Questões Militares para Capelão Militar

Q2259538

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Evangélico - Pastor Evangélico |

Q2259538 Português

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Assinale a alternativa em que o enunciado do segundo quadrinho – Deve ser porque as pessoas escondem as coisas valiosas quando você se aproxima. – está reescrito observando a norma-padrão de acentuação, do emprego do sinal de crase e da vírgula.

A

As pessoas, certamente, convêm, a sua aproximação, dar fim às coisas valiosas.

B

Certamente, à sua aproximação, convém às pessoas dar fim às coisas valiosas.

C

Às pessoas certamente, convêm à sua aproximação, dar fim as coisas valiosas.

D

Convém, certamente, à sua aproximação, as pessoas dar fim as coisas valiosas.

E

Certamente às pessoas convêm, a sua aproximação, dar fim, as coisas valiosas.

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Q2259536

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Evangélico - Pastor Evangélico |

Q2259536 Português

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A alegria da música

Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era pianista e tocava... Sem nada ouvir, eu ouvia. E assim a música clássica se misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza.

Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel. Pois a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um ovo, como na Rêverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como no Concerto nº 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, para me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo.

Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu Ademar Ferreira dos Santos, um amigo português. Viajávamos de carro a caminho de Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que disséssemos era melhor do que a música. A música produz silêncio. Toda palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino, ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar adoramos juntos no altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. “É sua”, ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um ladrão. Mas não adiantou. Existem gestos de amizade que não podem ser rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um pedaço de mim.

(Rubem Alves, Na morada das palavras. Adaptado)

No segundo parágrafo do texto, o autor afirma:
Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel.
É correto afirmar que a abordagem do autor acerca da palavra “alienado” reporta-se à estilística, com foco

A

nas situações de uso, mostrando que é comum que a aquisição de sentido depreciativo derive do sentido original da palavra.

B

na variação de contextos, mostrando como podem ser evocados sentimentos desagradáveis quando se associa a palavra a um estrangeirismo.

C

na intenção de apontar, no emprego da palavra em latim, percepção da erudição de quem a usava antigamente.

D

no efeito da sonoridade da palavra latina, suscitando o reconhecimento de tonalidades emotivas positivas que dela derivam.

E

na referência ao julgamento contido no sentido da palavra, apontando que já foi atribuída a ela carga afetiva pejorativa.

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Q2259534

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Evangélico - Pastor Evangélico |

Q2259534 Português

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A alegria da música

Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era pianista e tocava... Sem nada ouvir, eu ouvia. E assim a música clássica se misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza.

Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel. Pois a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um ovo, como na Rêverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como no Concerto nº 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, para me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo.

Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu Ademar Ferreira dos Santos, um amigo português. Viajávamos de carro a caminho de Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que disséssemos era melhor do que a música. A música produz silêncio. Toda palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino, ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar adoramos juntos no altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. “É sua”, ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um ladrão. Mas não adiantou. Existem gestos de amizade que não podem ser rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um pedaço de mim.

(Rubem Alves, Na morada das palavras. Adaptado)

A alternativa que substitui, nos parênteses, a expressão destacada, de acordo com a norma-padrão de colocação do pronome, é:

A

A palavra alienação vem do latim… (origina-se)

B

Eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras ... (encontra-se)

C

Há gestos de amizade que não podem ser rejeitados. (podem-se recusar)

D

Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe (achava-me)

E

… retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza (veem-se)

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Q2259530

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Evangélico - Pastor Evangélico |

Q2259530 Português

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A alegria da música

Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era pianista e tocava... Sem nada ouvir, eu ouvia. E assim a música clássica se misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza.

Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel. Pois a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um ovo, como na Rêverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como no Concerto nº 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, para me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo.

Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu Ademar Ferreira dos Santos, um amigo português. Viajávamos de carro a caminho de Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que disséssemos era melhor do que a música. A música produz silêncio. Toda palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino, ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar adoramos juntos no altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. “É sua”, ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um ladrão. Mas não adiantou. Existem gestos de amizade que não podem ser rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um pedaço de mim.

(Rubem Alves, Na morada das palavras. Adaptado)

Tendo em conta as características do texto, é correto afirmar que se trata de um trecho de

A

um conto, em que são narrados eventos de que o autor participa em diferentes momentos de sua vida, contestando suas memórias.

B

um depoimento, em que o enunciador descreve passagens de sua existência nas quais se dedicou a estreitar relações pessoais.

C

uma crônica, em que são narradas experiências introspectivas do enunciador, associadas a sua relação afetiva com a música.

D

um editorial, no qual o autor apresenta argumentos próprios para sustentar a tese de que a música clássica transformou sua vida.

E

uma resenha, na qual são apresentados traços culturais em composições clássicas declaradas como preferências do autor.

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Q2259529

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Evangélico - Pastor Evangélico |

Q2259529 Português

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A alegria da música

Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era pianista e tocava... Sem nada ouvir, eu ouvia. E assim a música clássica se misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza.

Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel. Pois a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um ovo, como na Rêverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como no Concerto nº 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, para me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo.

Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu Ademar Ferreira dos Santos, um amigo português. Viajávamos de carro a caminho de Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que disséssemos era melhor do que a música. A música produz silêncio. Toda palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino, ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar adoramos juntos no altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. “É sua”, ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um ladrão. Mas não adiantou. Existem gestos de amizade que não podem ser rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um pedaço de mim.

(Rubem Alves, Na morada das palavras. Adaptado)

Considere os seguintes enunciados:
Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, (I) ainda que momentaneamente, uma felicidade divina.
Protestei. Senti-me mal, (II) como se fosse um ladrão. (III) Mas não adiantou.
Assinale a alternativa que expressa corretamente as relações coesivas providas pelos conectivos nos enunciados e a respectiva reescrita.

A

restrição: apesar de momentaneamente; (II): comparação: sendo um ladrão; (III) oposição: Portanto não adiantou.

B

contraste: mesmo que momentaneamente; (II): condição: caso fosse um ladrão; (III) ressalva: Nem adiantou.

C

tempo: sempre momentaneamente; (II) modo: mesmo não sendo ladrão; (III) contraste: Contudo não adiantou.

D

condição: desde que momentaneamente; (II) conformidade: de modo que eu fosse um ladrão; (III) Porém não adiantou.

E

concessão: embora momentaneamente; (II) comparação: tal qual um ladrão; (III) restrição: Todavia não adiantou.

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Q2259526

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Evangélico - Pastor Evangélico |

Q2259526 Português

Texto associado

A alegria da música

Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era pianista e tocava... Sem nada ouvir, eu ouvia. E assim a música clássica se misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza.

Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel. Pois a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um ovo, como na Rêverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como no Concerto nº 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, para me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo.

Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu Ademar Ferreira dos Santos, um amigo português. Viajávamos de carro a caminho de Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que disséssemos era melhor do que a música. A música produz silêncio. Toda palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino, ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar adoramos juntos no altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. “É sua”, ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um ladrão. Mas não adiantou. Existem gestos de amizade que não podem ser rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um pedaço de mim.

(Rubem Alves, Na morada das palavras. Adaptado)

A frase do texto caracterizada por um pressuposto é:

A

… ela me faz sair do meu mundo medíocre...

B

A palavra alienação vem do latim alienum...

C

Eu gosto muito de música clássica.

D

Toda palavra é profanação.

E

Ouvir música é oração.

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Q2259525

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Evangélico - Pastor Evangélico |

Q2259525 Português

Texto associado

A alegria da música

Eu gosto muito de música clássica. Comecei a ouvir música clássica antes de nascer, quando ainda estava na barriga da minha mãe. Ela era pianista e tocava... Sem nada ouvir, eu ouvia. E assim a música clássica se misturou com minha carne e meu sangue. Agora, quando ouço as músicas que minha mãe tocava, eu retorno ao mundo inefável que existe antes das palavras, onde moram a perfeição e a beleza.

Em outros tempos, falava-se muito mal da alienação. A palavra “alienado” era usada como xingamento. Alienação era uma doença pessoal e política a ser denunciada e combatida. A palavra alienação vem do latim alienum, que quer dizer “que pertence a um outro”. Daí a expressão alienar um imóvel. Pois a música produz alienação: ela me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro, de beleza e formas perfeitas. Nesse outro mundo eu me liberto da pequenez e das picuinhas do meu cotidiano e experimento, ainda que momentaneamente, uma felicidade divina. A música me faz retornar à harmonia do ventre materno. Esse ventre é, por vezes, do tamanho de um ovo, como na Rêverie, de Schumann; por vezes é maior que o universo, como no Concerto nº 3 de Rachmaninoff. Porque a música é parte de mim, para me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que amo.

Agora mesmo estou a ouvir uma fita cassete que me deu Ademar Ferreira dos Santos, um amigo português. Viajávamos de carro a caminho de Coimbra. O Ademar pôs música a tocar. Ele sempre faz isso. Fauré, numa transcrição para piano. A beleza pôs fim à nossa conversa. Nada do que disséssemos era melhor do que a música. A música produz silêncio. Toda palavra é profanação. Faz-se silêncio porque a beleza é uma epifania do divino, ouvir música é oração. Assim, eu e o Ademar adoramos juntos no altar da beleza. Terminada a viagem, o Ademar retirou a fita e m’a deu. “É sua”, ele disse de forma definitiva. Protestei. Senti-me mal, como se fosse um ladrão. Mas não adiantou. Existem gestos de amizade que não podem ser rejeitados. Assim, trouxe comigo um pedaço do Ademar que é também um pedaço de mim.

(Rubem Alves, Na morada das palavras. Adaptado)

É correto afirmar que o narrador expressa, em tom

A

melancólico, passagens de sua existência marcados pela música clássica, que o levaram a reavaliar suas emoções e sua relação com o passado.

B

intimista, emoções e sentimentos evocados por sua relação afetiva com a música clássica, em diferentes momentos de sua vida.

C

pungente, a saudade do regaço materno, responsável por ele não se ter deixado alienar diante de seduções mundanas associadas ao gosto musical.

D

piegas, passagens da vida em que reencontra personagens que já se apagaram de sua imaginação porque se afastaram definitivamente dele.

E

lamentoso, relações contraditórias com pessoas que lhe proporcionaram experiências sensoriais despertadas por suas músicas prediletas.

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Q2259174

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259174 Pedagogia

Segundo o Documento Unitatis Redintegratio, o principal propósito do Ecumenismo é

A

a criação de uma só religião.

B

promover a restauração da unidade entre todos os cristãos.

C

possibilitar o diálogo entre as diversas religiões cristãs e não cristãs.

D

possibilitar a celebração conjunta entre os cristãos.

E

promover a unidade entre todas as religiões.

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Q2259173

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259173 Pedagogia

Ao declarar que Cristo é da mesma natureza que o Pai, a Igreja declara que Cristo é Deus como o Pai. O termo teológico utilizado pelo Concílio de Niceia para expressar essa ideia é

A

Homoousios.

B

Filioque.

C

Hipóstase.

D

Homeostase.

E

Patrioque.

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Q2259172

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259172 Pedagogia

A Doutrina Social da igreja trata do conceito de justiça a partir de três formas clássicas. São elas:

A

restaurativa, distributiva e legal.

B

retributiva, distributiva e legal.

C

comutativa, distributiva e legal.

D

distributiva, legal e processual.

E

comutativa, distributiva e restaurativa.

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Q2259171

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259171 Pedagogia

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto a seguir.
____________ consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. Do ponto de vista subjetivo, se traduz na atitude determinada pela vontade de reconhecer o outro como pessoa, ao passo que, do ponto de vista objetivo, constitui o critério determinante da moralidade no âmbito intersubjetivo e social.

A

Caridade

B

Fé

C

Compaixão

D

Justiça

E

Esperança

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Q2259170

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259170 Pedagogia

Segundo a Doutrina Social da Igreja, o direito à propriedade privada é:

A

o direito à apropriação de uma parte da terra, adquirida mediante o trabalho.

B

a divisão da terra, realizada pelo Estado, entre os seus cidadãos.

C

o direito natural, independentemente de trabalhar ou não, que cada um tem de uma parte da terra criada por Deus.

D

a violação dos princípios da partilha e da comunhão com os mais necessitados.

E

o direito que cada um tem do acúmulo de bens e do enriquecimento, independentemente da quantidade e dos meios.

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Q2259169

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259169 Pedagogia

O quinto mandamento proíbe a destruição voluntária da vida humana. Toda guerra traz consigo males e injustiças, que devem ser evitados sempre que possível. A gravidade de tal situação submete-a a condições rigorosas de legitimidade moral, que embase uma legítima defesa pela força das armas. Assinale a alternativa que, segundo o Catecismo da igreja Católica, contraria a doutrina da Igreja sobre a chamada guerra justa.

A

Que o prejuízo causado pelo agressor à nação ou comunidade de nações seja duradouro, grave e certo.

B

Que estejam reunidas condições sérias de êxito.

C

Que todos os outros meios de lhe por fim sejam revelados como impraticáveis ou ineficazes.

D

Que o emprego das armas não traga consigo males e desordens mais graves do que o mal a eliminar.

E

A Igreja e a razão humana declaram a suspensão da lei moral de não matar durante os conflitos armados.

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Q2259168

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259168 Pedagogia

Teoria cristológica surgida no Séc. IV, segundo a qual em Cristo a natureza humana carecia de alma humana. Seu autor tomava ao pé da letra as palavras de São João 1, 14, em que afirma que o “Logos se fez carne e habitou entre nós” e entendeu a carne no sentido estrito como a exclusão da alma. Jesus teria um corpo humano, mas uma alma/mente divina. Estamos tratando do

A

arianismo.

B

apolinarismo.

C

docetismo.

D

modalismo.

E

sabelianismo.

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Q2259167

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259167 Pedagogia

Ao tratar das fontes da moralidade, o Catecismo da Igreja afirma que a moralidade dos atos humanos depende:

A

Dos sentimentos, das circunstâncias da ação e da intenção.

B

Da intenção, dos interesses e do bem comum.

C

Das circunstâncias da ação, do objeto escolhido e da pessoa.

D

Do objeto escolhido, da intenção, e das circunstâncias da ação.

E

Da pessoa, das intenções e das emoções.

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Q2259166

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259166 Pedagogia

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, para que ocorra um pecado mortal, requer-se:

A

total consentimento e vontade.

B

plena consciência e vontade.

C

pleno consentimento e ignorância voluntária.

D

plena consciência e total consentimento.

E

consciência e liberdade.

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Q2259165

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259165 Pedagogia

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do seguinte texto:
A consciência moral é um juízo _____________, pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade ____________ de um ato concreto que vai planejar, que está a ponto de executar ou que já praticou.

A

da razão... social

B

da alma ... social

C

da razão ... moral

D

do intelecto ... psicológica

E

intuitivo ... moral

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Q2259164

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259164 Pedagogia

Segundo a Constituição dogmática Dei Verbum, “para que o Evangelho se conservasse sempre inalterado e vivo na Igreja, os apóstolos deixaram como sucessores os bispos, a eles transmitindo seu próprio encargo de Magistério. Com efeito, a pregação apostólica, que é expressa de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se por uma sucessão contínua até a consumação dos tempos” (DV8). Essa transmissão viva, realizada sob a ação do Espírito Santo, é chamada de

A

tradição.

B

catequese.

C

homilia.

D

diaconia.

E

koinonia.

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Q2259163

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259163 Pedagogia

Os dogmas Marianos são:

A

Medianeira das Graças, Assunção, Imaculada Conceição e Virgindade Perpétua.

B

Maternidade Divina, Assunção, Imaculada Conceição e Medianeira das Graças.

C

Assunção, Ascensão, Imaculada Conceição e Virgindade Perpétua.

D

Assunção, Maternidade Divina, Imaculada Conceição e Humanidade Perpétua.

E

Maternidade Divina, Assunção, Imaculada Conceição e Virgindade Perpétua.

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Q2259162

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2023 - EsFCEx - Capelão Católico - Padre Apostólico Romano |

Q2259162 Pedagogia

Doutrina herética segundo a qual o ser humano pode ser bom por vontade e ação próprias, sem o auxílio da Graça:

A

Modalismo.

B

Pelagianismo.

C

Arianismo.

D

Gnosticismo.

E

Maniqueísmo.

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