Questões Militares Para letras

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Q2025856 Português

Uma Galinha


Clarice Lispector


Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.


Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”

Marque a alternativa CORRETA com relação ao que propiciou o desfecho da história da galinha:
Alternativas
Q2025855 Português

Uma Galinha


Clarice Lispector


Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.


Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”

Marque a alternativa CORRETA que corresponda ao sentido dado à palavra apatia, na passagem do texto relacionada ao comportamento da galinha quando ela passou a viver com a família: 
Alternativas
Q2025817 Português
Marque a alternativa CORRETA com relação à formação de palavras por derivação parassintética: 
Alternativas
Ano: 2014 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2014 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025812 Português
Com relação à última reforma ortográfica da Língua Portuguesa, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2014 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025811 Português
Analise o texto abaixo e assinale a alternativa em que as palavras preenchem CORRETAMENTE as lacunas do seguinte período:
“Prestes a completar uma semana de trégua, Santa Catarina volta a registrar ocorrências relacionadas a onda de atentados. Na noite desta terça-feira, um ônibus e um carro foram incendiados em Florianópolis e outro carro foi incendiado em Penha. A última ocorrência registrada havia sido no dia 14 de outubro.” (notícia publicada em http://diariocatarinense.clicrbs.com.br, no dia 22/10/14)
A ___________ de uma nova onda de ataques provoca uma grande ________ na população e deixa os empresários ________ em relação ao futuro dos seus negócios.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2014 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025810 Português
O Procedimento Operacional Padrão nº 103 – Análise e Resolução de Problemas em Segurança Pública – estabelece, em seu item 2, b, I, o seguinte:.
“b. Realizar reunião no CONSEG para a identificação de problemas:
I. Mobilizar o maior número possível de pessoas diferentes para participar do processo de identificação de problemas, congregando, preferencialmente, os seis grandes da polícia comunitária”
Quanto à classe gramatical, as palavras destacadas no texto acima são, respectivamente:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2014 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025809 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas em conformidade com a nova reforma ortográfica da Língua Portuguesa. 
Alternativas
Ano: 2013 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2013 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025762 Português
Assinale a alternativa CORRETA:
POLÍCIA. Definição: É uma função do Estado que se concretisa numa instituição de administração positiva e visa pôr em ação as limitações que a lei impõe à liberdade dos indivíduos e dos grupos para salvaguarda e manutenção da ordem pública, em suas várias manifestações: da segurança das pessoas à segurança da propriedade, da tranquilidade dos agregados humanos à proteção de qualquer outro bem tutelado com disposições penais.
(BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. Ed. UNB: 2000, p. 944, com alterações)
I - A expressão visa pôr, segundo o Novo Acordo Ortográfico, deveria ser grafada da seguinte forma: visa por. II- Todas as ocorrências de crase estão corretamente grafadas. III- As palavras concretisa e tranquilidade estão escritas corretamente, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico. IV- Tutelado significa protegido. 
Alternativas
Ano: 2013 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2013 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025761 Português

Complete a sequência CORRETAMENTE:


O bandido, que havia sido preso em ............. , ouviu o delegado dizer:

– Aos que ............... a lei serão ................... severas penas. 

Alternativas
Ano: 2013 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2013 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025760 Português
Assinale a alternativa INCORRETA em relação à regência verbal:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2013 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025759 Português
Em relação ao uso do gerúndio e à clareza da frase, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova: PM-SC - 2013 - PM-SC - Cabo da Polícia Militar |
Q2025758 Português
A partir das afirmações a seguir, assinale a alternativa CORRETA:
I - Vou solicitar ajuda ao meu colega para levar as caixas. Caso a locução verbal destacada seja substituída pela forma verbal simples (solicitarei), haverá mudança no sentido da frase. II - Senhor José, traga, por gentileza, o memorando. A primeira vírgula está empregada indevidamente, pois separa o sujeito do verbo e prejudica a coerência frasal. III - Prefiro contos à Machado de Assis. Diante de palavras masculinas não ocorre crase, porém se as expressões à maneira de ou à moda de estiverem subentendidas, o uso da crase será facultativo. IV - Faz dois anos que ele pediu transferência. Quando o verbo fazer refere-se a tempo decorrido deve ser usado no singular. V - A tenente deu uma entrevista onde afirmou que a Operação Carnaval estava definida. O uso do pronome relativo onde está incorreto.
Alternativas
Q2025553 Português

Uma Galinha


Clarice Lispector



Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.


Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século

 De acordo com o texto é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024826 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
According to the text, what is correct to say about Peter D’Adamo?
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024825 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
Consider the sentence: “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” Peter D’Adamo says this with the purpose of
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024824 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
Consider the following statements concerning blood types and their specific diets defended by Peter D’Adamo:
1. Type O blood people must eat a lot of meat and avoid milk, yogurt and cheese, for example. 2. Type O blood appeared before the other blood types. 3. Type B diet, which is rich in yogurt, milk, cheese and meat, can cause diabetes. 4. People who want to slow the ageing process or fight cancer and diabetes should follow the blood type diet. 5. Type A blood people should eat many vegetables because this blood type is related to agriculture.
Which of the statements above are TRUE, according to Peter D’Adamo’s ideas? 
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024823 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
Mark the correct alternative, according to the text.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024822 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
Which of these statements DOES NOT CORRESPOND to information given in the text about the blood type diet?
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024821 Inglês
Why do we have blood types?


    In 1996 a naturopath named Peter D’Adamo published a book called Eat Right 4 Your Type. D’Adamo argued that we must eat according to our blood type, in order to harmonise with our evolutionary heritage. Blood types, he claimed, “appear to have arrived at critical junctures of human development.” According to D’Adamo, type O blood arose in our hunter-gatherer ancestors in Africa, type A at the dawn of agriculture, and type B developed between 10,000 and 15,000 years ago in the Himalayan highlands. Type AB, he argued, is a modern blending of A and B.
    From these suppositions, D’Adamo then claimed that our blood type determines what food we should eat. With my agriculture-based type A blood, for example, I should be a vegetarian. People with the ancient hunter type O should have a meat-rich diet and avoid grains and dairy. According to the book, foods that are not suited to our blood type contain antigens that can cause all sorts of illness. D’Adamo recommended his diet as a way to reduce infections, lose weight, fight cancer and diabetes, and slow the ageing process.
    D’Adamo’s book has sold seven million copies and has been translated into 60 languages. It has been followed by a string of other blood type diet books; D’Adamo also sells a line of blood-type-tailored diet supplements on his website. As a result, doctors often get asked by their patients if blood type diets actually work. 
    The best way to answer that question is to run an experiment. In Eat Right 4 Your Type D’Adamo wrote that he was in the eighth year of a decade-long trial of blood type diets on women with cancer. Eighteen years later, however, the data from this trial have not yet been published.
    Recently, researchers at the Red Cross in Belgium decided to see if there was any other evidence in the diet’s favor. They hunted through the scientific literature for experiments that measured the benefits of diets based on blood types. Although they examined over 1,000 studies, their efforts were fruitless. “There is no direct evidence supporting the health effects of the ABO blood type diet,” says Emmy De Buck of the Belgian Red Cross-Flanders.
    After De Buck and her colleagues published their review in the American Journal of Clinical Nutrition, D’Adamo responded on his blog. In spite of the lack of published evidence supporting his Blood Type Diet, he claimed that the science behind it is right. “There is good science behind the blood type diets, just like there was good science behind Einstein’s mathematical calculations that led to the Theory of Relativity,” he wrote.

Adapted from: ZIMMER, Carl. Why do we have blood types? Crash diet. Retrieved from: http://www.bbc.com/future/story/20140715-why-do-wehave-blood-types. Access: August, 2014.
According to the text, the expression “that question” in boldface and italics (paragraph 04) refers to
Alternativas
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova: NC-UFPR - 2014 - PM-PR - Bombeiro Militar |
Q2024820 Inglês
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http://www.d.umn.edu/~lmillerc/TeachingEnglishHomePage/5902/deadlines.html. Acesso em: 25/09/2014.
Hobbes suggests that Calvin should not think about the result of a writing task but rather have fun with the process of creating. Why is this suggestion NOT a profitable one?
Alternativas
Respostas
1541: C
1542: B
1543: D
1544: D
1545: B
1546: C
1547: E
1548: C
1549: D
1550: A
1551: B
1552: D
1553: D
1554: D
1555: A
1556: D
1557: E
1558: B
1559: D
1560: E