Questões Militares
Para odontólogo - ortodontia
Foram encontradas 272 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
O deslocamento traumático de dentes em crianças pode resultar em desenvolvimento de maloclusão em virtude de
I. dano ao germe do dente permanente devido a um traumatismo no temporário.
II. migração do permanente depois da perda prematura do temporário.
III. injúria direta no dente permanente.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
Baseando-se em Proffit (2013), ao contrário do que ocorre com a maxila, as atividades tanto ____________ quanto do ____________ são importantes no crescimento da mandíbula.
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
“O conceito de distância biológica é extremamente importante, principalmente, quando se refere a procedimentos restauradores próximos ou na região intra-sulcular da gengiva marginal, pois constitui-se das dimensões de _________________ e _________________. Essas estruturas são constantes em seres humanos e, no periodonto saudável, somam um total de 2,04 mm acima da crista óssea, distância essa que deve ser preservada em qualquer tipo de procedimento”.
(JANSON, Marcos. Ortodontia em Adultos e Tratamento Interdisciplinar. 2. ed. Paraná: Dental Press, 2010.)
Segundo Janson (2010), dificilmente um paciente possui todas as condições ideais para a fixação dos implantes. Dessa forma, a fim de “sanar possíveis deficiências teciduais e melhorar as relações da tríade osso alveolar, gengiva e restauração com os dentes adjacentes, alguns procedimentos clínicos podem ser instituídos e recebem a denominação de condicionamento do local do implante...”.
(JANSON, Marcos. Ortodontia em Adultos e Tratamento Interdisciplinar. 2. ed. Paraná: Dental Press, 2010.)
Em conformidade com o texto acima, os procedimentos apresentam alguns parâmetros. Qual das opções abaixo está diretamente relacionada à Ortodontia?
A verificação da mobilidade dentária configura-se como um dos métodos auxiliares de diagnóstico na clínica ortodôntica. Analise as afirmativas a abaixo sobre esse método.
I. A mobilidade dentária normal é aquela em que o dente se movimenta dentro do espaço do ligamento periodontal.
II. A mobilidade dentária regular, em condições normais de saúde, é de aproximadamente 0,2 a 0,6mm.
III. A medida da mobilidade dentária, quando se acentua, o diagnóstico é de prematuridade oclusal sobre aquele dente, o que exige ajuste oclusal imediato.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
O comprometimento do suporte ósseo periodontal pode resultar de prematuridades oclusais ou parafunções. Diante do exposto, analise as afirmativas abaixo.
I. O colapso por fadiga localizado pode ser um fator na fissura periodontal, retração alveolar, obliteração do dente (cavidade cervical), ou artrose temporomandibular.
II. Os objetivos importantes para o tratamento ortodôntico, dentre outros, são: evitar a persistência de contatos oclusais prematuros e efetuar uma distribuição adequada de cargas oclusais.
III. A excessiva mobilidade dentária deve ser cuidadosamente monitorada durante o tratamento ortodôntico ativo e na contenção.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A respeito da avaliação dos maxilares, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, a seguir, marque a sequência correta.
( ) O mais importante indicador da função da ATM são as proporções faciais do paciente.
( ) Os pacientes com maloclusão frequentemente têm dificuldades na mastigação normal.
( ) Os distúrbios do sono podem estar relacionados com deficiência mandibular severa.
( ) A deglutição é quase sempre afetada pela maloclusão.
De acordo com a descrição das contenções, relacione a coluna da direita com a da esquerda e depois marque a sequência correta nas alternativas abaixo. Um dos números não deverá ser utilizado.
(1) Contenção de Hawley
(2) Contenção esquelética
(3) Contenção fixa (colada).
(4) Posicionador de dente.
( ) Indicado para conter a maioria das arcadas superiores; para ajudar a tratar os problemas neuromusculares, especialmente hábitos de postura de língua.
( ) Indicado para pacientes ortognáticos, especialmente aqueles submetidos a procedimentos em ambos os maxilares e com importantes mudanças musculares verticais, para ajudar a corrigir as discrepâncias residuais.
( ) Segmentos anteriores inferiores; também para manter
segmentos anteriores superiores não tratados com intervenção
cirúrgica (p. ex., músculos mentonianos hipertônicos, longo
prazo).
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo sobre mini-implantes, e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O insucesso em mini-implantes corresponde à perda do mesmo antes que esse possa ser utilizado como ancoragem ou durante o tratamento.
( ) A complicação cirúrgica de maior risco potencial, dentre as várias possíveis, é o contato do mini-implante com a mucosa alveolar.
( ) A retenção dos mini-implantes é gengival e a força ortodôntica é bidirecional, visto que eles se osseointegram.
( ) A remoção deve ser realizada com anestesia, a fim de desrosquear o parafuso sem ocasionar dor ao paciente.
Associe as duas colunas, relacionando os conceitos de distúrbios dos ossos do crânio, incluindo a mandíbula, com as suas respectivas características.
(1) Agenesia
(2) Hiperplasia
(3) Neoplasia
(4) Hipoplasia
( ) Sobredesenvolvimento dos ossos do crânio ou da mandíbula que é congênito ou adquirido.
( ) É um crescimento novo, anormal e incontrolável dos ossos do crânio ou mandíbula.
( ) Desenvolvimento incompleto ou subdesenvolvimento dos ossos do crânio ou côndilo.
( ) É uma falta no desenvolvimento dos ossos do crânio ou mandíbula.
A sequência correta dessa classificação é:
Considerando a classificação de más oclusões, conforme Angle (in PROFFIT, 2013), relacione a coluna da direita com a da esquerda. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta
(1) Classe I
(2) Classe II
(3) Classe III
( ) Molar inferior distalmente posicionado em relação ao molar superior, sem definição da linha de oclusão.
( ) Molar inferior mesialmente posicionado em relação ao molar superior, sem definição da linha de oclusão.
( ) Relação normal dos molares, mas linha de oclusão incorreta por
mal posicionamento dentário, por rotações ou por outras causas.
Quanto às etapas que compõem o procedimento recomendado para a colagem de bráquetes (com o adesivo), assinale a alternativa que contém a sequência correta.
( ) Remoção do excesso.
( ) Transferência.
( ) Fixação.
( ) Posicionamento.
Texto II
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.
A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.
Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].
Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.
(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard
Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)
“Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me...” (2º§).
Os sujeitos de “formam” e “dirijo”, no trecho acima, são, respectivamente:
Texto II
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.
A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.
Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].
Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.
(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard
Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)