casa de Ramires. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br)

A partir da leitura do trecho, pode-se perceber que Gonçalo é caracterizado como um
Alternativas
Q664460 Português

Leia o poema de Álvares de Azevedo para responder à questão.

O pastor moribundo

                                                               Cantiga de viola

A existência dolorida

Cansa em meu peito: eu bem sei

Que morrerei!

Contudo da minha vida

Podia alentar-se a flor

No teu amor!


Do coração nos refolhos

Solta um ai! num teu suspiro

Eu respiro!

Mas fita ao menos teus olhos

Sobre os meus: eu quero-os ver

Para morrer!


Guarda contigo a viola

Onde teus olhos cantei...

E suspirei!

Só a ideia me consola

Que morro como vivi...

Morro por ti!


Se um dia tu’alma pura

Tiver saudades de mim,

Meu serafim!

Talvez notas de ternura —

Inspirem o doido amor

Do trovador!

(Álvares de Azevedo, Lira dos vinte anos.)

É possível estabelecer uma relação intertextual entre esse poema e as cantigas de amor trovadorescas, porque nesses textos se constata
Alternativas
Q664459 Literatura

Leia o poema de Álvares de Azevedo para responder à questão.

O pastor moribundo

                                                               Cantiga de viola

A existência dolorida

Cansa em meu peito: eu bem sei

Que morrerei!

Contudo da minha vida

Podia alentar-se a flor

No teu amor!


Do coração nos refolhos

Solta um ai! num teu suspiro

Eu respiro!

Mas fita ao menos teus olhos

Sobre os meus: eu quero-os ver

Para morrer!


Guarda contigo a viola

Onde teus olhos cantei...

E suspirei!

Só a ideia me consola

Que morro como vivi...

Morro por ti!


Se um dia tu’alma pura

Tiver saudades de mim,

Meu serafim!

Talvez notas de ternura —

Inspirem o doido amor

Do trovador!

(Álvares de Azevedo, Lira dos vinte anos.)

Um traço comum à estética romântica, presente tanto no texto citado de José de Alencar quanto no poema de Álvarez de Azevedo, é o
Alternativas
Q664458 Português

Leia o prólogo do livro O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.

                                                                              Prólogo

    Minha prima. – Gostou da minha história, e pede-me um romance; acha que posso fazer alguma coisa neste ramo de literatura.

    Engana-se; quando se conta aquilo que nos impressionou profundamente, o coração é que fala; quando se exprime aquilo que outros sentiram ou podem sentir, fala a memória ou a imaginação.

    Esta pode errar, pode exagerar-se; o coração é sempre verdadeiro, não diz senão o que sentiu; e o sentimento, qualquer que ele seja, tem a sua beleza.

    Assim, não me julgo habilitado a escrever um romance, apesar de já ter feito um com a minha vida.

     Entretanto, para satisfazê-la, quero aproveitar as minhas horas de trabalho em copiar e remoçar um velho manuscrito que encontrei em um armário desta casa, quando a comprei.

     Estava abandonado e quase todo estragado pela umidade e pelo cupim, esse roedor eterno, que antes do dilúvio já se havia agarrado à arca de Noé, e pôde assim escapar ao cataclisma.

     Previno-lhe que encontrará cenas que não são comuns atualmente, não as condene à primeira leitura, antes de ver as outras que as explicam.

    Envio-lhe a primeira parte do meu manuscrito, que eu e Carlota temos decifrado nos longos serões das nossas noites de inverno, em que escurece aqui às cinco horas.

Adeus.

Minas, 12 de dezembro.

(José de Alencar, O guarani. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br)

Considerando-se o contexto global de O guarani, quando o autor afirma – Previno-lhe que encontrará cenas que não são comuns atualmente –, chama a atenção para o fato de a narrativa
Alternativas
Q664457 Português

Leia o prólogo do livro O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.

                                                                              Prólogo

    Minha prima. – Gostou da minha história, e pede-me um romance; acha que posso fazer alguma coisa neste ramo de literatura.

    Engana-se; quando se conta aquilo que nos impressionou profundamente, o coração é que fala; quando se exprime aquilo que outros sentiram ou podem sentir, fala a memória ou a imaginação.

    Esta pode errar, pode exagerar-se; o coração é sempre verdadeiro, não diz senão o que sentiu; e o sentimento, qualquer que ele seja, tem a sua beleza.

    Assim, não me julgo habilitado a escrever um romance, apesar de já ter feito um com a minha vida.

     Entretanto, para satisfazê-la, quero aproveitar as minhas horas de trabalho em copiar e remoçar um velho manuscrito que encontrei em um armário desta casa, quando a comprei.

     Estava abandonado e quase todo estragado pela umidade e pelo cupim, esse roedor eterno, que antes do dilúvio já se havia agarrado à arca de Noé, e pôde assim escapar ao cataclisma.

     Previno-lhe que encontrará cenas que não são comuns atualmente, não as condene à primeira leitura, antes de ver as outras que as explicam.

    Envio-lhe a primeira parte do meu manuscrito, que eu e Carlota temos decifrado nos longos serões das nossas noites de inverno, em que escurece aqui às cinco horas.

Adeus.

Minas, 12 de dezembro.

(José de Alencar, O guarani. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br)

Considerando-se a obra O guarani em seu conjunto, percebe-se que, ao afirmar – quero aproveitar as minhas horas de trabalho em copiar e remoçar um velho manuscrito que encontrei em um armário desta casa, quando a comprei –, o autor
Alternativas
Q664456 Português

Leia a tirinha para responder à questão.


(André Dahmer, Malvados. Disponível em: www.folha.uol.com.br)

Dois vocábulos formados a partir do mesmo processo de derivação pelo qual foi formado o termo perigosíssimo são:
Alternativas
Respostas
1641: D
1642: A
1643: B
1644: C
1645: A
1646: B
1647: C
1648: D
1649: A
1650: E
1651: C
1652: C
1653: D
1654: A
1655: E
1656: B
1657: E
1658: D
1659: E
1660: C