Caio vinha sendo investigado pela prática de crime de
organização criminosa. Durante os atos de investigação,
agentes da Polícia Civil descobriram que ele realizaria ação no
exercício da atividade criminosa da organização que deixaria
clara a situação de flagrante e permitiria a obtenção de
provas. Todavia, a investigação também indicava que nos dias
seguintes outros atos do grupo criminoso seriam praticados
por Caio, o que permitiria a identificação de outros envolvidos
na organização. Diante disso, a autoridade policial determina
diretamente e em sigilo que ocorra ação controlada,
comunicando apenas ao Ministério Público, retardando a
intervenção policial para que a medida se concretizasse de
forma mais eficaz à formação da prova e obtenção de
informações.
Considerando apenas as informações narradas, o advogado de
Caio poderá buscar a invalidade da chamada “ação
controlada”, porque