Suponha que você sinta um forte impulso sexual ou romântico
em relação a alguém que esteja aconselhando, ou que sinta
vontade de ficar perto dessa pessoa e protegê-la, que tenha
fantasias com ela entre as sessões, que fique procurando um
jeito de evitar os clientes que lhe parecem desagradáveis,
mas faça sessões longas com outros, que sinta necessidade do
amor ou aprovação de um de seus aconselhandos, ou ainda que
se sinta tão íntimo de um deles a ponto de não conseguir
mais discernir entre seus próprios sentimentos e os de seu
cliente. Nessa situação, é correto afirmar que, segundo Gary
R. Collins (2004), o mecanismo usado foi a