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TEXTO I
Por que a diversão é tão útil para a humanidade
Por Pâmela Carbonari
Quem ama o tédio, divertido lhe parece. Apesar da diversão ser um conceito tão relativo quanto a beleza, a paródia do ditado é tão verdadeira quanto a de que a necessidade é a mãe da invenção.
[…]
O escritor de ciência americano Steven Johnson acredita que o prazer é o motor da inovação. Em seu décimo livro, O poder inovador da diversão: como o prazer e o entretenimento mudaram o mundo, lançado no Brasil pela editora Zahar, ele mostra a importância da música, dos jogos, da mágica, da comida e de outras formas de diversão para chegarmos onde estamos e para que tipo de futuro esses passatempos nos levarão.
[…]
Do jogo de dardos veio a estatística. A flauta de osso pode ser a ancestral do computador que você lê este artigo. As caixas de música serviram de inspiração para os teares. Com uma prosa leve e bemhumorada (à prova de hipocrisias), Johnson explica como tecnologias fundamentais para o nosso tempo nasceram e evoluíram de objetos e engrenagens que não tinham outro objetivo senão entreter. [...]
Somos naturalmente hedonistas. E, como você diz, a diversão ajudou a moldar a humanidade. Você acha que o prazer é a chave para a inteligência?
Eu não diria que o prazer é “a” chave para a inteligência, mas sim que é um elemento subestimado de inteligência. Em outras palavras, tendemos a supor que pessoas inteligentes usam suas habilidades mentais em busca de problemas sérios que tenham clara utilidade ou recompensa econômica por trás deles. Mas o pensamento inteligente é muitas vezes desencadeado por experiências mais lúdicas, como os nossos ancestrais do Paleolítico que, esculpindo as primeiras flautas de ossos de animais, descobriram como posicionar os buracos para produzir os sons mais interessantes. Essas inovações exigiram uma grande dose de inteligência – dado o estado do conhecimento humano sobre a música e o design de instrumentos há 50 mil anos – mas esse tipo de coisa não era “útil” em nenhum sentido tradicional.
A história da diversão sempre esteve à margem dos registros históricos mais sérios e práticos, como guerras, poder e igualdade, por exemplo. Você acha que a diversão estava implícita nesses eventos ou foi ignorada pelos historiadores?
Acho que tem sido amplamente ignorada pelos historiadores. E quando foi observada e narrada, os relatos históricos foram muito limitados: há histórias sobre moda, jogos ou temperos, mas como narrativas separadas. Olhamos para a longa história da civilização de maneira diferente se contarmos a história do comportamento “lúdico” como uma categoria mais abrangente – esse era meu objetivo ao escrever O poder inovador da diversão. Essa história é muito mais importante que a maioria das pessoas imagina.
Nesse seu último livro, você diz que os prazeres inúteis da vida geralmente nos dão uma pista sobre futuras mudanças na sociedade. O que podemos prever para o futuro a partir dos nossos prazeres mais comuns agora?
Provavelmente o melhor exemplo recente foi a mania de Pokémon Go. Eu posso imaginar-nos olhando para trás em 2025, quando muitos de nós estarão usando regularmente dispositivos de realidade aumentada para resolver “problemas sérios” no trabalho, e vamos perceber que a primeira adoção dominante dessa tecnologia veio de pessoas correndo pelas cidades capturando monstros japoneses imaginários em seus telefones.
Por que a humanidade precisa se divertir?
Esta é uma questão verdadeiramente profunda. Algumas coisas que consideramos divertidas (sexo, comida, por exemplo) têm claras explicações evolutivas sobre por que nossos cérebros devem achá-las prazerosas. Mas o tipo de diversão que descrevo em O Poder Inovador da Diversão – o prazer de ver uma boneca robô imitar um humano, ou a diversão de jogar um jogo de tabuleiro – é mais difícil de explicar. Eu acho que tem a ver com a experiência de novidade e surpresa; uma parte significativa de nossa inteligência vem do nosso interesse em coisas que nos surpreendem desafiando nossas expectativas. Quando experimentamos essas coisas, temos um pequeno estímulo que diz: “Preste atenção nisso, isso é novo”. E assim, ao longo do tempo, os sistemas culturais se desenvolveram para criar experiências cada vez mais elaboradas para surpreender outros seres humanos: desde as primeiras flautas de osso, até os novos e brilhantes padrões de tecido de chita, todas as formas de Pokémon Go. É uma história antiga; temos muito mais oportunidades e tecnologias para nos surpreender do que nossos ancestrais.
Adaptado de:<https://super.abril.com.br/blog/literal/por-que-a-diversao-e-tao-util-para-a-humanidade/>
TEXTO I
Por que a diversão é tão útil para a humanidade
Por Pâmela Carbonari
Quem ama o tédio, divertido lhe parece. Apesar da diversão ser um conceito tão relativo quanto a beleza, a paródia do ditado é tão verdadeira quanto a de que a necessidade é a mãe da invenção.
[…]
O escritor de ciência americano Steven Johnson acredita que o prazer é o motor da inovação. Em seu décimo livro, O poder inovador da diversão: como o prazer e o entretenimento mudaram o mundo, lançado no Brasil pela editora Zahar, ele mostra a importância da música, dos jogos, da mágica, da comida e de outras formas de diversão para chegarmos onde estamos e para que tipo de futuro esses passatempos nos levarão.
[…]
Do jogo de dardos veio a estatística. A flauta de osso pode ser a ancestral do computador que você lê este artigo. As caixas de música serviram de inspiração para os teares. Com uma prosa leve e bemhumorada (à prova de hipocrisias), Johnson explica como tecnologias fundamentais para o nosso tempo nasceram e evoluíram de objetos e engrenagens que não tinham outro objetivo senão entreter. [...]
Somos naturalmente hedonistas. E, como você diz, a diversão ajudou a moldar a humanidade. Você acha que o prazer é a chave para a inteligência?
Eu não diria que o prazer é “a” chave para a inteligência, mas sim que é um elemento subestimado de inteligência. Em outras palavras, tendemos a supor que pessoas inteligentes usam suas habilidades mentais em busca de problemas sérios que tenham clara utilidade ou recompensa econômica por trás deles. Mas o pensamento inteligente é muitas vezes desencadeado por experiências mais lúdicas, como os nossos ancestrais do Paleolítico que, esculpindo as primeiras flautas de ossos de animais, descobriram como posicionar os buracos para produzir os sons mais interessantes. Essas inovações exigiram uma grande dose de inteligência – dado o estado do conhecimento humano sobre a música e o design de instrumentos há 50 mil anos – mas esse tipo de coisa não era “útil” em nenhum sentido tradicional.
A história da diversão sempre esteve à margem dos registros históricos mais sérios e práticos, como guerras, poder e igualdade, por exemplo. Você acha que a diversão estava implícita nesses eventos ou foi ignorada pelos historiadores?
Acho que tem sido amplamente ignorada pelos historiadores. E quando foi observada e narrada, os relatos históricos foram muito limitados: há histórias sobre moda, jogos ou temperos, mas como narrativas separadas. Olhamos para a longa história da civilização de maneira diferente se contarmos a história do comportamento “lúdico” como uma categoria mais abrangente – esse era meu objetivo ao escrever O poder inovador da diversão. Essa história é muito mais importante que a maioria das pessoas imagina.
Nesse seu último livro, você diz que os prazeres inúteis da vida geralmente nos dão uma pista sobre futuras mudanças na sociedade. O que podemos prever para o futuro a partir dos nossos prazeres mais comuns agora?
Provavelmente o melhor exemplo recente foi a mania de Pokémon Go. Eu posso imaginar-nos olhando para trás em 2025, quando muitos de nós estarão usando regularmente dispositivos de realidade aumentada para resolver “problemas sérios” no trabalho, e vamos perceber que a primeira adoção dominante dessa tecnologia veio de pessoas correndo pelas cidades capturando monstros japoneses imaginários em seus telefones.
Por que a humanidade precisa se divertir?
Esta é uma questão verdadeiramente profunda. Algumas coisas que consideramos divertidas (sexo, comida, por exemplo) têm claras explicações evolutivas sobre por que nossos cérebros devem achá-las prazerosas. Mas o tipo de diversão que descrevo em O Poder Inovador da Diversão – o prazer de ver uma boneca robô imitar um humano, ou a diversão de jogar um jogo de tabuleiro – é mais difícil de explicar. Eu acho que tem a ver com a experiência de novidade e surpresa; uma parte significativa de nossa inteligência vem do nosso interesse em coisas que nos surpreendem desafiando nossas expectativas. Quando experimentamos essas coisas, temos um pequeno estímulo que diz: “Preste atenção nisso, isso é novo”. E assim, ao longo do tempo, os sistemas culturais se desenvolveram para criar experiências cada vez mais elaboradas para surpreender outros seres humanos: desde as primeiras flautas de osso, até os novos e brilhantes padrões de tecido de chita, todas as formas de Pokémon Go. É uma história antiga; temos muito mais oportunidades e tecnologias para nos surpreender do que nossos ancestrais.
Adaptado de:<https://super.abril.com.br/blog/literal/por-que-a-diversao-e-tao-util-para-a-humanidade/>
TEXTO I
Por que a diversão é tão útil para a humanidade
Por Pâmela Carbonari
Quem ama o tédio, divertido lhe parece. Apesar da diversão ser um conceito tão relativo quanto a beleza, a paródia do ditado é tão verdadeira quanto a de que a necessidade é a mãe da invenção.
[…]
O escritor de ciência americano Steven Johnson acredita que o prazer é o motor da inovação. Em seu décimo livro, O poder inovador da diversão: como o prazer e o entretenimento mudaram o mundo, lançado no Brasil pela editora Zahar, ele mostra a importância da música, dos jogos, da mágica, da comida e de outras formas de diversão para chegarmos onde estamos e para que tipo de futuro esses passatempos nos levarão.
[…]
Do jogo de dardos veio a estatística. A flauta de osso pode ser a ancestral do computador que você lê este artigo. As caixas de música serviram de inspiração para os teares. Com uma prosa leve e bemhumorada (à prova de hipocrisias), Johnson explica como tecnologias fundamentais para o nosso tempo nasceram e evoluíram de objetos e engrenagens que não tinham outro objetivo senão entreter. [...]
Somos naturalmente hedonistas. E, como você diz, a diversão ajudou a moldar a humanidade. Você acha que o prazer é a chave para a inteligência?
Eu não diria que o prazer é “a” chave para a inteligência, mas sim que é um elemento subestimado de inteligência. Em outras palavras, tendemos a supor que pessoas inteligentes usam suas habilidades mentais em busca de problemas sérios que tenham clara utilidade ou recompensa econômica por trás deles. Mas o pensamento inteligente é muitas vezes desencadeado por experiências mais lúdicas, como os nossos ancestrais do Paleolítico que, esculpindo as primeiras flautas de ossos de animais, descobriram como posicionar os buracos para produzir os sons mais interessantes. Essas inovações exigiram uma grande dose de inteligência – dado o estado do conhecimento humano sobre a música e o design de instrumentos há 50 mil anos – mas esse tipo de coisa não era “útil” em nenhum sentido tradicional.
A história da diversão sempre esteve à margem dos registros históricos mais sérios e práticos, como guerras, poder e igualdade, por exemplo. Você acha que a diversão estava implícita nesses eventos ou foi ignorada pelos historiadores?
Acho que tem sido amplamente ignorada pelos historiadores. E quando foi observada e narrada, os relatos históricos foram muito limitados: há histórias sobre moda, jogos ou temperos, mas como narrativas separadas. Olhamos para a longa história da civilização de maneira diferente se contarmos a história do comportamento “lúdico” como uma categoria mais abrangente – esse era meu objetivo ao escrever O poder inovador da diversão. Essa história é muito mais importante que a maioria das pessoas imagina.
Nesse seu último livro, você diz que os prazeres inúteis da vida geralmente nos dão uma pista sobre futuras mudanças na sociedade. O que podemos prever para o futuro a partir dos nossos prazeres mais comuns agora?
Provavelmente o melhor exemplo recente foi a mania de Pokémon Go. Eu posso imaginar-nos olhando para trás em 2025, quando muitos de nós estarão usando regularmente dispositivos de realidade aumentada para resolver “problemas sérios” no trabalho, e vamos perceber que a primeira adoção dominante dessa tecnologia veio de pessoas correndo pelas cidades capturando monstros japoneses imaginários em seus telefones.
Por que a humanidade precisa se divertir?
Esta é uma questão verdadeiramente profunda. Algumas coisas que consideramos divertidas (sexo, comida, por exemplo) têm claras explicações evolutivas sobre por que nossos cérebros devem achá-las prazerosas. Mas o tipo de diversão que descrevo em O Poder Inovador da Diversão – o prazer de ver uma boneca robô imitar um humano, ou a diversão de jogar um jogo de tabuleiro – é mais difícil de explicar. Eu acho que tem a ver com a experiência de novidade e surpresa; uma parte significativa de nossa inteligência vem do nosso interesse em coisas que nos surpreendem desafiando nossas expectativas. Quando experimentamos essas coisas, temos um pequeno estímulo que diz: “Preste atenção nisso, isso é novo”. E assim, ao longo do tempo, os sistemas culturais se desenvolveram para criar experiências cada vez mais elaboradas para surpreender outros seres humanos: desde as primeiras flautas de osso, até os novos e brilhantes padrões de tecido de chita, todas as formas de Pokémon Go. É uma história antiga; temos muito mais oportunidades e tecnologias para nos surpreender do que nossos ancestrais.
Adaptado de:<https://super.abril.com.br/blog/literal/por-que-a-diversao-e-tao-util-para-a-humanidade/>
Mark the option that completes the excerpt below correctly.
Our study analyzed 7.1-billion miles ______, to update o u r______distracted driving study w ith _______ and_____data. We covered 4.5-miilion drivers across all American states and territories, from December 2017 through Fébruary 2018. We found that distracted driving is far______previously reported.
(Abridged from http ://blog,zendrive.com/)
Which option best completes the paragraph beiow?
"Waking up after a couple of hours may not be insomnia," wrote Wehr. "It may be normal sleep." Ekirch added, "If people don't fight it, they'll find______falling asleep again after roughly one hour."
(https ://amp.Iivescience.com)
Choose the correct option to complete the text below.
In the age of sail, however, a captain's options ______if a more powerful enemy ship_______while his own vessel______at anchor. If the situation was urgent [...], a captain_____ _ that it was more prudent to cut the anchor cable [...], and run, living to fight another day.
(https ://blog.oxforddictionaries.com)
Which is the correct option to complete the film synopsis below?
Hacksaw Ridge
Desmond Doss,______endured a troubled childhood in rural Virginia, enlists in the army. After Desmond's desire to serve as an unarmed medic is approved by military officials, he is sent to the Pacific arena,______he saves dozens of lives during the Battle of Okinawa.
(Adapted from http ://oscar.go.com/nomÍnees/best-pÍcture/hacksaw-ridge)
HNSA Ships
HMS Nordkaparen
This submarine was built at Kockums Mekaniska Verkstad in Maimo. The Dragon-class submarine was delivered in 1962 and differed from earlier boats primarily in that her aft part is streamlined and fitted with a rudder in the longitudinal form of a cross. Her single propeller is less noisy than the earlier twin propellers. A wire guided system steers her torpedoes, and a novel system of storage in a revolving device in her forward compartment simplifies and shortens the time for recharging her tubes. Her original equipment included radar, snorkel ventilation and a crane on her foredeck for recovering dummy torpedoes used in training.
Kalmaesund (M13)
The minelayer Kalmarsund, M13, was built at Orlogsvarvet in Stockholm in 1953. M13 was used in Karlskrona for repairs and maintenance of the Swedish Coast Defence minefields, and for training of officers and conscripts in navigation and mine service. In 1992 she was refitted at Oskarshamn naval yard when, for instance, the mine storage was converted into crew's quarters. In 2001 she was transferred to Gothenburg. Her main task was to serve as a support-and-quartering ship for the regiment.
HMS Smaland
The largest destroyer ship in Scandinavia preserved in a museum, HMS Smaland was launched in 1952 at Eriksberg’s Mekaniska Verkstad in Goteborg, and delivered to the Royal Swedish Navy in 1956. Before the destroyer was decommissioned in 1979, she had been modernized three times. On delivery, she and her sister vessel, HMS Haliand were the first destroyers armed with surface to surface marine missiles. Her propulsion machinery comprises 29,000 hp steam turbines, each driving a propeller. She may be said to be the result of the 80-year development of destroyers.
(Abridged from http ://www.hnsa.org/hnsa-ships)
According to the text, which option is correct?
Which option completes the sentences below correctly?
I- The faucet is dripping. I need to have it______.
II- We got him ______ us with the first steps of the project.
III- They got the living room ______in pastel colors as they had always wanted.
IV- Instead of buying a new computer, why don’t you have your old one______?
Which is the correct option to complete the text below?
Chock-a-block
Today, this adjective means ‘crammed full with people or things' (the narrow roads are chock-a-block with vehicles).
Chock derives ,_____ , chock-full, a Middle English word______unknown origin meaning “very full’. It rhymes nicely______the block in question, more fully known as a pulley block, part______ a block and tackle. This is a device much used______, boats and elsewhere to make lifting heavy weights less demanding.
(https ://blog.oxforddictionaries.com)
Which question word completes the dialogue correctly?
Peter:______wasn’t Mary at work yesterday?
Jane: She was ill.
Which option completes the paragraph below correctly?
Money and happiness
While it is true that money can't buy love or happiness, a certain amount is necessary to have a baseline of happiness. Interestingly, from science we learn that for most people the magic number is between $75 - $100K per year. At that point we have enough money not to be struggling between paychecks, and there is a diminishing return on making more money after that. The nice thing is happiness is more about our habits and attitudes that we can control through things like exercise, mindfulness, gratitude, kindness, etc. regardless of how ______or how______ money we have. Happiness Is a choice and a process, not a place.
(https ://www.linkedin.com/pulse)
Which option completes the paragraph below correctly?
In places with electricity, artificial lighting has prolonged our experience of daylight, allowing us ______ productive for longer. At the same time, it has cut nighttime short, and so to get enough sleep we now have______it all in one go. Now, "normar sleep requires forgoing the periods of wakefulness that used______up the night; we simply don't have time for a midnight chat with the neighbor any longer. "But people with particularly strong circadian rhythms continue,_____ , up in the night.
(https ://amp.livescience.com)
Switzerland’s invisible linguistic borders
There are four official Swiss languages: German, French, Italian and Romansh, an indigenous language with limited status that's similar to Latin and spoken today by only a handful of Swiss. A fifth language, English, is increasingly used to bridge the linguistic divide. In a recent survey by Pro Unguis, three quarters of those queried said they use English at least three times per week.
In polyglot Switzerland, even linguistic divisions are divided. People in the German-speaking cantons speak Swiss-German at home but learn standard German in school. The Italian spoken in the Ticino canton is peppered with words borrowed from German and French.
Language may not be destiny, but it does determine much more than the words we speak. Language drives culture, and culture drives life. In that sense, the Rõstigraben is as much a cultural border as a linguistic one. Life on either side of the divide unfolds at a different pace, Bianchi explained. “[In my opinion] French speakers are more laid-back. A glass of white wine for lunch on a workday is still rather usual. German speakers have little sense of humour, and follow rules beyond the rigidity of the Japanese."
The cultural divide between Italian-speaking Switzerland and the rest of the country - a divide marked by the so-called Polentagraben - is even sharper. Italianspeakers are a distinct minority, accounting for only 8% of the population and living mostly in the far southern canton of Ticino. “When I first moved here, people told me, Ticino is just like Italy except everything works’, and I think that's true,” said Paulo Gonçalves, a Brazilian academic who has been living in Ticino for the past decade.
Coming from a nation with one official spoken language, Gonçalves marvels at how the Swiss juggle four. “It is quite remarkable how they manage to get along,” he said, recalling going to a conference attended by people who spoke French, German, Italian and English. "You had presentations being given in four different languages in the same conference hall.’’
Living in such a multilingual environment "really reshapes how I see the world and imagine the possibilities,” Gonçalves said. “I am a significantly different person than I was 10 years ago.”
Switzerland’s languages are not evenly distributed. Of the country’s 26 cantons, most - 17 - are German speaking, while four are French and one Italian. (Three cantons are bilingual and one, Grisons, trilingual.) A majority of Swiss, 63%, speak German as their first language.
(Abridged from http ://www.bbc.com)
Which option completes the text below correctly?
School is exhausting! I’m so tired! I can’t keep up ______all the readings and assignments. It’s too much work! But l won’t drop_____. I need this degree. I don’t want to put_____my dreams any longer. I need to have the money to carry them ____ as soon as possible, but I’m really looking forward_____the spring break. I need to rest a little.
Switzerland’s invisible linguistic borders
There are four official Swiss languages: German, French, Italian and Romansh, an indigenous language with limited status that's similar to Latin and spoken today by only a handful of Swiss. A fifth language, English, is increasingly used to bridge the linguistic divide. In a recent survey by Pro Unguis, three quarters of those queried said they use English at least three times per week.
In polyglot Switzerland, even linguistic divisions are divided. People in the German-speaking cantons speak Swiss-German at home but learn standard German in school. The Italian spoken in the Ticino canton is peppered with words borrowed from German and French.
Language may not be destiny, but it does determine much more than the words we speak. Language drives culture, and culture drives life. In that sense, the Rõstigraben is as much a cultural border as a linguistic one. Life on either side of the divide unfolds at a different pace, Bianchi explained. “[In my opinion] French speakers are more laid-back. A glass of white wine for lunch on a workday is still rather usual. German speakers have little sense of humour, and follow rules beyond the rigidity of the Japanese."
The cultural divide between Italian-speaking Switzerland and the rest of the country - a divide marked by the so-called Polentagraben - is even sharper. Italianspeakers are a distinct minority, accounting for only 8% of the population and living mostly in the far southern canton of Ticino. “When I first moved here, people told me, Ticino is just like Italy except everything works’, and I think that's true,” said Paulo Gonçalves, a Brazilian academic who has been living in Ticino for the past decade.
Coming from a nation with one official spoken language, Gonçalves marvels at how the Swiss juggle four. “It is quite remarkable how they manage to get along,” he said, recalling going to a conference attended by people who spoke French, German, Italian and English. "You had presentations being given in four different languages in the same conference hall.’’
Living in such a multilingual environment "really reshapes how I see the world and imagine the possibilities,” Gonçalves said. “I am a significantly different person than I was 10 years ago.”
Switzerland’s languages are not evenly distributed. Of the country’s 26 cantons, most - 17 - are German speaking, while four are French and one Italian. (Three cantons are bilingual and one, Grisons, trilingual.) A majority of Swiss, 63%, speak German as their first language.
(Abridged from http ://www.bbc.com)
Which option completes the sentence below correctly?
Greg ______, and ______ his leg while he ______ in Bariloche.
Switzerland’s invisible linguistic borders
There are four official Swiss languages: German, French, Italian and Romansh, an indigenous language with limited status that's similar to Latin and spoken today by only a handful of Swiss. A fifth language, English, is increasingly used to bridge the linguistic divide. In a recent survey by Pro Unguis, three quarters of those queried said they use English at least three times per week.
In polyglot Switzerland, even linguistic divisions are divided. People in the German-speaking cantons speak Swiss-German at home but learn standard German in school. The Italian spoken in the Ticino canton is peppered with words borrowed from German and French.
Language may not be destiny, but it does determine much more than the words we speak. Language drives culture, and culture drives life. In that sense, the Rõstigraben is as much a cultural border as a linguistic one. Life on either side of the divide unfolds at a different pace, Bianchi explained. “[In my opinion] French speakers are more laid-back. A glass of white wine for lunch on a workday is still rather usual. German speakers have little sense of humour, and follow rules beyond the rigidity of the Japanese."
The cultural divide between Italian-speaking Switzerland and the rest of the country - a divide marked by the so-called Polentagraben - is even sharper. Italianspeakers are a distinct minority, accounting for only 8% of the population and living mostly in the far southern canton of Ticino. “When I first moved here, people told me, Ticino is just like Italy except everything works’, and I think that's true,” said Paulo Gonçalves, a Brazilian academic who has been living in Ticino for the past decade.
Coming from a nation with one official spoken language, Gonçalves marvels at how the Swiss juggle four. “It is quite remarkable how they manage to get along,” he said, recalling going to a conference attended by people who spoke French, German, Italian and English. "You had presentations being given in four different languages in the same conference hall.’’
Living in such a multilingual environment "really reshapes how I see the world and imagine the possibilities,” Gonçalves said. “I am a significantly different person than I was 10 years ago.”
Switzerland’s languages are not evenly distributed. Of the country’s 26 cantons, most - 17 - are German speaking, while four are French and one Italian. (Three cantons are bilingual and one, Grisons, trilingual.) A majority of Swiss, 63%, speak German as their first language.
(Abridged from http ://www.bbc.com)
Which of the options completes the excerpt below correctly?
You're dehydrated - and______your skin
Most of us tend to think of dehydration as a short term problem solved by a glass of water, but board-certified dermatologist Dr. Janet Prystowsky encourages viewing skin dehydration as a long-term problem, as consistently failing to get your skin the water it needs can have lasting results.
(Abridged from https ://w w w ,goodhousekeeping.com /beauty/anti-aging/a 36993 /dull-skin-causes/)
Doctor works to save youth from violence before they reach his ER
As an emergency physician at Kings County Hospital Center [in Brooklyn], Dr. Rob Gore has faced many traumatic situations that he'd rather forget. But some moments stick with him. "Probably the worst thing that I've ever had to do is tell a 15-year-old's mother that her son was killed," Gore said. "If I can't keep somebody alive, I've failed." [...]
"Conflict's not avoidable. But violent conflict is," Gore said. "Seeing a lot of the traumas that take place at work, or in the neighborhood, you realize, 'I don't want this to happen anymore. What do we do about it?"
For Gore, one answer is the “Kings Against Violence Initiative" - known as KAVI - which he started in 2009. Today, the nonprofit has anti-violence programs in the hospital, schools and broader community, serving more than 250 young people.
Victims of violence are more likely to be reinjured, so the first place Gore wanted to work was in the hospital, with an intervention program in which "hospital responders" assist victims of violence and their family - a model pioneered at other hospitals. The idea is that reaching out right after someone has been injured reduces the likelihood of violent retaliation and provides a chance for the victim to address some of the circumstances that may have led to their injury.
Gore started this program at his hospital with a handful of volunteers from KAVI. Today, the effort is a partnership between KAVI and a few other nonprofits, with teams on call 24/7.
Yet Gore wanted to prevent people from being violently injured in the first place. So, in 2011, he and his group began working with a handful of at-risk students at a nearby high school. By the end of the year, more than 50 students were involved. Today, KAVI holds weekly workshops for male and female students in three schools, teaching mediation and conflict resolution. The group also provides free mental health counseling for students who need one-on-one support.
"Violence is everywhere they turn - home, school, neighborhood, police," Gore said. "You want to make sure they can learn how to process, deal with it and overcome it."
While Gore still regularly attends workshops, most are now led by peer facilitators - recent graduates and college students, some of whom are former KAVI members - who serve as mentors to the students. School administrators say the program has been a success: lowering violence, raising grades and sending many graduates on to college.
"This is really about the community in which we live"
he said. "This is my home. And I'm going to do whatever is
possible to make sure people can actually thrive."
(Adapted and abridged from http ://www.cnn.com)