Questões Militares Para aspirante da polícia militar

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Q393247 Filosofia
“A ciência, tanto por sua necessidade de coroamento como por princípio, opõe-se absolutamente à opinião. Se, em determinada questão, ela legitimar a opinião, é por motivos diversos daqueles que dão origem à opinião; de modo que a opinião está, de direito, sempre errada. A opinião pensa mal; não pensa: traduz necessidades em conhecimentos. Ao designar os objetos pela utilidade, ela se impede de conhecê-los. Não se pode basear nada na opinião: antes de tudo, é preciso destruí-la. Ela é o primeiro obstáculo a ser superado. Não basta, por exemplo, corrigi-la em determinados pontos, mantendo, como uma espécie de moral provisória, um conhecimento vulgar provisório. O espírito científico proíbe que tenhamos uma opinião sobre questões que não compreendemos, sobre questões que não sabemos formular com clareza”.

(Gaston Bachelard, A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996)

O excerto discute uma questão de ordem epistemológica que atravessa, em certa medida, a história da filosofia. No entender do autor, a ciência
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Q393246 História
A relativa liberdade de expressão que existiu entre 1964 e 1968 explica-se menos pelo caráter “envergonhado” da ditadura e mais pela base social do golpe de Estado e pela natureza do próprio regime por ele implantado. Tendo forte apoio nas classes médias e produto de uma conspiração que envolveu setores liberais (ancorados na imprensa e nos partidos conservadores), os quatro primeiros anos dos militares no poder foram marcados pela combinação de repressão seletiva e construção de uma ordem institucional autoritária e centralista.

(NAPOLITANO, Marcos. 1964. História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014)

Um dos marcos desse período que confirma a tese do autor é
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Q393245 História
Considere a imagem a seguir.

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O episódio retratado na imagem está relacionado
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Q393244 História
Considere as imagens a seguir.

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As duas bandeiras nacionais brasileiras representam, respectivamente,
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Q393243 História
Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos escravos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram malês, termo pelo qual eram conhecidos na Bahia da época os africanos muçulmanos. Embora durasse pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos urbanos mais sério ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil escravista.

(REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003)

O episódio descrito no trecho contribuiu para
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Q393242 História
O aperto de mãos de Hitler e Chamberlain: em 22 de setembro de 1938, Adolf Hitler encontrou o Primeiro Ministro britânico Neville Chamberlain na Alemanha. Oito dias depois, de volta à Inglaterra, Chamberlain sugeriu paz com o ditador alemão. O objetivo do encontro entre os dois era debater a tomada da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pela Alemanha Nazista. Chamberlain acreditava que Hitler estava preocupado apenas com os Sudetos, e achava que a guerra poderia ser evitada.

(Real Clear Politics, 8 Handshakes That Changed History. 22.05.2012. Adaptado)

O episódio descrito é característico da chamada
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Q393241 História
Certa vez, um velho Tupinambá me perguntou: “Por que vocês, mairs [franceses] e perós [portugueses], vêm de tão longe para buscar lenha? Por acaso não existem árvores na sua terra?” Respondi que sim, que tínhamos muitas, mas não daquela qualidade, e que não as queimávamos, como ele supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir. “E precisam de tanta assim?”, retrucou o velho Tupinambá. “Sim”, respondi, “pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que se possa imaginar, e um só deles compra todo o pau-brasil que possamos carregar.” “Ah!”, tornou a retrucar o selvagem. “Você me conta maravilhas. Mas me diga: esse homem tão rico de quem você me fala, não morre?” “Sim”, disse eu, “morre como os outros”. Aqueles selva- gens são grandes debatedores e gostam de ir ao fim em qualquer assunto. Por isso, o velho indígena me inquiriu outra vez: “E quando morrem os ricos, para quem fica o que deixam?” “Para seus filhos, se os têm”, respondi. “Na falta destes, para os irmãos e parentes próximos.” “Bem vejo agora que vocês, mairs, são mesmo uns grandes tolos. Sofrem tanto para cruzar o mar, suportando todas as privações e incômodos dos quais sempre falam quando aqui chegam, e trabalham dessa maneira apenas para amontoar riquezas para seus filhos ou para aqueles que vão sucedê-los? A terra que os alimenta não será por acaso suficiente para alimentar a eles? Nós também temos filhos a quem ama- mos. Mas estamos certos de que, depois da nossa morte, a terra que nos nutriu nutrirá também a eles. Por isso, descansamos sem maiores preocupações.”

(BUENO, Eduardo. Pau Brasil. São Paulo: Axis Mundi, 2002)

O diálogo entre o pastor calvinista Jean de Léry (1534-1611) e o velho Tupinambá, travado em algum momento da estada de Léry no Rio de Janeiro, entre março de 1557 e janeiro de 1558, é revelador
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Q393240 História
“Um boato corre, há dias, pela cidade que tem enchido a uns de pavor, e a outros de indignação, em cujo último número me coloco”, desabafou o médico Joaquim Cândido Soares de Meirelles (1797-1868), diante do clima de pânico instaurado no Rio de Janeiro em 1831. Rumores crescentes garantiam estar em andamento, na capital do Império, uma trama conspiratória inspirada na Revolução do Haiti (1791-1825).

(Iuri Lapa, O Haiti é aqui?. Revista de História da Biblioteca Nacional, 03.03.2010)

O clima instaurado na ocasião tinha origem
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Q393239 História
As palavras de Lutero não foram ao encontro apenas das angústias espirituais de uma Alemanha dividida mas, também, revelaram-se interessantes às controvérsias humanas. Cavaleiros, nobres, mercadores, muitos nutriam desconfianças por Roma, e, ao mesmo tempo, mostravam-se ávidos por incorporarem suas riquezas. A defesa que Lutero fazia da dependência exclusiva de Deus atraiu esses indivíduos.

(Patrícia Woolley, Um destino. Revista de História da Biblioteca Nacional, 08.01.2013. Adaptado)

Entre outros fatores, as desconfianças de que trata o texto estavam relacionadas

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Q393238 História
Sabe-se hoje que a visão retrospectiva da Europa medieval como uma “idade das trevas” foi elaborada por eruditos renascentistas e, sobretudo, por eruditos iluministas. Sabe-se que essa visão esteve condicionada por uma perspectiva racionalista, liberal e anticlerical, num momento em que ser humanista significa colocar em questão os pressupostos teocêntricos defendidos pelos representantes da Igreja, defender o avanço das “luzes”, da razão e do progresso.

(MACEDO, José Rivair, Repensando a Idade Média no ensino de História, In Leandro Karnal (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas)

Entre as marcas do mundo medieval que contradizem a visão retrospectiva discutida no trecho, é correto identificar
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Q393237 História
A religião dos romanos era politeísta e antropomórfica com nítidas influências das crenças etrusca e grega. Ao dominar grande parte do mundo conhecido, os romanos entraram em contato com diversas religiões e tiveram por elas grande respeito. Algumas chegaram a erigir seus templos na própria cidade de Roma. O Panteão, ou conjunto de deuses, dos romanos chegou a incorporar alguns dos deuses gregos, com nomes trocados para nomes latinos, mas com os mesmos atributos.

(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011)

A tolerância que os romanos tiveram para com diversas religiões do mundo por eles conquistadas não existiu, entretanto, para com a religião cristã, pois

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Q392568 Direito Civil
É hipótese de novação:
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Q389350 Direito Civil
Segundo o princípio da pas de nullité sans grief,
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Q378602 Direito Penal
Julgue os seguintes itens, à luz da Lei n. o 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), e do Decreto-Lei n. o 3.688/1941, também conhecido como Lei das Contravenções Penais.

São garantidos os serviços de atenção à saúde ao usuário ou dependente de drogas que estiverem submetidos à medida de segurança, devendo tais serviços ser definidos pelo respectivo sistema penitenciário.
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Q378601 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Com relação aos direitos da criança e do adolescente (Lei n.º 8.069/1990 — Estatuto da Criança e do Adolescente) e ao direito da mulher à proteção contra a violência doméstica e familiar (Lei n. o 11.340/2006 — Lei Maria da Penha), julgue os itens que se seguem.

Adolescentes portadores de deficiência mental terão de ficar incomunicáveis nas primeiras quarenta e oito horas em casos de internação em estabelecimento educacional.
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Q378600 Direito Processual Penal
Com relação aos direitos da criança e do adolescente (Lei n.º 8.069/1990 — Estatuto da Criança e do Adolescente) e ao direito da mulher à proteção contra a violência doméstica e familiar (Lei n. o 11.340/2006 — Lei Maria da Penha), julgue os itens que se seguem.

Constitui violência doméstica e familiar contra mulher a conduta praticada pelo marido que configure calúnia, difamação ou injúria, sendo tal conduta entendida como violência moral.
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Q378599 Legislação Federal
Julgue os próximos itens, em conformidade com o que preceituam as Leis n.º 5.553/1968 (a respeito da apresentação e do uso de documento de identificação pessoal), n. o 4.898/1965 (relativa ao direito de representação e ao processo de responsabilidade nos casos de abuso de autoridade) e n. o 9.455/1997 (que define os crimes de tortura)

A retenção de documento de identificação pessoal é proibida, sendo possível somente para a realização de ato em que se exija a apresentação de documento de identificação, nesse caso, a pessoa que fizer a exigência poderá fazer a retenção por até cinco dias, não podendo ser o prazo prorrogado.
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Q378598 Direito Penal
Julgue os próximos itens, em conformidade com o que preceituam as Leis n.º 5.553/1968 (a respeito da apresentação e do uso de documento de identificação pessoal), n. o 4.898/1965 (relativa ao direito de representação e ao processo de responsabilidade nos casos de abuso de autoridade) e n. o 9.455/1997 (que define os crimes de tortura)

O crime de tortura praticado, em qualquer de suas modalidades, por agente público no exercício de suas funções absorve o delito de abuso de autoridade.
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Q378595 Direito Penal
À luz das Leis n.º 10.826/2003 (que institui o Estatuto do Desarmamento), n. o 8.072/1990 (que trata de crimes hediondos) e n. o 7.716/1989 (que versa sobre crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor), julgue os itens seguintes.

Configura crime o ato de veicular ornamento ou propaganda que utilize a cruz suástica ou gamada, com a finalidade de divulgação do nazismo.
Alternativas
Q378594 Direito Penal
À luz das Leis n.º 10.826/2003 (que institui o Estatuto do Desarmamento), n. o 8.072/1990 (que trata de crimes hediondos) e n. o 7.716/1989 (que versa sobre crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor), julgue os itens seguintes.

O crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais é considerado crime hediondo.
Alternativas
Respostas
3701: D
3702: B
3703: A
3704: A
3705: C
3706: E
3707: D
3708: D
3709: B
3710: C
3711: E
3712: E
3713: C
3714: C
3715: E
3716: C
3717: C
3718: E
3719: C
3720: C