Questões Militares
Para primeiro tenente
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De acordo com o Código de Ética Médica, analise as afirmativas abaixo.
I. É vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo hipótese em que tenha sido arrolado como testemunha em processo judicial.
II. É lícita a realização de atendimento médico à distância, nos moldes da regulamentação do Conselho Federal de Medicina.
III. É defeso ao médico retirar órgão de doador vivo quando este for juridicamente incapaz, salvo se houver autorização por escrito de seu representante legal.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
No que se refere ao Código de Ética Médica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Em último caso, o médico plantonista poderá atestar óbito, quando não o tenha verificado pessoalmente ou quando não tenha prestado assistência ao paciente.
( ) É lícito ao médico, valendo-se de sua profissão, a participação de anúncios de empresas comerciais.
( ) O médico que cometer falta grave prevista no Código de Ética deverá ter exercício profissional suspenso mediante procedimento administrativo específico.
( ) O médico portador de doença incapacitante para o exercício profissional, apurada pelo Conselho Regional de Medicina em procedimento administrativo com perícia médica, terá seu registro suspenso enquanto perdurar sua incapacidade.
Sobre as características apresentadas pelo paciente com necrose tubular aguda, analise.
I. Formas oligúrica e poliúrica.
II. Cilindros granulosos no sedimento urinário.
III. Osmolaridade urinária > 500mOsm/L.
IV. Sódio urinário > 20mEq/L.
Estão corretas somente as afirmativas
Considerando um paciente, cujo esfregaço de sangue periférico apresenta macrocitose e hipersegmentação de neutrófilos, analise as condições clínicas abaixo.
I. Doença de Crohn.
II. Intoxicação por chumbo.
III. Uso crônico de bloqueador de bomba protônica.
IV. História prévia de cirurgia bariátrica.
Está(ão) incorreta(s) somente a(s) afirmativa(s)
Preencha a lacuna e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O distúrbio eletrolítico comumente observado em decorrência de emprego de diurético de alça é ______________.
Sobre a úlcera genital, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, em seguida, asssinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Trata-se de lesão caracterizada por solução de continuidade da pele da área genital, acompanhada de processo inflamatório, dor ou não e, frequentemente, de linfadenopatia regional.
( ) A úlcera genital de etiologia sexualmente transmissível pode aumentar a transmissibilidade da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
( ) Os pacientes queixam-se de feridas e dor genital, mas nos portadores de prepúcio não-retrátil, a queixa é de corrimento balanoprepucial.
( ) Ocorre aumento de volume na região unguinal associado ou não à dor.
Dentre os tipos histológicos de carcinomas renais, o mais raro e agressivo, é o
I. de células claras.
II. dos ductos coletores.
III. do tipo papilífero.
IV. onconcitoma.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Preencha a lacuna e, em seguida, assinale a alternativa correta.
A criança com má formação congênita pode ser diagnóstica com câncer, pois muitas dessas anomalias estão
associadas ao câncer infantil. A hemihipertrofia está associada ao tumor de _________________________.
Sobre as doenças que provocam hematúria profusa, analise os fatores abaixo.
I. Malformação vascular renal.
II. Processos inflamatórios específicos do trato urinário.
III. Tumores do sistema urinário.
IV. Agentes citotóxicos.
Está(ão) incorreto(s) o(s) fator(es)
Analise as afirmativas correlatas e, em seguida, assinale a alternativa incorreta.
I. A pionefrose e o abscesso perirrenal são complicações infecciosas graves que, se não tratadas adequadamente, causam dano irreparável ao rim, colocando em risco a vida do paciente.
II. Ambos os casos, podem originar-se de uma pielonefrite aguda inadequadamente tratada ou de fatores complicadores não identificados, sendo necessária a atenção ao diagnóstico e à conduta terapêutica adequada a cada situação clínica.
As infecções de trato urinário (ITU) são responsáveis por muitos casos de consultas ambulatoriais e atendimentos de emergência. De acordo com as ITU, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) São geralmente causadas por bactérias gram-negativas aeróbicas presentes na flora intestinal.
( ) As infecções urinárias recorrentes são causadas por cepas de enterobactérias menos virulentas e, em geral, não indicam implicações clínicas mais sérias de repercussões estruturais sobre o trato urinário.
( ) Nas infecções urinárias agudas sintomáticas existe nítida predominância de Escherichia coli.
( ) Em cerca de 15% a 20% de mulheres com vida sexual ativa, infecções do trato urinário inferior são causadas
pelo Estaphylococcus saprophyticus.
Quadros de disúria e polaciúria acompanhados de cultura de urina negativa ocorrem com certa frequência em mulheres, costumam representar situações de difícil abordagem e se relacionam com diferentes doenças. Associe as causas de disúria e polaciúria crônica de cultura de urina negativa às respectivas doenças e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. (Alguns números poderão não ser utilizados.)
(1) Infecciosas
(2) Inflamatórias
(3) Neoplásicas
( ) uretrites.
( ) cistite intersticial.
( ) endometriose.
( ) tumores vesicais infiltrativos.
( ) carcinoma in situ vesical.
( ) pericistite.
( ) prostatite.
Acerca da cultura de urina, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Representa o método mais preciso para definir a presença de infecção urinária, e o resultado do estudo deve ser considerado positivo quando são isolados mais de 100.000 germes por mL de urina colhida em jato médio.
( ) Como decorrência, toda mulher que apresenta sintomas de ITU e leucocitúria significativa deve ser considerada portadora de infecção urinária, se a urina do jato médio revelar mais de 1.000 colônias por mL de urina.
( ) Resultado falso-positivo pode ocorrer quando a urina é contaminada, no momento da colheita, por fluido vaginal ou secreção uretral.
( ) Resultados falso-positivos são observados quando o paciente faz uso recente de antimicrobianos e existem focos infecciosos renais fechados.
Os astrônomos
O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]
Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?
Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.
Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?
Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.
Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.
(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)
Confrontando a fala presente na imagem abaixo com o conteúdo do texto em análise, é correto afirmar que
Os astrônomos
O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]
Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?
Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.
Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?
Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.
Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.
(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)
Os astrônomos
O lugar de estudo era isso. Os alunos se imobilizavam nos bancos: cinco horas de suplício, uma crucificação. Certo dia vi moscas na cara de um, roendo o canto do olho, entrando no olho. E o olho sem se mexer, como se o menino estivesse morto. Não há prisão pior que uma escola primária do interior. A imobilidade e a insensibilidade me aterram. Abandonei os cadernos e as auréolas, não deixei que as moscas me comessem. Assim, aos nove anos ainda não sabia ler. [...]
Emília respondeu com uma pergunta que me espantou. Por que não me arriscava a tentar a leitura sozinho?
Longamente lhe expus a minha fraqueza mental, a impossibilidade de compreender as palavras difíceis, sobretudo na ordem terrível em que se juntavam. Se eu fosse como os outros, bem; mas era bruto em demasia, todos me achavam bruto em demasia.
Emília combateu a minha convicção, falou-me dos astrônomos, indivíduos que liam no céu, percebiam tudo quanto há no céu. [...] Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, por que não conseguiria eu adivinhar a página aberta diante dos meus olhos? Não distinguia as letras? Não sabia reuni-las e formar palavras?
Matutei na lembrança de Emília. Eu, os astrônomos, que doidice! Ler as coisas do céu, quem havia de supor? E tomei coragem, fui esconder-me no quintal, com lobos, o homem, a mulher, os pequenos, a tempestade na floresta, a cabana do lenhador. Reli as folhas já percorridas. E as partes que se esclareciam derramavam escassa luz sobre os pontos obscuros. Personagens diminutas cresciam, vagarosamente me penetravam a inteligência espessa. Vagarosamente.
Os astrônomos eram formidáveis. Eu, pobre de mim, não desvendaria os segredos do céu. Preso à terra, sensibilizar-me-ia com histórias tristes, em que há homens perseguidos, mulheres e crianças abandonadas, escuridão e animais ferozes.
(Graciliano Ramos (1892/1953). “Os astrônomos”, in: Infância. Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.)