Questões Militares Para primeiro tenente

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Q660169 Português

Texto I

                                             O mito do tempo real 

      O descompasso entre a velocidade das máquinas e a capacidade de compreensão de seus usuários leva a um quadro de ansiedade social sem precedentes. Em blogs, redes sociais, podcasts e mensagens eletrônicas diversas todos pedem desculpas pela demora em responder às demandas de seus interlocutores, impacientes como nunca. E-mails que não sejam atendidos em algumas horas acabam encaminhados para outras redes, em um apelo público por uma resposta.

      No desespero por contato instantâneo, telefones chamam repetidamente em horas impróprias, mensagens de texto são trocadas madrugada adentro, conversas multiplicam-se por comunicadores instantâneos e toda ocasião – do trânsito ao banheiro, do elevador à cama, da hora do almoço ao fim de semana – parece uma lacuna propícia para se resolver uma pendência.

      A resposta imediata a uma requisição é chamada tecnicamente de “tempo real”, mesmo que não haja nada verdadeiramente real nem humano nessa velocidade. O tempo imediato, sem pausas nem espera, em que tudo acontece num estalar de dedos é uma ficção. Desejá-lo não aumenta a eficiência. Pelo contrário, pode ser extremamente prejudicial.

      O contato estabelecido com o mundo real é marcado por demoras e esperas, tempos aparentemente perdidos em que boa parte da reflexão e do aprendizado acontecem. Entupir cada pausa com textos, músicas, jogos, vídeos e atividades multitarefa leva a uma sobrecarga cognitiva que só aumenta o estresse e a frustração. Conectados por tempo integral, todos parecem estar cada vez mais tensos, divididos, esquartejados entre várias demandas, muitas delas desnecessárias.

      A dependência da conexão é tamanha que leva usuários de smartphones a sofrerem uma espécie de síndrome de abstinência cada vez que são submetidos ao extremo desconforto cada vez que os esquecem ou veem sua bateria esgotar.

      Muitos combatem a superficialidade nas relações digitais pelos motivos errados, questionando a validade dos “amigos” no Facebook ou “seguidores” no Twitter ao compará-los com seus equivalentes analógicos. O problema não está na tecnologia, mas na intensidade dispensada em cada interação. Seja qual for o meio em que ele se dê, o contato entre indivíduos demanda tempo, e nesse tempo não é só a informação pura e simples que se troca. Festas, conversas, leituras, relacionamentos, músicas e filmes de qualidade não podem ser acelerados ou resumidos a sinopses. Conversas, ao vivo ou mediadas por qualquer tecnologia, perdem boa parte de sua intensidade com a segmentação. O tempo empenhado em cada uma delas é muito valioso, não faz sentido economizá-lo, empilhá-lo ou segmentá-lo. O tempo humano (que talvez seja irreal, se o “outro” for provado real) é bem mais devagar. Nossas vidas são marcadas tanto pela velocidade quanto pela lentidão.

      Acelerado, multitarefa e disponível em páginas e bases de dados cada vez maiores e interligadas, o conteúdo da rede é congelado em prateleiras cada vez maiores e mais complexas. Se por um lado essa compilação FÁCILita o acesso à informação, por outro ela achata a percepção de continuidade, tempos e processos. Na grande biblioteca digital tudo acontece no presente contínuo. O passado é achatado, o futuro vem por mágica.

      Essa quebra da sequência histórica faz com que muitos processos pareçam herméticos ou misteriosos demais. Quando não há uma compreensão das etapas componentes de um processo, não há como intervir nelas, propondo correções, adaptações ou melhorias. Tal impotência leva a uma apatia, em que as condições impostas são aceitas por falta de alternativa. Escondidos seus processos industriais, os produtos adquirem uma aura quase divina, transformando seus usuários em consumidores vorazes, que se estapeiam em lojas à procura do último aparelho eletrônico que se proponha a preencher o vazio que sentem.

      Incapazes de propor alternativas ou sugerir mudanças, os consumidores bovinos são estimulados pela publicidade a um gigantesco hedonismo e pragmatismo. A FÁCILidade de acesso à abundância leva a uma passividade e a um pensamento pragmático que defende a ideia de “vamos aproveitar agora, pois quando acontecer um problema alguém terá descoberto a solução”, visível na forma com que se abordam problemas de saúde, obesidade, consumo, lixo eletrônico, esgotamento de recursos e poluição ambiental.

      Em alta velocidade há pouco espaço para a reflexão. Reduzidos a impulsos e reflexos, corremos o risco de deixar para trás tudo aquilo que nos diferencia das outras espécies.

(Luli Radfahrer. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/1191007-o-mito-do-tempo-real.shtml.)

Releia o primeiro período do penúltimo parágrafo, observando o sentido que os termos destacados assumem no trecho: “Incapazes de propor alternativas ou sugerir mudanças, os consumidores bovinos são estimulados pela publicidade a um gigantesco hedonismo e pragmatismo”. Em seguida, analise os itens abaixo.

I. O termo “bovinos” atribui a característica de passividade ao termo que qualifica.

II. O termo “hedonismo” suscita a ideia de busca incessante por prazer.

III. O termo “pragmatismo” evoca a noção de ingenuidade.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Q660168 Português

Texto I

                                             O mito do tempo real 

      O descompasso entre a velocidade das máquinas e a capacidade de compreensão de seus usuários leva a um quadro de ansiedade social sem precedentes. Em blogs, redes sociais, podcasts e mensagens eletrônicas diversas todos pedem desculpas pela demora em responder às demandas de seus interlocutores, impacientes como nunca. E-mails que não sejam atendidos em algumas horas acabam encaminhados para outras redes, em um apelo público por uma resposta.

      No desespero por contato instantâneo, telefones chamam repetidamente em horas impróprias, mensagens de texto são trocadas madrugada adentro, conversas multiplicam-se por comunicadores instantâneos e toda ocasião – do trânsito ao banheiro, do elevador à cama, da hora do almoço ao fim de semana – parece uma lacuna propícia para se resolver uma pendência.

      A resposta imediata a uma requisição é chamada tecnicamente de “tempo real”, mesmo que não haja nada verdadeiramente real nem humano nessa velocidade. O tempo imediato, sem pausas nem espera, em que tudo acontece num estalar de dedos é uma ficção. Desejá-lo não aumenta a eficiência. Pelo contrário, pode ser extremamente prejudicial.

      O contato estabelecido com o mundo real é marcado por demoras e esperas, tempos aparentemente perdidos em que boa parte da reflexão e do aprendizado acontecem. Entupir cada pausa com textos, músicas, jogos, vídeos e atividades multitarefa leva a uma sobrecarga cognitiva que só aumenta o estresse e a frustração. Conectados por tempo integral, todos parecem estar cada vez mais tensos, divididos, esquartejados entre várias demandas, muitas delas desnecessárias.

      A dependência da conexão é tamanha que leva usuários de smartphones a sofrerem uma espécie de síndrome de abstinência cada vez que são submetidos ao extremo desconforto cada vez que os esquecem ou veem sua bateria esgotar.

      Muitos combatem a superficialidade nas relações digitais pelos motivos errados, questionando a validade dos “amigos” no Facebook ou “seguidores” no Twitter ao compará-los com seus equivalentes analógicos. O problema não está na tecnologia, mas na intensidade dispensada em cada interação. Seja qual for o meio em que ele se dê, o contato entre indivíduos demanda tempo, e nesse tempo não é só a informação pura e simples que se troca. Festas, conversas, leituras, relacionamentos, músicas e filmes de qualidade não podem ser acelerados ou resumidos a sinopses. Conversas, ao vivo ou mediadas por qualquer tecnologia, perdem boa parte de sua intensidade com a segmentação. O tempo empenhado em cada uma delas é muito valioso, não faz sentido economizá-lo, empilhá-lo ou segmentá-lo. O tempo humano (que talvez seja irreal, se o “outro” for provado real) é bem mais devagar. Nossas vidas são marcadas tanto pela velocidade quanto pela lentidão.

      Acelerado, multitarefa e disponível em páginas e bases de dados cada vez maiores e interligadas, o conteúdo da rede é congelado em prateleiras cada vez maiores e mais complexas. Se por um lado essa compilação FÁCILita o acesso à informação, por outro ela achata a percepção de continuidade, tempos e processos. Na grande biblioteca digital tudo acontece no presente contínuo. O passado é achatado, o futuro vem por mágica.

      Essa quebra da sequência histórica faz com que muitos processos pareçam herméticos ou misteriosos demais. Quando não há uma compreensão das etapas componentes de um processo, não há como intervir nelas, propondo correções, adaptações ou melhorias. Tal impotência leva a uma apatia, em que as condições impostas são aceitas por falta de alternativa. Escondidos seus processos industriais, os produtos adquirem uma aura quase divina, transformando seus usuários em consumidores vorazes, que se estapeiam em lojas à procura do último aparelho eletrônico que se proponha a preencher o vazio que sentem.

      Incapazes de propor alternativas ou sugerir mudanças, os consumidores bovinos são estimulados pela publicidade a um gigantesco hedonismo e pragmatismo. A FÁCILidade de acesso à abundância leva a uma passividade e a um pensamento pragmático que defende a ideia de “vamos aproveitar agora, pois quando acontecer um problema alguém terá descoberto a solução”, visível na forma com que se abordam problemas de saúde, obesidade, consumo, lixo eletrônico, esgotamento de recursos e poluição ambiental.

      Em alta velocidade há pouco espaço para a reflexão. Reduzidos a impulsos e reflexos, corremos o risco de deixar para trás tudo aquilo que nos diferencia das outras espécies.

(Luli Radfahrer. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/1191007-o-mito-do-tempo-real.shtml.)

No terceiro parágrafo, o autor afirma: “Desejá-lo [o tempo imediato] não aumenta a eficiência. Pelo contrário, pode ser extremamente prejudicial”. De acordo com o texto, assinale a alternativa cujo conteúdo não pode ser considerado como uma justificativa a essa asserção.
Alternativas
Q660167 Português

Texto I

                                             O mito do tempo real 

      O descompasso entre a velocidade das máquinas e a capacidade de compreensão de seus usuários leva a um quadro de ansiedade social sem precedentes. Em blogs, redes sociais, podcasts e mensagens eletrônicas diversas todos pedem desculpas pela demora em responder às demandas de seus interlocutores, impacientes como nunca. E-mails que não sejam atendidos em algumas horas acabam encaminhados para outras redes, em um apelo público por uma resposta.

      No desespero por contato instantâneo, telefones chamam repetidamente em horas impróprias, mensagens de texto são trocadas madrugada adentro, conversas multiplicam-se por comunicadores instantâneos e toda ocasião – do trânsito ao banheiro, do elevador à cama, da hora do almoço ao fim de semana – parece uma lacuna propícia para se resolver uma pendência.

      A resposta imediata a uma requisição é chamada tecnicamente de “tempo real”, mesmo que não haja nada verdadeiramente real nem humano nessa velocidade. O tempo imediato, sem pausas nem espera, em que tudo acontece num estalar de dedos é uma ficção. Desejá-lo não aumenta a eficiência. Pelo contrário, pode ser extremamente prejudicial.

      O contato estabelecido com o mundo real é marcado por demoras e esperas, tempos aparentemente perdidos em que boa parte da reflexão e do aprendizado acontecem. Entupir cada pausa com textos, músicas, jogos, vídeos e atividades multitarefa leva a uma sobrecarga cognitiva que só aumenta o estresse e a frustração. Conectados por tempo integral, todos parecem estar cada vez mais tensos, divididos, esquartejados entre várias demandas, muitas delas desnecessárias.

      A dependência da conexão é tamanha que leva usuários de smartphones a sofrerem uma espécie de síndrome de abstinência cada vez que são submetidos ao extremo desconforto cada vez que os esquecem ou veem sua bateria esgotar.

      Muitos combatem a superficialidade nas relações digitais pelos motivos errados, questionando a validade dos “amigos” no Facebook ou “seguidores” no Twitter ao compará-los com seus equivalentes analógicos. O problema não está na tecnologia, mas na intensidade dispensada em cada interação. Seja qual for o meio em que ele se dê, o contato entre indivíduos demanda tempo, e nesse tempo não é só a informação pura e simples que se troca. Festas, conversas, leituras, relacionamentos, músicas e filmes de qualidade não podem ser acelerados ou resumidos a sinopses. Conversas, ao vivo ou mediadas por qualquer tecnologia, perdem boa parte de sua intensidade com a segmentação. O tempo empenhado em cada uma delas é muito valioso, não faz sentido economizá-lo, empilhá-lo ou segmentá-lo. O tempo humano (que talvez seja irreal, se o “outro” for provado real) é bem mais devagar. Nossas vidas são marcadas tanto pela velocidade quanto pela lentidão.

      Acelerado, multitarefa e disponível em páginas e bases de dados cada vez maiores e interligadas, o conteúdo da rede é congelado em prateleiras cada vez maiores e mais complexas. Se por um lado essa compilação FÁCILita o acesso à informação, por outro ela achata a percepção de continuidade, tempos e processos. Na grande biblioteca digital tudo acontece no presente contínuo. O passado é achatado, o futuro vem por mágica.

      Essa quebra da sequência histórica faz com que muitos processos pareçam herméticos ou misteriosos demais. Quando não há uma compreensão das etapas componentes de um processo, não há como intervir nelas, propondo correções, adaptações ou melhorias. Tal impotência leva a uma apatia, em que as condições impostas são aceitas por falta de alternativa. Escondidos seus processos industriais, os produtos adquirem uma aura quase divina, transformando seus usuários em consumidores vorazes, que se estapeiam em lojas à procura do último aparelho eletrônico que se proponha a preencher o vazio que sentem.

      Incapazes de propor alternativas ou sugerir mudanças, os consumidores bovinos são estimulados pela publicidade a um gigantesco hedonismo e pragmatismo. A FÁCILidade de acesso à abundância leva a uma passividade e a um pensamento pragmático que defende a ideia de “vamos aproveitar agora, pois quando acontecer um problema alguém terá descoberto a solução”, visível na forma com que se abordam problemas de saúde, obesidade, consumo, lixo eletrônico, esgotamento de recursos e poluição ambiental.

      Em alta velocidade há pouco espaço para a reflexão. Reduzidos a impulsos e reflexos, corremos o risco de deixar para trás tudo aquilo que nos diferencia das outras espécies.

(Luli Radfahrer. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/1191007-o-mito-do-tempo-real.shtml.)

Em vista de sua estruturação e proposição semântica, o texto tem um caráter argumentativo, visando sustentar a pertinência de determinado ponto de vista acerca de um tema. Assinale a alternativa que apresenta a proposição, ou seja, a tese do autor sobre o tema sendo debatido.
Alternativas
Q660166 Português

Texto I

                                             O mito do tempo real 

      O descompasso entre a velocidade das máquinas e a capacidade de compreensão de seus usuários leva a um quadro de ansiedade social sem precedentes. Em blogs, redes sociais, podcasts e mensagens eletrônicas diversas todos pedem desculpas pela demora em responder às demandas de seus interlocutores, impacientes como nunca. E-mails que não sejam atendidos em algumas horas acabam encaminhados para outras redes, em um apelo público por uma resposta.

      No desespero por contato instantâneo, telefones chamam repetidamente em horas impróprias, mensagens de texto são trocadas madrugada adentro, conversas multiplicam-se por comunicadores instantâneos e toda ocasião – do trânsito ao banheiro, do elevador à cama, da hora do almoço ao fim de semana – parece uma lacuna propícia para se resolver uma pendência.

      A resposta imediata a uma requisição é chamada tecnicamente de “tempo real”, mesmo que não haja nada verdadeiramente real nem humano nessa velocidade. O tempo imediato, sem pausas nem espera, em que tudo acontece num estalar de dedos é uma ficção. Desejá-lo não aumenta a eficiência. Pelo contrário, pode ser extremamente prejudicial.

      O contato estabelecido com o mundo real é marcado por demoras e esperas, tempos aparentemente perdidos em que boa parte da reflexão e do aprendizado acontecem. Entupir cada pausa com textos, músicas, jogos, vídeos e atividades multitarefa leva a uma sobrecarga cognitiva que só aumenta o estresse e a frustração. Conectados por tempo integral, todos parecem estar cada vez mais tensos, divididos, esquartejados entre várias demandas, muitas delas desnecessárias.

      A dependência da conexão é tamanha que leva usuários de smartphones a sofrerem uma espécie de síndrome de abstinência cada vez que são submetidos ao extremo desconforto cada vez que os esquecem ou veem sua bateria esgotar.

      Muitos combatem a superficialidade nas relações digitais pelos motivos errados, questionando a validade dos “amigos” no Facebook ou “seguidores” no Twitter ao compará-los com seus equivalentes analógicos. O problema não está na tecnologia, mas na intensidade dispensada em cada interação. Seja qual for o meio em que ele se dê, o contato entre indivíduos demanda tempo, e nesse tempo não é só a informação pura e simples que se troca. Festas, conversas, leituras, relacionamentos, músicas e filmes de qualidade não podem ser acelerados ou resumidos a sinopses. Conversas, ao vivo ou mediadas por qualquer tecnologia, perdem boa parte de sua intensidade com a segmentação. O tempo empenhado em cada uma delas é muito valioso, não faz sentido economizá-lo, empilhá-lo ou segmentá-lo. O tempo humano (que talvez seja irreal, se o “outro” for provado real) é bem mais devagar. Nossas vidas são marcadas tanto pela velocidade quanto pela lentidão.

      Acelerado, multitarefa e disponível em páginas e bases de dados cada vez maiores e interligadas, o conteúdo da rede é congelado em prateleiras cada vez maiores e mais complexas. Se por um lado essa compilação FÁCILita o acesso à informação, por outro ela achata a percepção de continuidade, tempos e processos. Na grande biblioteca digital tudo acontece no presente contínuo. O passado é achatado, o futuro vem por mágica.

      Essa quebra da sequência histórica faz com que muitos processos pareçam herméticos ou misteriosos demais. Quando não há uma compreensão das etapas componentes de um processo, não há como intervir nelas, propondo correções, adaptações ou melhorias. Tal impotência leva a uma apatia, em que as condições impostas são aceitas por falta de alternativa. Escondidos seus processos industriais, os produtos adquirem uma aura quase divina, transformando seus usuários em consumidores vorazes, que se estapeiam em lojas à procura do último aparelho eletrônico que se proponha a preencher o vazio que sentem.

      Incapazes de propor alternativas ou sugerir mudanças, os consumidores bovinos são estimulados pela publicidade a um gigantesco hedonismo e pragmatismo. A FÁCILidade de acesso à abundância leva a uma passividade e a um pensamento pragmático que defende a ideia de “vamos aproveitar agora, pois quando acontecer um problema alguém terá descoberto a solução”, visível na forma com que se abordam problemas de saúde, obesidade, consumo, lixo eletrônico, esgotamento de recursos e poluição ambiental.

      Em alta velocidade há pouco espaço para a reflexão. Reduzidos a impulsos e reflexos, corremos o risco de deixar para trás tudo aquilo que nos diferencia das outras espécies.

(Luli Radfahrer. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luliradfahrer/1191007-o-mito-do-tempo-real.shtml.)

O tema de um texto é o seu tópico central, em torno do qual todas as informações convergem para que o texto tenha unidade. Em vista desse aspecto, assinale a alternativa que apresenta o tema sobre o qual o texto versa.
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660114 Odontologia

Preencha a lacuna abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

O _____________________ corresponde ao agente dessensibilizante que atua no tratamento da hipersensibilidade por deposição de partículas.

Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660113 Odontologia
Em relação à forma de tratamento de lesão cervical não cariosa, baseada na profundidade da lesão, e associada ou não à hipersensibilidade dentinária, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660112 Odontologia
Sobre os princípios de estética aplicados aos elementos dentais em grupo, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660109 Odontologia
A etapa de moldagem compreende importante fator para o sucesso de restaurações indiretas. Assim, o material de moldagem que apresenta melhor recuperação elástica e menor contração de polimerização é o
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660108 Odontologia

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

Geralmente, a dentina presente nas lesões cervicais não-cariosas apresenta-se _________________________ em função de fatores __________________, como o bruxismo, escovação iatrogênica e obliteração química.

Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660107 Odontologia
Em relação ao instrumental utilizado para a técnica de isolamento absoluto do campo operatório, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660106 Odontologia
Quando o grau de comprometimento do remanescente dental, contraindica uma restauração direta, é necessário lançar mão das restaurações indiretas, produzidas extraoralmente. Dessa forma, acerca dos princípios que regem os preparos para restaurações indiretas, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660105 Odontologia
Após cerca de 4 minutos da manipulação, o cimento de ionômero de vidro convencional apresenta perda de brilho na superfície. Qual influência este fenômeno trará para o desempenho do material, caso seja utilizado nesta situação?
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660103 Odontologia

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

Para que haja sucesso e longevidade nas restaurações feitas com uso de retentores intrarradiculares, como os pinos de fibra de vidro, deve-se respeitar características como manutenção de, no mínimo, ___________________ de material obturador endodôntico e ___________________ estrutura coronária.

Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660102 Odontologia

Sobre a polimerização correta dos compósitos, que exibe direta relação com seu desempenho clínico, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, marque a sequência correta.

( ) O fotoiniciador mais comumente utilizado em resinas compostas é a canforoquinona, que é excitada pela luz visível, com pico de absorção em torno de 470 nanômetros, correspondente à luz azul.

( ) As unidades de fotoativação por LED emitem luz apenas na faixa próxima a 470 nanômetros, não necessitando de filtros adicionais. Assim, são mais eficientes no uso da energia e geram menos calor, resultando em maior durabilidade da LED.

( ) O volume de material a ser polimerizado, bem como a técnica de polimerização, não exibem direta relação com a tensão gerada durante a polimerização de resinas compostas fotoativadas.

( ) Quanto maior a distância da fonte de luz à superfície da resina composta, maior a energia disponível para ativar a polimerização, pois uma área maior é atingida pela luz.

Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660101 Odontologia

A correta análise dos princípios e detalhes faciais tem especial importância na análise estética do paciente. Relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Aspecto

(1) Linha mediana da face

(2) Plano incisal

(3) Tipo de sorriso


Condição ideal

( ) deve estar paralelo à linha gengival e à linha interpupilar para propiciar um equilíbrio estético, especialmente em pessoas com sorriso alto.

( ) influencia a quantidade exposta pela altura cervicoincisal dos dentes ântero-superiores, bem como a área de gengiva, em alguns pacientes.

( ) para a determinação deste aspecto, considera-se como pontos de referência a glabela, a ponta do nariz, o filtro labial e a ponta do mento.

Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660100 Odontologia
A fotoativação, por um tempo 50% menor ao recomendado pelo fabricante de uma resina composta, pode acarretar
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660099 Odontologia
Qual a opção de limpeza cavitária e de proteção do complexo dentino-pulpar mais indicada para uma cavidade oclusal tipo classe I de Black, profunda, rica em dentina esclerosada na parede pulpar, e que será restaurada com resina composta?
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660098 Odontologia

Sobre a escolha de cor de resinas compostas para restaurações diretas, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Deve ser realizada após o isolamento absoluto do campo operatório e execução do preparo cavitário.

( ) O uso de escalas de cor deve ser iniciado pela escolha do matiz, finalizando-se com a escolha do valor e croma.

( ) Deve ser realizada, sempre que possível, sob luz natural ou com emprego de lâmpadas específicas.

( ) Deve ser realizada, utilizando-se a própria resina composta unida ao dente a ser restaurado, após realização de condicionamento ácido e aplicação de sistema adesivo.

Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660097 Odontologia
Em relação aos agentes clareadores é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CIAAR Órgão: CIAAR Prova: CIAAR - 2012 - CIAAR - Primeiro Tenente |
Q660096 Odontologia

Em relação à confecção de facetas diretas com resina composta em dentes anteriores, analise.

I. Mesmo considerando a técnica correta, não apresentam idêntica longevidade clínica das facetas indiretas em cerâmica.

II. Podem ser executados sem a necessidade de desgaste de estrutura dental.

III.São indicadas para pacientes com hábitos parafuncionais, devido ao menor desgaste necessário para confecioná-las.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Respostas
8141: C
8142: C
8143: B
8144: B
8145: D
8146: D
8147: C
8148: C
8149: C
8150: C
8151: D
8152: D
8153: D
8154: D
8155: D
8156: C
8157: B
8158: C
8159: C
8160: B