Questões Militares
Para aluno do ita
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Sejam a um número real e n o número de todas as soluções reais e distintas x ∈ [0, 2π] da equação cos8 x − sen8 x + 4 sen6 x = α. Das afirmações:
I. Se α = 0, então n = 0;
II.Se α = 1/2, então n = 8;
III. Se α = 1, então n = 7;
IV. Se α = 3, então n = 2,
é (são) verdadeira(s):
I. Ocorrência de duas caras em dois lançamentos.
II. Ocorrência de três caras e uma coroa em quatro lançamentos.
III. Ocorrência de cinco caras e três coroas em oito lançamentos.
Pode-se afirmar que:
I. Se ƒ e g são injetoras, ƒ + g é injetora;
II. Se ƒ e g são sobrejetoras, ƒ + g é sobrejetora;
III. Se ƒ e g não são injetoras, ƒ + g não é injetora;
IV. Se ƒ e g não são sobrejetoras, ƒ + g não é sobrejetora,
é (são) verdadeira(s):
Considere as funções ƒ e g, da variável real x, definidas, respectivamente, porƒ(x) = ex2+ax+b e g(x) = ln ,
em que a e b são números reais. Se ƒ(−1) = 1 = ƒ(−2), então pode-se afirmar sobre a função composta g o ƒ que:
Se os números reais a e b satisfazem, simultaneamente, as equações
um possível valor de é:
A soma de todos os números reais x que satisfazem a equação
é igual a:
Sejam A, B e C subconjuntos de um conjunto universo U. Das afirmações:
I. A \ (B ∩ C) = (A \ B) ∪ (A \ C);
II. (A ∩ C) \ B = A ∩ BC ∩ C;
III. (A \ B) ∩ (B \ C) = (A \ B) \ C,
é (são) verdadeira(s):
Miguilim espremia os olhos. Drelina e a Chica riam. Tomezinho tinha ido se esconder.
– Este nosso rapazinho tem a vista curta. Espera aí, Miguilim...
E o senhor tirava os óculos e punha-os em Miguilim, com todo o jeito.
– Olha, agora!
Miguilim olhou. Nem não podia acreditar! Tudo era uma claridade, tudo novo e lindo e diferente, as coisas, as árvores, as caras das pessoas. Via os grãozinhos de areia, a pele da terra, as pedrinhas menores, as formiguinhas passeando no chão de uma distância. E tonteava. Aqui, ali, meu Deus, tanta coisa, tudo... O senhor tinha retirado dele os óculos, e Miguilim ainda apontava, falava, contava tudo como era, como tinha visto. Mãe esteve assim assustada; mas o senhor dizia que aquilo era do modo mesmo, só que Miguilim também carecia de usar óculos, dali por diante. O senhor bebia café com eles. Era o doutor José Lourenço, do Curvelo. Tudo podia. Coração de Miguilim batia descompassado, ele careceu de ir lá dentro, contar à Rosa, à Maria Pretinha, a Mãitina. A Chica veio correndo atrás, mexeu: – “Miguilim, você é piticego...” E ele respondeu: – “Donazinha...”
Quando voltou, o doutor José Lourenço já tinha ido embora. (Guimarães Rosa. Manuelzão e Miguilim. “Campo Geral”)
Miguilim espremia os olhos. Drelina e a Chica riam. Tomezinho tinha ido se esconder.
– Este nosso rapazinho tem a vista curta. Espera aí, Miguilim...
E o senhor tirava os óculos e punha-os em Miguilim, com todo o jeito.
– Olha, agora!
Miguilim olhou. Nem não podia acreditar! Tudo era uma claridade, tudo novo e lindo e diferente, as coisas, as árvores, as caras das pessoas. Via os grãozinhos de areia, a pele da terra, as pedrinhas menores, as formiguinhas passeando no chão de uma distância. E tonteava. Aqui, ali, meu Deus, tanta coisa, tudo... O senhor tinha retirado dele os óculos, e Miguilim ainda apontava, falava, contava tudo como era, como tinha visto. Mãe esteve assim assustada; mas o senhor dizia que aquilo era do modo mesmo, só que Miguilim também carecia de usar óculos, dali por diante. O senhor bebia café com eles. Era o doutor José Lourenço, do Curvelo. Tudo podia. Coração de Miguilim batia descompassado, ele careceu de ir lá dentro, contar à Rosa, à Maria Pretinha, a Mãitina. A Chica veio correndo atrás, mexeu: – “Miguilim, você é piticego...” E ele respondeu: – “Donazinha...”
Quando voltou, o doutor José Lourenço já tinha ido embora. (Guimarães Rosa. Manuelzão e Miguilim. “Campo Geral”)
A narrativa
I. desenvolve-se num universo fantástico, corroborado pela subversão da linguagem.
II. não retrata as experiências afetivas entre Miguilim e as outras personagens, pois o foco está nas ações dele.
III. é escrita em terceira pessoa, mas a história é filtrada pela perspectiva do menino Miguilim.
Está(ão) correta(s)
O segmento do poema abaixo apresenta
Eu e o sertão
Patativa do Assaré
Sertão, arguém te cantô
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistero
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
[...]
(Cante lá que eu canto cá. Petrópolis: Vozes, 1982)
O poema abaixo traz a seguinte característica da escola literária em que se insere:
Cruz e Sousa
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo,
noites de solidão, noites remotas
que nos azuis da Fantasia bordo,
vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua,
anseio dos momentos mais saudosos,
quando lá choram na deserta rua
as cordas vivas dos violões chorosos.
[...]