Questões Militares Sobre morfologia - verbos em português

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Q681921 Português
Marque a opção em que o verbo apresentado na frase tenha a mesma conjugação do verbo pôr:
Alternativas
Q681190 Português

Leia:

Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora não acreditavam que se pudesse chegar com um fio de linha.

Os verbos destacados, no texto acima, estão conjugados, respectivamente, no

Alternativas
Q669184 Português

Leia:

O tempo fora afastando aquelas amargas lembranças de minha memória. Se não fosse assim, hoje estaria morto em vida.”

Os verbos destacados nas frases acima estão conjugados, respectivamente, no

Alternativas
Q669181 Português
Em que alternativa o termo destacado classifica-se como agente da passiva?
Alternativas
Q668777 Português

Leia o mesmo fato em manchetes de jornais diferentes:

Vasco derrotou o Palmeiras.”

O Palmeiras foi derrotado pelo Vasco.”

As formas verbais derrotou e foi derrotado estão flexionadas, respectivamente, na voz

Alternativas
Q667951 Português

Leia:

Por longos anos, o pobre homem tinha se abstido da felicidade. Agora ela estava tão escancaradamente próxima! Saberia aceitá-la?

Assinale a alternativa que não corresponde à expressão verbal em destaque.

Alternativas
Q667948 Português

Leia:

I - Praticamente nos intoxicamos com as notícias diárias de violência.

II - Organizam-se projetos ineficientes em quase todos os setores da vida pública.

III - As pessoas são atacadas de surpresa nos grandes centros urbanos.

Estão na voz passiva as orações

Alternativas
Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2012 - PM-SP - Soldado Voluntário |
Q658920 Português
Considerando o emprego do verbo e a regência verbal, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2012 - PM-SP - Soldado Voluntário |
Q658918 Português
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, os espaços da frase dada.
Eu _____________ tudo isso a Jordão amanhã. Entretanto, eu e Sandra _______________ encontraremos antes.
Alternativas
Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova: VUNESP - 2012 - PM-SP - Soldado Voluntário |
Q658910 Português

   Não era exatamente um trabalho muito agradável: Jordão supervisionava o funcionamento de 20 câmeras de segurança espalhadas numa área da cidade muito sujeita a assaltos (bancos, lojas, joalherias etc.). Sua tarefa era certificar-se de que as câmeras estavam captando e gravando adequadamente imagens que poderiam servir de prova contra delinquentes.
   Sandra, sua mulher, jovem e ambiciosa, achava esse trabalho um lixo. Como o marido ganhava pouco, moravam num apartamento minúsculo, desde que se casaram há mais de cinco anos e andavam de ônibus, porém o sonho dela era ter uma mansão e um carro de luxo. Se isso não acontecia era só por causa dele. “Você é um incompetente”, dizia. Jordão optava por ignorar as observações da mulher, mesmo porque tinha certeza de que, um dia, seu trabalho seria reconhecido. Um dia ocorreria um assalto, ele identificaria os bandidos, seu nome apareceria nos jornais. E aí Sandra teria de admitir seu erro. Mas, enquanto isso, era um desagradável e irritante bate-boca atrás de outro entre eles. Mas um dia, irritado, Jordão acabou gritando com ela. “Vou me vingar”, ela prometeu, então, vermelha de raiva.
   Um mês depois, ladrões, de madrugada, tiveram a ousadia de entrar num banco vigiado pelas câmeras, levando todo o dinheiro. Jordão foi chamado pela polícia e dirigiu-se, de manhã, para o seu local de trabalho, precisava examinar e ampliar as gravações feitas pelas câmeras. Sem demora, começou a trabalhar, e, de fato, uma das câmeras captara o momento em que os criminosos, três, saíam do banco com as sacolas de dinheiro. Todos estavam com capuzes de lã preta na cabeça. Observava aquilo e então sentiu um baque no coração: junto com os assaltantes havia uma mulher que não usava capuz. Ao contrário, olhava de frente para a câmera sorrindo ironicamente. Ele reconheceu: era Sandra, sua mulher. Então deletou as imagens. À polícia disse que algum problema acontecera com a câmera e que nada fora gravado. A tecnologia é assim: quando menos se espera, ela nos trai.

(Moacyr Scliar, Folha de S.Paulo, 02.05.05. Adaptado)

Em – Ele reconheceu... (3.º parágrafo) – passando a expressão para o plural, com o verbo no tempo futuro, obtém-se: Eles
Alternativas
Q658780 Português


Leia a tira abaixo para responder à questão que se segue.  

             

Sobre a tira acima, NÃO se pode afirmar que
Alternativas
Q658772 Português
Em relação ao texto II, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q644638 Português

                                  ESPERA UMA CARTA

                                                                                Carlos Drummond de Andrade

      Agora sei por que não vieste, depois de tanto e tanto te esperar. Cheguei a supor que não existisses. Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém se beneficiava de ti. Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem. Eu indagava os rostos, pesquisava neles a furtiva iluminação, o traço de beatitude, que indicasse conhecimento de teu segredo. Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escondiam tão finamente tua posse, que a dúvida ficava enrodilhada à minha esquerda. O desengano, à direita. E não havia combate entre eles. Coexistiam, mais a cabeçuda esperança.

      Todas as manhãs te aguardava. Ao meio-dia já era certo que não vinhas. O resto do dia era neutro. Restava amanhã. E outro amanhã. E depois. Repousava, aos domingos, dessa expectação sem limites. Via-te aparecer em sonho, e fechava os olhos como quem soubesse que não te merecia, ou quisesse retardar o instante de comunicação. Esperar era quase receber. Cismava que te recebera havia longos anos, mas era menino e sem condições de avaliar-te, ou vieras em código, e eu, sem possuir a chave, me quedava mirando-te e remirando-te como à estrela intocável.

      Muitas recebi durante esse prazo. Não se confundiam contigo. Traziam palavras boas ou más, indiferentes, quaisquer. E o receio de que entre elas rolasses perdida, fosses considerada insignificante? Desprezada, como impresso de propaganda?

      As dádivas que devias trazer-me, quais seriam? Nunca imaginei ao certo o que de grande me reservavas. Quem sabe se a riqueza, de que eu tinha medo, mas revestida de doçura e imaginação, a resumir os prazeres do despojamento? Ou a glória espiritual, sem seus gêmeos a jactância e o orgulho? Ou o amor – e esta só palavra me fazia curvar a cabeça, ao peso de sua magnificência. Eu não escolhia nem hesitava. O dom seria perfeito, sem proporção com o ente gratificado. E infinito, a envolver minha finitude.

      Mas agora sei por que não vieste nem virás. Estavas entre inúmeras companheiras, jogadas em sacos espessos, por sua vez afundados num subterrâneo. E dizer que todos os dias passei por tuas proximidades, até mesmo em cima de ti, sem discernir tua pulsação. Servidores infiéis ou cansados foram acumulando debaixo do chão o monte de notícias, lamentos, beijos, ameaças, faturas, ordens, saudades, sobre o qual os caminhões passavam, os dias passavam, passavam os governos e suas reformas. Escondida, esmagada no monte, sem sombra de movimento, lá te deixaste jazer, enquanto eu conjeturava mil formas de extravio e omissão. Cheguei a desconfiar de ti, a crer que zombavas de minha urgência, distraindo-te por itinerários loucos. Suspeitei que te recusavas, quase desejei que fogo ou água te liquidassem, já que te esquivavas a tua missão.

      E foi o que aconteceu, sem dúvida. A umidade e os ratos de esgoto te consumiram. Restam – se restarem – fragmentos que nada contam ou explicam, senão que uma carta maravilhosa, esperada desde a eternidade, por mim e por outro qualquer homem igual a mim, foi escrita em alguma parte do mundo e não chegou a destino, porque o Correio a jogou fora, entre trezentas mil ou trezentos milhões de cartas. 

OBS.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico. 

Assinale a opção em que a palavra sublinhada NÃO tem relação com a forma verbal colocada ao lado.
Alternativas
Q644633 Português

                                  ESPERA UMA CARTA

                                                                                Carlos Drummond de Andrade

      Agora sei por que não vieste, depois de tanto e tanto te esperar. Cheguei a supor que não existisses. Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém se beneficiava de ti. Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem. Eu indagava os rostos, pesquisava neles a furtiva iluminação, o traço de beatitude, que indicasse conhecimento de teu segredo. Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escondiam tão finamente tua posse, que a dúvida ficava enrodilhada à minha esquerda. O desengano, à direita. E não havia combate entre eles. Coexistiam, mais a cabeçuda esperança.

      Todas as manhãs te aguardava. Ao meio-dia já era certo que não vinhas. O resto do dia era neutro. Restava amanhã. E outro amanhã. E depois. Repousava, aos domingos, dessa expectação sem limites. Via-te aparecer em sonho, e fechava os olhos como quem soubesse que não te merecia, ou quisesse retardar o instante de comunicação. Esperar era quase receber. Cismava que te recebera havia longos anos, mas era menino e sem condições de avaliar-te, ou vieras em código, e eu, sem possuir a chave, me quedava mirando-te e remirando-te como à estrela intocável.

      Muitas recebi durante esse prazo. Não se confundiam contigo. Traziam palavras boas ou más, indiferentes, quaisquer. E o receio de que entre elas rolasses perdida, fosses considerada insignificante? Desprezada, como impresso de propaganda?

      As dádivas que devias trazer-me, quais seriam? Nunca imaginei ao certo o que de grande me reservavas. Quem sabe se a riqueza, de que eu tinha medo, mas revestida de doçura e imaginação, a resumir os prazeres do despojamento? Ou a glória espiritual, sem seus gêmeos a jactância e o orgulho? Ou o amor – e esta só palavra me fazia curvar a cabeça, ao peso de sua magnificência. Eu não escolhia nem hesitava. O dom seria perfeito, sem proporção com o ente gratificado. E infinito, a envolver minha finitude.

      Mas agora sei por que não vieste nem virás. Estavas entre inúmeras companheiras, jogadas em sacos espessos, por sua vez afundados num subterrâneo. E dizer que todos os dias passei por tuas proximidades, até mesmo em cima de ti, sem discernir tua pulsação. Servidores infiéis ou cansados foram acumulando debaixo do chão o monte de notícias, lamentos, beijos, ameaças, faturas, ordens, saudades, sobre o qual os caminhões passavam, os dias passavam, passavam os governos e suas reformas. Escondida, esmagada no monte, sem sombra de movimento, lá te deixaste jazer, enquanto eu conjeturava mil formas de extravio e omissão. Cheguei a desconfiar de ti, a crer que zombavas de minha urgência, distraindo-te por itinerários loucos. Suspeitei que te recusavas, quase desejei que fogo ou água te liquidassem, já que te esquivavas a tua missão.

      E foi o que aconteceu, sem dúvida. A umidade e os ratos de esgoto te consumiram. Restam – se restarem – fragmentos que nada contam ou explicam, senão que uma carta maravilhosa, esperada desde a eternidade, por mim e por outro qualquer homem igual a mim, foi escrita em alguma parte do mundo e não chegou a destino, porque o Correio a jogou fora, entre trezentas mil ou trezentos milhões de cartas. 

OBS.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico. 

Assinale a opção em que se encontra uma oração na voz passiva.
Alternativas
Q644629 Português

                                  ESPERA UMA CARTA

                                                                                Carlos Drummond de Andrade

      Agora sei por que não vieste, depois de tanto e tanto te esperar. Cheguei a supor que não existisses. Imaginei, às vezes, que foras ter a outra porta, e alguém se beneficiava de ti. Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem. Eu indagava os rostos, pesquisava neles a furtiva iluminação, o traço de beatitude, que indicasse conhecimento de teu segredo. Não distinguia bem, as pessoas se afastavam ou escondiam tão finamente tua posse, que a dúvida ficava enrodilhada à minha esquerda. O desengano, à direita. E não havia combate entre eles. Coexistiam, mais a cabeçuda esperança.

      Todas as manhãs te aguardava. Ao meio-dia já era certo que não vinhas. O resto do dia era neutro. Restava amanhã. E outro amanhã. E depois. Repousava, aos domingos, dessa expectação sem limites. Via-te aparecer em sonho, e fechava os olhos como quem soubesse que não te merecia, ou quisesse retardar o instante de comunicação. Esperar era quase receber. Cismava que te recebera havia longos anos, mas era menino e sem condições de avaliar-te, ou vieras em código, e eu, sem possuir a chave, me quedava mirando-te e remirando-te como à estrela intocável.

      Muitas recebi durante esse prazo. Não se confundiam contigo. Traziam palavras boas ou más, indiferentes, quaisquer. E o receio de que entre elas rolasses perdida, fosses considerada insignificante? Desprezada, como impresso de propaganda?

      As dádivas que devias trazer-me, quais seriam? Nunca imaginei ao certo o que de grande me reservavas. Quem sabe se a riqueza, de que eu tinha medo, mas revestida de doçura e imaginação, a resumir os prazeres do despojamento? Ou a glória espiritual, sem seus gêmeos a jactância e o orgulho? Ou o amor – e esta só palavra me fazia curvar a cabeça, ao peso de sua magnificência. Eu não escolhia nem hesitava. O dom seria perfeito, sem proporção com o ente gratificado. E infinito, a envolver minha finitude.

      Mas agora sei por que não vieste nem virás. Estavas entre inúmeras companheiras, jogadas em sacos espessos, por sua vez afundados num subterrâneo. E dizer que todos os dias passei por tuas proximidades, até mesmo em cima de ti, sem discernir tua pulsação. Servidores infiéis ou cansados foram acumulando debaixo do chão o monte de notícias, lamentos, beijos, ameaças, faturas, ordens, saudades, sobre o qual os caminhões passavam, os dias passavam, passavam os governos e suas reformas. Escondida, esmagada no monte, sem sombra de movimento, lá te deixaste jazer, enquanto eu conjeturava mil formas de extravio e omissão. Cheguei a desconfiar de ti, a crer que zombavas de minha urgência, distraindo-te por itinerários loucos. Suspeitei que te recusavas, quase desejei que fogo ou água te liquidassem, já que te esquivavas a tua missão.

      E foi o que aconteceu, sem dúvida. A umidade e os ratos de esgoto te consumiram. Restam – se restarem – fragmentos que nada contam ou explicam, senão que uma carta maravilhosa, esperada desde a eternidade, por mim e por outro qualquer homem igual a mim, foi escrita em alguma parte do mundo e não chegou a destino, porque o Correio a jogou fora, entre trezentas mil ou trezentos milhões de cartas. 

OBS.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico. 

A forma verbal que pertence à segunda conjugação aparece na opção:
Alternativas
Q615936 Português
Em “Embarcaremos amanhã, então, vimos dizer-lhe adeus, hoje.", a alternativa que classifica corretamente a conjugação modo-temporal do verbo destacado no fragmento é
Alternativas
Q615935 Português
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.
“Não nos ______ respeito os motivos que ____________ os homens a __________ à causa.
Alternativas
Q615930 Português

Assinale a alternativa que contém a classificação do modo verbal, dos verbos grifados nas frases abaixo, respectivamente.

– Esse seu lado perverso, eu o conheço faz tempo.

Anda logo, senão chegarás só amanhã

. – Se você chegar na hora, ganharemos um tempo precioso.

Acabaríamos a tarefa hoje, se todos ajudassem.

Alternativas
Q550053 Português

                                 E SE NÃO HOUVESSE NOITE

       Uma megalomaníaca, hollywoodiana intervenção humana poderia instalar uber-refletores na órbita da Terra e assim acabar com a escuridão. Mas, até este momento da história não há motivo para fazer algo tão faraônico. Então fiquemos com a alternativa astronômica. A única maneira de não haver noite é pela sincronização dos movimentos da Terra. Ou seja, se a rotação fosse igual à translação. Só assim o mesmo lado do planeta daria toda a volta ao redor do Sol sem deixar de ser iluminado. E, para isso, a velocidade da Terra no Sistema Solar deveria ser constante, o que implica uma órbita circular, e não elíptica.

      Mesmo com essas condições, seria dia para sempre somente em um lado do planeta. No outro, noite eterna. Um lugar inóspito, com temperaturas que podem ser baixas como as dos pólos e onde as formas de vida seriam diferentes das do lado iluminado. Algo como as profundezas abissais dos oceanos, mas na superfície. Teríamos dois planetas em um só. “Em movimento sincronizado, as condições climáticas seriam radicalmente diferentes. Dificilmente haveria a explosão da vida”, diz o astrônomo da USP, Enos Picazzio.

      No lado iluminado, as coisas tampouco seriam fáceis. A vida na Terra está programada para reagir à luz. A galinha, por exemplo, é fotossensível. Em condições naturais, ela só bota ovos quando o Sol nasce. Com ele a pino sempre, a ave como conhecemos dificilmente existiria. Já as plantas vivem de acordo com a duração da noite e do dia. Em noites curtas, como no verão, elas crescem. Na primavera elas florescem. “A ausência de sinais temporais poderia impedir a floração e a produção de frutos”, diz Sérgio Tadeu Meirelles, biólogo da USP. A vida como um todo seria adaptada não às andanças do Sol no céu, mas à mobilidade dele. E ele não serviria mais para contarmos o tempo. Essa função seria da Lua.

                                                              In: Revista Superinteressante. nº306 - Jul/2012 

A ideia de tempo presente está expressa na alternativa:
Alternativas
Q545380 Português

Trecho de uma entrevista com o escritor canadense Don Tapscott.

Jornalista:_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

Don Tapscott: Quando falamos em informação livre, em transparência, falamos de governos, de empresas, não do ser humano comum. As pessoas não têm obrigação de expor seus dados, seus gostos. Ao contrário, elas têm a obrigação de manter a privacidade. Porque a garantia da privacidade é um dos pilares de nossa sociedade. Mas vivemos num mundo em que as informações pessoais circulam, e essas informações formam um ser virtual. Muitas vezes, esse ser virtual tem mais dados sobre você do que você mesmo. Exemplo: você pode não lembrar o que comprou há um ano, o que comeu ou que filme viu há um ano. Mas a empresa de cartão de crédito sabe, o Facebook pode saber. Muitas pessoas defendem toda essa abertura, mas isso pode ser muito perigoso por uma série de razões. Há muitos agentes do mal por aí, pessoas que podem coletar informações a seu respeito para prejudicá-lo. Muitas vezes somos nós que oferecemos essa informação. Por exemplo, 20% dos adolescentes nos Estados Unidos enviam para as namoradas ou namorados fotos em que aparecem nus. Quando uma menina de 14 anos faz isso, ela não tem ideia de onde vai parar essa imagem. O namorado pode estar mal-intencionado ou ser ingênuo e compartilhar a foto.

Jornalista: E as informações que não fornecemos, mas que coletam sobre nós por meio da visita a websites ou pelo consumo?

Don Tapscott: Há dois grandes problemas. Um é o que chamo de Big Brother 2.0, que é diferente daquela ideia de ser filmado o tempo todo por um governo. Esse Big Brother 2.0 é a coleta sistemática de informações feita pelos governos. O segundo problema é o "little brother" – as empresas que também coletam informações a nosso respeito por razões econômicas, para definir nosso perfil e nos bombardear com publicidade. Muitas empresas, como o Facebook, querem é que a gente forneça mais e mais informações sobre nós mesmos porque isso tem valor. Às vezes, isso pode até ser vantajoso. Se eu, de fato, estiver procurando um carro, seria ótimo receber publicidade de carros diretamente. Mas e se essas empresas tentarem manipulá-lo? Podem usar sofisticados instrumentos de psicologia para motivá-lo a fazer alguma coisa sobre a qual você nem estava pensando.

Jornalista: O que podemos fazer para evitar isso?

Don Tapscott: Precisamos de mais leis sobre como essas informações são usadas. É necessário ficar claro que os dados coletados serão usados apenas para um propósito específico e que esse conjunto de dados não pode ser vendido para outros sem a sua permissão. (Folha de S. Paulo, 12/07/2012. Texto adaptado.)

Na resposta de Don Tapscott para a segunda pergunta, uma forma típica da linguagem oral, cujo uso NÃO é recomendado para textos escritos formais é:
I. a troca de pronome da primeira para a segunda pessoa do singular.

II. a forma do pronome relativo em “sobre a qual”.

III. o emprego do pronome pessoal oblíquo em “manipulá-lo” e “motivá-lo”.


Está(ão) correta(s) apenas:

Alternativas
Respostas
581: C
582: B
583: D
584: D
585: B
586: A
587: C
588: E
589: A
590: D
591: C
592: D
593: C
594: A
595: B
596: C
597: B
598: D
599: C
600: A