Questões Militares Para soldado do corpo de bombeiro

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Q833003 Filosofia

Leia o excerto seguinte.


[...] Se a ética, de forma geral, se ocupada do que é correto ou incorreto no agir humano, a ética aplicada trata de questões relevantes para a pessoa e a humanidade. Um tema é eticamente relevante quando considerado pela maioria dos seres racionais, exemplificando, o uso sem limites dos recursos naturais. Conforme Singer, “uma parte importante da ética normativa corresponde à ética aplicada, que trata de questões práticas como aborto, a eutanásia, sobre se há justificativa em criar e em matar animais para a alimentação e sobre a obrigação de compartilhar nossa riqueza com aqueles que vivem em extrema pobreza em outros países”.

Trecho extraído do artigo escrito pelo Ph.D. Joaquím Clotet, Membro do Kennedy Institute of Ethics; Membro do Hastings Center; Professor da Faculdade de Medica da PUC/Rs. In.: LOPES, Sônia; ROSSO, Sérgio. Bio: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2010, p.410.


Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q833002 Matemática
O comandante de uma tropa com 10 soldados irá escolher os 4 melhores soldados para receberem, cada um, uma mesma condecoração. O total de possibilidades distintas de escolha desses 4 soldados é igual a:
Alternativas
Q833001 Matemática

Para passar num concurso público o candidato deve descrever a equação da figura a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


Desse modo, a equação correta da figura é:

Alternativas
Q832999 Matemática
Carlos cadastrou uma senha de acesso à internet que equivale ao nono termo de uma P.G. (progressão geométrica) cujo primeiro termo é o número 3 e cuja razão é a mesma da P.A.(progressão aritmética): 12,14,....Nessas condições, a senha cadastrada por Carlos foi:
Alternativas
Q832998 Matemática
A área de um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 2√5 cm e um dos catetos mede 4 cm é igual a:
Alternativas
Q832997 Português

Texto II

Polícia Militar Ambiental faz um intenso trabalho de controle e combate aos grupos de criminosos adeptos da prática em todo o Estado de São Paulo


      O trabalho da Polícia Militar Ambiental em combater os grupos criminosos que soltam balões é incessante em todo o Estado de São Paulo. A árdua missão tem trazido números expressivos de prisões, apreensões e multas em 2017.

      De acordo com os números levantados pela Polícia Militar Ambiental, apenas nos primeiros cinco meses de 2017 foram realizadas 41 prisões em flagrante, enquanto em todo o ano de 2016, esse número de detenções por soltura de balões foi de apenas 5. Ainda segundo a PM, 39 balões foram apreendidos até junho deste ano, enquanto, em todo o ano de 2016, esse número ficou em 26. A multa por balão apreendido é de R$ 5 mil.

      A polícia acredita que muitos criminosos saem da capital do estado para praticar esse tipo de crime na região de Campinas e Circuito das Águas. “A gente já teve denúncias e realizou operações em locais que as pessoas alugam sítios na região e lá eles realizam eventos com balões no final de semana. Nesse meio tempo, eles soltam balão e fazem confraternizações com churrascos e festas. É uma situação que tem se repetido, pois as chácaras são fechadas e eles acham que ninguém vai atrapalhar. São locais que ficam escondidos por árvores, que cabem bastante pessoas. Um balão grande demanda muita gente para soltura. Eles acham que isso vai viabilizar o crime, mas estamos na cola das pessoas que praticam esse tipo de ação”, afirmou o Tenente Nóbrega. [...]

Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/ brasil/2017-06-07/baloes-campinas-policia-militar-ambiental.html. Acesso em 07/06/17)

A locução “de acordo”, que inicia o segundo parágrafo do texto, apresenta um valor semântico de:
Alternativas
Q832996 Português

Texto II

Polícia Militar Ambiental faz um intenso trabalho de controle e combate aos grupos de criminosos adeptos da prática em todo o Estado de São Paulo


      O trabalho da Polícia Militar Ambiental em combater os grupos criminosos que soltam balões é incessante em todo o Estado de São Paulo. A árdua missão tem trazido números expressivos de prisões, apreensões e multas em 2017.

      De acordo com os números levantados pela Polícia Militar Ambiental, apenas nos primeiros cinco meses de 2017 foram realizadas 41 prisões em flagrante, enquanto em todo o ano de 2016, esse número de detenções por soltura de balões foi de apenas 5. Ainda segundo a PM, 39 balões foram apreendidos até junho deste ano, enquanto, em todo o ano de 2016, esse número ficou em 26. A multa por balão apreendido é de R$ 5 mil.

      A polícia acredita que muitos criminosos saem da capital do estado para praticar esse tipo de crime na região de Campinas e Circuito das Águas. “A gente já teve denúncias e realizou operações em locais que as pessoas alugam sítios na região e lá eles realizam eventos com balões no final de semana. Nesse meio tempo, eles soltam balão e fazem confraternizações com churrascos e festas. É uma situação que tem se repetido, pois as chácaras são fechadas e eles acham que ninguém vai atrapalhar. São locais que ficam escondidos por árvores, que cabem bastante pessoas. Um balão grande demanda muita gente para soltura. Eles acham que isso vai viabilizar o crime, mas estamos na cola das pessoas que praticam esse tipo de ação”, afirmou o Tenente Nóbrega. [...]

Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/ brasil/2017-06-07/baloes-campinas-policia-militar-ambiental.html. Acesso em 07/06/17)

Dentre as palavras abaixo retiradas do texto, assinale aquela cuja acentuação gráfica justifica-se pelo mesmo motivo da que encontramos em “Polícia”.
Alternativas
Q832995 Português

Texto II

Polícia Militar Ambiental faz um intenso trabalho de controle e combate aos grupos de criminosos adeptos da prática em todo o Estado de São Paulo


      O trabalho da Polícia Militar Ambiental em combater os grupos criminosos que soltam balões é incessante em todo o Estado de São Paulo. A árdua missão tem trazido números expressivos de prisões, apreensões e multas em 2017.

      De acordo com os números levantados pela Polícia Militar Ambiental, apenas nos primeiros cinco meses de 2017 foram realizadas 41 prisões em flagrante, enquanto em todo o ano de 2016, esse número de detenções por soltura de balões foi de apenas 5. Ainda segundo a PM, 39 balões foram apreendidos até junho deste ano, enquanto, em todo o ano de 2016, esse número ficou em 26. A multa por balão apreendido é de R$ 5 mil.

      A polícia acredita que muitos criminosos saem da capital do estado para praticar esse tipo de crime na região de Campinas e Circuito das Águas. “A gente já teve denúncias e realizou operações em locais que as pessoas alugam sítios na região e lá eles realizam eventos com balões no final de semana. Nesse meio tempo, eles soltam balão e fazem confraternizações com churrascos e festas. É uma situação que tem se repetido, pois as chácaras são fechadas e eles acham que ninguém vai atrapalhar. São locais que ficam escondidos por árvores, que cabem bastante pessoas. Um balão grande demanda muita gente para soltura. Eles acham que isso vai viabilizar o crime, mas estamos na cola das pessoas que praticam esse tipo de ação”, afirmou o Tenente Nóbrega. [...]

Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/ brasil/2017-06-07/baloes-campinas-policia-militar-ambiental.html. Acesso em 07/06/17)

Apesar da revisão que é comum a esse gênero textual, percebe-se um desvio de concordância na seguinte passagem:
Alternativas
Q832994 Português

Texto II

Polícia Militar Ambiental faz um intenso trabalho de controle e combate aos grupos de criminosos adeptos da prática em todo o Estado de São Paulo


      O trabalho da Polícia Militar Ambiental em combater os grupos criminosos que soltam balões é incessante em todo o Estado de São Paulo. A árdua missão tem trazido números expressivos de prisões, apreensões e multas em 2017.

      De acordo com os números levantados pela Polícia Militar Ambiental, apenas nos primeiros cinco meses de 2017 foram realizadas 41 prisões em flagrante, enquanto em todo o ano de 2016, esse número de detenções por soltura de balões foi de apenas 5. Ainda segundo a PM, 39 balões foram apreendidos até junho deste ano, enquanto, em todo o ano de 2016, esse número ficou em 26. A multa por balão apreendido é de R$ 5 mil.

      A polícia acredita que muitos criminosos saem da capital do estado para praticar esse tipo de crime na região de Campinas e Circuito das Águas. “A gente já teve denúncias e realizou operações em locais que as pessoas alugam sítios na região e lá eles realizam eventos com balões no final de semana. Nesse meio tempo, eles soltam balão e fazem confraternizações com churrascos e festas. É uma situação que tem se repetido, pois as chácaras são fechadas e eles acham que ninguém vai atrapalhar. São locais que ficam escondidos por árvores, que cabem bastante pessoas. Um balão grande demanda muita gente para soltura. Eles acham que isso vai viabilizar o crime, mas estamos na cola das pessoas que praticam esse tipo de ação”, afirmou o Tenente Nóbrega. [...]

Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/ brasil/2017-06-07/baloes-campinas-policia-militar-ambiental.html. Acesso em 07/06/17)

Considerando o nível de linguagem que deve ser empregado nesse gênero textual, a expressão “estamos na cola das pessoas” (3º§) justifica-se por:
Alternativas
Q832993 Português

Texto II

Polícia Militar Ambiental faz um intenso trabalho de controle e combate aos grupos de criminosos adeptos da prática em todo o Estado de São Paulo


      O trabalho da Polícia Militar Ambiental em combater os grupos criminosos que soltam balões é incessante em todo o Estado de São Paulo. A árdua missão tem trazido números expressivos de prisões, apreensões e multas em 2017.

      De acordo com os números levantados pela Polícia Militar Ambiental, apenas nos primeiros cinco meses de 2017 foram realizadas 41 prisões em flagrante, enquanto em todo o ano de 2016, esse número de detenções por soltura de balões foi de apenas 5. Ainda segundo a PM, 39 balões foram apreendidos até junho deste ano, enquanto, em todo o ano de 2016, esse número ficou em 26. A multa por balão apreendido é de R$ 5 mil.

      A polícia acredita que muitos criminosos saem da capital do estado para praticar esse tipo de crime na região de Campinas e Circuito das Águas. “A gente já teve denúncias e realizou operações em locais que as pessoas alugam sítios na região e lá eles realizam eventos com balões no final de semana. Nesse meio tempo, eles soltam balão e fazem confraternizações com churrascos e festas. É uma situação que tem se repetido, pois as chácaras são fechadas e eles acham que ninguém vai atrapalhar. São locais que ficam escondidos por árvores, que cabem bastante pessoas. Um balão grande demanda muita gente para soltura. Eles acham que isso vai viabilizar o crime, mas estamos na cola das pessoas que praticam esse tipo de ação”, afirmou o Tenente Nóbrega. [...]

Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/ brasil/2017-06-07/baloes-campinas-policia-militar-ambiental.html. Acesso em 07/06/17)

Quanto ao gênero, o texto II classifica-se como notícia. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que NÃO indica uma característica desse gênero.
Alternativas
Q832992 Português

Texto I

                                       A janta


      A pior hora era a do jantar.

      Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.

      Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.

       Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...

       E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.

       De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.

       A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.

       Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.

(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59) 

Assinale a alternativa em que a reescritura da oração “Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos.” (8º§) implica um desvio de concordância.
Alternativas
Q832991 Português

Texto I

                                       A janta


      A pior hora era a do jantar.

      Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.

      Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.

       Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...

       E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.

       De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.

       A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.

       Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.

(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59) 

O mecanismo coesivo da substituição ganha sentido observando-se o contexto em que é empregado. Desse modo, assinale a alternativa incorreta sobre a indicação referente do termo em destaque:
Alternativas
Q832990 Português

Texto I

                                       A janta


      A pior hora era a do jantar.

      Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.

      Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.

       Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...

       E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.

       De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.

       A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.

       Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.

(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59) 

A descrição das atitudes da mãe, feita no sétimo parágrafo, revela, por parte dos filhos, um sentimento de:
Alternativas
Q832989 Português

Texto I

                                       A janta


      A pior hora era a do jantar.

      Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.

      Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.

       Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...

       E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.

       De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.

       A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.

       Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.

(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59) 

Observe o emprego dos pronomes oblíquos átonos nas orações abaixo e as afrmações feitas sobre eles, em seguida, assinale a opção correta.


“Os irmãos se exercitavam.” (6º§)

“enquanto ela não se sentasse” (7º§)


I. Não se justifica, de acordo com a norma, a próclise na segunda ocorrência.

II. Na primeira ocorrência, percebe-se um registro mais coloquial do pronome.

III. Ocorrem palavras atrativas para a próclise nas duas ocorrências.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q832988 Português

Texto I

                                       A janta


      A pior hora era a do jantar.

      Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.

      Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.

       Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...

       E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.

       De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.

       A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.

       Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.

(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59) 

Considerando a flexão verbal empregada na dinâmica do texto, para que se mantenha equivalência semântica, o verbo destacado em “E ela ali, fingindo prestar atenção na televisão” (5º§) poderia ser substituído por:
Alternativas
Q832987 Português

Texto I

                                       A janta


      A pior hora era a do jantar.

      Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.

      Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.

       Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...

       E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.

       De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.

       A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.

       Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.

(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59) 

Ao final do quarto prágrafo, a forma verbal “Demorando” é empregada seguida de reticências. O emprego desse sinal de pontuação sugere em relação à ação:
Alternativas
Q832986 Português
A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha.” (4°§)
Para estabelecer a coesão entre as orações, a autora empregou o seguinte recurso coesivo:
Alternativas
Q832985 Português
A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha.” (4°§)
A respeito das orações que predominam no período acima, pode-se afirmar que são:
Alternativas
Q832984 Português

Texto I

                                       A janta


      A pior hora era a do jantar.

      Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.

      Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.

       Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...

       E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.

       De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.

       A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.

       Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.

(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59) 

A partir da análise da estrutura do texto acima, percebe-se que ilustra o gênero conto. Assinale a alternativa que NÃO aponta para uma característica desse gênero textual.
Alternativas
Q832983 Português

Texto I

                                       A janta


      A pior hora era a do jantar.

      Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.

      Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.

       Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...

       E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.

       De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.

       A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.

       Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.

(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59) 

Embora seja narrado em terceira pessoa, nota-se que o texto acompanha a perspectiva:
Alternativas
Respostas
1881: D
1882: D
1883: E
1884: B
1885: E
1886: B
1887: D
1888: E
1889: A
1890: A
1891: C
1892: D
1893: E
1894: D
1895: A
1896: C
1897: B
1898: E
1899: D
1900: B